Sempre que vou ao Rio de Janeiro de automóvel, não deixo de observar a degradação do meio ambiente em Itabira-MG (90 quilômetros depois de BH rumo ao Rio de Janeiro), onde fica um complexo de extração de minério de ferro da Vale as margens da BR 040, que liga Brasília ao Rio de Janeiro. Como tive quer seguir para o Rio de Janeiro as pressas, nesse final de semana, passei mais uma vez por Itabira e vi que a cada dia a degradação do meio ambiente aumenta, sem que as autoridades brasileiras tomem qualquer providência quanto as deformações que prejudicam o meio ambiente, a produção agrícola e a produção de leite de gado, além dos gazes nocivos a população daquela cidade e de outras circunvizinhas.
Sabe-se que a sociedade civil e movimentos sociais lutam pela correção do licenciamento ambiental daquele distrito ferrífero de Itabira. Os problemas ambientais ali são de proporções alarmantes, com a degradação da paisagem e a poluição de todo o tipo, envolvendo o quadro natural e os aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais locais.
A extensão da mina é imensa e a céu aberto e nela há movimentação de grandes quantidades de materiais, que, depois de beneficiados, geram grandes áreas ésteres para a recomposição vegetal. Quem passa pela BR 040 não suporta o pó e o cheiro nocivo do minério extraído. O asfalto e a vegetação as margens da rodovia são avermelhados, isso se estendo por toda mata em volta da mineradora.
A vale não tem nenhum compromisso com o Brasil, pois é exatamente na região onde está instalada sua mineradora que a rodovia é completamente estragada pela rodagens de seus veículos pesados e não existe a duplicação da BR 040. Simplesmente a Vale usa e abusa da rodovia sem que dê um mínimo de condições para que aquela região seja recuperada e remodelada.
Pela precariedade do asfalto e a quantidade dos carros pesados da Vale transitarem em alta velocidade, aquele trecho é o tem o maior número de acidentes com vítimas fatais em todo o percurso da BR 040.
As atividades da mineradora causam poluição e degradação ambiental significativas, com impactos sobre a saúde da população, sobre a qualidade dos recursos ambientais, especialmente água e ar, e os efeitos negativos da atividade são percebidos pela comunidade local, de modo que surgem várias manifestações de repúdio à poluição, associadas à cobrança das autoridades públicas para o controle ambiental adequado das atividades da Vale em Itabira.
Vale ressaltar que o licenciamento ambiental tem caráter preventivo e abrange aspectos que vão desde as questões de saúde publica até o controle e a preservação da biodiversidade, permitindo, assim, que o empreendedor identifique os impactos ambientais de seu negócio e proponha ações para a sua mitigação. Exigências essas que a Vale faz de conta que não existem.
Publicado em: Governo
se nas terras mineiras a vale e a alcoa conhecidas patrocinadoras de campanhas eleitorais, sem serimônia desrespeitam as leis ambientais, o que dizer da cópia dessa desobediencia nas terras da grande ilha do maranhão, e no percurso entre a serra dos carajás e o porto do itaqui ? com a palavra as nossas ditas autoridades publicas daqui. (movimento democrata livre de são luis, e outros)
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Achei seu artigo em pesquisa recente, mas gostaria de lhe alertar que Itabira não está situada nas margens da BR-040, a 90 km de BH em direção ao Rio. Itabira fica a 130km de BH, pela BR-381, em direção a Vitoria-ES.