Postado por Caio Hostilio em 21/fev/2012 - 2 Comentários
Seria providencial que a prefeitura de São Luís fizesse o mesmo, pois os mijões, mesmo fora de época de carnaval ou qualquer outra festa, os camaradas simplesmente urinam nos postes, nas calçadas, nos muros e até nas praças…
Aqui no Rio não tem essa história de que não tem banheiro… Vai pra cadeia… A operação de combate à desordem realizada nesta segunda-feira, 20 de fevereiro, por agentes da Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop), com apoio de guardas municipais, durante o desfile do bloco Volta Alice, em Laranjeiras, encaminhou para a delegacia 18 mijões (cinco mulheres) que urinavam na rua. Todos os detidos foram levados para 7ª DP (Santa Tereza). Durante a ação 10 veículos foram multados e um rebocado por estacionamento irregular.
Desde o dia 20 de janeiro, início dos desfiles dos blocos pré-carnavalescos, a Seop já encaminhou para a delegacia 750 mijões (88 mulheres) por urinarem nas ruas.
Postado por Caio Hostilio em 21/fev/2012 - Sem Comentários
Meu camarada essa vida de “celebridade” – só não se sabe do quê – rola muito babado… Um amigo mandou umas fotos onde são flagrados beijos e brigas entre essa turma global.
Os camarotes onde essas criaturas estavam na Sapucaí tocaram o terror, coisa que os fotógrafos adoram registrar… Global discute com mulher, enquanto Juliana Paes exala paixão. Até ‘beijo gay’ rolouem espaço VIP
Eu não sou nenhuma Maria Chiquinha pra gostar de fofoca, principalmente em briga de marido e mulher, onde ninguém mete a colher, não é mesmo? Mas como esses babados estão na boca do povo, não sou eu que vou dar uma de baú.
Pintou no primeiro dia na Sapucaí a maior briga entre o ator global Thiago Rodrigues e sua mulher, a jornalista Cristiane Dias, cujo pivô seria a atriz Ludimila Dayer.
Por outro lado, Juliana Paes e o seu marido, Carlos Eduardo Baptista, continuam no maior Love… O fotografo registrou o maior beijão do casal, que causou inveja numa porrada de gente… Quem parecia está num chamego estranho era a atriz Andréia Beltrão e seu marido Maurício Farias.
O amor esteve no ar na Sapucaí!!! Pois não é que o “Animal” Edmundo agora deu para distribuir beijinhos!!! O camarada, na pista de dança do camarote da Brahma, lascou um beijão no David Brazil… Coisas do Carnaval!!! Ah!!! As línguas se encontraram entre os dedos!!!
Postado por Caio Hostilio em 21/fev/2012 - Sem Comentários
Grande Mestre André, da minha querida Mocidade e sua invenção da parada da bateria e a volta gloriosa com o repique, isso nos anos 80. O povo não acreditava que aquilo era possível, mas ele foi audaz e levou para a avenida. De lá pra cá isso passou a ser a alma da bateria e as inovações foram crescendo. Agora, A verde e Rosa deu um show… Parar por 3 minutos e deixar o público presente cantar o samba sem o acompanhamento da bateria foi algo fantástico…
A Estação Primeira de Mangueira entrou na Sapucaí na madrugada desta terça-feira (21) para marcar o Carnaval carioca. A escola fez grandes paradas da bateria, trouxe convidados para puxar o samba-enredo e fez o público delirar com sua celebração ao Carnaval de rua carioca. Com o enredo Vou festejar! Sou Cacique, sou Mangueira, a escola saudou o Cacique de Ramos e fez o público cantar do começo ao fim.
Para homenagear o bloco em grande estilo, a Mangueira fez grandes inovações no seu desfile, sobretudo na bateria. Por cerca de dois minutos, os ritmistas pararam de tocar para ouvir o público cantar seu samba. A escola parou na avenida e vibrou com o público durante a paradinha. No meio da bateria, Dudu Nobre, Alcione e o grupo Fundo de Quintal fizeram uma roda de samba, cantaram o enredo e fizeram o público delirar com a passagem no sambódromo.
Antes de entrar no recuo, a bateria ainda inovou novamente. Os ritmistas abriram espaço para a passagem do casal de mestre-sala e porta-bandeira. Atrás do casal, o tripé que trazia a roda de samba também atravessou os músicos, que faziam coreografias em reverência aos cantores. Durante a performance, a bateria parou de tocar novamente e o samba foi tocado em ritmo de pagode, sacudindo mais uma vez o público.
Apesar de levantar o público, o desfile grandioso da Mangueira também teve problemas. Pelo tamanho de suas alas, 50 no total, a escola precisou acelerar o passo para cumprir o tempo estabelecido para o desfile. Algumas alegorias também tiveram problemas na passagem pela avenida, como um princípio de incêndio no carro abre-alas. O carro de som também apresentou falhas.
Mas a escola conseguiu superar os problemas e encantou o público com as novidades. As surpresas do desfile começaram na comissão de frente. No centro de uma roda de candomblé, os sambistas Beth Carvalho e Jorge Aragão acompanhavam a evolução dos dançarinos. Representando os orixás, os integrantes dançavam numa plataforma que lembrava o terreiro onde o bloco Cacique de Ramos foi criado, com uma grande árvore ao fundo. Durante o desfile, os orixás desciam da plataforma para interagir com o público, emitindo sons.
O abre-alas, que chegou a ter um princípio de incêndio na concentração, desfilou normalmente. A alegoria trazia um grande surdo sendo tocado por um índio, símbolo do bloco. Em cima do instrumento, um passista fazia acrobacias com o pandeiro. Ao fundo do carro, a escola construiu uma réplica do Palácio do Samba, que será a nova sede da agremiação.
Com “bububu no bobobó”, São Clemente conquista a Sapucaí e inova na bateria
Comemorando 50 anos de criação, a São Clemente abriu com chave de ouro o segundo dia de desfile na Marquês de Sapucaí. Com direito a violino na bateria, que (surpreendentemente) não teve paradinha alguma, e funcionou muito bem; o “bububu no bobó” foi o trecho do enredo responsável por transformá-lo num chiclete que dominou as arquibancadas e trouxe a energia que a escola precisava para fazer a excelente apresentação que fez.
O objetivo inicial do carnavalesco-revelação Fábio Ricardo (ex-aderecista e assistente de Joãosinho Trinta e Max Lopes), que era transformar a Marquês de Sapucaí numa Broadway brasileira foi alcançado e, dificilmente, a escola não vai conseguir se manter entre o seleto Grupo Especial.
União da Ilha surpreende com viagem de Londres ao Rio
Com elegância e pontualidade, a escola União da Ilha lembrou a cultura e a história britânica em seu desfile na noite desta segunda-feira (20). A escola misturou a realeza britânica à alegria carioca para mostrar uma viagem de Londres, onde acontece a Olímpiada deste ano, para o Rio de Janeiro, onde a competição acontece em 2016. O enredo De Londres ao Rio: Era uma vez… uma Ilha surpreendeu o público com um desfile bem trabalhado pela escola.
A União da Ilha foi uma das escolas mais prejudicadas com o incêndio no barracão da Cidade do Samba, em 2011, e por isso o desfile não foi julgado. Para retomar sua trajetória no Carnaval carioca, a escola mostrou com brilho alguns personagens, histórias e pontos emblemáticos da cidade de Londres. A União brincou com as semelhanças entre a ilha britânica e a Ilha do Governador, local onde a escola foi fundada, que têm as mesmas cores e padroeiro, São Jorge.
<:figure>Na comissão de frente, a brincadeira não poderia ser mais explícita. A ala representou um tradicional cortejo real, com a rainha inglesa em uma carruagem. Ao seu lado, o gari Renato Sorriso representava o Carnaval carioca. Além da carruagem, a comissão também contou com um tripé reproduzindo os portões do palácio de Buckingham, residência oficial da realeza britânica.
Os guardas britânicos, conhecidos por sua impavidez, também foram representados na primeira ala da escola. Ao longo do desfile, eles deixaram de lado a seriedade característica para cair no samba. Outras alas mostraram a história da formação da cidade de Londres, desde a época medieval até os dias atuais. O abre-alas mostrou cinco grandes cabeças celtas prateadas, representando a origem da cidade.
Os personagens históricos e as lendas que surgiram das guerras de formação da Inglaterra foram representadas nas alas, como “Cavaleiros Medievais” e “Robin Hood”. A segunda alegoria mostrou a lenda dos cavaleiros da Távola Redonda, com esculturas representando os cavaleiros e soldados em um grande tabuleiro de xadrez. São Jorge, padroeiro da cidade e da escola, foi destacado no carro alegórico.
As cruzadas marítimas também tiveram destaque no desfile da União da Ilha, que trouxe uma grande caravela dourada na sua terceira alegoria. Duas esculturas de Netuno, Deus grego dos mares, estavam na frente do carro. A colonização africana foi representada em seguida, em alas que mostraram a chegada dos ingleses no continente.
Alguns aspectos da cultura inglesa foram destacadas pelas alas, como o chá, o detetive Sherlock Holmes e os personagens do livro Alice no País das Maravilhas, tendo a atriz Letícia Spiller como Alice. A quinta alegoria da escola representou o “Chá de Alice”. Com apenas dois passistas, representando o rato e a lagarta, o carro contou com riqueza de detalhes e cores vivas na representação da história do inglês Lewis Carroll.
Temas pop também foram mostrados na escola, como Charles Chaplin, os famosos taxis londrinos, os personagens do livro Harry Potter e o quarteto dos Beatles, lembrados na ala “Yellow Submarine”. Uma alegoria sintetizou os elementos, com um grande carrossel e esculturas da guarda real, cabines telefônicas e ônibus londrinos. À frente do carro, a velha guarda da escola foi homenageada como a “Realeza do Samba”.
O futebol, criação inglesa, foi retratado com humor na ala que representou uma partida entre Brasil e Inglaterra. O jogo foi o pretexto para trazer o Brasil ao desfile da escola. Diversas alas mostraram aspectos da cultura brasileira, como as baianas que representaram as Mães de Santo. A Olimpíada foi lembrada em uma ala que trouxe os foliões nas cores dos arcos olímpicos. Ao longo do desfile, eles se uniram em círculos e formaram o símbolo dos jogos.
Atletas desfilaram pela escola, lembrando a preparação para os Jogos Olímpicos, assim como a última alegoria, “Uma Cidade Ainda Mais Maravilhosa”. No centro do carro, um grande painel de Led representou a Tocha Olímpica, que seria acesa na passarela, mas permaneceu apagada até o final, na dispersão, tirando um pouco do brilho do encerramento do desfile.
Salgueiro lembra centenário de Luiz Gonzaga em literatura de cordel
A Acadêmicos do Salgueiro entrou na avenida com muito gibão, couro e empolgação. A escola homenageou a literatura de cordel com o enredo Cordel Branco e Encarnado. Terceira escola a desfilar nesta segunda-feira (20), o Salgueiro teve dificuldades para entrar na avenida com suas alegorias, mas a preocupação deu lugar a alegria durante o desfile que contagiou o público.
<:figure>Em função das dimensões, três carros tiveram problemas logo na entrada da Sapucaí. O abre-alas teve um princípio de incêndio na dispersão, e o último carro alegórico entrou apagado na Sapucaí, com problemas no gerador. Além disso, outros carros tinham peças removíveis que foram colocadas com as alegorias já na avenida, o que causou um grande espaço vazio entre as alas iniciais.
O desfile apresentado na avenida mostrou a história e as influências sobre a literatura de cordel, elemento típico da cultura sertaneja. A comissão de frente apresentou uma carroça de artistas mambembes, com os dançarinos vestidos de cangaceiros. Ao longo da Sapucaí, a carroça dá lugar um dragão, que é derrotado pelos dançarinos. A história remete à origem da literatura de cordel, na Europa medieval.
As alas iniciais mostraram o surgimento da técnica do cordel, e o abre-alas “O Reino do Cordel” mostrou sua utilização na realidade sertaneja. Foram 26 esculturas de bonecos coloridos, misturando a origem medieval com a tradição nordestina da literatura. As lendas retratadas nas histórias de cordel foram mostradas na segunda alegoria, “A Barca da Encantaria”. O carro mostrou grandes serpentes roxas, dragões e sereias por toda lateral.
Algumas lendas folclóricas e personagens característicos do sertão foram retratadas nas alas. As baianas do Salgueiro estavam fantasiadas de Maria Bonita, a esposa do cangaceiro Lampião. As roupas, com saias mais curtas que o habitual, estavam trabalhadas em laranja, vermelho e marrom. A bateria desfilou de cangaceiros, e fez diversas paradas durante a execução do samba enredo. Em alguns momentos, os ritmistas deixaram de lado os tamborins e tocaram xote, levantando o público.
Uma das alegorias que apresentou problemas no início do desfile, “Pavão Misterioso” chamou atenção na avenida. O carro retratava um dos mais populares cordéis do País com bicicletas presas nas laterias pedaladas por passistas. As alas trabalharam temas recorrentes do cordel, como os perigos do sertão, as aflições do povo nordestino e a morte. A velha guarda da escola desfilou como os coronéis do Nordeste.
A alegoria “Imagens Poéticas do Sertão”, com fortes cores laranja e chão batido de terra, mostrou cenas do cotidiano sertanejo. À frente do carro, uma escultura de cavaleiro do cangaço foi destaque no carro que retratou histórias de Lampião. Nas laterais, passistas com espingardas dançavam ao lado de esculturas de bois e carcaças.
No encerramento do desfile, o Salgueiro homenageou os maiores poetas e autores de cordel, com alas que destacaram suas obras. O último carro alegórico, que conseguiu resolver seus problemas de iluminação, apresentou um grande teatro iluminado, com esculturas de trios nordestinos tocando instrumentos típicos de forró. A alegoria, muito iluminada e com diversos destaques, tinha ao fundo uma estrutura que lembrava o sol.
Unidos da Tijuca celebra centenário do “rei do sertão” Luiz Gonzaga
Penúltima escola a desfilar na Marquês de Sapucaí nesta segunda-feira (21), a Unidos da Tijuca entrou na avenida com o enredo “O dia em que a realeza desembarcou na avenida para coroar o rei Luiz do Sertão”. Título grande para representar a grandeza da obra do cantor e compositor Luiz Gonzaga. Segundo o diretor de carnaval Ricardo Fernandes, a agremiação levou “tudo que o Gonzaga cantou em suas músicas. Desde seus sentimentos mais íntimos até a beleza de seu Estado, o Recife.
A expectativa de Fernando Horta, presidente da Unidos da Tijuca, é das mais positivas. Ele garante que a escola trabalhou para levar o título este ano, com um desfile sem patrocinadores que custou mais de R$10 milhões. “Será uma leitura muito fácil da obra de Luiz Gonzaga. Até uma criança vai conseguir identificar sua influência no desfile”, garantiu.
Horta explicou que a escolha do tema de 2012 foi discutida entre todos da escla, mas a ideia inicial foi dele, que é grande fã da obra do cantor que completaria cem anos em 2012, caso fosse vivo.
Sobre o tema mais conservador, diferente do que o carnavalesco Paulo Ramos está acostumado, Horta conta que a decisão não foi imposta ao carnvalesco e que esta será uma oportunidade dele “mostrar sua versatilidade em um enredo mais clássico”.
Desfilando pela primeira vez pela Unidos da Tijuca, a modelo Gracyanne Barbosa, rainha de bateria, disse não estar nervosa, apenas ansiosa para entrar na avenida. Acompanhada de perto por seu marido, o cantor Belo, a bela afirmou que preparou muito o corpo para o carnaval e que quer conquistar o público da agremiação.
Grande Rio encerra desfiles com histórias de superação
A Grande Rio encerrou os desfiles do Carnaval carioca na madrugada desta terça-feira (21) mostrando histórias de superação após ter sido prejudicada com o incêndio que destruiu as alegorias e fantasias do seu desfile de 2011. A escola desfilou com um time de celebridades para apresentar o enredo Eu Acreditoem Você. E Você?.
Histórias de superação de personalidades foram lembradas pela escola, que homenageou o atleta Lars Grael, o maestro João Carlos Martins, o lutador Minotauro, entre outros personagens. Além deles, muitos artistas participaram do desfile, como a atriz Ana Furtado, que estrou neste ano como rainha de bateria. Suzana Vieira também desfilou à frente do carro abre-alas, como Deusa da Vitória.
A comissão de frente mostrou a superação do medo na infância. Os dançarinos, fantasiados de crianças, fizeram coreografias em uma grande cama, que atingia sete metros de altura. Já o abre-alas mostrou uma revoada de anjos, simbolizando a superação pela fé. A alegoria trazia grandes esculturas de anjos e um carrossel em forma de coroa onde os integrantes voavam sobre a passarela. As atrizes Arlete Salles, Cristiane Thorloni e Vera Gimenez foram destaques da alegoria.
A ala “O Sopro do Espírito Santo” trouxe as baianas da escola vestidas de branco e simbolizando a fé. Outras alas lembraram lendas e contos de superação, como “Superando o Preconceito: O Patinho Feio”, que teve à frente a apresentadora Ana Hickmann vestida de “Cisne Negro”.
Em seguida, foram homenageadas diferentes personalidades com exemplos de superação, como a ginasta Georgette Vidor, o atleta Lars Grael, o músico Bethoven e o maestro João Carlos Martins, que desfilou na bateria da Grande Rio. As alegorias destacaram algumas das histórias, como a do lutador Minotauro. Ele foi destaque do segundo carro alegórico, “Derrubando Gigantes”, que mostrou a vitória de grandes obstáculos, como os vícios.
A superação de limites físicos foi lembrada na alegoria sobre o músico Ray Charles, que era cego. O carro alegórico mostrou um grande piano, tocado por um ator que representava o pianista. Outra alegoria destacou a superação através do esporte, com a equipe de basquete paraolímpica jogando em uma enorme quadra sobre o carro. Como destaques, a ginasta Georgette Vidor e o nadador Clodoaldo Silva.
Nas demais alas, histórias de superação de alguns povos da humanidade, como os judeus e os japoneses, que conseguiram vencer grandes adversidades como o holocausto e a bomba atômica. O fim do apartheid da África do Sul foi lembrada na quinta alegoria da escola, que homenageou Nelson Mandela. A alegoria trouxe um grande chafariz no centro, além de imagens de guerreiros africanos.
A velha guarda da escola desfilou homenageando o ex-presidente Lula e a atual presidente Dilma Roussef, pelas suas histórias pessoais de superação. As alas mostraram ainda o projeto Afroreggae, para lembrar a vitória sobre as adversidades sociais. Um tripé homenageou mães brasileiras, com Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, como destaque.
No encerramento, a escola destacou o povo brasileiro e sua garra e persistência. A alegoria trouxe um ônibus onde estavam os funcionários que trabalhavam no barracão da Grande Rio antes do incêndio de 2011. A alegoria tinha também uma grande estátua representou Joãosinho Trinta, fantasiado de gari para lembrar o enredo “Ratos e Urubus”, de 1989.
Postado por Caio Hostilio em 20/fev/2012 - 2 Comentários
Ponto forte da apresentação foi homenagem a Joãosinho Trinta, que morreu em dezembro último
<:taghw>O polêmico samba enredo ’Ratos e Urubus, larguem a minha fantasia’, desenvolvido por Joãosinho Trinta em 1989 na Beija-Flor foi lembrado por um dos setores da escola que chamou mais a atenção do público. O carro deste setor trouxe um grande boneco articulável do sambista morto em dezembro do ano passado.
Em destaque na Marquês de Sapucaí estiveram um Bumba Meu Boi de 11 metros de altura (a alegoria lembra as festas de Parintins do Maranhão), muitas alas que representaram o folclore do Maranhão. E, como bem destacou a cantora Alcione (que é maranhense e participou do desfile): “A Beija Flor trouxe todo o colorido do Maranhão para suas alas. Foi perfeito!”.
A rainha da bateria, Raíssa, que começou a desfilar na escola quando tinha apenas 12 anos, foi um show à parte e mostrou que não basta ser bonita, tem que ter samba no pé e, principalmente, entrosamento com o público e os demais integrantes da escola.
Beija-Flor é mais cobrada do que as outras, reclama diretor
O diretor de Carnaval e de harmonia da Beija-Flor de Nilópolis, Laíla, reclamou do nível de exigência esperada, pelos jurados, da evolução da escola durante a passagem pela Marquês do Sapucaí. “Somos mais cobrados. Tenho medo da má vontade”, confessou.
<:taghw>Ele, no entanto, entende que a situação acontece porque a escola coleciona boas posições e títulos na história do Carnaval carioca. “É o fato de a escola ser muito vitoriosa nos últimos anos. Correr atrás do bi pode até mesmo nos prejudicar”, falou. Ao todo são 12 títulos conquistados pela nilopolitana.
Postado por Caio Hostilio em 20/fev/2012 - Sem Comentários
De acordo com a prefeitura, a empresa responsável pelo fornecimento dos produtos recebeu duas multas, uma por falta de higiene e outra pela ausência de rotulagem nos produtos. O nome da empresa e do camarote não foram divulgados.
Além da fiscalização da vigilância sanitária, a prefeitura informou que no primeiro dia de desfiles 129 pessoas foram atendidas nos nove postos da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil montados no sambódromo e no Terreirão do Samba. Apenas duas mulheres precisaram ser encaminhadas a hospitais da cidade por causa de fraturas.
Com os últimos números, já são mais de 600 atendimentos registrados nos dois pontos de maior concentração de pessoas na capital fluminense durante o Carnaval, sendo 18 remoções para hospitais próximos à avenida do samba.
Postado por Caio Hostilio em 20/fev/2012 - Sem Comentários
Das sete agremiações que abrilhantaram a noite e o amanhecer dos foliões na Marquês de Sapucaí, a Beija Flor de Nilópolis (que já acumula 12 títulos) e a Vila Isabel se destacaram e mostraram que estão na luta pelo título.
<:taghw><:taghw>Depois de a Beija Flor de Nilópolis fazer uma homenagem emocionante aos 400 anos da cidade de São Luís do Maranhão, no Nordeste, foi a vez da Vila Isabel, de Martinho da Vila, mostrar a que veio e sacudir ainda mais os foliões enquanto o sol nascia, por volta das 6h.
A Unidos de Vila Isabel entrou na Sapucaí para homenagear o ritmo do ‘semba’, que influenciou a origem do samba brasileiro. Com o enredo Você semba lá … Que eu sambo cá!<:taghw> O canto livre de Angola a última escola a desfilar destacou as raízes religiosas, as paisagens e a cultura africana.
O samba enredo defendido pela escola foi composto por Arlindo Cruz, além de outros músicos, a partir da concepção de Martinho da Vila, que é integrante da escola e membro da comissão de compositores da Vila Isabel desde 1963. O sambista também foi homenageado pela escola durante a passagem pela Sapucaí.
Logo na chegada na passarela do samba, a escola encantou o público com a elaborada comissão de frente. A ala representou uma savana africana, onde os dançarinos faziam coreografias encenando o movimento dos animais entre um gramado seco. A comissão também contou com uma alegoria que, além da grama, apresentava uma árvore típica da região e que se transformava ao longo do desfile em um rinoceronte.
As paisagens naturais africanas foram apresentadas logo no início do desfile, no carro abre-alas. A alegoria “A Fauna Selvagem Angola” também mostrou animais africanos, como zebras, flamingos, leopardos, girafas e crocodilos. O carro foi precedido do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira que exaltou a África livre, mostrando ao público que o desfile iria focar na beleza do continente.
As alas também ressaltaram a exuberância das espécies animais de Angola, além da relação dos habitantes do país com a natureza. O tema foi destaque na segunda alegoria, que mostrou uma grande árvore chamada Imbodeiro, ornamentada com diferentes estampas e texturas de tecidos representando as peles animais da África. Outra alegoria, “No Reino da Rainha Njinga”, destaca a história da rainha e sua relação com as etnias que compõem o povo angolano.
A saída dos povos angolanos para o Brasil foi lembrada com uma alegoria que retratava os navios negreiros. A ala das baianas, com fantasias brancas com detalhes em tecidos de diferentes estampas africanas, lembrou o sentimento de saudade que os escravos sentiam de sua terra natal, chamado de banzo. As demais alas mostraram a resistência cultural dos negros no País, e a miscigenação que formou a população brasileira e sua cultura, com a tradição das festas e cultos religiosos. A alegoria “A Festa do Divino” destacou essa herança cultural.
Renascer de Jacarepaguá estreia na elite e abre os trabalhos no novo Sambódromo
A estreia da Renascer de Jacarepaguá no Grupo Especial encheu de esperança os componentes da escola. Campeã do Grupo de acesso em 2011, tendo a água como tema, a agremiação homenageou o pintor pernambucano Romero Britto, com o enredo ‘O artista da alegria dá o tom da folia’, do carnavalesco Edson Pereira.
O primeiro toque do surdo marcou também a inauguração da Sapucaí, que passou por reformas e melhorias ao longo dos últimos 12 meses.
O nervosismo da primeira vez era visível na concentração. A rainha de bateria da vermelho, branco e amarelo, a publicitária Patrícia Neri, traduziu em palavras o sentimento de todos os integrantes da ‘Pomba’, símbolo da representante da Freguesia e do Tanque.“Esse ano a Renascer veio para escrever seu nome na história do Grupo Especial”, vislumbra. “Chegamos na elite, e com todo o suor e esforço vamos ficar em cima por muito tempo. Todo mundo merece isso na escola”.
Já tendo desfilado por Mangueira e Vila Isabel, a empresária Maria Fernanda Casttine, de 42 anos, que saiu na ala ‘Egito Arte’ da Renascer de Jacarepaguá, de cor predominantemente azul, que era seguida por uma pirâmide, acredita, inclusive, no título da escola.“Tudo foi pensado, nos mínimos detalhes, para estrearmos com um campeonato, o que seria sensacional”, avaliou. “Já em nossos ensaios, era possível ver que todos batalham por isso. Espero muito que isso aconteça”.
Portela levanta a arquibancada com homenagem à Bahia
A Portela balançou as arquibancadas do sambódromo na noite deste domingo (19). O desfile sobre a fé e as festas populares da Bahia contagiou o público e transformou a Sapucaí em uma grande festa popular baiana. Segunda escola a se apresentar, o desfile da Portela teve um gosto especial para os integrantes, que vibravam com a beleza e o sucesso do samba. Além de estar em jejum de vitórias há mais de 20 anos, a escola sofreu com o incêndio que prejudicou seu desfile 2011. Para trazer sorte, a escola cantou a fé da Bahia com o enredo E o Povo na Rua Cantando. E feito uma Reza, um Ritual.
Escola de Madureira apostou nas cores para tentar um título que não vem há duas décadas. Fotos: Vítor Silva/Jornal do Brasil
A comissão de frente “Quero Vestir A Roupa da Santidade” mostrou os orixás do candomblé, evocados por filhos e mães de santo. Entre eles, o ator Milton Gonçalves representou um babalorixá. A comissão trouxe um tripé representando as igrejas barrocas baianas, de onde saíam os orixás fantasiados. A ideia do carnavalesco era mostrar o sincretismo religioso da Bahia.
O carro abre-alas trouxe, além de uma grande águia dourada segurando um patuá, os cantores Paulinho da Viola e Marisa Monte como destaque. A cantora simbolizava Clara Nunes, sambista que foi integrante da escola e que conduz o enredo da escola. Logo em seguida, a ala “Olhai seus filhos com olhar sereno” apresentou uma coreografia com as vassouras utilizadas nas lavagens da Igreja do Bonfim, retratada no segundo módulo do carro alegórico.
A alegoria contou com 50 mil fitinhas do Senhor do Bonfim amarradas nas laterais do carro. Segundo o carnavalesco Paulo Menezes, elas foram benzidas pelo padre da igreja e por mães de santo de Salvador. Além das fitinhas, diversas baianas compunham a alegoria. A ala “Alma em Festa da Nossa Cidade” mostrou a fé pelo santo, que é o mais querido dos baianos.Da Lavagem do Senhor do Bonfim, a Portela partiu para a Festa de Iemanjá, outra celebração religiosa típica da Bahia. As alas mostraram os presentes oferecidos pelos fiéis à orixá conhecida como rainha do mar. De azul e verde claro, a ala das baianas “Minha Sereia É a Rainha do Mar” também reverenciou Iemanjá, que foi destacada na segunda alegoria, “Como Saúda a Rainha do Mar”.As influências africanas da Bahia foram lembradas nas alas, com referências à cultura negra e ao Ilê Ayê, o primeiro bloco composto por negros de Salvador. A terceira alegoria, “Abram Espaço Nesta Sagrada Caminhada”, destacou a religião como maior herança do continente herança. O carro contou com integrantes do Balé Folclórico da Bahia, que faziam performances e danças afro.
Logo em seguida, a bateria vestida de Filhos de Gandhy cobriu de branco a passarela. O carnavalesco optou por incluir uma ala atrás da bateria com a mesma fantasia, para dar a dimensão que o bloco Filhos de Gandhy tem no Carnaval de Salvador. Além disso, a bateria se destacou pelos atabaques utilizados para dar um toque da percussão baiana ao samba portelense.A ala “Tá No Batuque Que Balança Nego” lembrou o balanço da música baiana e foi a ala mais colorida da Portela, destacando as cores amarelo, azul, vermelho e amarelo. “Abre alas Porque o Olodum Chegou” foi outra a ala que destacou a percussão baiana do grupo conhecido internacionalmente.
A quarta alegoria, “O Canto da Cidade”, reproduziu os casarões, ladeiras, largos e escadarias do Pelourinho e teve Daniela Mercury como destaque. A cantora precisou alterar as datas de sua apresentação no Carnaval de Salvador para estar presente no desfile. Além dela, o carro também lembrou a banda Timbalada, dispondo os integrantes em uma grande escadaria com as roupas do grupo. Tambores do Olodum compõem as laterais da alegoria.Nas alas, a Portela lembrou outras manifestações culturais baianas, como o Zambiapunga, e a Festa de Santo Amaro da Purificação, que acontece no Recôncavo baiano. A alegoria de apoio “A Casa é Sua Dois Dois”, com bonecos e carrinhos como decoração, lembrou a festa de Cosme e Damião, santos gêmeos festejados no estado. Os atores Fábio Lago e Fabrício Boliveira representaram os santos.As festas juninas foram o tema da quinta alegoria, “E Hoje é o Aniversário de São João”, que apresentou um grande boneco lembrando Gilberto Gil com uma sanfona. Nas bordas do carro, alguns casais dançavam forró. Em seguida, a ala “Toda Festa de Um Povo” lembrou o espírito de festa do povo baiano.
Para fechar o desfile, a Portela lembrou nas alas outros sambas enredo em que celebrou festas populares brasileiras. O último carro alegórico trouxe imagens dos orixás baianos nas laterais, saudando a Velha Guarda da Portela. Além dos sambistas, o carro também trouxe a cantora Vanessa da Matta representando Clara Nunes.
Com problemas, Imperatriz homenageou Jorge Amado
Com problemas no início do desfile, a Imperatriz Leopoldina chegou à Sapucaí para homenagear o centenário de Jorge Amado. Terceira escola a desfilar na noite deste domingo (19), a Imperatriz mostrou as principais obras do escritor e exaltou a Bahia folclórica e seus personagens exóticos.
A escola contornou os problemas na entrada do sambódromo, quando um dos carros teve dificuldades para contornar o acesso à Sapucaí. A alegoria reproduzia a Lavagem do Bonfim, em Salvador, com mães de santo fazendo o ritual religioso.
A comissão de frente foi inspirada no livro Capitães de Areia , com um carrossel onde os dançarinos encenavam os personagens principais da obra sobre garotos de rua que praticavam pequenos furtos em Salvador nos anos 20.
Porto da Pedra leva leite e iogurte para a Sapucaí, mas não “dá samba” e derrapa
Folião não escolhe enredo, já dizem os mais entendidos de Carnaval. O que se viu na Marquês de Sapucaí no amanhecer desta segunda-feira de Carnaval foi a tentativa imensurável do povo gonçalense de levantar a apresentação da Vermelho e Branca de São Gonçalo diante de um enredo que pareceu difícil (ou impossível?) de ser desenvolvido. O episódio reacendeu o debate em torno da polêmica das escolas que aceitam ou não que o patrocinador dite o tema a ser desenvolvido pela agremiação.
Parecia a Acadêmicos de Vila Isabel no ano passado, quando o assunto a ser desenvolvido foi fixado pela empresa de cosméticos Pantene como sendo “cabelo”. Conclusão: sobrou dinheiro e luxo, mas faltou Carnaval de verdade e empolgação do público. A tradicional escola passou despercebida pela Passarela do Samba.
Como é de costume da Porto da Pedra, o investimento em efeitos sensitivos não deixou de acontecer este ano e ficou por conta da alegoria ’A Folia dos Derivados’, que além de trazer queijos e ovelhas tinha forte cheiro de leite. Os destaques do desfile foram a comissão de frente, que representou lactobacilos. Os bailarinos representaram a transformação do leite em iogurte e trocaram uma roupa branca por outra cor-de-rosa rosa. O efeito foi simples, mas funcionou.
Com riqueza de detalhes, Mocidade se destaca como uma das preferidas na 1ª noite
O orçamento apertado da Mocidade Independente de Padre Miguel não intimidou o carnavalesco Alexandre Louzada e sua equipe. Diferentemente de carnavais anteriores da escola, a agremiação Verde e Branca da Zona Oeste já se destaca na primeira noite de desfile na Marquês de Sapucaí como uma das favoritas da noite. O brilho da agremiação não esteve apenas na plasticidade das alegorias e adereços, cuja ordem foi iniciada com o branco (como quando um artista começa uma obra, com a tela branca) e passando por alguns traços mais escuros e culminando no colorido de algumas obras de Cândido Portinari – um dos maiores pintores brasileiros.
Não bastasse arrastar os familiares do pintor brasileiro reconhecido internacionalmente, Louzada conseguiu através de seu trabalho retratar todas as fases do trabalho do artista: o Portinari internacional (com a criação dos painéis Guerra e Paz), seu retorno ao Brasil com o retrato dos brasileiros de várias regiões (destaque para o carro Os Retirantes) e sua arte em azulejaria. “Não bastava retratar Portinari, tivemos que construir um desfile que lembrasse o seu trabalho”, destacou o carnavalesco, que foi afastado da Beija Flor de Nilópolis no ano passado, depois de um desentendimento com Parecia um Carnaval antigo, de pelo menos 20 anos atrás. Foi emocionante. Mas teria sido perfeito se não fosse um “buraco” feito nas alas iniciais e o corre-corre final, que fez a escola estourar um segundo.
Postado por Caio Hostilio em 20/fev/2012 - 4 Comentários
“Valeu João, valeu!!!” na parte traseira do último carro alegórico mostrou a importância e o que representava Joãosinho Trinta para o Carnaval do Rio de Janeiro.
Por outro lado, os ludovicenses devem ficar orgulhosos e agradecidos a Joãosinho, pois antes de sua morte, mesmo doente, conseguiu idealizar com sua genialidade o enredo sobre São Luís. O desfile foi simplesmente fantástico em todos os parâmetros. Seja no Enredo bem explorado e explicado em suas alas e carros alegóricos, no seu samba enredo, seu mestre sala e porta bandeira, comissão de frente e a bateria, que fez três paradas, rebuscando com o som do repique e do surdo numa magia da bateria do mestre “Andre”…
A Beija-Flor conseguiu levantar o público, fazendo com que o seu samba fosse cantado… Acho que a magia tomou conta da Sapacuí… O sabiá cantou e encantou no ninho do Beija-Flor!!!
Escolher um enredo e saber colocá-lo na avenida não é coisa simples!!! O que se viu na Marquês de Sapucaí no amanhecer desta segunda-feira de Carnaval foi a tentativa imensurável do povo gonçalense de levantar a apresentação da Vermelho e Branca de São Gonçalo diante de um enredo que pareceu difícil (ou impossível?) de ser desenvolvido.
Vale ressaltar que as vezes se tem muito dinheiro para o luxo, mas falta carnaval de verdade. Assim passou a Imperatriz, uma escola que atravessou a avenida sem ser percebida pelo público.
A lista de favoritas ao título de campeã do Carnaval carioca deve aumentar com a apresentação de mais seis escolas na noite desta segunda-feira (20). Beija-Flor de Nilópolis, Portela e Unidos de Vila Isabel conseguiram arrancar gritos de “é campeã” no domingo (19) e entram na briga pelo lugar mais alto do pódio.
Elas souberam desenvolver bem os enredos escolhidos, seus sambas enredos são ótimos, seus casais de mestre sala e porta-bandeira foram maravilhosos e suas baterias deram um show de paradas e repicadas…
Mesmo eu sendo um torcedor fervoroso da Mocidade – que fez um desfile brilhante – não posso deixar de reconhecer que a Beija-Flor esteve superior as concorrentes…
Viva João Trinta!!!
Postado por Caio Hostilio em 19/fev/2012 - Sem Comentários
Com circuitos bem planejados e com uma infraestrutura digna, o Carnaval ludovicense já pode ser considerado como um dos melhores entre todas as capitais brasileiras.
Governadora Roseana vem participando com muita alegria da festa do “Carnaval dos 400 Anos” da Linda São Luís…
São Luís já esteve entre os quatro melhores carnavais no país e tem tudo para resgatar sua posição, visto que sua cultura carnavalesca é riquíssima, com brincadeiras típicas do local, como seus blocos tradicionais…
Com certeza São Luís será um dos destaques nesse carnaval de 2012.
E volto a parabenizar o trabalho conjunto da Polícia e Bombeiros Militares, dos Agentes de Transito do Município e do SAMU…
O trabalho em conjunto sempre dá certo e o favorecido é a coletividade…
Chiquinho Escórcio prestigia carnaval do Maranhão
Chiquinho prestigia o carnaval no interior do Maranhão, esteve presente na abertura das festas momescas nos municípios de Urbano Santos com Aldenir Santana, Iracema e políticos da região, Anapurus com Tina Monteles e Mata Roma com Carmen e Paulo Neto. Na noite de Sábado, a folia foi no tradicional baile de Gala de Chapadinha. Agora pela manha segue sua cruzada da alegria rumo a Barra do Corda, e na segunda finaliza em Cajapió e São Vicente de Ferrer. “estar perto de minha gente é minha maior alegria” disse Chiquinho.
Postado por Caio Hostilio em 19/fev/2012 - Sem Comentários
Ao ler esta matéria (abaixo) vejo que o Santa Lúcia vem buscando uma justificativa em que os meios não justificam os fins. Todos em Brasília sabe que o sistema de saúde virou um caos com o inchaço do entorno de DF, que hoje tem em cerca de 3 milhões de habitantes, fora o crescimento desenfreado da capital brasileira pelas maluquices do ex-governador Joaquim Roriz.
Contudo, não serão essas estatísticas que tirará a irresponsabilidade médica do Santa Lúcia pela morte de Marcelo Dino… Que não venham com artimanhas canalhas, pois mesmo quando Brasília não tinha uma super população, aquele hospital já fazia as suas barbeiragens.
Por outro lado, um médico tem que ter a compostura e a ética de que um paciente debilitado não pode ficar sob os cuidados somente do corpo de enfermagem, principalmente de auxiliares…
O governador do DF tem por obrigação exigir dos governadores do Goiás e de Minas Gerais que assumam as responsabilidades, quanto a segurança pública, educação, saúde e infraestrutura, nessas cidades que se formaram no entorno de Brasília.
Uma cena tradicionalmente associada aos serviços públicos de saúde tem sido vista diariamente em hospitais particulares do Distrito Federal: emergências cheias, atendimento demorado, clientes insatisfeitos. Hoje, 647.690 mil habitantes do DF têm algum tipo de assistência médica particular. O total de adeptos cresceu 3,56% entre 2010 e 2011. E, no segundo semestre deste ano, esse contingente vai aumentar em 20%, em números brutos. Até lá, sai do papel o plano de saúde subsidiado pelo GDF para os 132 mil servidores públicos do governo, ao custo de R$ 76 milhões. Com isso, 30% da população do DF deve estar coberta por convênios médicos, enquanto a média nacional gira em torno de 24%.
Se por um lado a demanda aumenta, a estrutura de saúde particular não tem sido capaz de absorvê-la. Especialistas acreditam que, hoje, hospitais e clínicas particulares do DF operam no limite da capacidade. “A população do DF inchou muito e isso não foi acompanhado pela capacidade hospitalar”, constata o professor de gestão hospitalar da Universidade Católica, Kléber Alves.
Há quem diga ainda que o melhor hospital de Brasília é o aeroporto. É o caso da advogada Gabriela Bernardes, 29 anos. Em diversas ocasiões, ela recebeu diagnósticos errados e tratamentos ruins em centros de saúde renomados de Brasília. Por exemplo, quando a filha dela tinha 2 anos, quebrou o braço. Levada à emergência de um hospital na Asa Sul, a menina teve o membro engessado de maneira errada. Quando tirou o gesso, o braço dela estava torto. “Fiquei desesperada. Fui parar no Sarah Kubitschek e ela teve que fazer outro tratamento. Fico revoltada porque a gente gasta com os planos de saúde e tem atendimento ruim”, conta.
Rosana Araújo Cavalcante, 37 anos, nem se lembra mais há quanto tempo não tem um plano de saúde. A auxiliar de serviços gerais desistiu de pagar pelo serviço porque cansou de entrar e sair de hospitais e clínicas que não aceitavam mais o convênio que cabia no bolso dela. Hoje, Rosana e os três filhos dividem a rotina médica entre consultas na rede pública e exames particulares. “De uns anos para cá, é tudo igual, tanto faz ser público ou privado. Mesmo pagando, você é mal atendido, espera horas. A gente não tem para onde correr”, lamenta.
Postado por Caio Hostilio em 19/fev/2012 - Sem Comentários
Imirante
Enquanto alguns se divertem, outros aproveitam a Folia de Momo para aumentar os lucros ou, simplesmente, faturar um extra. Em todos os pontos de festa é fácil se encontrar os mais variados produtos sendo comercializados, o que tem resultado em bons lucros para diversos setores de comércioem São Luís. Lojas, restaurantes, hotéis, entre outros, também festejam os resultados positivos que o Carnaval vem gerando.
Ribamar Couto, gerente do restaurante Cantinho da Estrela, localizado na Praia Grande, diz que o número de clientes aumentou em 30%. Esse fluxo, revela ele, inclui turistas, mas, também, pessoas que trabalham durante o período carnavalesco. Para dar conta da demanda, ele diz que contrata mais profissionais. “Temos também uma equipe muito boa, que se adapta rapidamente ao aumento dos serviços. Isso é fundamental para que consigamos servir bem quem nos procura”, ressaltou.
Para atrair mais clientes, Ribamar Couto revelou que vem investindo tanto na estrutura, quanto na contratação de pessoal qualificado. “Decidimos climatizar o ambiente e isso agradou muita gente. Além disso, nosso cozinheiro tem 30 anos de experiência no ramo, o que garante muita segurança na elaboração dos pratos que são servidos”, revelou.
Autônomos também estão tendo bons lucros com a festa. A vendedora Maria do Rosário Lisboa vende bebidas, tanto na Praia Grande, quanto na Madre Deus. Ela declarou que, em período de Carnaval e São João, ela deixa a casa comercial que tem na Areinha nas mãos dos filhos. “Coloco meu isopor no carrinho de mão e sigo, com meu marido, para onde tem festa. A gente consegue faturar muito mais assim do que se agente ficar só em um lugar”, disse.
Raimundo Luis Severo tem uma banca onde vende churrasco e bebidas, na Madre Deus. De acordo com ele, que trabalha com esses produtos durante todo o ano, no Carnaval as vendas aumentam. “E se a gente conseguisse ficar circulando iria faturar ainda mais. Só que é complicado e ficamos em um só lugar. Mesmo assim dá pra vender bem”, afirmou.
Outro setor que costuma se destacar durante o período de Carnaval é o hoteleiro. De acordo com vice-presidente da Fundação São Luís Convention & Visitors Bureau, Nan Souza, ao final do período, a ocupação dos quartos deve ser de 95% em todos os hotéis da cidade, sobretudo os da orla da capital.
Folia
Até a terça-feira (21), o Carnaval dos 400 Anos, que tem por tema “Abre alas Brasil que o Maranhão está chegando” se concentra nos circuitos Deodoro-Cajazeiras, São Pantaleão/Madre Deus e na Avenida Litorânea. É nesses locais que acontecerão as mais de 1.700 apresentações programadas pela Secretaria de Estado da Cultura (Secma).
Todas as tardes, a programação de Carnaval começa com o Cortejo, quando grupos carnavalescos descem da Praça Deodoro e seguem pelas Cajazeiras. Na Madre Deus, os grupos passarão pela Vila Gracinha, Praça da Saudade, Ponto do Gavião, Ponto do Meio, Ponto de Fuga, Portal do Ceprama e seguirão para a Casa das Minas.
Os palcos montados para as apresentações, além das manifestações carnavalescas, receberão cantores e bandas maranhenses. No domingo (19), segunda (20) e terça-feira (21), a programação também movimenta o bairro Estiva.
O Carnaval dos 400 Anos agita a Avenida Litorânea até a terça-feira (21). A programação contará com shows de grupos de pagode, escolas de samba, tambores de crioula e bandas que reúnem multidões e animam a folia nos bairros da Ilha.
No local, além do palco principal, com iluminação de alta tecnologia, painéis de LED e som de qualidade, há uma tenda gigante (7,20 metros de altura x 32 metros de comprimento x 12 metros de largura), com lona transparente e iluminação especial.
Em todos os espaços de festa – e áreas de acesso – a segurança estará reforçada. O circuito ganhará, ainda, banheiros químicos. Tudo para garantir conforto e comodidade ao folião.
Além das apresentações nos palcos e nas ruas, os foliões poderão, ainda, aproveitar os shows que serão realizados nas Jardineiras, veículos adaptados que estarão localizados na Praça Deodoro, sempre às 17h.
Empenho
O secretário de Estado da Cultura, Luís Henrique de Nazaré Bulcão, destacou que há uma grande equipe trabalhando diretamente para fazer do Carnaval deste ano uma festa ainda maior que a do ano passado. “Temos pessoal trabalhando ininterruptamente para dar conta de tudo o que foi planejado”, afirmou.
Bulcão lembrou que, além das festas espalhadas pelo Centro Histórico, Madre Deus e Avenida Litorânea, o Governo instituiu o Troféu “São Luís, 400 Carnavais”, prêmio que visa prestigiar e incentivar quem faz o Carnaval de rua da capital, em uma escolha que será realizada pelos meios de Comunicação.
O projeto foi desenvolvido pelo Governo do Estado, que incorporou o Troféu às ações que estão sendo desenvolvidas para as comemorações dos 400 anos de São Luís. “A idéia é aproveitar o quarto centenário da capital e fazer um Carnaval diferente, que valorize o que temos de tradição em nossa terra, que são as brincadeiras de rua”, explicou o secretário.