Para alguns advogados que já se submeteram a prova da ordem, o exame é difícil, mas eles dizem que as faculdades precisam rever métodos de ensino… Mas não falam das adulterações das notas, que levaram vários cidadãos a se tornarem bacharéis em direito…
Hoje (5), milhares de candidatos realizam a primeira etapa do Exame Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Para ser aprovado nesta fase é preciso acertar ao menos 40 das 80 questões múltipla escolha. Mas o número de candidatos aprovados ainda é muito inferior ao dos que fazem a prova. No último exame, menos de um quarto conseguiu a aprovação. Não passar significa não adquirir o registro e, portanto, não advogar.
Quantos inscritos para realizar essa etapa podem ter conseguido seus diplomas de bacharéis em direito adulterando notas? Ninguém sabe…
Os bacharéis, por sua vez, dizem que o número de aprovação é tão baixo, devido a falta de preparação nas faculdades é o maior problema enfrentado pelos bacharéis que recorrem a cursinhos preparatórios para obter um bom resultado.
A segunda fase do exame acontece no dia 25 de março e o candidato pode consultar a legislação que não contenha anotações ou comentário editorial. Em minha opinião, o brasileiro odeia ler e muitos não acompanham as mudanças que acontecem em suas profissões. Com certeza até esta data é preciso ficar atento, visto que podem haver mudanças na lei.
Eu só posso parabenizar o STF, que no ano passado, chegou à conclusão de que a prova é necessária ao rejeitar um recurso no qual um bacharel do Rio Grande do Sul sustentava que a obrigatoriedade de aprovação no exame da OAB para exercício da advocacia seria inconstitucional porque violaria princípios como a dignidade da pessoa humana. Entre as alegações estava a de que caberia às instituições de ensino superior e não à OAB verificar a aptidão de seus alunos para atuarem como advogados ou não.
Graças a Deus!!!
Publicado em: Governo