Talvés tenha sido seu mandato de deputado federal, que o levou a essa consciência política.
Ontem (20), num discurso bem elaborado e embasado, o deputado Luciano Leitoa (PSB) mostrou como se faz oposição com embasamento e questionamentos plausíveis, coisa que eleva o verdadeiro sentido de parlamento.
Antes de entrar propriamente nos questionamentos que queria fazer, o jovem deputado inicou seu discurso com uma análise da previsão orçamentária do Estado para 2012, de R$ 10 bilhões, e garantiu que o valor serve de orgulho por conta do orçamento do Maranhão vim apresentando progressos. “O nosso Estado que tem tido uma grande progressão referente aos recursos públicos. O orçamento é grande e nos permite, de certa forma, em alguns pontos, nos orgulhar disso. O orçamento do governo do Estado apresentado para 2012 é de R$ 10 bilhões.
Luciano Leitoa explicou que fez a avaliação do orçamento do Estado, por intermédio da sua assessoria, que realizou alguns levantamentos tendo como base de dados os relatórios orçamentários do governo do Estado, informações do Banco Central, da Secretaria do Tesouro Nacional, do IBGE e alguns dados fornecidos por representantes e categorias que trabalharam na área da segurança pública.
Leitoa parabenizou o Estado pela arrecadação de R$ 10 bilhões, mas trouxe a discussão referente aos policiais militares e ao Corpo de Bombeiros, que encontraram apoio na Comissão de Segurança, presidida pelo deputado Zé Carlos (PT), mas suas as perdas salariais nunca foram repostas. O parlamentar lembrou que as categorias cobram a aprovação da PEC 300 e precisam de um aumento de 19,33 por cento para recompor as perdas.
O deputado procurou mostrar que o Estado poderia atender o aumento dessas classes.
Contudo, vale ressaltar que o deputado buscou com muita propriedade o aumento de receitas do Estado, porém não sabe os detalhes das alocações e as despesas do governo.
Mas uma coisa deve ser dita, Luciano Leitoa mostrou aos demais membros da “oposição” como se deve agir para debater um assunto de interesse da coletivade. Seus embasamentos foram dentro da essência e não na politicalha hipocrita e no senso comum.
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