Postado por Caio Hostilio em 09/maio/2011 - 110 Comentários
IPTU: Roberto Costa na OAB
O deputado Roberto Costa (PMDB), esteve hoje (09), na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para apresentar ao presidente Mario Macieira, uma representação solicitando que a Entidade entre com um Ação de Inconstitucionalidade da Lei Municipal nº 3.392/2010 que atualizou a Planta Genérica de Valores dos Imóveis de São Luís. Após inúmeras reclamações da população pelo aumento do IPTU, o parlamentar iniciou um levantamento de dados e deparou-se com o Processo Administrativo Investigatório da promotoria de Justiça da Defesa da Ordem Tributária e Econômica, cujo titular é o Dr. José Osmar Alves, que fez a denuncia ao Ministério Público Estadual, através de um relatório circunstanciado, robusto de provas. “Estamos aqui para pedir a OAB que interceda através de uma ação nesse processo investigatório feito pelo Ministério Público. Não podemos aceitar um absurdo como este, por essa razão, estou pedindo o apoio dessa instituição tão séria como é a OAB”, declarou o deputado. “Já tínhamos alguns membros da OAB acompanhando o caso, mas agora, com a representação do deputado iremos levantar um relator e na próxima sessão da seccional iremos nos decidir qual será o nosso procedimento”, disse o presidente Mário Macieira.
Prefeito de Peritoró responderá ação penal no TJ
A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça recebeu, na sessão desta segunda-feira, 9, denúncia contra o prefeito de Peritoró, Agamenon Lima Milhomem. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Estadual, acusado de não ter prestado as contas municipais referentes ao exercício financeiro de 2009, perante o Tribunal de Contas do Estado (TCE). O prefeito passará a responder ação penal pela suposta prática de crime previsto no Decreto-Lei 201/67, que trata dos crimes de responsabilidade de prefeitos e vereadores. Agamenon Milhomem defendeu que a acusação não se sustentaria, pois teria encaminhado as contas, embora em atraso. O relator do caso, desembargador Joaquim Figueiredo, decidiu receber a denúncia, entendendo que estavam presentes a materialidade e indícios da autoria do crime. Segundo ele, na fase inicial se verifica apenas a viabilidade da acusação em tese, devendo a existência ou não do dolo ser analisada durante a fase de instrução. O desembargador Benedito Belo acompanhou o relator, pelo recebimento da denúncia mesmo que a prestação de contas tenha se dado em atraso. O voto também seguiu parecer da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ).
TRT-MA determina Banco Santander indenizará ex-empregada por dano moral
Os desembargadores da 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA) decidiram que o Banco Santander Brasil S.A (sucessor do Banco ABN AMRO Real S.A) pagará indenização por dano moral a ex-empregada que foi obrigada a vender 10 dias de suas férias anuais. Segundo os desembargadores, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) diz, no artigo 143, que é facultado ao empregado a conversão de 1/3 das férias em abono pecuniário. Dessa forma, trata-se de uma opção disponibilizada ao empregado e não de uma ordem indireta imposta pelo empregador. Os desembargadores julgaram recursos ordinário e adesivo interpostos pelo Banco Santander Brasil S.A e a reclamante G.C.C contra a sentença do juízo da 1ª Vara do Trabalho de São Luís, que condenou o banco (reclamado) a pagar à reclamante horas extras trabalhadas além da jornada legal de 8 horas diárias e indenização por dano moral no valor de R$ 20 mil.
NOTA DE PESAR – Fernando Leal
A governadora Roseana Sarney, entristecida e com pesar, lamentou a perda precoce do secretário adjunto de Obras Civis da Sinfra, Fernando Antonio Jorge Pires Leal, aos 54 anos, morto na manhã desta segunda-feira (9), vítima de ataque fulminante do coração. Engenheiro civil de alta competência, Leal era um dos mais antigos colaboradores do Estado, tendo deixado sua marca de dinamismo e dedicação ao serviço público em três décadas de trabalho em diversos órgãos, chegando a ocupar o cargo de secretário de Infraestrutura do governo Roseana no período de abril a dezembro de 2010. Roseana Sarney se solidarizou com a mulher, os dois filhos e amigos do engenheiro, e lastimou a perda. “O Estado perde um profissional de competência reconhecida e também um homem de grande valor, que deixa uma lacuna irreparável na vida de todos nós”, declarou a governadora.
Postado por Caio Hostilio em 09/maio/2011 - Sem Comentários
Não pode ser secundarizado o papel que a universidade pública brasileira cumpre na transformação social, no desenvolvimento e na soberania do país, e cabe lembrar que tal papel encontra-se intrinsecamente relacionado com o modelo de Estado. O cumprimento da função social da universidade e de seu papel no fortalecimento do Estado brasileiro está comprometido nas áreas da educação e da saúde. Assim, reafirmo que educação e saúde são direitos sociais, portanto, direitos da(o) cidadã(o) e deveres do Estado, não devendo ser mercantilizados, conforme preconiza a Organização Mundial do Comércio.
A UFMA, por exemplo, tem que assumir o seu papel de idealizadora nessas questões, usando do artigo 207 da Constituição Brasileira. Por outro lado, o governo Estadual e o municipal de São Luís e das outras cidades que possuem campos universitários, tem que exigir maior empenho no cumprimento desse artigo 207 da constituição. Cabe, ainda, a mobilização da classe política, na Assembléia Legislativa e nas Câmaras Municipais, além da mobilização do corpo docente e discente da universidade, e até da própria comunidade.
A Universidade não pode se restringir apenas ao ensino, deixando a pesquisa e a extensão, sua maior função cair no esquecimento.
Se a situação caótica na saúde de São Luís está insuportável, os culpados são os próprios gestores, nesse caso o secretário de saúde de São Luís e do reitor da UFMA, ambos médicos, e com certeza conhecedores da autonomia da UFMA no que tange formar uma parceria e colocar a disposição da comunidade o Hospital Dutra, que é de alta complexidade e está apenas servido para fazer curativos. Não se concebe isso. Que preocupação tem essa gente com a coisa pública e o direito do cidadão? Juro que pensei que existisse essa parceria, caso soubesse que não, principalmente quando do uso politiqueiro da tal procissão de ambulâncias, já tinha trazido à tona esse descalabro universitário e da Prefeitura de São Luís, que se restringe a dois Socorrões, que estão completamente fora dos padrões exigidos pela Organização Mundial de Saúde. BASTA!!!
Por isso, observa-se que nenhuma das vertentes que reivindicam para si o diagnóstico das dificuldades que o SUS (Sistema Único de Saúde) enfrenta tem, na verdade, entrado no debate central. Afinal, a questão é muito mais grave e envolve, além do financiamento e gestão, o modelo de atenção, o controle social e a impunidade, que é a regra.
Se a UFMA e a Prefeitura de São Luís, que se diz municipalizada, plena e de alta complexidade, estivessem realmente preocupadas com a saúde dos cidadãos, com certeza os alunos do último ano do curso de medicina e de enfermagem estariam atendendo pacientes de baixa complexidade nos postos de atendimentos, que nunca tem médico ou enfermeira para atender. ISSO É UMA FORMA DE PESQUISA E EXTENSÃO, ENTENDERAM DR. NATALINO SALGADO (REITOR DA UFMA) e DR. GUTEMBERG (SECRETÁRIO DE SAÚDE DO MUNICIPIO DE SÃO LUÍS). Sabe-se que para garantir essa parceria, através da autonomia, a Prefeitura teria que disponibilizar recursos para a UFMA. Será possível que com a quantidade de recursos que São Luís recebe do SUS, está se negando a fazer essa parceria? Se for isso, fica provado que São Luís não é só cidade dos buracos, mas também cidade descompromissada com a saúde dos ludovicenses. Dinheiro tem!!!
Por outro lado, vale sempre ressaltar como contra-hegemônico, a principal e mais poderosa ameaça à histórica e predadora ação patrimonialista do Estado brasileiro, tudo vem sendo feito para evitar sua plena consolidação. Pensado como política de Estado que deveria ser imune aos governos, o SUS tem sido desconstruído por políticas absolutamente dessintonizadas de seus princípios e arcabouço jurídico.
Desde a contratação de serviços, dos mais simples aos mais especializados, em substituição ao público, passando pela intermediação de mão de obra descompromissada, que saem das universidades pensando apenas no lucro, coisa que se deve mudar através de modificações no currículo do curso de medicina. Essa é das raízes que assolam o país, sob silêncio assustador dos que deveriam zelar pelo cumprimento das regras do jogo, como o Ministério da Educação, Ministério da Saúde e até do Poder Judiciário.
Postado por Caio Hostilio em 09/maio/2011 - Sem Comentários
Lobão: “Preços dos combustíveis vão diminuir e a fiscalização nos postos será rigorosa
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu que a partir desta segunda-feira (9/5) o preço dos combustíveis nos postos de gasolina vai cair. A gasolina e o álcool apresentaram aumentos substanciais nas últimas semanas por causa das instabilidades no mercado internacional e também pela redução da oferta de álcool anidro na entressafra da cana-de-açúcar. “A partir de hoje poderemos perceber nitidamente a redução do preço do etanol na bomba”, disse ao participar de uma sessão solene no plenário Câmara, na manhã de hoje. Lobão reforçou que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) passará a ter a responsabilidade de cuidar, também, do etanol. E admitiu que em alguns estados há cartel nos postos de gasolina. “Nitidamente está havendo cartel. Pedi que a ANP fosse ao Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] para que esse descalabro fosse resolvido”, afirmou. O ministro disse que, a partir de agora, as punições para os donos de postos que formam cartéis na cobrança dos combustíveis serão rigorosas. Pode haver cobrança de multa e até o fechamento do posto.
Senso Comum nunca!!! Sem amparo científico, projeto do novo Código Florestal é um retrocesso
Pesquisador lamenta que o novo Código Florestal não tenha levado em conta as sugestões da comunidade acadêmica e critica a polarização do debate entre ruralistas e ambientalistas. Com a aprovação, na semana passada, do regime de urgência para a votação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, a expectativa é que o texto seja apreciado pelos parlamentares nos próximos dias. No entanto, os pontos polêmicos do documento estão longe de serem sanados. E dividem a opinião de especialistas. Para o engenheiro agrônomo Antônio Donato Nobre, por exemplo, pesquisador e professor de um doutorado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), trechos do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) sobre o novo Código Florestal podem ser comparados aos discursos do ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels: “O ministro dizia que uma mentira dita muitas vezes passa a ser verdade”, cita Antônio Nobre, para criticar o substitutivo de Aldo que altera a legislação ambiental brasileira. Para o pesquisador, o relatório é um retrocesso. “O que está sendo feito é um acordo de lobby, de poder, de ideologia. Não tem fundamento científico”, afirma o pesquisador.
NOTA DE PESAR – Carlos Lima
Com profunda tristeza, a governadora Roseana Sarney recebeu a notícia do falecimento do pesquisador Carlos Orlando Rodrigues de Lima, aos 91 anos, na madrugada desta segunda-feira (9), vítima de leucemia. Membro da Academia Maranhense de Letras, o escritor que dedicou sua vida à investigação minuciosa da história do estado e de São Luís, publicando livros como “Lendas do Maranhão”, “História do Maranhão” e “Caminhos de São Luís”, deixa um legado de humildade, sabedoria e trabalho. Reconhecendo o talento e a competência de um dos pesquisadores mais dedicados ao estado, a governadora se solidariza com a mulher dele, a pesquisadora Zelinda Lima, os familiares e amigos. “A obra e a admiração dos maranhenses pelo trabalho de Carlos de Lima eternizarão o pesquisador e manterão para sempre viva sua lembrança”, ressaltou a governadora.
Postado por Caio Hostilio em 09/maio/2011 - 6 Comentários
Ontem (08), mais uma vez o Programa Fantástico, da rede Globo, trouxe a farra e o descaso com a merenda escolar, isso em todo o Brasil. Para qualquer cidadão de bom senso e cumpridor de suas obrigações, principalmente educadores, não agüentam mais tanta falta de fiscalização do dinheiro do contribuinte. Simplesmente as verbas adicionais para a educação viraram, na verdade, um prato cheiro para os mafiosos, seja no campo político e empresarial.
Para essa gente, o desvio desse dinheiro não comprometerá a qualidade da educação. Quanta imbecilidade!!! O corpo discente tem que está bem alimentado para que possa ter condições de aprendizagem. Tem que ter o dinheiro direto na escola para as melhorias de infraestrutura e tem que ter o transporte, pois assim não haverá tanta evasão, como acontecem todos os anos.
É inconcebível que a CGU, TCE e a Polícia Federal não dêem um basta nisso. Enquanto não passarem para a população, de forma didática, como de fato funcionam os programas governamentais e os ditames das leis que regulamentam os serviços públicos nesse país, como já cansei de dizer, a corrupção e a impunidade continuarão dando as cartas. Caso o povo conhecesse todos esses programas e o funcionamento do serviço público em sua essência, com certeza a fiscalização seria maior e os Ministérios Públicos deixariam de ser obsoletos por falta de denúncias.
Foi criado o Programa Formação Pela Escola, que tem como finalidade formar agentes e parceiros envolvidos com a execução, monitoramento, avaliação, prestação de contas e controle social dos programas e ações educacionais, financiados pelo FNDE.
Contudo, esse Programa não vem surtindo o efeito desejado, visto que os programas de reforço ao Fudeb, para que haja maior ênfase na educação de qualidade, continuam sendo desviados, como bem mostrou o Fantástico. Programas com Dinheiro Direto na Escola(PDDE); de Transporte Escolar (PNTE e Caminho da Escola); do Livro Didático (PNLD, PNLEM, PNBE E PNLA); e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), continuam como o foco do desvio do dinheiro da educação. Os órgãos fiscalizadores continuam mais preocupados em fiscalizar o FUNDEB, mesmo esses outros programas fazerem parte das prestações de Contas.
Outro fator que deixa a corrupção correr solta é a Controladoria Geral da União (CGU) fazer sorteios de municípios que devem ser fiscalizados. Ora bolas!!! Para quem tem noções em estatística e auditagem, sabe que 30 ou 50 municípios fiscalizados por sorteio não dará a dimensão correta do desvio do dinheiro público. Por outro lado, os municípios mais corruptos são os mais sortudos, pois em todos os sorteios, sempre ficam de fora.
Com isso, esta situação não pode mais continuar. Não se pode mais conceber os argumentos canalhas desses gestores e empresários quando são pegos pela Polícia Federal. Essa farra não pode mais continuar nesse país. Portanto, que o governo federal tome as medidas cabíveis, ou seja, melhore o controle dessas verbas “in loco”, criando fluxos de fiscalizações mais sérias e não por sorteio como é feito hoje. É evidente que no Brasil existe urgentemente de uma fiscalização mais rigorosa do dinheiro público. Para isso é preciso investir num maior controle das verbas públicas, através de uma fiscalização ampla e eficaz.
Não tem como esperar somente que a imprensa faça esse papel!!!
Postado por Caio Hostilio em 09/maio/2011 - 75 Comentários
A mãe da primeira esposa de Osama Bin Laden sofreu um derrame cerebral e morreu após receber a notícia da morte do genro, segundo a edição deste domingo (8/5) do jornal Asharq Al Awsat.
De acordo com a publicação, Nabiha Al Ghanem “não pôde suportar a notícia e desmaiou”, após o anúncio da morte do fundador da Al-Qaeda, executado no Paquistão pelas forças especiais americanas no dia 2 de maio.
Nabiha Al Ghanem, de cerca de 70 anos de idade, faleceu pouco depois “devido a um acidente vascular cerebral” em um hospital de Latakia, na Síria.
Osama Bin Laden casou-se com uma de suas filhas, Najwa, prima de origem síria, quando ele tinha apenas 17 anos. O casal teve 11 filhos, segundo o periódico. Najwa Al Ghanem saiu do Afeganistão poucos dias antes do ataque de 11 de setembro e 2001 e atualmente mora na Síria, acrescenta o jornal.
Três das mulheres de Bin Laden e uma dezena de filhos foram morar com ele na casa de Abbottabad, no Paquistão, onde ele foi morto.
Postado por Caio Hostilio em 08/maio/2011 - 2 Comentários
Bandidos arrombaram o fórum de Rosário (a 50 km de São Luís) na madrugada desse domingo, 8, revistaram o gabinete da juíza e levaram volume ainda não-quantificado de processos – muitos deles criminais –, que foram atirados ao Rio Itapecuru com a toga da magistrada. As paredes do gabinete foram pinchadas com ameaças à Rosangela Prazeres.
Ela relaciona a ação a medidas que tomou contra autores de atos de violência na comarca, onde vários processos estão prontos para julgamento. A juíza diz não ter nomes a declinar – “vamos aguardar a Polícia” – e afirma que a intimidação não vai fazer com que recue no trabalho de combate ao crime e a criminosos. “Vou continuar agindo com o mesmo empenho”, adianta.
A juíza se dirigiu a Rosário no início da tarde de hoje, após comunicar o fato ao corregedor-geral da Justiça, Antonio Guerreiro Júnior, que acionou o secretário de Segurança Pública do Estado, Aluísio Mendes. Equipes de perícia e investigação da Polícia Militar estão em Rosário e já trabalham no caso.
Guerreiro Júnior condenou os atos, a que chamou de “barbarismo sem precedentes no Judiciário estadual”, e mobilizou uma equipe de assessoramento da Corregedoria para ir à comarca auxiliar nas investigações e apoiar a juíza.
O corregedor, que esteve em inspeção à comarca esta semana, quando conversou com Rosangela Prazeres, vai comunicar o crime contra a comarca e a magistrada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Rosangela Prazeres soube do arrombamento do fórum pelo secretário judicial, que foi alertado pelo vigia diurno. Ao chegar ao trabalho ele encontrou o local aberto e revirado. Os bandidos teriam entrado por um basculante na cozinha e tinham como alvo único o gabinete da magistrada. A comarca não tem vigia noturno.
Rosangela Prazeres diz não ter condições de precisar no momento quanto processos sumiram do fórum, o que vai depender de levantamento no sistema de dados da comarca. Segundo o corregedor, a juíza terá todo o apoio da Corregedoria para concluir a contagem em poucos dias.
Postado por Caio Hostilio em 08/maio/2011 - 8 Comentários
Fonte: internet
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender. E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.”
(Nelson Mandela)
Num Zoológico na Califórnia essa Tigresa deu cria a 3 tigrinhos que infelizmente não resistiram as complicações da gravidez e morreram logo após o nascimento.
A Mãe-Tigresa depois de se recuperar do parto, começou a piorar seu estado de saúde, mesmo que fisicamente ela estivesse bem.
Os veterinários sentiram que a perda da cria causou uma profunda depressão na tigresa.
Os médicos decidiram que se a tigresa adotasse a cria de outra mãe, talvez melhoraria.
Após checar com vários zoológicos pelo país, tiveram a triste notícia de que não havia nenhuma cria de órfãos tigrinhos na mesma idade para levar para a mãe tigresa.
Os veterinários então decidiram tentar algo que nunca teria sido tentado antes em um zoológico.
Às vezes a mãe de uma espécie cuida dos filhotes de uma diferente espécie.
Os únicos órfãos que puderam ser encontrados rapidamente foram as crias de uma porquinha.
Os funcionários do Zoológico e os veterinários revestiram os porquinhos em pele de tigre e colocaram os bichinhos ao redor da mãe tigre.
Eles virariam a cria da tigresa ou lombinho???
Dê uma olhada… Você não vai acreditar!
AGORA POR FAVOR, ME DIGA MAIS UMA VEZ:
POR QUE O RESTO DO MUNDO NÃO PODE SE DAR BEM???
Postado por Caio Hostilio em 08/maio/2011 - 6 Comentários
O sistema de saúde do país vem passando por grandes transformações nos últimos 20 anos. A implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) e a expansão dos convênios modificam, gradualmente, o perfil da assistência prestada.
Poucas são as pessoas que sabem que eu vim parar em São Luís, no ano de 1993, como um dos seis funcionários da Associação das Pioneiras Sociais incumbidos para receber o Hospital Sarah de São Luís. Entrei no corpo de funcionários do Sarah, em 1983, quando o hospital ainda era vinculado a Fundação das Pioneiras Sociais (Ministério da Saúde), fundação essa criada por D. Sarah Kubitschek e D. Hilda Sayão, nos idos de 1959. Ainda tive a honra de trabalhar com D. Sarah no prédio das Pioneiras Sociais.
O Sarah foi para mim uma escola de aprendizagem fenomenal, em vários aspectos, principalmente pela valorização e o empenho de todos na busca de um só objetivo. Dr. Campos da Paz sempre fez questão de reunir todos os funcionários, no auditório do Sarah de Brasília, para expor a necessidade da união de todos para que o projeto desse certo.
Não me esqueço dele dizendo que não se faz hospital de qualidade sem um corpo de enfermagem de qualidade, visto que são esses profissionais que levam uma unidade nas costas. Aí vem a minha memoria enfermeiras como Diana (hoje na UNB), Waldeney (hoje na UFMA), Rebeca (consultória no Maranhão), Solange, Domingas (já aponsetada) e tantas outras. Dizendo ainda que saúde de qualidade só se faz com profissionais com dedicação exclusiva.
Recordo-me dele fazendo um triangulo de cabeça para cima e outro de cabeça para baixo. O de cabeça para cima, ele fez um pequeno corte na parte de cima do triângulo e disse: “Esse aqui é o exemplo do Sarah, que tem somente 40 médicos e atende 500 pessoas por dia no ambulatório (Brasília), cuida de 600 leitos e realiza em média 20 cirurgias por dia. O triangulo de cabeça para baixo, Campos da Paz fez um corte na parte de cima e disse: “Esse é o exemplo do Hospital de Base (Brasília), onde têm 600 médicos, que não conseguem atender 500 pacientes no ambulatório, os 450 leitos e não fazem a quantidade suficiente de cirurgia que a população necessita”. “A diferença é que somos exclusivos e lá os médicos atendem já preocupados em partirem para seus consultórios particulares”. Ele disse isso no ano de 1989.
Não me esqueço de Campos da Paz chegar, em seu Puma verde convencível, logo cedo, e ir visitar todas as dependências do hospital, principalmente áreas fundamentais no suporte eficiente a atividade fim, como o setor de higienização, lavanderia e nutrição, além de nunca deixar de passar pelo 1º estágio (UTI).
Lembro-me, ainda, de sua preocupação quando viu a atividade fim está na frente da atividade meio vários anos de evolução. Campos da Paz deu de imediato o apoio necessário que para nós ficássemos ao nível da atividade fim, que sempre teve o apoio a pesquisa e a extensão. Os mais antigos devem relembrar de Diolino dando aula para todo o corpo de médicos da instituição, pois conhecia o corpo humano como ninguém.
Quantas vezes eu vi Lucinha, hoje a substituta de Campos da Paz, pesquisando horas e horas na escolinha (prédio anexo ao Sarah de Brasília) no Ginásio de Fisioterapia e no laboratório do aparelho locomotor. Muitos não sabem porque os hospitais Sarah não tem paredes e as aberturas grandes de um lado e do outro. Essa curiosidade, Campos da Paz e Lelé, arquiteto, disseram que a ideia partiu dos hospitais portugueses, que apresentam o menor índice de infecção hospitalar exatamente pela ventilação constante, coisa diferente dos hospitais tradicionais americanos e ingleses, em forma de caixote, ou seja, um prédio vertical dividido com muitas paredes, que servem de casa para as formigas, grandes transportadoras de infecção, além da falta de ventilação natural.
Tive o privilegio de trabalhar com pessoas como Cláudio Duarte (irmão da atriz Regina Duarte). Ele foi o idealizador da Cama-maca usada pelo Sarah e adquirida por vários países. A Fabricação era toda feita no Equihpos, um centro de estudo criado por Campos da Paz para projetar e fabricar cadeiras de rodas, as Camas-macas, bengalas canadenses, materiais ortopédicos e até próteses e outros materiais de implante, como a protese de colo do femo, que na época, antes de eu vir embora era adiquirida na Baumer. Campos da Paz diminuiu muito os custos da rede através do Equihpos.
Sair do Sarah em 1996, já aqui em São Luís. Toda vez que volto a Brasília, muitos amigos e parentes perguntam se eu não teria me arrependido de ter deixado o serviço público federal, onde tinha estabilidade e um cargo excelente, para optar em ficar no Sarah regido pela CLT. A minha resposta é sempre não. Pois fui várias vezes ao Congresso Nacional, quando da votação do contrato de gestão para brigar por ele, pois se o Sarah continuasse regido pelos ditames das leis que regulamentam o serviço público, a rede não teria expandido e não seria o que é hoje, além da sua insistente busca pela perfeição através das pesquisas científicas.
Já fiz vários artigos sobre o Sarah e hoje tive a felicidade de encontrar uma recente entrevista dada por Campos da Paz ao jornal Correio Braziliense, no dia 26/03/2011, cujo teor vem confirmar as coisas por mim ditas, como a participação de Sarney, como presidente da República, na elaboração da rede de hospitais Sarah.
Abaixo alguns trechos dessa entrevista, que serve como base para o que falei, também, recentemente a respeito do distanciamento das universidades públicas no que tange a indissociabilidade em ensino, pesquisa e extensão, de sua autonomia, além da modificação no currículo do curso de medicina, que precisa resgatar sua verdadeira vocação.
Memórias de um homem diferente
O médico que escreveu seu nome na história ao criar a Rede Sarah. Ele conversou sobre saúde pública, medicina, política e muito mais
Aloysio para os íntimos, a família. Os pacientes, colegas médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, familiares de doentes e políticos preferem doutor Campos da Paz ou simplesmente Campos da Paz. Independentemente de como o chamam, o certo é que o nome Aloysio Campos da Paz Júnior está escrito na história da medicina. É o nome do criador da Rede Sarah de Hospitais do aparelho Locomotor, o Sarah.
O fato de o senhor ser definido como “diferente” tem a ver com a sua formação familiar: metade comunista, metade militar?
Sim, mas não maniqueísta. É preciso dizer que o Sarah foi construído durante o regime militar. O projeto militar foi aprovado pelo Geisel (Ernesto Geisel, ex-presidente brasileiro entre 1974 a 1979) e consolidado no regime civil. A criação dessa instituição transcendeu aos acontecimentos políticos que marcaram a época, onde ela foi planejada e implantada. Qualquer governo quer ser bem-sucedido. Quer construir alguma coisa e passar para a história. Se você tem um bom projeto, tem um conceito, se você é definido como um sujeito que briga pelas suas idéias, há a possibilidade de ser bem-sucedido. Não há mágica nenhuma nisso.
O governo militar, então, ajudou na implantação do Sarah?
Nessa época, eu fui recolhido mais de uma vez para dar explicações (risos). Você tinha vários planos. Um era o vil, da opressão… Coincidiu que o projeto do Sarah foi apresentado a uma pessoa extremamente lúcida, o Reis Velloso (João Paulo), que tinha criado a Seplan (atual Ministério do Planejamento), um centro de planejamento muito avançado. De lá saiu a idéia de criação da Embrapa, as transformações da Petrobrás e a criação do Sarah, entre outras coisas. Era um centro que reunia pensadores, economistas, engenheiros, educadores, pessoas responsáveis pela elaboração de projetos que mudaram a face do país. Acho que o melhor exemplo foi a criação da Embrapa: o país jamais seria uma potência agrícola hoje se não existisse essa instituição e a pesquisa desenvolvida nela. Esses exemplos nada têm a ver com ditadura ou democracia: tem a ver com competência.
O que Sarah representava para contrariar interesses tão importantes?
Um hospital (e agora uma rede de hospital) desse porte, que atende gregos e troianos, do cidadão mais pobre ao com maior renda per capita do país. Todos são atendidos igualmente, de graça. Quando você atende uma pessoa com uma grande poder econômico, e atende bem, a instituição contraria interesses econômicos. A indústria médica e os planos de saúde, que deturparam a assistência médica, não só no Brasil, mas no mundo todo, não gosta deste tipo de atendimento. Você está sempre sob pressão desses setores que vêem na medicina uma fonte de lucro.
O senhor fala em “trambiclínicas” e “trambifaculdades”. Nós estamos vivendo em um período de “trambimedicina”?
Estamos em um período de exacerbação, em que há uma proliferação de faculdades de medicina, que jogam no mercado profissionais desqualificados; sem programas de pós-graduação bem estruturados e com o único objetivo de lucrar. Ocorre uma confusão deliberada entre setor produtivo e setor de serviços. Ao praticar medicina, não estou fabricando automóveis; estou tratando de seres humanos. Então, eu não posso usar na prática médica a lógica do setor produtivo: se eu opero mais, ganho mais. A grande distorção que ocorre na medicina, não só aqui, mas também nos Estados Unidos e agora na Inglaterra, é a confusão entre o setor produtivo e o de serviço: você ganha pela quantidade, não pela qualidade ou pelo envolvimento. Isso é o que eu chamo de “trambimedicina”. O país militarmente mais poderoso do mundo, os Estados Unidos, não conseguiu resolver o problema. Os projetos de mudança na área de saúde, primeiro com o (Jimmy) Carter, depois com o (Bill) Clinton e agora com o (Barack) Obama foram engavetados porque contrariam os interesses das grandes corporações: da indústria farmacêutica e da de equipamentos médicos. O que ocorreu foi uma industrialização da assistência médica. Se você participa de um congresso médico, você vê uma exposição de aparelhos e de remédios maior do que a apresentação e a discussão de temas científicos. O Brasil está seguindo o mesmo caminho. O nosso país está muito vulnerável, pois temos o problema da colonização cultural, Qual a aspiração de uma pessoa que ascendeu socialmente? É entrar em um avião e passear em Miami. Só que ele não sabe que Miami não faz parte dos Estados Unidos. Nenhum americano, de bom neurônio, considera Miami como Estados Unidos (risos).
Por que o governo brasileiro não o adota o modelo do Sarah na gestão de grandes hospitais, como o Hospital de Base?
Você teria que mandar para casa a minha geração. Você só constrói, muda, se convencer os jovens. E você só convence os jovens se praticar o discurso que você faz… Um professor faria todo um discurso sobre dedicação exclusiva e às 5 horas da tarde pede licença para ir para o consultório particular. A transformação da assistência médica depende de uma conciliação do discurso com a prática. Não é complicado, mas demanda coragem. Uma luta política que vai conflitar com grandes corporações, com interesses pessoais bastante arraigados. O objetivo da rede Sarah hoje não é o de resolver o problema de assistência médica no país. Jamais foi! É o de criar um modelo que seja contraditório, para que a população entenda que pode existir um modelo diferente do que está por aí. Um pensador disse certa vez que o Sarah é um belo modelo de contradição. É preciso dizer que Brasília começou com um modelo de assistência médica semelhante ao Sarah. Ele foi deturpado pelo tempo.
Esta deturpação ocorreu em que momento?
O plano médico-hospitalar elaborado por Henrique Bandeira de Mello era semelhante ao que se faz hoje no Sarah. A deturpação não dependeu de nenhum governo. Ela foi de dentro para fora, decorrente de ambições pessoais. O sujeito que inaugurou a primeira clínica de saúde particular de Brasília trouxe o Christian Barnard para por a mão em um carimbo de tinta e em seguida fazer a cópia em uma parede. Ele era um símbolo de competência. Barnard tinha acabado de fazer o primeiro transplante de coração do mundo (1967). Esta tendência pela iniciativa privada foi aumentando e hoje domina.
Então o sistema público será engolido pelo privado?
Não é o que prevê a Constituição. Fui assessor da comissão de Saúde da Constituinte (entre 1986 a 1988) e criei a frase “Medicina é um dever do Estado e um direito do cidadão”. Só que nos capítulos seguintes determinam que quando o estado não puder prover, ele contrata a iniciativa privada. O que ocorre: o médico trabalha para o Estado e para a iniciativa privada. O médico e todo mundo. Aí implode o hospital público para transferir para o hospital privado, para obter lucros. Isso é o que está acontecendo. Essa decadência do serviço público no Brasil, que agora está sendo transferindo para a educação, decorre dessa coisa esquizofrênica. Quem paga essa conta somos nós, com o Imposto de Renda. O mesmo recurso que financia a Rede Sarah, vem da mesma fonte que financia o serviço privado no país. Na Constituinte, nós propomos o seguinte: você quer fazer medicina privada, ótimo; corra o risco do capital; o governo não pode bancar isso. No entanto, essa tese foi deturpada na elaboração da Lei Orgânica da Saúde.
O senhor também critica o isolamento de pessoas doentes em UTIs. Para o senhor, com mais de 50 anos de prática médica, como deve ser o tratamento de um paciente grave?
Eu venho de uma época em que as famílias, incluindo as crianças, estavam ao lado das pessoas queridas antes delas morrerem. Isso aconteceu no falecimento da minha avó e do meu avô, como conto no livro. Eu acho, no mínimo, cruel isolar uma pessoa dos seus entes queridos quando ela vai morrer.
Como deve ser o tratamento de uma pessoa em estágio terminal?
No Sarah, não temos UTI. Todos os equipamentos de cuidados intensivos podem ser levados de um lado para outro. Temos uma unidade que chamamos de primeiro estágio, onde há uma concentração maior de pessoas, que sabem lidar com esses aparelhos, mas a família entra. Não entram multidões, mas poucas pessoas, tomando cuidados contra infecções hospitalares. O importante é que a família esteja junto.
Essa experiência pode ser adotada por outros hospitais?
Tudo é possível. Basta querer. O problema não é de possibilidade, mas de vontade.
Quais foram pessoas importantes na criação do Sarah?
João Paulo de Reis Velloso. Foi uma pessoa que fez um trabalho muito importante no Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica aplicada) e na Seplan na década de 1970. Sem ele, dificilmente o projeto seria aprovado. Na elaboração do projeto, Eduardo Kertesz, que já morreu de câncer de pâncreas. Na transformação do Sarah como embrião de um projeto que veio a se tornar nacional, o ex-presidente José Sarney. Depois, alianças com pessoas como Lucio Costa, Pompeu de Souza, Darcy Ribeiro… Muitas pessoas de ontem e de hoje, várias delas que fazem parte do conselho. A ideia de criar o conselho, para respaldar os princípios e o cotidiano do Sarah, foi do Magalhães Pinto (José de Magalhães Pinto, político mineiro e criador do Banco Nacional). Quando eu lutei para que o Congresso aprovasse a lei que dei origem a rede Sarah (no início dos anos 1990), várias pessoas ajudaram nessa missão. Até então, o Sarah era uma fundação, vinculada ao Ministério da Saúde. Com a lei (aprovada em 1991), passou a ser uma associação (das Pioneiras Sociais) com contrato de gestão com o Ministério da Saúde. Portanto, uma instituição pública, não estatal. É difícil mencionar nomes sem fazer injustiça. São tantas pessoas…
A Rede Sarah precisa ser ampliada?
Não! Não. Você não faz assistência médica com tijolo, com estrutura metálica. Você faz com gente. E hoje no Brasil gente com G é muito difícil, devido ao grande número de faculdades de medicina que preparam pessoas sem qualificação e não há cursos de pós-graduação. Eu te dou um exemplo: Em 1917, a situação nos Estados Unidos era semelhante a que vivemos hoje aqui. O governo americano pediu um relatório, denominado Flexner. Era uma época em que médicos puxavam carochinha, vendendo xaropes de longa vida. Flexner fez o levantamento e propôs o fechamento da maioria das faculdades de medicina. A medida foi adotada em 1921/22 e implantou-se a residência médica. Além disso, o médico para praticar a profissão tinha de fazer uma pós-graduação em um serviço médico. A medicina americana deu um grande salto. Agora, está em crise devido a problemas econômicos, às grandes corporações e aos planos de saúde.
O governo brasileiro deve tomar a mesma atitude agora para melhorar a qualidade do ensino médico?
A qualidade do ensino médico começa pela qualidade da educação fundamental. Esse negócio de ficar abrindo faculdades, achando que vai melhorar a qualidade e o acesso é besteira. O Brasil tem que investir pesado na educação fundamental, para criar novas gerações qualificadas, que vão abrir os seus caminhos e ingressar no ensino superior – ser médico, engenheiro, advogado, fotógrafo… Esse problema não se resolve em um governo; resolve-se em três décadas, no mínimo, se começar hoje. Tem que se aplicar todos os recursos para educação no ensino fundamental. Todos. Manter as universidades federais. E as universidades particulares que se virem; elas cobram. Não podem receber subsídios do estado, como bolsa-educação. Um absurdo!
A medicina evoluiu, temos equipamentos modernos para tratar doenças. O homem também evoluiu, aprendeu a se cuidar?
Não! A evolução tecnológica não implica necessariamente em uma evolução do padrão de assistência. Ela pode implicar em um prolongamento de vida em situações que antes não tinham solução. Eu te dou um exemplo: Charles Darwin, que mudou o mundo com a Teoria da Evolução, tinha doença de Chagas. Ele a contraiu provavelmente nas viagens que fez pela América do Sul. Ninguém sabia o que era essa doença, que só foi descrita no final do século 19, início do 20. Hoje você sabe, o diagnóstico feito, a pessoa tratada e a vida mantida. Outro ponto importante: avanço tecnológico não significa necessariamente melhor qualidade de serviço. Meu avô quando usava o estetoscópio (no início do século 20) sabia a lógica da transmissão da onda sonora. Portanto, entendia o princípio que regia o funcionamento do estetoscópio quando ouvia as batidas do coração. Se você perguntar hoje para 10 radiologistas quais são as fórmulas de física que regulam ou determinam o funcionamento de uma ressonância magnética, a maioria não sabe. E há uma contradição: o equipamento gera uma imagem a partir de uma informação digital, mas ela é analisada quando é convertida analogicamente. Você possui uma tremenda tecnologia, uma evolução fantástica e a leitura dela é semelhante à leitura de um raios-X. Há contradições do bom uso e do mau uso da tecnologia.
Qual é o ponto mais importante da criação da rede Sarah?
Desde a origem do projeto a missão principal é formar gente. Centenas e centenas de profissionais se formaram na rede Sarah. Muitas ficaram, muitas saíram. O sucesso da instituição se deve a um projeto constante, cotidiano e coerente de formação. E é uma formação que não implica somente no conhecimento da técnica; implica também em opções ideológicas. Não é fácil atrair um jovem para dedicar a sua vida a uma causa. O Sarah é uma causa. A pessoa larga tudo para ficar em tempo integral, com dedicação exclusiva. É bem paga, pois vivemos em uma sociedade de consumo. Precisa se dedicar e nem todas as pessoas querem correr o risco de cortar as amarras. Muitas vêem, trabalham, se qualificam e vão para os que eles chamam “a selva”. Alguns voltam da “selva” em outras seleções, porque aqui só é admitido com concurso público, bastante rigoroso.
A procura é grande por esses cargos?
Sim. Porém, um retrato do que ocorrendo na formação universitária brasileira ficou claro em um dos últimos concursos. As vagas eram para profissionais de nível superior, de uma área específica. Na primeira fase, apresentaram-se 1,5 mil candidatos. Oito foram aprovados. Desses oito, ficaram apenas seis na última etapa da seleção, que é o treinamento em serviço.
O Sarah também revolucionou o serviço de fisioterapia, com o atendimento personalizado de pacientes?
Sim. Sempre foi assim. Eu trouxe esses métodos da minha experiência quando fiz cursos de formação na Inglaterra e depois nos Estados Unidos. Desse aprendizado trouxe a relação de um paciente para um fisioterapeuta. E também a relação coletiva, quando você tem que discutir problemas comuns com famílias em que adultos e crianças têm o mesmo problema. Outro ponto é contextualizar uma explicação para o paciente. É preciso falar várias línguas em uma língua só. É preciso explicar para uma pessoa humilde, com pouca instrução, o que deve ser feito em uma linguagem que ela compreenda, usando exemplos que ela possa entender. Tudo baseado em um paradigma que está afixado na parede do hospital: “Você não simplifica aquilo que você não conhece”.
Como o senhor vislumbra a reabilitação física no futuro?
A contradição entre reabilitação e medicina está escrita nas paredes do hospital Sarah. A medicina convencional parte do não e a reabilitação do sim. O paciente não tem uma boa pressão (arterial), não estou ouvindo o coração, não está urinando, não isso, não aquilo. E a reabilitação se baseia, e vai cada vez mais se basear, no potencial que restou da pessoa.
Há compreensão médica sobre a importância desses temas?
É um tema muito novo, que a medicina convencional não compreende. Porque a medicina é, como muitas coisas na vida, um exercício de poder: o poder que o médico tem sobre um determinado doente é uma coisa inimaginável. A grande questão ética ou moral consiste no seguinte ponto: que esse poder seja usado em benefício do paciente e não em benefício próprio, para aferição de lucro. Essa é a questão central da assistência médica. Não quero dizer que vá se formar um bando de sacerdotes desvairados. A sociedade tem que compreender que o médico precisa ser remunerado condignamente e o médico tem que compreender que não sabe tudo e precisa se dedicar mais à pesquisa e ao estudo. O que sabemos? A estrutura do DNA. E aí? E o que está além? Há um mundo para ser descoberto, que vai beneficiar as pessoas. Você não vê a aplicação direta dos grandes avanços científicos na área da bioquímica molecular e da nanotecnologia com a prática médica. Há um descompasso entre os pesquisadores e os avanços que eles proporcionam com a prática. O interesse é ganhar dinheiro.
Postado por Caio Hostilio em 08/maio/2011 - 4 Comentários
Hoje, Domingo (08), é o Dia das Mães. Digo isto porque as mães deveriam ser homenageadas todos os dias, por toda a vida. Só elas sabem o que é gerar um filho, carregá-lo em seu ventre por nove meses, aceitar as mudanças drásticas que ocorrem em seu corpo e em todo o seu organismo. Ao dar a luz, só uma mulher para saber a dor, a emoção e a alegria do momento. Depois, vem toda a sua abnegação e dedicação para criar, educar e ensinar seu filho a enfrentar a vida. Tudo, deixando de lado a si própria pelo bem de seu filho.
O tempo gosta de nos ensinar algumas coisas quando já estamos ficando velhos. Triste de quem não aprende com a trilha da própria existência. Pois o tempo é o dono da razão, faz as coisas se esclarecerem, faz o “Sim virar um NÃO”, faz de mim passado no presente. Só sei que o Tempo passa mesmo que não queira, mesmo que o relógio atrase que a bateria acabe, pois o Tempo é quem dita as regras da vida, sem ele nunca poderíamos ter vivido aqueles momentos que são eternizados em nossas memórias, sem o Tempo jamais poderia haver o Futuro, pois o Tempo tem que passar para chegarmos lá…Tempo!
Por isso, sei o que é ser filho até os meus 50 anos, mas já passei por seis fases e você está em qual?
Aos 3 anos: “Mamãe, te amo.”
Aos 11 anos: “Mãe, não enche.”
Aos 16 anos: “Minha mãe é tão irritante.”
Aos 18 anos: “Eu quero sair de casa.”
Aos 25 anos: “Mãe, você tinha razão.”
Aos 30 anos: “Eu quero voltar pra casa da minha mãe.”
Aos 50 anos: “Eu não quero perder a minha mãe.”
Aos 70 anos: “Eu abriria mão de TUDO pra ter minha mãe aqui comigo.”…
Portanto, que saibamos valorizar o nosso principal tesouro… As nossas mães!!!
Feliz Dia das Mães!!!
Postado por Caio Hostilio em 07/maio/2011 - 43 Comentários
Bandido reclama dos buracos em São Luís
Rapaz, eu nos meus 50 anos de vida já vi e ouvi muita coisa, mas essa foi de lascar!!! Imaginem que os bandidos que tentaram assaltar uma Farmácia do Cohatrac, na semana passada, cujo êxito não se concretizou e foram presos em fragrante delito pela Polícia, chamou a atenção quando um dos bandidos resmungou: “P… também essa cidade é só buraco, não ia adiantar nada… lá na frente os “homi” pegava agente… Agente deveria era assaltar o prefeito”. Diante disso, devo agradecer o prefeito João Castelo pelos buracos, pois foram eles que livrou o comerciante e seus fregueses desse assalto. Com isso, sugiro ao prefeito João Castelo – desculpem os ludovicenses -, deixe os buracos do jeito que estão e se possível abra mais!!!
Celebração pela maconha
Centenas de manifestantes participaram neste sábado no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória do movimento internacional Marcha da Maconha para reivindicar a legalização da droga, evento que neste ano mobilizou 40 países, segundo os organizadores. A passeata mais numerosa foi realizada na praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, onde cerca de 500 pessoas protestavam com cartazes em favor da legalização do consumo e da produção da maconha. “Queremos que seja regulamentado e legalizado todo o ciclo da maconha, que inclui o cultivo, o comércio e o consumo”, declarou à imprensa Marco Magri, um dos organizadores do evento no Brasil.
Para investidores, o Brasil hoje é mais seguro do que os países ricos
Segundo maior mercado mundial para a Whirlpool – fabricante de eletrodomésticos proprietária das marcas Brastemp e Cônsul -, o Brasil é visto pela empresa como um ‘porto seguro’ de crescimento. Segundo o presidente mundial da companhia, Jeff Fettig, a velocidade de crescimento da operação brasileira é três vezes maior do que a mundial – e o País divide com a Índia o posto de mercado mais aquecido no mundo. Por isso, o ritmo de investimentos local seguirá forte: o valor aportado na operação brasileira, que ficou em US$ 180 milhões em 2010, deve crescer até 30% este ano. O número de produtos lançados dobrou de 100, em 2007, para 200, no ano passado. Tudo isso para atender à demanda da nova classe média. ‘O crescimento no Brasil é sustentável porque se baseia no surgimento de uma nova classe de consumidores’, diz o presidente da Whirlpool.
Após se tornarem mães, as mulheres mudam os seus hábitos de consumo
Quando se torna mãe, a mulher muda sua rotina e muitos aspectos do seu comportamento, inclusive o de consumo. E essa mudança, na avaliação dos especialistas, influencia, em maior ou menor grau, a formação do perfil dos filhos, futuros consumidores. Como mães, as mulheres direcionam mais os seus gastos. “O instinto de responsabilidade é mais forte e o consumo é mais direcionado aos filhos”, explica o especialista em educação financeira, Álvaro Modernell.
Quer se acalmar? Aprenda acalmando primeiramente sua mente
Nadar rio acima é muito difícil, mas cada braçada o faz chegar mais perto da meta e não mais distante. Para superar a exaustão, deve-se ter a jangada chamada meditação (Dyana). Pela meditação, a fraqueza do corpo físico pode ser superada, a instabilidade de mente pode ser controlada e o progresso em direção à morada da Graça é facilitado. Pode-se, então alcançar a Divindade. (SATHYA SAI BABA). Se comprometa a fazer isso durante um mês, todos os dias, por no mínimo vinte minutos. Exercite-se e quando menos esperar se tornará um hábito. Faça esse exercício a qualquer momento. Não importa onde esteja. Não é fácil?
NOTA – TEATRO ARTHUR AZEVEDO
A direção do Teatro Arthur Azevedo lamenta o episódio ocorrido na noite desta sexta-feira (6), quando uma pessoa que ocupava cadeira na galeria jogou um saco com fezes na área da platéia, sujando uma pessoa. O culpado, apesar das buscas da direção, não foi encontrado porque as luzes são apagadas no momento da apresentação. A direção do TAA repudia o ato de vandalismo contra o público e a casa de espetáculo, um dos patrimônios arquitetônicos e artísticos de São Luís. O teatro passa por processo de limpeza e desinfecção na manhã deste sábado (7). Foi registrado boletim de ocorrência e a polícia está investigando o caso. Em respeito ao público, os ingressos foram devolvidos.