Arquivo de março de 2011

O homem e sua ambição!!!

Postado por Caio Hostilio em 13/mar/2011 - 5 Comentários

De uns tempos pra cá dei para observar as mudanças do homem em sociedade. A que mais avançou, em minha opinião empírica, foi a sua ambição, isso em qualquer área de atuação do capitalismo selvagem. Mas foi na política que vi essa mudança se vigorar com maior fervor.

Vale ressaltar que os conquistadores sempre se sentiram importantes. Seja no amor, na economia, política ou na vida de forma geral, o conquistador é aquele que usurpa o direito do outro, tomando-lhe aquilo que lhe cabe por direito.

Na civilização, atual, o homem não se contém. O velho hábito se arrasta e muitos estão aguerridos ao que não lhes pertence, sendo capazes de burlar todos os códigos para ajuntarem muito mais do que podem consumir.

Aí vale perguntar: Para que congregar mais do que se pode consumir numa única vida? Mas a índole gulosa insiste nessa premissa, mas por quê? A ilusão de poder ou a vontade de “Ser Deus” é uma mania psíquica ou doença do homem.

O duro é que todo usurpador e conquistador não percebem que tudo o que possui não lhe pertence. Desde os artifícios até as finanças, isso vai de um simples ladrão até um político que surrupia o que não ajudou a formar, não criam nada além de dificuldades para si e os demais. Com isso, faço outra pergunta: Quem são os culpados? Com certeza todos aqueles que aceitam tais ações, pois assim eles mal se acostumam!

As riquezas e as honras são objetos da ambição dos homens, mas se não podem ser alcançadas por meios retos e honradas, cumpre renunciar a elas. A pobreza e as posições humildes merecem a aversão e o desprezo dos homens. Se delas não se pode sair por meios retos e honrados, é salutar permanecer neles. Se o homem abandona as virtudes humanitárias, como poderá merecer o nome que tem?

Na verdade, o sofrimento de uns são de pouca importância, para alguns homens cujo egoísmo os leva a ter o que não é de direito. Sempre “TER” isto massageia o ego dos que não tem piedade do sofrimento alheio!

Eu tenho o raciocínio que temos por empréstimo de Deus, as ferramentas necessárias para o nosso desenvolvimento, para que se tenha uma vida mais feliz na terra, mas o que se leva após a morte? Só o que somos nunca o que temos. É a maior prova para mim.

Tanta riqueza de uns, que não usa a metade, mas o orgulho em dizer o que tem, a ambição em sempre ter, transferido o ter pelo sentir uma medida mal calculada, infeliz, que sua consciência lhe cobrará mais tarde…

O certo é que os homens querem colher frutos sendo que nunca os plantaram. Aí fica realmente impossível, colher o que não foi semeado.

Para uma reflexão mais profunda sobre o assunto, deixo essa frase de Henry Ford: “A ambição do homem é tão grande que para satisfazer a uma vontade presente, ele não pensa no mal que dentro em breve daí pode resultar.”

É justo a Prefeitura de São Luís não pagar contas de água e não repassar os valores do SUS, mas quer aumentar e cobrar o IPTU?

Postado por Caio Hostilio em 12/mar/2011 - 3 Comentários

Os relacionamentos humanos dependem da retribuição igualitária, na mesma espécie, numa forma de recompensa remuneratória recíproca!

Quando a sua dívida está alta, simplesmente, desaparecem, se esquecendo de que a sua vítima, ao anotar as suas despesas feitas, ficam na berlinda e de mãos atadas.

O Mau Pagador demonstra sempre ser ético e moralista. Quando é cobrado se faz de morto, mas quando é para cobrar, o camarada se transforma rapidamente e não titubeia em agir com precisão.

Vejamos: A prefeitura de São Luís não paga suas contas de água há dois anos e três meses, chegando sua dívida com a Caema em R$ 17 milhões.

Não satisfeita, a prefeitura de São Luís não repassou para os hospitais estaduais em São Luís, o valor de R$ 8,3 milhões.

Na verdade, é muito difícil se esquivar do Mau Pagador, em razão da sua astúcia no drible para, aos poucos, ganhar a confiança do seu fiador quando, então, ao ter as suas despesas aumentadas em valores gastos, dali desaparecer sem a remuneração equivalente!

O pagamento de dívidas é necessário para a ordem social. O não-pagamento é tão igualmente necessário para a desordem social. Por séculos a humanidade oscilou, serenamente inconsciente, entre estas duas necessidades contraditórias.

Então vejamos o caso da Prefeitura de São Luís. O não-pagamento de suas dívidas se faz necessário para desordem social. Por outro lado, sua cobrança do IPTU se faz necessário para a ordem social. Isso é coisa de mau pagador e bom cobrador.

E não é que a prefeitura de São Luís quer aumentar o valor do IPTU!!! Mas é sempre bom lembrar quem deve ou não deve pagar este imposto, que causa tanta polêmica entre os contribuintes.

Há um Código Tributário Nacional, mas esta matéria sobre contribuição, segundo a Constituição Federal de 1988, pode ser adequada pelo Município, ou seja, quem decide, quem paga e porque paga é a Prefeitura. Quais as formas de cálculo e quais os requisitos que permitem a cobrança, devem ser regulamentados pela Prefeitura.

Se não observemos: A sua rua é calçada? Possui meio fio ou calçamento com canalização de águas pluviais? Abastecimento de água? Sistema de esgotos sanitários? Rede de iluminação pública? Escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 km de seu imóvel? Se a região da sua casa ou terreno se beneficia com pelo menos duas destas benfeitorias acima relacionadas, parabéns!!! Você deve pagar o IPTU porque é beneficiado por melhorias na sua área. Mas, se por acaso você não é beneficiado com no mínimo dois requisitos referidos, você não deve pagar o IPTU. Ah!!! Você não entrará no rol dos maus pagadores!!!

O mau pagador sempre procura um bode expiatório para não sanar suas dívidas, coisa que resultem numa incontestável verdade, ou seja, as dividas estão ali por falta de selo de um auxiliar irresponsável. A culpa sempre morre solteira, velha encarquilhada, mas repleta de mordomias. 

O Maranhão, mais precisamente São Luís, precisa de verdade e de deixar de ser um local parecido com terra de cegos, onde quem tem um olho, é rei, ou coisa parecida.

Falta união e sobra irresponsabilidade e politicalha

Postado por Caio Hostilio em 12/mar/2011 - Sem Comentários

Sempre fui um grande defensor do questionamento crítico, mas pautado com novas alternativas. A crítica só salutar quando vem para melhorias sociais e desenvolvimentistas, no entanto, o que presencio, assim como todos que acompanham as discussões na Assembléia Legislativa, são um total e completo amontoado de críticas infundadas e um mínimo de comprometimento e solidariedade com os possíveis problemas que não só são do Maranhão, mas de todo os outros estados da federação.

As discussões são todas dentro do senso comum, sem que tenha conexão com o técnico/científico. Querem apenas ecoar seus pensamentos politiqueiros através das câmaras da TV Assembléia. Ficar no achismo é algo repugnante.

Tiveram duas discussões na Assembléia Legislativa: Segurança Pública e Educação, que deixaria qualquer cidadão com um pouco de discernimento sem entender o que de fato levaria aquelas discussões sem pé nem cabeça. Os nossos representantes usam o parlamento para discutir apenas as responsabilidades, ou seja, se foi do grupo “a” ou “b”, mas não discutem os problemas em sua essência, cujo foco principal está nas questões sociais e econômicas e não na política partidária.

As afirmações dos deputados se assemelham a de professor que não se prepara para dar uma aula, ficando num blábláblá sem consistência e enchendo lingüiça com argumentos fora o eixo central da discussão.

As colocações têm sempre o foco de alardear que o culpado de tudo que acontece é do governo do Estado, isso independente de quem esteja no poder. A oposição não tem procurado interar-se das reais situações enfrentadas pelo Estado, como foi a discussão sobre o Estatuto do Magistério. Ora bolas!!! Este Estatuto já vem sendo discutido há vários anos e nunca o colocaram em prática. A discussão tem que ser pautada nas condições econômicas reais do Estado e não no estimulo a paralisação das aulas, como se isso fosse dar jeito, esquecendo, ainda, que essa irresponsabilidade vai prejudicar milhares de alunos. Isso é apenas a politicalha se sobrepondo as questões sociais de um estado que alardeiam ser o que tem o menor IDH. Convenhamos que esse discurso sejas hipócrita, principalmente por estarem fazendo com que ele se fortaleça ainda mais, com estímulos contrários ao prosseguimento da educação.

Enquanto a oposição busca desmerecer as importantes ações do governo em relação aos temas, a situação procura, através de seus assessores mais chegados, alardear e atribuir responsabilidades aos gestores anteriores.

Na verdade, as colocações de ambos os lados parecem que querem oferecer “ônus” ou “bônus” de tal situação, ou buscam colher melhores frutos políticos daquele que deveria ser um momento de união de forças, em busca das soluções que possam melhorar a divergências sociais e econômicas do Maranhão. Mas que pecam em desconcentrar da importante tarefa de cuidar dos estragos que pode causar uma greve na área educacional, das problemáticas da Segurança Pública, da saúde e demais assuntos de interesse coletivo. Esses problemas não se restringem somente ao Maranhão, mas sim em todos os Estados. A discussão é sociológica e antropológica, visto que os grandes centros incharam sem que tivessem condições de infraestrutura para suportar um crescimento populacional assustador nos últimos anos.

Não seria importante a discussão de como fazer que com milhões dessas pessoas façam o caminho de volta, ou seja, a Zona Rural, isso com toda infraestrutura que desse a ele o bem-estar e a qualidade vida que todos os seres humanos merecem?

O momento, mais do que nunca, é de união e comprometimento com o social, entretanto, nossas lideranças parecem preocupar-se apenas com as eleições e, assim, chegar ao poder, isso causa uma verdadeira “epidemia” de comentários entre a população, muitas vezes, até maldosas, como estão as páginas de relacionamento da internet. Causando, ao invés de união, divisão entre os líderes e incentivando desavenças entre seus comandados. Mas esperar o que da nossa população, se a cada dia são inundadas por uma série de colocações maldosas e desprovidas de um mínimo de responsabilidade de seus líderes? Essa é uma pergunta que, infelizmente, não teremos resposta.

Quando falo que a hora não é de achar culpados e sim de união e responsabilidade, não faço, nem pretendo com essas palavras, inocentar culpados ou desejar impunidade, apenas acho que o memento requer resolver o que está posto e, depois punir quem quer que seja. Mas o importante mesmo é entender que há horas que precisamos por a política partidária de lado e pensar no bem comum o que, infelizmente, não se assiste nesse momento no Maranhão e em diversos Estados brasileiros.

É a politicalha sempre acima da verdadeira ciência política.

Sobra direito, falta ética. E a democracia?

Postado por Caio Hostilio em 12/mar/2011 - 24 Comentários

Depois de colocar uma Nota da Seduc nesse blog sobre a greve dos professores, isso na semana passada não pude como responder aos diversos comentários, uma vez que estava em viagem para resolver problemas familiares.

Hoje (11), aproveitei à tarde chuvosa para ler todos os comentários e tecer minha opinião sobre o assunto. Entre um cafezinho e um cigarro, veio a idéia de fazer um artigo que fala sobre o direito, a falta de ética e a democracia.

Não posso afirmar que por trás dessa greve esteja algum jogo politiqueiro, pois seria hipocrisia dizer todos os educadores se submeteriam a esse tipo de falta de ética com a educação, que tem no docente um dos pilares centrais para o ensino/aprendizagem, visto que ele é o mediador para que milhares de alunos obtenham o conhecimento.   

Por outro lado, a educação não pode ser tratada como uma empresa capitalista, onde quem define as prioridades é o diretor, que é apenas um burocrata, mas não um educador.

O direito de reivindicar é democrático, mas uma greve que prejudica terceiros, nesse caso milhares de alunos, não é ética e nem tampouco democrática.

Ser um bom professor é aquele barganha usando milhares de alunos para conseguir seus intentos? Novamente a questão ética. Então vejamos: Mas o que é vocação, empenho, intuição? É, em última instância, a dedicação integral a uma causa nobre: Mediar o ensino/aprendizagem num país de analfabetos. Isso é uma tarefa somente para aqueles que se colocam pura e simplesmente ao serviço de sua causa, no mundo da educação. Precisa ter personalidade!!!

Não sou, absolutamente, contra o exercício da greve pelos trabalhadores, tampouco contra a organização que os representa.

Sou a favor da democracia, que tem por fundamento a efetiva participação popular na luta pela igualdade. A democracia se exterioriza com a previsão constitucional desse meio de defesa; a decisão pela maioria dos trabalhadores pela deflagração da greve significa também o exercício da democracia, só que “interna corporis”, de uma determinada classe, cujos interesses não podem se sobrepuser ao interesse geral, nesse caso os milhares de alunos maranhenses.

Infelizmente, não é o que tenho observado ao longo desses anos de vida da Constituição de 1988.

Para mim, uma democracia não existe sem educação, pois não há outra intuição que desperte o homem para si mesmo. Portanto, tanto quanto o “desencantamento do mundo” com a política educacional brasileira não pode se sobrepuser a educação que sempre, digamos por ofício, quer revelar, revelar-se, revelar-nos.

Reforma política: suplência, posse, voto facultativo e reeleição serão discutidos nesta semana

Postado por Caio Hostilio em 11/mar/2011 - 2 Comentários

Agência Senado

Em reuniões marcadas para terça-feira (15) e quinta-feira (17), ambas às 14h, a Comissão de Reforma Política vai analisar quatro temas: suplência de senador; data da posse de chefes do Executivo; adoção do voto facultativo; e reeleição de prefeitos, governadores e presidente da República. Serão os dois primeiros debates de uma série de sete encontros agendados até o início de abril, conforme cronograma aprovado pelo grupo.

Os integrantes da comissão acreditam que, após cada reunião, será possível chegar a uma decisão sobre os temas em exame, definindo as propostas do grupo para os itens tratados no dia. Quando não houver consenso, poderá haver votação, prevalecendo a posição da maioria simples.

Os senadores também poderão deixar para os dois últimos encontros a decisão sobre temas mais polêmicos. Já a inclusão de novos itens depende de aprovação da comissão, após a apresentação dos pedidos por escrito. O presidente da comissão, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), pretende concluir até o dia 8 de abril o anteprojeto de reforma política a ser submetido ao conjunto de senadores.

Suplente de senador

Primeiro item da agenda, as regras para escolha de suplentes de senador têm sido muito questionadas, inclusive pelos próprios senadores. A principal crítica recai sobre o fato de o eleitor desconhecer os inscritos como suplentes, quando vota no seu candidato a senador. Quando o titular precisa ser substituído, dizem os críticos, é esse “desconhecido” que assume no lugar daquele que recebeu os votos.

As sugestões de mudança nas regras buscam dar legitimidade aos suplentes. Wellington Dias (PT-PI), por exemplo, defende que seja suplente de senador o primeiro mais votado entre os não eleitos. A proposta foi rejeitada quando do exame do assunto pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), entre 2007 e 2008, e deve mobilizar o primeiro dia de debates da Reforma Política.

Posse de presidente e governadores

Já a necessidade de mudança do dia de posse de governadores e presidente da República – segundo tema a ser discutido na terça-feira – é consenso entre os integrantes da comissão. Todos concordam que a posse no dia 1º de janeiro, após a celebração do Ano Novo, dificulta a presença de autoridades brasileiras e estrangeiras. A definição da nova data, no entanto, ainda divide os senadores.

Tramita no Senado a Proposta de Emenda à Constituição PEC 1/11, que altera para 10 de janeiro a data da posse do presidente da República e para o dia 5 do mesmo mês as posses dos governadores. A proposta tem como primeiro signatário o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Já Wellington Dias (PT-PI) defende duas datas: 31 de dezembro ou 2 de janeiro.

Voto obrigatório ou facultativo

Na quinta-feira, a comissão inicia os trabalhos discutindo se o voto deve ou não continuar sendo obrigatório no Brasil. Os senadores decidirão se querem manter a regra vigente de voto compulsório ou se vão propor o voto facultativo.

Para a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), o eleitor deve ter o direito de escolher se quer ou não votar. A senadora considera que esse é o caminho para a construção do voto consciente. Mas o assunto divide opiniões. O senador Pedro Taques (PDT-MT) acredita que o país deveria conviver mais algum tempo com o voto obrigatório. Esta também é a opinião de Wellington Dias. Para ele, a regra em vigor promove grande participação dos eleitores, dando maior legitimidade aos eleitos.

– Tenho muito orgulho de ver o meu país entre os países do mundo nos quais as eleições contam com a participação de cerca de 80% da população em idade de votar – disse.

Reeleição

Também polêmica deve ser a discussão sobre mudanças nas regras de reeleição para cargos de presidente, governadores e prefeitos – segundo tema na agenda de quinta-feira. O Congresso alterou a Constituição federal, em 1997, para incluir a possibilidade de dois mandatos consecutivos para esses cargos e, desde então, têm sido recorrentes as manifestações contrárias à regra.

Os críticos alegam que a reeleição não faz parte da tradição brasileira e que favorece uso da máquina governamental por parte do governante que busca mais quatro anos no cargo.

Tramitam na Casa duas propostas de emenda à Constituição que tratam do tema. Uma delas (PEC 98/07), que tem como primeiro signatário o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), veda a possibilidade de um segundo mandato. A outra (PEC 65/07), encabeçada pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), mantém a reeleição, mas impõe aos chefes do Executivo a obrigatoriedade de, até seis meses antes do pleito, licenciarem-se para concorrer a novo mandato.

Carnaval seguro e tranqüilo

Postado por Caio Hostilio em 11/mar/2011 - 5 Comentários

O carnaval do Maranhão foi um dos mais seguros e tranqüilos dos últimos anos. Nenhum homicídio foi registrado nos circuitos da folia de São Luis e de Imperatriz, principais cidades do estado, segundo informou o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, durante coletiva nesta sexta-feira (11), na qual foi divulgado o balanço da Operação “Cidade Segura Carnaval 2011”.  Os números demonstram uma redução de 30% nos homicídios em relação ao ano passado. De sexta a terça-feira de carnaval também não foi registrado nenhum roubo de veículos e em ônibus coletivos. A ação nos circuitos de folia contou com participação das Policias Militar, Civil e Corpo de Bombeiros. A festa no interior também foi tranquila, em relação aos anos anteriores. Nos 217 municípios, segundo dados da SSP, foram registradas 28 ocorrências, sendo 17 homicídios dolosos, cinco achados de cadáver, três suicídios, dois latrocínios e 1 afogamento. Segundo a SSP, mesmo com os 17 homicídios ocorridos em 2011, no interior do estado houve redução de 29% em relação a 2010 – quando foram registrados 24 casos. Os homicídios foram registrados em 13 municípios, sendo que nove tiveram apenas um caso, incluindo Pinheiro (ocorrência em povoado) e Barra do Corda, cidades conhecidas por promover grandes carnavais. Na região Metropolitana, a Operação “Cidade Segura Carnaval 2011”, o saldo foi considerado bastante positivo. Foram 158.792 abordagens este ano contra 131.121 realizadas em 2010, o que representa aumento de 21%. No balanço final, foram apreendidas 11 armas brancas e sete armas de fogo.

Foliões na expectativa do Lava-Pratos de Ribamar

A festança carnavalesca terá continuidade neste fim-de-semana no município de São José de Ribamar. Trata-se do tradicional Carnaval do Lava-Pratos, evento promovido pela administração do prefeito Gil Cutrim (PMDB) e que fecha, com chave de ouro, a temporada momesca no Maranhão. A previsão é de que mais de 150 mil pessoas visitem a cidade durante os dois dias – sábado (12) e domingo (13) – de festa que, este ano, chega a sua 65ª edição.  Os detalhes do Lava-Pratos 2011 foram apresentados pelo prefeito Gil Cutrim, durante entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (11). “A exemplo dos cinco dias do Carnaval tradicional, quando não foram registradas ocorrências graves nos circuitos da folia, estamos trabalhando para que este seja o melhor e mais seguro Lava-Pratos da história de São José de Ribamar”, afirmou o prefeito. Para realização do Lava-Prato, a prefeitura já tomou todas as providências com relação a segurança, saúde, transporte e trânsito.

Programação do Lava-Pratos 2011

Sábado, dia 12

Parque Municipal do Folclore

20h – Banda Vadiê

21h30 – Banda Reprise

23h30 – Reinaldinho e Banda

0h30 – Araketu

Domingo, dia 13

Estação Praia (também localizada na orla marítima)

12h – Banda Scorpions

14h30 – Banda Prakatu

16h – Formato A5

18h – Grupo Argumento

O que fazer com as dívidas do governo Castelo?

Postado por Caio Hostilio em 11/mar/2011 - 7 Comentários

Segundo informações do secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad, a Prefeitura já não paga a tarifa de água desde que o prefeito João Castelo tomou posse e que a dívida mensal é de R$ 400 mês, com já se passaram 26 meses da posse, a prefeitura de São Luís deve a Caema a bagatela de R$ 10,4 milhões.

Acredito que a Prefeitura tenha um trunfo para se defender, caso a Caema entre na Justiça para cobrar por seus serviços. Com certeza vão alegar que se trata de tarifa e não de tributo, podendo, com isso, se livrar da dívida, enquanto que a população não tem esse artifício e caso não pague a tarifa, seu abastecimento de água é simplesmente cortado.

Ricardo Murad alertou, ainda, que a Prefeitura de São Luís não repassou aos hospitais do Estado mais de R$ 8 milhões das verbas repassadas pelo SUS. Nesse caso a coisa é diferente, pois o governo estadual pode comprovar junto ao Ministério da Saúde tal procedimento, que tomará as providências cabíveis, haja vista que se trata de recurso federal.    

A maioria dos governantes brasileiros diz sempre que não há problema algum com as dívidas de suas gestões, pois “nós devemos para nós mesmos”.  O problema é que faz uma enorme diferença saber a qual dos dois pronomes coletivos você pertence: ao “nós” (o infeliz pagador de impostos e tarifas) ou ao “nós mesmos” (aqueles que vivem da renda oriunda dos impostos e tarifas).

O certo é que o “nós” está cada vez mais pobre e surrado em relação ao “nós mesmos”.

Na verdade, a moralidade fica de mãos atadas, sobrando para o contribuinte os custos da irresponsabilidade com as dívidas do governante mau pagador, isso sem falar dos juros, que continuam subindo, uma vez que a dívida total acumulada não para de subir.

 É exatamente por essas faltas de pagamentos dos governantes, que vemos a inibição e o impedimento de melhorias dos serviços públicos. Essa realidade é sempre mascarada, haja vista que os governantes, espertamente, contornam o assunto ao rotular arbitrariamente que todos os gastos do seu governo foram em prol da melhoria da qualidade de vida e para o bem-estar da população. Por isso, não tem como arcar com as dívidas de “nós mesmos”.

Por fim, cabe uma pergunta: Por que deveriam os cidadãos serem obrigados a pagar as dívidas criadas pelos  governantes, que contraíram essas dívidas para benefício próprio, de seus burocratas, de seus parasitas e de seus grupos de interesse, tudo à custa do povo trabalhador?

Os atingidos pela Vale

Postado por Caio Hostilio em 11/mar/2011 - 96 Comentários

A partir de hoje começarei a mostrar aqui o tratamento que a famigerada Vale dar aos moradores das comunidades que precisam do meio ambiente para sobreviver.

Em abril de 2010, após um dia cansativo de debates, discussões e de visita à comunidade do bairro de São Geraldo, em Belo Horizonte, as pessoas se agarraram a seu colchonete e foram se acomodando.

Eram cerca de 30 homens e mulheres, lideranças de movimentos sociais, sindicatos e organizações do Mato Grosso do Sul, Chile, Moçambique, Canadá, Espírito Santo, Peru, Taiwan, Rio de Janeiro, França…

Este pequeno grupo estava representando milhares de famílias. Famílias de trabalhadores canadenses em greve. Famílias de camponeses peruanos ameaçados por milícias armadas. Famílias chilenas e sul-mato-grossenses impossibilitadas de gozar do direito ao meio ambiente.

Todos lado a lado, ficaram pelo chão da sede da Comissão Pastoral da Terra de Minas Gerais. Para cada colchonete, uma história de luta.

Ao longe, o trem da Vale teimava em passar apitando.

Com  grande ânimo e disposição  houve outra manifestação, no mesmo período. Foi a Caravana pelo Sistema Norte, que incluiu cidades do Pará e Maranhão. Os participantes saíram de Belém com destino a Barcarena (PA), em uma viagem de pouco mais de uma hora de balsa, seguida de pequeno trecho rodoviário. O grupo foi composto por representantes de sindicatos, movimentos sociais, moradores de comunidades atingidas e ativistas políticos de diversos países e regiões do Brasil.

A programação começou com apresentações de representantes das comunidades da região. Visitaram as comunidades do Acuí e da Luz Divina, ainda em Barcarena. O tom das falas dos participantes mostrou o desrespeito constante da Vale e de suas subsidiárias aos direitos da população local sobre suas terras e modos de vida.

No caso da Vila do Conde, a instalação de vários grandes empreendimentos – sendo os principais a ALUNORTE e a ALBRAS – poluiu praias e colocou em risco de degradação os  recursos naturais.  Com isso,  atividades extrativistas tradicionais na região ficaram impossibilitadas.

Na verdade, a população local sofre até hoje com a dominação capitalista,  que trouxe miséria e desumanidade à região que se encontra sob os desmandos da Vale.

Salvem-se quem puder!!!

Postado por Caio Hostilio em 11/mar/2011 - 2 Comentários

Antes de entrar no assunto propriamente dito, não poderia deixar de buscar Gramsci, que estabeleceu a sociedade em intelectuais orgânicos e os intelectuais tradicionais, que vivem num rodízio, ou seja, para alcançar o topo. No sentido gramsciano, intelectual orgânico é todo aquele que cumpre uma função organizadora na sociedade e é elaborado por uma classe que vai de um tecnólogo, passando por um administrador de empresas, chegando a um dirigente sindical ou partidário. Os intelectuais tradicionais podem ser membros das classes dominadas quanto às dominantes, adquirindo uma autonomia em relação aos interesses imediatos das classes sociais. O chamado intelectual orgânico é entendido como aquele que se mistura a massa. Assim, o intelectual é tanto o acadêmico, o jornalista, o padre, o cineasta, o ator, o locutor de rádio, o escritor profissional, quanto o intelectual coletivo, em suma todo homem é um intelectual em potencial.

O conceito de hegemonia no pensamento gramsciano é concebido enquanto direção e domínio, isto é, como conquista, através da persuasão e do consenso, não atuando apenas no âmbito econômico e político da sociedade, mas também sobre o modo de pensar, sobre as orientações e inclusive sobre o modo de conhecer. A hegemonia é a capacidade de unificar através do consenso e de conservar unido um bloco social, não se restringindo ao aspecto político, mas compreendendo um fato cultural, moral, de concepção do mundo.

Fiz todo esse apanhado, para chegar a uma avaliação, mesmo que empírica, do futuro político do Maranhão, onde os dois seguimentos políticos: o sarneysismo e o anti-sarneysismo lutam pelo poder.

O sarneysismo, em minha concepção, vem perdendo a hegemonia e o consenso, gerando, com isso, diversas divisões, com pensamentos diferentes e disputas internas, que poderão dar fim a esse grupo que domina a política maranhense há vários anos. Não se ver mais a figura de um agregador, um conciliador. Pode está chegando o fim de sua era, com isso se transformando em um grupo de intelectuais tradicionais.

O ainti-sarneysismo, por sua vez, é um grupo bem heterogêneo e não possuem agregadores e conciliadores, com isso o consenso não existe. Por isso, ainda não conseguiram chegar ao topo e, assim, se transformarem em intelectuais orgânicos de fato. Tudo leva a crer que ainda não conseguiram enxergar suas deficiências.

A política maranhense não conseguiu gerar uma terceira via que não tenha nenhuma vinculação com os dois grupos que disputam o poder no Estado. Na verdade, o ciclo vicioso maranhense está impregnado na política, cuja decisão é sempre a mesma: ser a favor ou contra o Sarney.   

Creio que o sarneysismo é uma força que vai além do ex-presidente da Republica José Sarney, que está enraizada em vários segmentos da sociedade maranhense e está passando por um momento de extrema dificuldade, mas é difícil apostar na sua continuidade ou no seu desaparecimento.

A derrota nas eleições em 2006 não foi propriamente do sarneysismo, mas foram as estratégias dos ex-sarneysistas, que utilizaram de métodos ilícitos para continuar no poder.

Em 2010, a eleição manteve certa hegemonia e consenso, que ajudou muito a governadora Roseana Sarney se reeleger. 

Agora, vejo que esse grupo sarneysista se tornou heterogêneo, com guerras internas que poderão levá-lo a seu fim. É certo afirmar que as condições para as eleições de 2014 não são favoráveis, visto que o grupo estará esfacelado e sem condições de disputa.

A coisa não é diferente para o grupo anti-sarneysista, que a cada dia que passa ficar mais e mais heterogêneo, principalmente com as mais diversas linhas de pensamento, principalmente com o ingresso de vários ex-sarneysistas.

Como se ver, a hegemonia será o trunfo para eleições de 2014. Até lá não saberemos quem ficará no topo (intelectuais orgânicos) e os que ficarão como intelectuais tradicionais (na parte de baixo).

Eu não apostaria… Visto que os dois grupos ainda não mostraram qualquer reação, apenas continuam aumentando cada vez mais a heterogeneidade.

Notas rápidas

Postado por Caio Hostilio em 11/mar/2011 - 4 Comentários

César Pires não quer presidir a Comissão de Educação

Numa conversa, hoje (10), com o deputado César Pires (DEM), na Assembléia Legislativa, ele disse não querer presidir a Comissão de Educação da Casa. Tudo indica que pedirá, na próxima semana, sua substituição. César Pires parece não querer interferir nas decisões educacionais do governo, visto que a presidência dessa Comissão poderia colocá-lo em situações de conflito com o governo, coisa que ele não pretende.

Atenção TCE/MA: Castelo deve R$ 10 milhões em contas de água

Segundo o secretário Ricardo Murad, a Prefeitura de São Luís já não paga suas contas de água desde que o atual prefeito, João Castelo, tomou posse. A dívida já chega a R$ 10 milhões. Convenhamos que isso seja uma falta de responsabilidade com a coisa pública. Por isso, sugiro ao TCE/MA a mesma medida tomada pelo TCE/PI, que decidiu em plenário, que a ausência do pagamento das contas dos serviços considerados essenciais, como água e energia elétrica serão consideradas falta grave, quando do julgamento da prestação de contas dos municípios.

O TCE tomou essa decisão com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, que veda o endividamento dos entes públicos, sem que haja recursos assegurados para o pagamento da dívida contraída. A LRF estabelece ainda que seja feita a amortização gradual da dívida, o que não vinha acontecendo no caso dos municípios piauienses. A medida passou a valer a partir do julgamento das contas referentes ao exercício de 2010 e pode, inclusive, responsabilizar pessoalmente os gestores pelos encargos incidentes.

Pauta de julgamento do TRE/MA

Por determinação do Exmo. Sr. Des. RAIMUNDO FREIRE CUTRIM, Presidente deste Tribunal, deverão ser julgados a partir da sessão ordinária de 15 de março de 2011, às 15:00 horas, ou sessões seguintes, os processos abaixo relacionados. Serão também julgados nesta sessão os processos adiados, com pedido de vista ou constantes de pautas já publicadas.

PROCESSO Nº 4622987-67/09; PROCESSO Nº 4624702-54/09; PROCESSO Nº 9505373-80/08; PROCESSO Nº 4999-62/10; PROCESSO Nº 5001-32/10; PROCESSO Nº 5066-27/10; PROCESSO Nº 5957-48/10; PROCESSO Nº 5129-52/10; PROCESSO Nº 7044/09; PROCESSO Nº 7168/09.

Edivaldo Holanda Júnior coordena frente Parlamentar do Nordeste

Com o principal objetivo de apresentar e viabilizar políticas públicas, a Frente Parlamentar em Apoio ao Idoso contará com a participação do deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC/MA) na coordenadoria da Região Nordeste. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente em 2025, pela primeira vez o planeta terá mais idosos do que crianças em virtude da elevação da expectativa média de vida. Para o deputado Edivaldo Holanda Júnior este assunto requer dedicação especial na defesa dos direitos e benefícios aos idosos “Vamos estabelecer políticas públicas que adequem o perfil da sociedade nos próximos anos”, defendeu o parlamentar.

Empresa é condenada por danos materiais em imóvel

A Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) confirmou decisão do juiz da Terceira Vara Cível de São Luís, Douglas Airton Ferreira Amorim, e manteve na sessão desta quinta-feira, 10, a sentença que condenou a Cali Imobiliária e Construções, responsável pelo empreendimento Tavola Center, a pagar o valor de R$36.800,96, por danos materiais, a Leugim Pneus. A Ação de indenização ajuizada pela Leugim Pneus decorreu de danos materiais ocasionados em seu imóvel, diante da construção do Shopping Tavola Center, de propriedade da Cali.

Contatos

hostiliocaio@hotmail.com

Busca no Blog

Arquivos

Arquivos