A melancolia, a tristeza de um homem

Publicado em   06/mar/2011
por  Caio Hostilio

Mal cheguei a Brasília, na sexta-feira, e uma tia minha por parte do meu pai tinha acabado de falecer. Uma tia que faz parte da minha formação e personalidade. Na expectativa de me recuperar da dor, recebo a notícia vinda do Rio de Janeiro, mais precisamente no município de Rio das Ostras, o meu tio por parte da minha mãe teria tido um AVC e que sua situação era de dificuldades e de recuperação. Tive que sair as pressas para o Rio de Janeiro, onde estou em estado de sofrimento,  tristeza e, principalmente, de perda.

 Meu tio Mauro, 82 anos, filho de militar, irmão de militares, cunhado de militares, como meu pai; sempre fez parte da minha vida, da minha formação, do carinho, da formação da minha personalidade. Um homem com experiências fantásticas, como ter ido pela ONU, em 1958 apaziguar a guerra entre Israel e Egito, pelo Canal de Suez.

 Como filho de São Luís, mesmo fora de sua terra desde os anos 50, jamais esqueceu suas raízes e origem, de sua turma do Liceu Maranhense, como o próprio José Sarney, de quem não se esqueceu das primeiras participações do ilustre maranhense na literatura e política. Comentava sempre do Professor Solano e de seus amigos de infância dele do seu irmão já falecido Cel. Ivalber Victal Pereira, como Cel. Márcio, Mauro Fecury e José Reinaldo, na Rua da Alegria no Centro de São Luís.  

 Estou num momento que nos leva a considerar a vida amarga. Sempre tive um espírito aspirado pela felicidade e a liberdade, mas às vezes as emoções nos levam ao esgotamento, cujo corpo serve de prisão, apesar dos esforços para superar a melancolia e tristeza.

 Reconheço que tendo me esforçado para superar a dor, mas são inúteis esses esforços, caio no desânimo e, meu corpo sofre a influência, a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia.

 Venho resistindo como posso, mesmo com a energia e a impressão que enfraquece a vontade. São inatas ao meu espírito as aspirações por uma melhora do meu querido tio, buscando na espiritualidade e em Deus toda força que preciso.

 Sei que os nossos espíritos não nos pertencem, mas sim a Deus, contudo não aprendemos a superar nossas perdas e dores.

 Se, no curso desse degredo-provação, exonerando-me dos meus encargos, pois as inquietações, precisando de força e união dos meus primos, tios, irmãos e demais parentes, para termos coragem e suportarmos.

 Duram pouco os momentos de dor e que nos tragam a companhia dos amigos e que o jubiloso de Deus nos mostre a fé, o amor e a paz, a fim de guiar-nos aos ensinamentos de Deus em superar as aflições da Terra.

  Publicado em: Governo

9 comentários para A melancolia, a tristeza de um homem

  1. Robert Lobato disse:

    Caro Caio,
    Receba a minha solidariedade pelo difícil momento que enfrentas. Fique com Deus.
    Abs,
    Robert Lobato

  2. Mario Santos disse:

    Caio,
    Ninguém cresce sem dor. A dor é um instrumento de reflexão. Talvez, neste momento de fragilidade tu possa refletir sobre a dor que tens causado a tantas pessoas de bem. Quem sabe analisar teu comportamento, principalmente, quando usando o jornal veja para causar dor em tantas pessoas que tu não conhecias, mas por interesses políticos vis foram apunhalados pela tua escrita ferina. A vida nos dá oportunidade para aprimorar nosso caráter. Usa essa dor e ver se sai dessa como um ser humano melhor, mais humilde e principalmente com mais sensibilidade para não ser um instrumento para causar dor nos outros. Boa sorte e que tu te restabeleça o mais breve com uma alma melhor.
    Mario

  3. Cecília disse:

    Caio: Sensibilizada com a tua dor e a tua afetividade aos teus familiares, envio-te um abraço e a minha solidariedade.

  4. Badeco disse:

    Caríssimo, muita força nessa hora. Sei bem o que você está passando, já passei pelas mesmas coisas recentemente. Chega um momento muito ruim na nossa vida quando nossos pais e demais parentes, tios e tias, avós, etc, vão envelhecendo e a tendência natural é que nos deixem e partam para uma outra jornada. E isso é inevitável, é a ordem natural das coisas. A gente só precisa se acostumar com essa triste idéia de perder um ente querido, de saber que nunca mais vamos ver alguém que a gente tanto ama. Mas o difícil é justamente isso: acostumarmos com isso.

  5. Caríssimo Caio,

    Esses momentos, efetivamente, são dolorosos. No entanto, eles nos ajudam a refletir sobre o mistério da vida, das limitações físicas de entes queridos e da própria morte. São instantes que nos mostram o quanto somos pequenos e grandes, ao mesmo tempo, principalmente quando somos capazes de enfrentar tudo vivenciando a fé e a esperança. Minha solidariedade. Essas pessoas são verdadeiras jóias que integram nosso patrimônio maior. Agradeçamos a Deus pelo tempo que as temos ou as tivemos. Helena

  6. vanessa disse:

    quero que tu te fodaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  7. DEYSE disse:

    CONTRADIÇÕES DA PRESIDENTE DA AMPEM.

    A presidente da AMPEM se mostra, cada vez que se manifesta nos periódicos locais, de forma infeliz, claudicante, distorcendo os verdadeiros fatos relativos à obra do MP.

    Vez que, ora ela se rigozija aplaudindo o conselheiro Bruno Dantas do CNMP, afirmando o que ele não havia dito e ora ela põe em dúvida a sua isenção.

    Agora finalmente, volta a apostar num voto do citado conselheiro de modo que esteja de acordo com as suas pretensões e a do seu grupo.

    Outrora, esse vedete dos jornais queria que a reforma do “espeto de pau” fosse realizada em regime de emergência, por dispensa de licitação. A pretexto de uma não comprovada insalubridade e inacessibilidade da sede provisória das promotorias no Garden Shoping Lusitana na Cohama.

    Na tentativa também de acobertar os supostos atos de improbidade administrativa praticados pelos procuradores-gerais implicados naquela desastrada construção. Que diga-se, são imprescritíveis quando a ação ou omissão do agente público infrator resulta em lesões ao erário público.

    Agora “a fiscal do fiscal da lei” faz juras afirmando que a refroma do “espeto de pau” não poderia ser realizada por dispensa de licitação e sim por uma licitação no rito normal. Como a que a administração atual vem tentando realizar, desprovida das vicissitudes observadas nos procedimentos internos das licitações realizadas pelos seus partidários procuradores-gerais, que realizaram licitações com projetos básicos incompletos. Portanto, licitações nulas!

    Já afirmou também que a atual procuradora-geral foi negligente e que a mesma usou de inércia por não ter buscados os famigerados projetos estruturais da construção do “espeto de pau” no CREA-MA e na prefeitura.

    Coisa impossível de ser realizada, visto que estes órgãos (o CREA e a prefeitura ) não guardam os tais projetos. O que provavelmente já era do conhecimento da presidente da AMPEM. Posto que estes projetos, segundo consta na PGJ, foram dados por sumidos desde a gestão do então procurador-geral Francisco Barros, seu partidário, portanto, anterior a gestão da atual procuradora-geral.

    Finalmente, com interesses estranhos, afirma que não questiona as administrações anteriores, porque o relatório do TCE diz que não existia risco iminente de desabamento do edifício-sede das promotorias da capital, quando da desocupação do mesmo.

    Vejo aqui que há uma grande falácia nessa afirmação, pois quando da citada desocupação do prédio-sede o TCE não fez perícia técnica nenhuma no sistema estrutural do edifício e nem tampouco possui atribuições para esse fim.

    O máximo que o TCE poderia fazer era verificar as conformidades da construção executada com os projetos propostos, com as especificações oferecidas e com as planilhas da obra contratadas. Isso foi feito?

    No mais, o relatório da unidade técnica do TCE, que aponta supostas desconformidades, não é palavra final nessas questões de inspeções e auditorias realizadas por iniciativa própria daquela Corte de Contas, uma vez que o mesmo ( o relatório) não tem competência para tal feito no âmbito do próprio TCE e nem tampouco no CNMP.

    Senhora “fiscal do fiscal da lei”, parece-me que a senhora não quer que as supostas ilegalidades existentes na construção do prédio-sede das promotorias de São Luís – raízes de todos os males e nítida exposição negativa do MP – sejam apuradas com a isenção que o caso requer, pois basta ver as pessoas com quem a senhora se faz acompanhar. Ou melhor, diga-me com quem tu andas e te direi quem tu és!

  8. Lauren Tave disse:

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