Estadão
Com o prefeito e seu vice cassados, Ronivaldo Campelo do Nascimento alegou que a Câmara estavaem recesso… Sabede uma coisa… Eu também não pegava esse rabo de foguete, preferiria a prisão!!!
O juiz da 73ª zona eleitoral, no município de Socorro do Piauí, a comarca a que pertence Ribeira do Piaui , Noé Pacheco, determinou a prisão do presidente da Câmara Municipal, vereador Ronivaldo Campelo do Nascimento (PTB), por se recusar a assumir o mandato de prefeito no município. O prefeito Jorge de Araújo da Costa, também do PTB, conhecido como Doutor, foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) no dia 27 de outubro do ano passado.
Segundo a decisão do TRE, o município deve realizar eleição indireta, quando apenas os vereadores podem votar para eleger o novo prefeito em pleito suplementar. Portanto, a data da eleição indireta fica a cargo da Câmara Municipal, como o presidente do Legislativo se recusou a assumir a Prefeitura, o prefeito cassado continuava a responder pela administração municipal.
O Tribunal tratou o caso com ineditismo, porque todo vereador almeja ser prefeito, mas nunca se ouviu falar no caso de recusa em assumir o mandato de prefeito. O juiz Noé Pacheco determinou que se até as 17 horas desta terça-feira, 31, Ronivaldo Nascimento não assumisse o mandato, ele seria preso, por desobediência de ordem judicial. O mandado expedido pelo magistrado determinava prisão imediata. O documento foi encaminhado para o Cartório Eleitoral de Ribeira do Piauí. O delegado regional Eduardo Aquino já foi comunicado da decisão.
Ronivaldo Nascimento deveria ter assumido a Prefeitura há 10 dias. O prefeito e vice tiveram os mandatos cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral, acusados de abuso de poder econômico e compra de votos nas eleições.
Na decisão do Tribunal, o presidente da Câmara deveria assumir imediatamente o cargo de prefeito e marcar a data da eleição suplementar indireta, num prazo de 24 horas. Em defesa ao descumprimento da decisão, Ronivaldo Nascimento alegou que a Câmara Municipal estava em recesso e marcou posse para o dia 17 de fevereiro. Por isso, o juiz determinou que ele fosse preso. O município de Ribeira do Piauí fica a 377 quilômetros ao Sul de Teresina, com uma população de 4.129 habitantes, sendo dos quais 3.271 eleitores.
Publicado em: Governo
deixa de ser burro, como é que tu diz que isso aconteceu em Teresina? se foi em outra cidade, aprende a ler seu analfabeto!
Imbecil, A manchete é do Estadão, apenas acrescentei a palavra “Caramba” antes…. Veja que no corpo da matéria está “ESTADÃO”, seu jumento…. Agora, liga pra lá e reclama!!!!
POSTA ISSO AÍ, QUEM É A FONTE É IMPEROZA NEWS…AKI NÃO ACEITA SARNEY.
Roseana Sarney, nos últimos meses, tem voltado sua administração para Imperatriz, com o deslocamento de recursos, anúncio e execução de obras, além de assinaturas de convênios.
Ainda assim, a população daquela cidade reprova seu governo. O prefeito Sebastiã Madeira, que vinha gozando de certa popularidade, desde que virou roseanista, sentiu o abalo. Também teve sua adminitração reprovada pela população do seu município, conforme atestam os números abaixos do Instituto de Pesquisa Escutec.
Já a presidente Dilma Roussef vai de vento em popa, com mais de 86% de aprovação. Veja os números da Escutec:
Administração Madeira
Aprovam 45,3%
Desaprovam 47,96
NS/NR/ 6,8%
Governo Dilma
Aprovam – 86,9%
Desaprovam – 11,1%
NS/NR – 2%
Governo Roseana
Aprovam – 33,8%
Desaprovam – 59,2% N
S/NR – 6,8%
Caramba!!!! Ela melhorou!!!!!
Eu acho que você faz tudo, menos jornalismo sério. É somente mais um blogueiro que não devemos levar a sério. Não sei do por que de ataques tão virulentos a um candidato natural ao esquema corrupto a que tu pertences (esquema Sarney – vide: USIMAR, Pólo de confecções de Rosário, Lunus, Sanlagô, Tele-ensino, entre outros esquemas que sugaram milhões do maranhenses). Se és contra, tudo bem. Mas não precisa ser tão agressivo. Não sei o que você ganha com i$$o.
Acho que tu não passas de mais um miquinho amestrado que vive catando chatos da dupla Zé Colméia e Catatau… o primeiro eleito em 2006 com votos comprados por Zé Reinaldo, principalmente em Tuntum, onde o camarada não pisou uma única vez na campanha e nem sabia onde ficava o lugar e depois teve que tirar Tema da cadeia quando foi preso pela a Operação Rapina e Catatau, que afundou a prefeitura de Imperatriz, e tu ainda vem que esse papo de galinha de corrupção!!!! Vai cantar coquinho lá em saco das almas com Dobingos Dutra e a tua dupla dinamica….
Eu como eleitor de Flavio Dino não vejo por que ele tem que aceitar o convite de Ricardo para visitar uma coisa que não tem nada ver com o governo estadual e sim com o federal sera que a presidenta Dilma sabe ao menos quem é Ricardo Murad ou sera que Dilma tem o conhecimento de que o governo federal engravidou pariu e agora aparece um sujeito de nome Ricardo Murad querendo se dizer Pai e botando sua cunhada como madrinha sera que oléo de peróba esta em falta ou Ricardo Murad esta esquecido que o embrião que gerou as UPAs veio do governo federal e não doestadual.
Porque tu és tão covarde como ele…. Tão Maria Chiquinha como ele… Gosta de fofocar e não tem coragem em ver a verdade…. Coisa de moçolas!!!!
Agora quero ver se tu me responde: quanto foi o cachê que Paula Fernandes ganhou para cantar no casamento da filha de Ricardo que ocorreu na última sexta??????? Cuidado ao responder, pois como um Secretario de Estado que ganha R$ 12.000,00 pode bancar a vinda exclusiva de uma das maiores cantoras do Brasil na atualidade para mimar os caprichos de sua filha???? No aguardo da resposta,
Quem é Paula Fernandes? Que banda? Cadê o contrato? Será se não foi Flávio Dino que presenteou, com dinheiro da Embratur, a filha de Ricardo? Porque ele pagou uma grana para Lauro Jardim plantar aquela matéria…. O cara foi passar um final de semana legal lá em São Vicente (SP)…. Qual é o salário do presidente da Embratur?
É incrível como as coisas são tergiversadas nesta terra de feudo,senhores e servis: Porque não dizes que nem 5% do que foi prometido está funcionando? Que na publicidade aparecem as UPAS, construídas com recursos federais e que não têm nada a ver com o programa de saúde do estado, e sim como parte da Política Nacional de Urgência e Emergência,iniciada pelo Ministério da Saúde em 2003? Ou então porque a data para a apresentação dos “72 hospitais” é constantemente adiada? Pelas contas dos patrões estará tudo funcionando em julho de 2012?
Deixa eu rir: ha,ha,ha,ha…
kkkkkkkkkkkkkkk, quanta imbecilidade……kkkkkkkkkkk o governo federal só entra com 25%…… kkkkkkkk …. As UPAs do Vinhais e da Cidade Operária e a modificação total da do Araçagy foram feitas com 100% com verba do Estado kkkkkk….. O hospital de Grajaú, as utis de Imperatriz, o hospital do Ipim e suas utis, os demais hospitais, nina rodrigues, o geral…. estão todos funcionando a pleno vapor….. kkkkkkkkkkk. Doe e a covardia do professor de Deus de não ir ver é que dar mais vontade de rir, pois o cara é mesmo uma Maria Chiquinha, gosta só de fofocar.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
CONTINUO INSISTINDO QUE NÃO SE PODE CHAMAR ESSAS CONSTRUÇÕES QUE ESTÃO SENDO FEITAS, COM PREÇOS SUPERFATURADOS, DE HOSPITAIS. SÃO, NO MÁXIMO, POSTOS DE SAÚDE MELHORADOS.
PELO QUE EU CONHEÇO, DOS INTERIORES QUE ANDEI, NÃO VI NENHUMA CONSTRUÇÃO DO ESTADO, EM ANDAMENTO, QUE MERECESSE ESSE NOME. ISSO É PURA PROPAGANDA ENGANOSA, SENDO QUE NEM MESMO OS PREFEITOS DO ESQUEMA SARNEY ESTÃO QUERENDO ASSUMIR TAIS CONSTRUÇÕES, PORQUE ONERAM DEMAIS AS PREFEITURAS E NÃO RESOLVEM OS CASOS GRAVES.
O MODELO DE HOSPITAL DE INTERIOR SERIA O DE PRESIDENTE DUTRA, CONSTRUÍDO NA ÉPOCA DE DR.JACKSON LAGO, QUE O ATUAL SECRETÁRIO RICARDO MURAD ESTÁ ABANDONANDO. LÁ TEM UTI, TOMÓGRAFO E ULTRASSONOGRAFIA 24 HORAS, ALÉM DE VÁRIAS ESPECIALIDADES MÉDICAS, COMO NEUROCIRURGIÃO DE PLANTÃO. MAS O SECRETÁRIO , COM SUA ARROGÂNCIA ENORME E SUA COMPETÊNCIA PEQUENA, TEIMA EM NÃO VER.
EU ME PERGUNTO: QUANTO FOI DESVIADO DOS RECURSOS DA SAÚDE NA CONSTRUÇÃO DE TAIS “HOSPITAIS”, COM A DISPENSA DE LICITAÇÃO?
POR QUE O MINIST. PÚBLICO ESTÁ MUDO E CALADO A RESPEITO DISSO?
REALMENTE, EU ACHO QUE FLÁVIO DINO TEM MUITO TRABALHO NA EMBRATUR , DIVULGANDO A IMAGEM DO BRASIL LÁ FORA, CUIDANDO DOS PREPARATIVOS DAS OLIMPÍADAS E DA COPA, DO QUE SE SUBMETER AOS CAPRICHOS DESSE TOGLODITA RICARDO MURAD!
Procura um psicologo e um oftomologista urgente…. Você está doente… Tenho certeza que sua saúde precisa de cuidados… procura uma das UPAs e faça um exame completo… Acho que sua família precisa saber que você deve está ficando louco…. Ah!!! O Nina Rodrigues está ótimo… A equipe é de primeira… Vá lá e procure tratamento…
A família Sarney é pródiga em campanha incidiosa para desconstruir imagem de adversários no período pré-eleitoral. Lembram das acusações contra Cafeteira ? Aquilo foi infame, infame por que eles sabiam que estavam fazendo falsas acusações. Eles agem assim, essa é a estratégia do grupo. Dino dará resposta nas urnas com votação esmagadora.
É…. Então o tal Dino aprendeu com eles, pois não é que ele utilizou isso contra Jackson em 2010!!!! Todos viram e todos sabem…
e pq o juiz não assume logo essa bagaça…????
Porque ele não é otário….
OS HISTÓRICOS DESMANDOS E DESCUIDOS NO ESÍRITO SANTO
Dr. José Vieira Camelo Filho-Zuza
Estes problemas com a coisa pública são marcantes no dia a dia dos brasileiros e no Espírito Santo (agora com o apelido de Ribeira), não é diferente. Os descuidos são históricos e iniciaram com o processo de criação do município em 1996, quando trocaram o nome Espírito Santo (povoado fundado no final da década de 1940 e início dos anos de 1950) pelo o abominável apelido de Ribeira do Piauí. Tal nome não fazia sentido porque ribeira é uma localidade situada no vale de um rio. No entanto, o mais grave é que este ato irresponsável ocorreu porque o prefeito da época de sua autonomia, pretendia levar a sede do município para o povoado da Barriguda e não se justificava ser chamado de Espírito Santo, por isso, Ribeira era mais adequado, caso este objetivo se consolidasse voltaria o seu nome anterior.
Desta forma, a falta de cuidado e de responsabilidade com coisa pública no Espírito Santo iniciou com a troca do seu nome, fato considerado um enorme desrespeito com aqueles que nasceram e vivem neste antigo povoado do Divino e com quem luta pela preservação da história e da cultura locais em todo Brasil. Como não foi possível transferi a sede municipal, por puro interesse imediato do mandatário de plantão naquela época, o mesmo comete o irresponsável erro de transformar o mercado municipal na Prefeitura, e desde então o Espírito Santo ficou sem seu mercado. Daí cabe à pergunta por que não construíram um prédio novo para funcionar a Prefeitura municipal? Certamente, que tivemos uma apropriação indevida daquele bem público para outros fins sem a correspondente compensação, portanto a execução desta medida foi danosa para os beneficiários do mercado daquela localidade. Portanto, o fato do prefeito ser afastado, decorre da somatória de erros e desrespeitos com os moradores que vem sendo historicamente cometidos na terra do Divino
O tempo passou e os erros continuaram ocorrendo e resultaram na deposição do prefeito Jorge de Araújo Costa (Doutor). Contra, ele pesam várias acusações, inclusive a de abuso econômico na sua campanha nas eleições de 2008, algo pouco provável (na verdade não deixa ser uma aplicação indevida dos recursos públicos) já que era candidato único. Com relação as demais acusações que indicam o uso de notas frias para fraudar o FUNDEB, ele tem todo o direito de se defender, mas caso tenha culpa deve pagar pelos erros cometidos. Já a prefeita (tampão) Irene Mendes Gronemberger, resta apenas completar o mandato de Doutor e tocar a administração municipal sem qualquer pretensão, é o mínimo que se espera. Disso tudo, fica a lição para o próximo prefeito(a), porque realizar uma boa gestão dos bens e recursos públicos é preciso, assim como, evitar a prática de empregar gente que não trabalha, é obrigação. Por outro lado, não cometer nepotismo (empregar parentes), pois tais atos resultam no desperdiço dos recursos públicos. Por isso, o prefeito(a) tem que realizar tudo aquilo que o seu cargo exige e assim aplicar corretamente o dinheiro da sociedade.
O próximo prefeito do Espírito Santo atualmente apelidado de Ribeira tem vários desafios entre eles consertar um erro histórico que é realizar o retorno do nome Espírito Santo, alterado quando obteve a sua autonomia e acabar com este apelido denominado Ribeira. Lembrando, que a prefeitura não é propriedade do prefeito e nem dos seus aliados ou amigos. Portanto, tem que ser administrada para atender as necessidades do conjunto dos moradores do município, independente da filiação partidária, porque os recursos são públicos. O futuro prefeito tem que se livrar das tentações de empregar pessoas que moram em outras cidades e nunca aparecem no trabalho, prática que sempre aparece na imprensa citando muitos municípios brasileiros e o Piauí se inclui nisto com bastante ênfase, esta conduta lamentável tem que ser banida, visto que ela é criminosa.
Cuidar da gestão da saúde da população é fundamental, destacando que existe a acusação de que no Espírito Santo (Ribeira) tem uma edificação concluída para ser um Posto de Saúde, porém por mesquinhez política local e regional, o mesmo ainda não está funcionando, este tipo de mentalidade estreita e tacanha tem que ser eliminada nas localidades que ainda que ainda insiste nesta estupidez. A educação, também merece cuidados especiais dos gestores municipais, os seus recursos tem que serem aplicados nas escolas, desviar, desperdiçar ou apropriar-se dos mesmos de forma indevidas é um crime imperdoável, que resulta em processo e prisão, portanto é obrigação do prefeito cuidar corretamente destas questões, é o que se espera da gestão que vai iniciar em 2013. O retorno do nome Espírito Santo será uma medida relevante que repara um erro imperdoável cometido por mesquinhez política e desrespeito a população do antigo povoado do Divino e das suas cercanias.
Fazer o quê? Ele errou?
ESPÍRITO SANTO, DA PERDA DO NOME ORIGINAL AO APELIDO DE RIBEIRA DO PIAUÍ: UM APAGÃO DA SUA HISTÓRIA.
Dr. José Vieira Camelo Filho-ZUZA
Este ano 5.564 administrações poderão mudar em vista da realização das eleições municipais. Esses municípios terão de enfrentar as restrições impostas pelas crises econômicas internacionais, que tiveram inicio em 2008, nos EUA, e cujos efeitos negativos sentiram-se pelo resto do mundo, notadamente na Europa, em 2011. Apesar do esforço do governo brasileiro para reduzir os efeitos destas crises, mesmo que moderadamente, o Brasil também foi afetado. Por causa da falta de recursos próprios, a maioria dos municípios depende do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para fazer seu custeio.
Então, a situação poderá se agravar devido à limitação financeira decorrente da retração do crescimento econômico do País. Municípios criados especialmente na década de 1990, tiveram gastos elevados para o custeio com a montagem de novas estruturas, mesmo que parte desses custos tenham sido de natureza irresponsável. Assim, Os prefeitos saídos das urnas terão um grande desafio e poderão se deparar com uma realidade desesperadora, porém a luta para contornar os efeitos da crise europeia citada acima tem que ser travada por todos os brasileiros, incluindo o governo e os eleitos em 2012
O Piauí exagerou na criação de municípios no decorrer da década de 1990. O número quase dobrou, embora muitos deles não apresentassem as mínimas condições para concretizar-se estruturalmente. Uma vez criados, passaram a sobreviver dos repasses do FPM. Alguns, como o Espírito Santo, que recebeu o apelido de Ribeira do Piauí, não dispõem de recursos próprios sequer para seu custeio. Em decorrência da distância e do isolamento geográfico em relação à sede municipal localizada em São João do Piauí, o novo município fez juz a sua criação para oferecer serviços como pagamento de aposentadorias, correios, cartórios, saúde, educação; além de outros que beneficiam a população daquela região. Embora tais serviços pudessem ser instalados em vilas e povoados do País, criar municípios para atrair benefícios públicos não é uma boa medida. A emancipação quando bem planejada pode fortalecer o município em termos econômicos e políticos. Quando não, pode ser prejudicial.
Por outro lado, um governo de orientação neoliberal, sempre voluntarioso para atender as orientações de órgãos supranacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM), bem como as pressões dos países ricos, não pestanejará em promover o reagrupamento dos municípios que não dispõem de recursos para o seu custeio. Isso certamente poderá ocorrer em nome da racionalidade administrativa se o governo estiver premido por uma crise econômica. O processo de privatização das empresas estatais realizado no Brasil e em outros países na década de 1990 é exemplo deste tipo de ajuste econômico. Não podemos esquecer que no passado vários municípios do Piauí perderam a autonomia, entre eles, Canto do Buriti. Isso ocorreu em 1931 quando seu território foi incorporado ao município de São João do Piauí e só mais tarde obteve o retorno de sua autonomia
Já o Espírito Santo tornou-se autônomo, mas perdeu seu nome original, recebendo o apelido de Ribeira do Piauí. Esta denominação associa-se a um ponto geográfico situado no vale de um rio, porém, o mais grave é que esta mudança constituiu um enorme desrespeito aos habitantes, à memória dos seus fundadores, e aos moradores que viveram e vivem nos arrabaldes do povoado.
A denominação de Ribeira foi bem coerente com o local geográfico onde pretendiam instalar a sede do município, isto é, no vale do rio. Nunca esqueçamos que muitas pessoas não concordam e nem gostam deste apelido. E ainda bem! Pois graças a esta gente valente do Espírito Santo e de outras vilas do Brasil – pessoas que não se calam diante de decisões desastradas de um pequeno grupo que não representa a maioria da população – é que a história se constrói e os valores culturais e paisagísticos de nosso chão são defendidos
O próximo prefeito, juntamente com os vereadores que sairão das eleições de outubro de 2012, terá a oportunidade de reparar este erro crasso e assim passar para a história como aquele que atendeu às aspirações das pessoas que reclamam contra uma medida antidemocrática, tomada na época de sua criação. É preciso superar os tropeços lamentáveis ocorridos em sua história, como o fato de seu primeiro prefeito ter a candidatura cassada pelo TRE por irregularidades administrativas na prefeitura, sendo que o segundo teve o mandato interrompido pelo mesmo motivo. Trata-se de uma história desabonadora que marcou a pequena Espírito Santo.
No âmbito do Estado, estes problemas se multiplicam e têm que ser enfrentados. No que diz respeito à aplicação dos recursos, os desafios são enormes, sobretudo, porque os municípios dependem dos repasses do FPM, com o dinheiro pago por toda a sociedade. Portanto, têm que ser bem aplicados em áreas como a educação, saúde, habitação, saneamento básico; prioridade de todos os gestores porque o atendimento dos serviços prioritários da população continua insatisfatório. Outros desafios dizem respeito ao exercício democrático da gestão municipal. Deve-se evitar a tentação de encarar as prefeituras como propriedades dos vencedores das eleições e dos seus aliados, porque elas pertencem a todos, portanto é chegada a hora de romper as cercas dos currais, porque nossa gente não é gado.
Concordo plenamente!!!
Dr.José Vieira Camelo Filho-Zuza em 23/09/2012 às 01:16
AS ELEIÇÕES DE 2012, MUDANÇAS E CONTINUIDADES EM 5.564 MUNICÍPIOS DO PAÍS. Dr. José Vieira Camelo Filho-ZUZA A história política do Brasil mostra uma forte centralização das decisões políticas por parte do Poder Central. Este processo iniciou no Império e prosseguiu na República. Estas decisões eram articuladas na cidade do Rio de Janeiro, capital do Brasil, sede do Poder Central por 138 anos e irradiou suas influências política, econômica e cultural em todo território nacional. Mesmo após a inauguração de Brasília em 1960, o Rio de Janeiro continuou como ponto de referência das elites endinheirada de todas as regiões do País. Gente que nunca se preocupou com o atendimento das necessidades básicas da população de seus estados, sobretudo na região nordeste. Com isso, acumulou-se muitos problemas sociais em áreas como Saúde, Educação, Habitação e Saneamento Básico, junto a isso, persistiu uma vergonhosa concentração de renda nas mãos de uma pequena parcela da sociedade. Apesar de certa melhora em algumas destas áreas, especialmente no que diz respeito o acesso ao Ensino Fundamental, Ensino Médio e a Saúde, contudo estes serviço continuam precários. Em 1960, a sede do Governo Central foi deslocada para o Planalto Central do Brasil com a inauguração de Brasília, no entanto pouco se fez pelo restante do interior deste grande País e a população continuou sendo tangida de um lado para outro como se fosse gado. Destacando que a década de 1960, foi marcada por crises políticas decorrentes da renúncia do presidente Jânio da Silva Quadros (UDN), em 1961 e da posse do seu vice João Belchior Marques Goulart. Estes fatos resultaram no golpe militar de 1964 e a implantação da ditadura militar que levou o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco a presidência da República. Portanto, esta década iniciou com a crise da renúncia do presidente Jânio Quadros e terminou com a crise política decorrente do falecimento do marechal e presidente da República Artur da Costa e Silva, em 1969. Já a década de 1970, começou com elevado crescimento econômico, período denominado de Milagre Econômico, no entanto a maioria da população foi excluída dos benefícios deste Milagre, sobretudo a parcela que vivia no meio rural. Já os anos de 1980, foram marcados pela ocorrência de secas no nordeste, crises econômicas internacionais e internas e pelo fim da ditadura militar em 1985, com a eleição indireta que elegeu Tancredo de Almeida Neves para presidente. Mas, com o seu falecimento antes de tomar posse o vice José Sarney de Araújo Costa assumiu o poder. A década de 1990, iniciou com a posse do presidente Fernando Collor de Mello, eleito pelo voto direto, após 21 anos de ditadura militar. No entanto, os problemas de ordem econômica e política se acentuaram, primeiro devido o programa de ajuste econômico do novo governo e o segundo em decorrência do impeachment de Collor. Com isso, o vice Itamar Franco completou o mandato e procurou estabelecer a normalidade política e econômica do País tendo como marca de sua passagem pelo o governo à criação do Plano Real. Em 1994, realizou-se eleições gerais e o senador Fernando Henrique Cardoso-PSDB foi eleito presidente da República, com a incumbência de combater a inflação, operando o Plano Real criado no governo anterior. O governo de FHC adotou a orientação política neoliberal, com a tarefa de reduzir a presença do estado nas atividades econômicas do País, isso se deu por meio do Programa Nacional de Desestatização que vendeu as empresas estatais para o setor privado ou empresas estatais de outros países. Apesar da sua política de ajuste econômico, FHC foi bastante flexível com a criação de novos municípios em todo o País. Concomitantemente, FHC tratou a pão e água os prefeitos brasileiros, tanto que eles fizeram várias marchas para Brasília e nunca foram recebidos pelo presidente. Os prefeitos só conseguiram ser recebidos pelo presidente quando Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao poder em 2003. Na verdade os analistas destacam que a criação indiscriminada de municípios só foi possível por conta do Fundo de Participação dos Municípios-FPM, pois à maioria dos novos municípios não dispunham de recursos para se custearem. No caso do Piauí, chegou a ser um vexame porque quase dobrou o número de municípios, sendo que parcela significativa deles não possuíam as mínimas condições para se manter. Foram criados, apenas por oportunismo de alguns grupos políticos locais e regionais que seriam beneficiados com o FPM. Frente ao acúmulo dos problemas apontados ao longo da história e do surgimento de outros novos, tais como as questões ambientais decorrentes do desmatamento das matas e da poluição atmosférica, dos rios, lagos e oceânica, dos depósitos de lixos irregulares e o desperdiço da água potável. Aliás, o Piauí apresenta a contradição de possui grandes lençóis de água subterrânea (aquífero ou bacia do Gurupi) e da falta de água para atender a população, sobretudo nos períodos de estiagens (secas). Ao mesmo tempo, é campeão em desperdiço de água nos tais poços jorrantes espalhados por vários locais do seu território, com destaque para o município de Cristino Castro no sul do estado, esta estupidez precisa mudar. O descuido com a preservação dos valores históricos, culturais e paisagísticos continua presente em grande parte do País como ocorreu no povoado do Espírito Santo, no Piauí, onde cometeram um apagão histórico com a alteração do seu nome original que passou ser chamado pelo apelido de Ribeira do Piauí. Este tipo de estupidez ocorreu em várias localidades, povoados e vilas históricas do Piauí e de todo o Brasil. Alguns lugares recuperaram os seus nomes originais, graças à luta da população local. Com a Proclamação da República em 1889, e por insensatez de alguns republicanos alterou-se o nome da cidade de Pedro II para Itamaraty. Mas, a população nunca aceitou este atrevimento e lutou por duas décadas (20 anos) e garantiu o retorno do seu nome original. A cidade de Pedro II, localiza-se no nordeste do Piauí, é uma instância turística e o único local do mundo fora da Austrália que se extrai a opala (pedra nobre). Outra situação semelhante ocorreu com o povoado de Rolândia, no Paraná, fundado em 1935 que tornou-se autônomo em 1943, entretanto trocaram o seu nome pelo apelido de Caviuna. Porém, a população local não aceitou este desacato, foi à luta e em 1947, o nome original retornou. Já Santa Rita-PI, (desmembrada do município de São João do Piauí) no momento da sua autonomia quiseram alterar o seu nome para um apelido qualquer, mas a população não permitiu a ocorrência deste crime. Existem outros inúmeros exemplos como é o coso de Pau Grande, no Rio de Janeiro; cidade onde nasceu o jogador Garricha, os idiotas de plantão quiseram mudar o seu nome e a população não permitiu tal sandice. Já no caso do Espírito Santo, conseguiram concretizar esta insanidade, apesar de parte significativa da sua população ser contra, por outro lado, esta alteração contraria a Constituição Federal, que exigi a realização de plebiscito para que isso se concretize. O retorno de seu nome será uma questão de tempo, pois nunca é tarde para isso acontecer, mirem nos exemplos de Pedro II, Rolândia. O próximo prefeito(a), certamente passará para história caso consiga realizar o retorno do nome Espírito Santo e fazer uma reparação de um erro crasso que se concretizou quando promoveu a sua autonomia em 1996. Certamente, que o retorno do nome originário contará com o apoio da população local, dos novos vereadores do senador Wellington Dias e dos brasileiros que lutam pela preservação dos valores históricos e cultural de todo o País, incluindo o município do Divino.
RIBEIRA DO PIAUÍ, APELIDO QUE APAGOU A HISTÓRIA DO ESPÍRITO SANTO: ESTA TRAPALHADA TEM QUE SER REPARADA.
Dr. José Vieira Camelo Filho-Zuza
Localizado a 377 km de Teresina, na microrregião do Alto do Canindé, na bacia do Médio Parnaíba, o povoado do Espírito Santo fazia parte dos municípios de São João do Piauí, e ao tornar-se município incorporou uma pequena parcela dos territórios do Canto do Buriti e de Socorro, conseguindo autonomia por meio da Lei Estadual no 4.810, de 14 de dezembro de 1995. Trata-se de um espaço geográfico abençoado por Deus e amoldado pela arte da natureza com seus talhados (falésia, barreiras ou cortes nas rochas), caldeirões e marmitas distribuídas nos vales dos riachos do Lambi, do Tabuleiro, da Luzia, no Ingongo e da Gaza, no Alto. Estes tipos de formações geológicas são encontrados em todo o território do Divino, mas a existência dos depósitos de salitre (sal da terra) nas imediações do Povoado de Salinas chama atenção da paisagem natural espiritossantense, sem contar que esta área historicamente foi produtora de arroz de vazante durante o período da estiagem (seca) entre maio e outubro. Estes locais apresentam um enorme potencial para o desenvolvimento do turismo ecológico e científico (realização de trilhas de lazer e visitas de estudos biológicos, ecológicos e geográficos). Portanto, fica a dica para a Secretaria Estadual de Turismo, Prefeitura e agentes ligados a este setor para a realização de estudos e análise da viabilidade econômica e turística destas áreas.
Porém, o pequeno município de Espírito Santo, hoje denominado Ribeira do Piauí, vem enfrentando dificuldades de ordem política, econômica e administrativa desde a sua fundação. Desafios comuns à maioria dos municípios criados no mesmo período, seja no Piauí ou em qualquer outro estado do País. Daqui em diante, todos eles vão enfrentar uma série de limitações, sobretudo de ordem financeira, assim como a falta de recursos humanos e técnicos. Os prefeitos eleitos em 7 de outubro corrente terão que encontrar saídas criativas para superar tais dificuldades, e desta forma cumprir as propostas e projetos apresentados durante a campanha eleitoral. Lembrando, que apesar do curto período da história destes municípios, eles contraíram enorme somatória de problemas acumulados ao longo do tempo, sem falar das novas demandas que surgirão. O Espírito Santo se inclui nesta lista.
Os descuidos com o nosso município iniciaram-se com sua autonomia. A primeira imprudência foi trocar seu nome original por um apelido, fato que desagradou tanto moradores locais quanto habitantes de seus arraiais. O município se formou a partir da junção de 3 povoados: Salina, na porção sul, Barriguda na região central (ambos situados nas margens do rio Piauí ), e o Espírito Santo, ao norte. Localizado no interior, a 6 km do leito do citado rio, o Espírito Santo foi escolhido para ser a sede municipal por ser o mais populoso.
Na verdade, no seu primeiro mandato, o prefeito Solano Silva pretendia transferir a sede do município para o povoado da Barriguda, daí o Espírito Santo voltaria à condição de povoado com seu nome original. Tanto que, o ex-vereador Erivaldo Cronemberger elaborou um projeto com o objetivo de que o nome originário do Espírito Santo voltasse a ser adotado. Este projeto, aprovado na Câmara, acabou vetado pelo prefeito. No seu segundo mandato, Solano não teve condições políticas e administrativas para cuidar desta questão, isto em decorrência de problemas com a Justiça relacionados com malversação administrativa. Destacando que, durante os dois mandatos (8 anos), o prefeito não teve moradia fixa na sede do município, mas mandou construir uma casa no povoado da Barriguda.
A retomada do nome original poderia ter sido resolvida na administração que se seguiu na pessoa do prefeito Jorge de Araújo Costa. Por ser natural do Espírito Santo, certamente não tinha interesse na mudança da sede municipal preconizada anteriormente, mas faltou vontade ou coragem para retornar o nome original. Infelizmente não houve interesse e nem vontade suficiente e a volta do seu nome é uma bandeira que continua erguida e tem que fazer parte da agenda dos problemas que precisam ser resolvidos.
Doutor, como é o conhecido Jorge de Araújo Costa, terminou afastado do cargo um ano antes de completar o seu segundo mandato por conta da acusação de administração fraudulenta. Frente a estas dificuldades, a atual prefeita Irene Mendes da Silva Cronemberger, terá muito trabalho pela frente.
A prefeita Irene tem que se diferenciar dos antigos prefeitos e colocar o Espírito Santo nas páginas do progresso e transparência política, nisso inclui-se o retorno do nome originário do município, cuja alteração está no nível de um verdadeiro caso de polícia, sendo um marco negativo de sua história. Sem contar que a prefeita vai se deparar com a difícil problemática econômica, já que o município não dispõe de receitas para o seu custeio e depende fundamentalmente dos recursos provenientes Fundo de Participação dos Municípios -FPM para sua manutenção.
Quando a Assembleia Legislativa votou a criação dos municípios, a alteração de nomes certamente não era imposição sine qua non. No frigir dos ovos, foi um “escolho” individual para atender interesses mesquinhos sem levar em conta os valores históricos e o respeito aos seus habitantes. Isso tem que mudar.