O deputado Alexandre Almeida (PT do B) cumpriu, na última quinta-feira (5), uma intensa agenda de reuniões no Estado do Tocantins. Acompanhado do deputado Léo Cunha (PSC), presidente da Comissão de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa, Almeida, que é relator da Comissão, reuniu-se com parlamentares do Tocantins para captar informações sobre a Hidrelétrica de Estreito.
Durante o encontro com os deputados Raimundo Pereira (PSDB), Josi Nunes (PMDB) e Marcelo Lelis (PV), Alexandre Almeida discutiu os impactos ambientais ocorridos com a construção da hidrelétrica. Denúncias revelam que pelo menos 20 toneladas de peixes já morreram, afetando a população dos municípios localizados na Região Tocantina.
Segundo Almeida, é necessário promover um grande debate político e chamar atenção para o assunto, uma vez que o problema está afetando principalmente os municípios maranhenses. “Entendemos que precisamos investigar amplamente essas denúncias, pois percebemos que a situação é muito mais grave do que se imagina, daí a urgência de se fazer uma integração com o Tocantins para tentarmos buscar soluções para os problemas que, por ventura, estejam ocorrendo”, destacou.
Durante a reunião, os parlamentares do Maranhão e Tocantins acordaram uma união de forças para solicitar ao Governo do Tocantins e ao Instituto Natureza do Tocantins uma fiscalização mais detalhada na região da usina. “É hora de trabalharmos em parceria, pois não podemos ficar inertes diante dessa mortandade de peixes que já ocorreu e continua ocorrendo, prejudicando várias famílias, principalmente aquelas que têm a pesca como meio de sobrevivência”, enfatizou Alexandre Almeida.
O parlamentar ainda destacou que todas as informações colhidas durante a visita ao Tocantins, servirão de subsídios para a Audiência Pública que será realizada no dia 29 de maio, na cidade de Estreito. Com a audiência, a Comissão de Meio Ambiente do Legislativo maranhense pretende ouvir as populações que estão sendo diretamente prejudicadas com os problemas causados pela hidrelétrica de Estreito. “Entendemos a importância da hidrelétrica como fonte geradora de energia, mas a preservação do ecossistema também é fundamental, logo temos que encontrar um equilíbrio entre essas duas necessidades”, finalizou Alexandre Almeida.
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