Postado por Caio Hostilio em 15/mar/2011 - 7 Comentários
A Reforma Política começa a gerar as primeiras discussões sobre o assunto no Maranhão. Hoje, os deputados Rogério Cafeteira e Alexandre Almeida foram à tribuna, da Assembléia Legislativa, colocar seus pontos de vistas sobre a Reforma Política, que não vem agradando a todos.
Em minha opinião, a tão discutida reforma política, mesmo se aprovada, não deverá resolver o problema de corrupção no financiamento de campanhas eleitorais. Na verdade, o problema do país está mais nas pessoas do que no aparato institucional, cuja excessiva expectativa e esperança parece não ser os sonhos da maioria dos políticos, principalmente os que não possuem condições financeiras para suprir uma candidatura.
Mesmo assim, acho que o sistema político do país deve ser reestruturado. Por mim não existiria mais as coligações partidárias nas eleições proporcionais (para vereador, deputado estadual e federal) e limitar os gastos nas campanhas. Por outro lado, não concordo com limite dos financiamentos de campanha a verbas públicas.
O certo é que esse problema está mais nas pessoas do que no aparato institucional. Um exemplo disso é que o mesmo aparato dos dois mandatos do governo Fernando Henrique Cardoso conseguiu produzir uma maioria [no Congresso] muito menos fragmentada e menos heterogênea do que essas mesmas instituições e regras do jogo fizeram na eleição do Lula. Então, há uma certa calibração excessiva das expectativas e esperanças sobre uma reforma do aparato institucional.
A Reforma Política não vai resolver o problema das práticas políticas. A crise não é um problema de política, é um problema de polícia. Se você faz reformas pontuais, consegue com que a máquina, que processa preferências e valores, ofereça resultados mais fidedignos de representação.
Reforma na verdade é um conjunto de reformas. Para a classe política se colocar em acordo em muitos temas, você tem que procurar um mínimo denominador comum, e a reforma fica necessariamente reduzida. Então a técnica que você usa, para tirar a máxima eficiência do processo, é se focar naquela reforma que tem maior efeito.
Por isso, o fim das coligações nas eleições proporcionais faz você não precisar da cláusula de barreira. A partir daí, você consegue ver que não há nenhum partido no Congresso com representação abaixo de 5%. Outro ponto é a fidelidade partidária. Ou seja, não adianta o candidato se eleger por um partido e, depois que está diplomado, entrar naquele troca-troca partidário. Você criaria um desincentivo para o parlamentar que se elegeu por um partido migrar para outro.
O caso da fidelidade partidária é uma coisa importante a se destacar. O projeto de fidelidade partidária é punitivo. Ele despersonifica o tipo de relação que o eleitor tem com o candidato no Brasil, que é personalista: poucas pessoas votam em partidos. Temos que levar em conta também o outro lado da moeda, que é a fidelidade do partido ao candidato. Nós vimos isso na virada do governo Lula, quando foi pedido a um grupo de parlamentares do PSDB que votassem contra o governo Lula numa reforma que tinha sido defendida pelo próprio partido durante quatro anos.
Por outro lado, é necessário garantir um financiamento público mínimo a fim de garantir que as condições de saída sejam iguais. Poderia estabelecer um teto razoável para que a competição por fundos eleitorais adicionais não seja tão violenta, ou pelo menos os candidatos não dependam de um volume tão grande. E poderia ainda permitir mecanismos interessantes como isenção de imposto de renda, que possibilita que esse mercado de oferta de financiamento eleitoral deixe de ser um oligopólio. Experimente pegar uns relatórios do TSE, por mais que eles não sejam fidedignos, e observe neles que há cerca de 100 grandes doadores para as campanhas presidenciais. Normalmente eles doam para todos ou pelo menos para os quatros candidatos que estão à frente. É pouca gente doando somas muito elevadas. Se permitissem que um popular qualquer pudesse fazer uma doação a seu partido e pudesse descontar isso em imposto de renda, por exemplo, você democratizaria esse mercado. Teoricamente, o candidato ou partido seria menos refém desses grandes volumes de investimento.
Como se ver, a Reforma Política ainda precisa de muita discussão, pois não há consenso entre os políticos e partidos brasileiros.
Postado por Caio Hostilio em 15/mar/2011 - 190 Comentários
É um absurdo! Não encontro outra maneira de começar a redigir este texto.
Simplesmente, é inaceitável a decisão da 3ª Câmara Criminal em trancar a ação penal instaurada contra três funcionários da AmBev, por crime contra as relações de consumo. Ora bolas!!! Foi encontrado baratas em suas garrafas de cerveja!!! O MPE fez a sua parte e a Justiça não acata o que foi investigado e comprovado!!! Será possível que não se faz mais necessário a higienização exigida pela Vigilância Sanitária? Então que fechem os órgãos fiscalizadores e deixem tudo por conta da Justiça!!!
Mas esse não é o maior problema… Que bebam cerveja com baratas!!! Pois a Justiça só acreditará quando um consumidor for radiografado mostrando seu estomago com insetos boiando nos líquidos ingeridos da AmBev, além de um exame laboratorial que comprove que o líquido e o inseto ingeridos saíram de uma garrafa da toda poderosa cervejaria. Acho que ainda não existe esse tipo de exame!!!
Na verdade, a Justiça é algo difícil de entender. Falam que justiça só existe para os pobres e os juristas afirmam que quem diz isso comete um equívoco, uma má-fé. Para eles, a Justiça é para todos e que todos podem se defender e todos podem ter razão.
Segundo um advogado amigo meu, o processo contra a AmBev foi pro espaço porque a legislação foi benéfica a cervejaria. Isso é brincadeira!!! Pois o Código de Defesa do Consumidor atende ao público para quem se propõe, coisa feita pelo MPE.
Por outro lado, esse código enfatizar que não se pode “maltratar” a parte denunciada. Seria por isso que a Justiça livrou a “pobre” AmBev?
Esse mesmo advogado amigo meu, disse que existe legislação e a forma como ela é aplicada assegura a igualdade jurídica e que às vezes pode acontecer um descompasso que pode ser corrigido. Mas quando?
Enquanto isso… Ficaremos desrespeitados como consumidores! Assim que devemos nos sentir!!!
Postado por Caio Hostilio em 15/mar/2011 - 7 Comentários
Dias atrás fiz um artigo mostrando que os maranhenses acham que tudo de bom só existe em outros estados. Agora, vem a prova de que os professores do Maranhão têm a melhor remuneração do país entre os estados que praticam a jornada de 20 horas/semanais em sala de aula. A informação foi destacada em ranking nacional publicado pelo jornal Brasil Econômico, na edição deste fim de semana. O professor do Maranhão, segundo a matéria, recebe a remuneração de R$ 1.631,69, por 20 horas trabalhadas, para docentes com nível superior – como a melhor do país. O Maranhão ficou a frente do Distrito Federal e de Mato Grosso do Sul, cujas remunerações são de R$ 1.016,77 e 994,44, respectivamente, de acordo com a matéria. Entre os que praticam a jornada de 40 horas (o dobro do Maranhão), são pagos valores como R$ 1.006,00 (Goiás); R$ 1.300,00 (Santa Catarina) e 862,80 (Rio Grande do Sul). Segundo orientação do Ministério da Educação, neste ano, a remuneração mínima de um educador de nível médio, que cumpra uma jornada de 40 horas semanais, deve ser de R$ 1.187,08, observa o texto da reportagem. Mais de 70% dos docentes do Maranhão têm nível superior (desde 2005, esse é um pré-requisito de concurso para a área). Por isso, recebem remuneração total de R$ 1.631,69. Na folha, toda a categoria ganha a Gratificação por Atividade do Magistério (GAM) de 130%. Isso só vem mostrar que a greve dos professores é uma jogada politiqueira dos que não respeitam o corpo discente.
Desrespeito legislativo aos nossos cadeirantes
Aproveitamos para tornar publico o que recentemente com bastante atenção ouvimos de um Cadeirante, destacando este na oportunidade e com indignidade, o desrespeito das continuas presidências da suposta “casa legislativa” do povo ludovicense, quanto a sua cidadania e dos demais Cadeirantes, quando por falta de acesso até a galeria, deixam de acompanhar os debates e as famigeradas entregas de medalhas/diplomas/medalhas/e placas que acontecem ali. Impressiona quando não se vê essa providencia ter sido ultimada originaria da iniciativa dos ditos cujos, travestidos de vereadores. Igualmente, e a respeito, o mencionado Cadeirante estendeu sua indignação a falta de acesso a “nova” casa legislativa do povo maranhense, quando também sem acesso até a galeria, deixam de acompanhar o que ali é debatido. Que depois deste pedido de providencia, tanto a dita Mesa Diretora da Câmara de São Luis e da Casa de Bequimão, ultimem urgentemente a construção dos necessários acessos, em cumprimento do Direito dos nossos Cadeirantes, até mesmo porque são eles cidadãos, eleitores, e contribuintes. (movimento democrata livre de são Luis, e outros*. E-mail: frecom_tp@hotmail.com). Observação do blog: “O direito de ir e vir” é uma garantia constitucional a todos os brasileiros!!!
Lava-Pratos em São José de Ribamar merece elogios
O Lava-Pratos em São José de Ribamar só não merece os elogios por ter sido considerado como o primeiro Carnaval fora de época do país e ter feito a cidade se tornar o centro das atenções para milhares de foliões que ainda queriam aproveitar o último gostinho do Carnaval 2011. Para que tudo saísse bem, seria preciso uma infraestrutura que dessem condições ao evento, como saúde e segurança. Tudo saiu dentro dos conformes. Segundo o tenente-coronel Jeferson Telles, comandante do Policiamento Metropolitano da Polícia Militar, o tradicional Carnaval do Lava-Pratos encerrou sem ocorrências de registros graves. “Não tivemos registros de ocorrências graves. Não houve roubos nem de veículos particulares nem a coletivos. Todo o planejamento de segurança desenvolvido pelas Polícias Militar e Civil e outros órgãos garantiram que a população pudesse aproveitar as festas com segurança”, falou Jeferson Telles.
Preocupação com a coisa pública
O secretário Estado de Saúde, Ricardo Murad, reuniu, nesta segunda-feira (14), representantes do Exército e do Corpo de Bombeiros para discutir uma proposta de ação emergencial contra a dengue em São Luís. A intenção é realizar um mutirão para evitar uma epidemia da doença na capital maranhense. O secretário tomou a iniciativa diante da redução do trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti na capital, já que apenas 50% dos agentes de endemia municipais estão trabalhando. A categoria reivindica aumento salarial e melhores condições de trabalho, e não chegou a um acordo com a administração municipal. Enquanto isso acontecia uma reunião para que sejam alcançadas melhores coberturas vacinais nos 217 municípios maranhenses. O novo sistema de informação com os dados de vacinação no Maranhão foi mostrado, nesta segunda-feira (14, pela chefe do Departamento de Controle de Doenças Imunopreveníveis, Maria Helena Carreiro, durante reunião do Conselho Estadual de Saúde. “Precisamos contar com a parceria de todos os órgãos para que possamos implantar o Sistema de Informação SI-PNI e garantir coberturas vacinais reais”, explicou Helena Carreiro.
Municípios receberão recursos para 29 novos centros odontológicos
Os brasileiros vão ganhar um reforço na assistência odontológica com a liberação de R$ 1,37 milhão do Ministério da Saúde para a construção de mais 29 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). A medida consta da Portaria 87/11, que prevê o repasse dos recursos do Fundo Nacional de Saúde para os fundos de saúde dos 29 municípios beneficiados em dez estados. Nos CEOs, a população tem acesso gratuito a tratamentos de canal, gengiva, cirurgias mais simples e outros serviços especializados. Os CEOs integram o Programa Brasil Sorridente, que já conta com 853 Centros no País. Esta estratégia já proporcionou um crescimento de seis para 25 milhões no número de atendimentos odontológicos na rede pública entre 2002 e 2010. Também serão repassados R$ 2,8 milhões, por ano, em recursos para o custeio e manutenção desses 29 novos CEOs. Somente em 2010, os municípios que já possuem unidades em funcionamento receberam um total de R$ 87,4 milhões para a manutenção dos Centros.
Postado por Caio Hostilio em 15/mar/2011 - 6 Comentários
Alexandre Almeida no FUNDEB
O deputado estadual Alexandre Almeida (PT do B) foi indicado como membro titular do Conselho de Acompanhamento, Controle Social, Comprovação e Fiscalização do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). O Conselho Estadual do Fundeb foi criado através da Lei Estadual nº 8.606, de 10 de maio de 2007, com o objetivo de acompanhar e analisar a aplicação dos recursos do Fundo no Maranhão. As reuniões são mensais e no fim de cada ano, um relatório é enviado ao Ministério da Educação. Fazem parte do Conselho 18 titular e respectivo suplentes, para um mandato de dois anos. Os conselheiros representam o Poder Executivo, Estadual e Municipal; Conselho Estadual de Educação; Undime; CNTE; Sintep; Sindicatos dos Estabelecimentos de Ensino; pais de alunos e estudantes, totalizando 13 instituições. Alexandre Almeida considera a atuação dos Conselhos de grande responsabilidade. “Desejamos e esperamos participar ativamente das atividades do Conselho, pois entendemos que a atuação dos mesmos é fundamental para a transparência dos repasses públicos”, declarou.
Juiz nega afastamento de Socorro Waquim
O juiz Simeão Pereira e Silva titular da 4ª Vara de Timon negou a Liminar solicitada pelo Ministério Público, através do promotor Eduardo Borges em janeiro deste ano que pediu o afastamento provisório da prefeita Socorro Waquim e da secretária Sueli Mendes (Educação). Além do afastamento das duas do serviço público, o promotor solicitou a indisponibilidade dos bens de ambas. A sentença do juiz foi publicada hoje no site do Tribunal de Justiça. Fazia parte do pedido do promotor a solicitação da lista de servidores do município, quebra do sigilo fiscal e bancário das duas gestoras e busca e apreensão de computadores das secretarias de Educação, Administração e Gabinete da Prefeita, todos negados na decisão juiz Simeão Pereira da Silva.
Haverá revisão nos sistemas de segurança das usinas nucleares em todo o mundo, prevê Sarney
O acidente nuclear no Japão provocará revisão dos sistemas de segurança nuclear em todo o mundo, avalia o presidente do Senado, José Sarney, também prevendo que, no Senado e na Câmara, comissões de Meio Ambiente debaterão questões relacionadas à prevenção contra catástrofes ambientais e suas conseqüências – das usinas às enchentes. Sarney ainda considerou que, no Brasil, não haverá paralisação dos projetos de usinas nucleares. Mas, como em todo o mundo, o governo brasileiro deverá fazer re-análise dos sistemas de segurança depois da catástrofe no Japão, que provocou perigoso vazamento de usina nuclear. “Antes disso, temos de saber que, enquanto existir arma atômica na face da terra, não podemos dormir tranqüilos – nem com as usinas, nem com os armamentos”, alertou o presidente do Senado.
Arnaldo Melo diz que desenvolvimento de Grajaú se deve a estrada feita por Roseana
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Arnaldo Melo, numa conversa com jornalistas após a sessão, disse que Grajaú passou a se desenvolver depois que a governadora Roseana Sarney, em parceria com o governo federal, construiu a BR 226. A estrada custou R$50 milhões na época, ficando R$ 25 milhões para cada esfera governamental. Outro fator que estimulou ainda mais para o desenvolvimento de Grajaú foi o entroncamento que interligam a MA-006, a BR 230 (recuperada pelo governo Roseana) e a BR 222. Com essa logística, Grajaú recebeu um campo universitário da UEMA, um da UFMA, Cursos a Distância, o PQD da UEMA em parceria com a Prefeitura. Em investimentos, o município se superou. Hoje, é o segundo maior produtor brasileiro de gesso, ficando atrás apenas de Araripina/PE, mas deve em breve se tornar o maior produtor do produto. A indústria gesseira emprega 4.500 trabalhadores com carteira assinada. Grajaú tem hoje o maior viveiro de eucalipto e mogno e já se destaca na fruticultura, com produções recordes de melancia e uva, além de está recebendo diversos produtores de soja. De acordo com informações, em Grajaú não existe pedreiro desempregado, todos estão trabalhando e o município já vem buscando esses profissionais nos estados do Tocantins e do Pará. É certo afirmar, também, que o prefeito Merciel Arruda vem trabalhando para o desenvolvimento do município, mesmo com todas as dificuldades com relação aos recursos, principalmente com a diminuição do FPM.
Postado por Caio Hostilio em 14/mar/2011 - 5 Comentários
Cansei de falar de política. As coisas não mudam, é o mesmo blábláblá de sempre, que se perdeu no tempo. Os roteiristas deveriam mudar a trajetória do filme, que já esgotou a paciência, precisam de mais imaginação, pois precisamos ter melhor interesse. É uma pena ter-me cansado, pois tinha mais dois ótimos títulos para hoje sobre o assunto, mas deixa pra lá!!!
Bom, como dizem por ai: futebol, religião e política são assuntos que não se discutem, e eu até concordo, mas basta olhar para as coisas como estão e ver que nós não estamos vivendo em um bom momento nas Laranjeiras, por isso vou falar de futebol, ao menos para os tricolores como eu.
Eu não acredito que o pedido de demissão de Muricy Ramalho do Fluminense tenha alguma coisa a ver com relação a estrutura do Clube. Como um presidente que assumiu o clube em menos de 3 meses pode dar largos passos para implantar um CT? É preciso avaliar terreno, valores, parceiros e mais um monte de coisas. Vale lembrar que meu Fluzão está atolado em dívidas. Pelas palavras da nova diretoria acredito que já estejam avaliando a implantação de um CT, mas isso realmente leva tempo…
O Muricy não foi pra seleção porque realmente o Flu não liberou. Foi falado de honrar compromisso para ficar “bonito” com a torcida, que não gostaria de saber que tinha em seu comando um técnico que não queria ficar… Durou o que tinha que durar. O que o Muricy pediu em relação a reforços foi atendido. No jogo de ontem, todos os reforços estavam no banco. Mostra que não foram boas escolhas.
As escalações durante a Libertadores foram muito ruins, demorando a fazer substituições que eram claras para os torcedores e insistindo em jogadores que rendiam pouco em campo. Estamos próximos da eliminação por uma sucessão de erros do melhor técnico do Brasil. Até os melhores são falhos.
Muricy saiu por outro motivo ainda não revelado. Muricy terá sucesso para onde for… Não perderemos muito com sua saída, pois o mais importante ele já nos deixou… O sabor de uma grande conquista!!! E lutaremos por muitas outras… Obrigado Muricy. Vamos em frente Fluzão!!!
Por outro lado, seria muito mais justo com o clube se ele, Muricy, realmente assumisse que recebeu uma proposta melhor de trabalho, ou seja, no Santos. Dizer que o Fluminense não possui boa estrutura, infelizmente é verdade, mas isso não deveria ter sido a desculpa para sua demissão, pois o seu salário era um dos maiores pagos aos treinadores brasileiros.
Também não concordei com a demissão do Alcides, mas política infelizmente é assim, sobra sempre para alguém e ele raposa velha que é, deveria entender isso.
Agora, se o destino dele for realmente o Santos F.C., o Fluminense sentirá na pele a sensação de ser trocado por algo tido como “MELHOR”, pois foi isso que a antiga diretoria e o Sr. Celso Barros fizeram com o Cuca, este sim um treinador de caráter, que mesmo após a cafajestagem da antiga diretoria, nunca desmereceu a instituição Fluminense Football Club.
Postado por Caio Hostilio em 14/mar/2011 - 1 Comentário
Por Lauro Jardim
Roger Agnelli desembarca amanhã em Brasília para uma conversa desagradável com o governo. Vai reunir-se com o ministro Edison Lobão para tentar desenrolar uma megapendência de 4 bilhões de reais. Trata-se de uma dívida relativa aos impostos sobre mineração que o governo acha que lhe é devida e a Vale considera uma injustificável sanha governista por tributos.
Por causa da bilionária dívida, a conversa teria relevância em qualquer situação. Ganha, no entanto, um sabor especial por que acontece em plena guerra pela sucessão na Vale.
O novo confronto surge no momento em que Agnelli parecia ter saído das cordas, depois de meses tomando pancadas dadas por uma ala poderosa do governo.
Agnelli foi à luta nos últimos meses. Tratou de embalar um pacote de bondades sob medida para o governo. Prometeu entrar (e reservou alguns bilhões de reais para tanto) no consórcio que constrói Belo Monte para suprir a desistência da Bertin. Uma mãozinha de ouro que nenhum governo esquece – pelo menos é o que a Vale deve pensar. Reforçou seus investimentos no setor de fertilizantes, outra opção estratégica que o governo vê com ótimos olhos. Anunciou novas siderúrgicas, algo que desde Lula o governo cobra de Agnelli.
O atrito dos impostos surge, portanto, para lançá-lo novamente na berlinda. Nunca é demais repetir que o governo não deveria meter sua mão grande na Vale, uma empresa privada e altamente lucrativa. Mas no mundo real, a coisa não funciona assim. A Previ e o BNDES integram o grupo de controle da Vale. E ambos têm delegação do governo para procurar (fazendo o menor burburinho possível) um substituto para Agnelli.
O que o Bradesco e a japonesa Mistsui, também grupo de controle da Vale, pensam dessa articulação? Os japoneses preferem continuar com Agnelli, mas não se oporão a um novo nome se assim os seus sócios decidirem.
O Bradesco – origem, aliás, de Agnelli – não foi protagonista de qualquer movimento pela sua substituição. O que não significa que esteja alheio à discussão. Seu alto comando já conversou diversas vezes sobre o tema com gente do governo. Nunca se chegou a qualquer nome. Vários foram citados. Nenhum foi levado adiante como opção.
Defensores de Agnelli argumentam que o executivo dá ao Bradesco (e a todos os acionistas) lucro, muito lucro. Foram espetaculares 30 bilhões de reais em 2010. Seria esta sua missão principal. Beleza. Não é o bastante, no entanto, nem para o governo e nem para o próprio Bradesco.
Para o Bradesco porque, no final das contas, o melhor executivo para a Vale será sempre aquele que leve a empresa a ótimos resultados (ponto para Agnelli) e não tenha problemas de qualquer espécie com o governo (ponto para os seus adversários). Não é satisfatório para nenhum grande banco qualquer atrito com governos.
Para o governo a alta lucratividade também não é o suficiente porque Dilma Rousseff trabalha com a ideia (assim como Lula trabalhava) de que a Vale é um patrimônio do país e que deve pensar antes no desenvolvimento do Brasil do que na rentabilidade. Disse, por exemplo, Dilma a um interlocutor no ano passado, durante um almoço privado: “Um empresário tem papel no desenvolvimento do país e não pode deixar de investir em algo importante só porque outro negócio é mais lucrativo para ele”.
E então, Agnelli cai ou não cai? Ninguém tem hoje essa resposta. Só o fato de não se tê-la, todavia, dá mostras do estado de tensão que vive o homem que dirige a Vale há dez anos. Amanhã, novamente ele desembarca em Brasília para escrever mais um capítulo de sua luta pela permanência no comando da maior empresa privada brasileira. Numa palavra, Agnelli vai ao Planalto Central cuidar de tributos e do próprio pescoço.
Postado por Caio Hostilio em 14/mar/2011 - 2 Comentários
A frase surgiu no início do século 19, com a invasão de Napoleão Bonaparte à Península Ibérica. Portugal foi tomado pelas forças francesas, porque havia demorado a obedecer ao Bloqueio Continental, imposto por Napoleão, que obrigava o fechamento dos portos a qualquer navio inglês. Em 1807, uma das primeiras cidades a serem invadidas pelo general Jean Androche Junot, braço-direito de Napoleão, foi Abrantes, a 152 quilômetros de Lisboa, na margem do rio Tejo. Lá instalou seu quartel-general e, meses depois, se fez nomear duque d’Abrantes.
Vamos deixar esse trololó e partir para o que interessa de fato. A semana começa com alguns questionamentos que todos esperam que sejam resolvidos para o bem comum, mas ousa o famoso trololó:
Qual será a posição da Câmara de Vereadores de São Luís sobre as dívidas de mais de R$ 27 milhões da Prefeitura com a Caema e o repasse do SUS aos hospitais do Estado? Os vereadores ficarão calados?
Diante dessas dividas, os vereadores de São Luís aprovarão o aumento do IPTU proposto por quem não gosta de pagar suas dívidas?
Afinal, os alunos da rede estadual de ensino ficarão mesmo sem aula? As crianças, adolescentes e adultos que estudam nessas escolas não merecem tamanha falta de compreensão por parte do jogo politiqueiro!!!
Quando será que vão resolver a questão dos índios Canabrava, que continuam obstruindo e cobrando pedágio na BR-226?
Alguém acredita que, nessa semana, os deputados estaduais vão começar a discutir os assuntos dentro de suas essências ou vão continuar com seus discursos politiqueiros?
Quando será que o DETRAN vai fazer um programa educativo para os motoqueiros do Maranhão? Enquanto isso, eles continuam sendo os maiores causadores de desastre no trânsito.
Qual será a justificativa que concedeu o Habeas Corpus a Orlando Pereira Meneses, que é acusado de violentar a própria filha de 13 anos durante dois anos?
A cada dia que passa os buracos nas avenidas e ruas de São Luís aumentam. Alguém acredita que eles serão tapados nessa semana?
Será que nessa semana acontecerá alguma Operação da Polícia Federal? É bom ficar com a barba de molho!!!
Quando será que os prefeitos maranhenses vão assumir de fato suas responsabilidades com relação à saúde e a educação pública? Verba tem!!!
Quando sairá o resultado do relatório do conselheiro do CNMP, Bruno Dantas, sobre a ruína do prédio das Promotorias?
E as revoluções? Quando começarão? Não só em nível de Maranhão, mas em nível de Brasil!!!
E o cartel dos donos dos postos de combustíveis continuará taxando os preços únicos dos derivados? Cadê os órgãos fiscalizadores?
Quando será que a Vale vai ser responsabilizada pelas agressões ao Meio Ambiente?
Com certeza continuaremos esperando, como dantes no quartel de Abrantes!!!
Postado por Caio Hostilio em 14/mar/2011 - 2 Comentários
Passa século, entra século e a história é a mesma. Fazer o quê? Estamos no Brasil!!! Primeiramente, deve-se ressaltar que nos locais de exploração mineral a regra é o desmatamento, a destruição de nascentes d’água, a degradação do solo e a poluição do ar.
Muitos acreditam que a cadeia produtiva mineral representa algo rentável. Ledo engano. Minas Gerais é o estado mais agredido ambientalmente pela famigerada Vale. Sabe o que toda essa degradação representa ao PIB mineiro? Apenas 30%. Isso mesmo, 30%!!!
O ouro extraído no período colonial foi enviado para a Europa sem retorno concreto ao Brasil. Hoje, os minérios continuam sendo enviados ao exterior, deixando para cidades mineiras apenas a destruição.
A influência política da Vale em Minas Gerais garante à empresa o silêncio do Estado e de governos em relação aos crimes sociais, trabalhistas, tributários e ambientais cometidos pela mineradora e garante benefícios econômicos, como o empréstimo aprovado pelo BNDES à empresa de R$ 7,3 bilhões a pagar em 40 anos sob juros irrisórios.
É preciso que os povos se unam urgentemente. Os movimentos e as comunidades se unam e se conheçam cada vez mais, para enfrentarem juntos um modelo de desenvolvimento que até hoje está enriquecendo poucos e distribuindo para muitos seus impactos e contradições.
Vamos a Luta!!!
Postado por Caio Hostilio em 14/mar/2011 - 48 Comentários
Acabo de ler no blog do jornalista Décio Sá que maranhenses piraram no Carnaval do Rio de Janeiro, mais precisamente na Feijoada do Ricardo Amaral, realizada no Píer Mauá.
Em minha opinião, os ditos cujos que piraram realmente foram aqueles que aproveitaram o ambiente de fora do Píer Mauá, ou seja, os bares da Zona Portuária, como os localizados na Praça Mauá e Praça XV. Locais preferidos para aqueles que gostam de aventuras com as maravilhosas do morro da Providência, dos bairros do Santo Cristo e da Camboa. Exatamente locais preferidos por jogadores e ex-jogadores que gostam de zoar e tirar uma chinfra com as maravilhosas do local.
Essas maravilhosas deixaram o Catumbi, glamour da prostituição carioca, quando da construção do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, nos idos dos anos 80 e se estabeleceram na Zona Portuária do Rio de Janeiro.
É certo afirmar que a Feijoada do Ricardo Amaral, realizada no Píer Mauá, não dar para pirar ou dar louca, pois é um evento conhecidíssimo no Rio de Janeiro, cujos freqüentadores são da alta sociedade carioca e de convidados de outros estados. Uma das celebridades que não perde uma festança no Píer Mauá é o senador mineiro Aécio Neves.
Quanto à segurança… Achei um exagero chamar o capital Nascimento para fazer a segurança naquela jurisdição. Convenhamos que isso seja para quem não conhece os meandros do Rio de Janeiro. Naquela jurisdição qualquer um está seguro, não pela polícia, mas sim pelos cafetões, que dão total garantia.
Bem, para os que queriam zoar de fato, sugiro que da próxima vez não deixem de dar uma chegada no baile do Bola Preta. Fica logo ali na Praça Floriano Peixoto, na Cinelândia. Lá tem, ainda, o Bar Amarelinho… Para aqueles que gostam de zoar de forma diferente. Para curtir não precisa ir muito longe, basta virar a esquina da Rua Senador Dantas… Ah!!! Já ia esquecendo!!! A Lapa!!! No Carioca da Gema e no Asa Branca!!! Também tem a Barbarela, em Copacabana!!!
Pelo que li… Acho que apenas um zoou e tirou à maior chinfra, pois estava bem acompanhado… Não é todo mundo que encara uma noitada ao lado de Romário, naquela jurisdição!!!
Postado por Caio Hostilio em 13/mar/2011 - Sem Comentários
A primeira é uma música dos mestres Jorge Aragão e Zeca Pagodinho, para que as pessoas reflitam a letra que tem como tema central a importância da luta em prol de todos. A segunda é uma musicalidade para acalmar e poder dormir tranqüilo.