Nos 90 anos do PCdoB, deparei-me com uma notícia de divisão de castas para ter acesso aos Ministérios, fiquei profundamente irritado, não pela ideologia utópica de Max, que jamais seria colocada em prática pelos seres humanos, haja vista que nunca teria capacidade espiritual o bastante para seguir em sua essência o que o brilhante pensador edealizou. Mas pelo sentido de respeito a qualquer cidadão, isso independente de cor, raça, relegião, preferência sexual e política.
Independente da política em si, visto que para mim essa ciência foi engolida pelo pragmatismo neoliberal, sempre tive admiração profunda por homens como Aldo Rebelo, Roberto Freire, Inácio Arruda, Antonio Carlos Valadares, Pedro Simon, Cristovam Buarque e, principalmente, pelo ex-presidente da Republica, José Sarney, que a meu ver não poderiam concordar com essa casta nos Ministérios… Isso vai de encontro aos princípios básicos dos Direitos Humanos e deve ser debatido pelo Congresso Nacional… Isso me faz lembrar os tempos da Ditadura Militar e me revolta profundamente…
As pessoas pobres, os continuos e as faxineiras só podem ter acesso aos Ministérios por uma entrada separada, isso apresentando o crachá, mesmo sendo conhecido por todos e indo ao trabalho todos os dias.
Um grupo de faxineiras, na porta do Ministério do Esporte, criticou a discriminação. “É claro que é preconceito. Querem separar os funcionários mais simples dos outros”, afirmou uma delas, que pediu para não ser identificada a reportagem do Correio Braziliense.
Essa discriminação é enfrentada por estagiários, contínuos e terceirizados em toda a Esplanada dos Ministérios, com a existência de entradas privativas a ministros e funcionários em cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) de nível 4, ou seja, com salários acima de R$ 6.843,76. Todos os demais servidores que recebem abaixo desse patamar são proibidos por seus ministérios de entrar pela portaria especial e devem se dirigir à entrada principal do prédio. A medida, na prática, cria duas castas de funcionários: uma composta pela maioria, que geralmente enfrenta filas para entrar no trabalho e é obrigada a se identificar; e outra especial, dos que ganham salários mais altos e entram e saem dos ministérios sem grandes impedimentos.
Cada ministério tem autonomia para criar as regras sobre o procedimento de acesso ao prédio. No entanto, todos acabam adotando normas muito parecidas, que separam as duas categorias de funcionários. Pela entrada privativa, só entram os que ganham acima de DAS 4, o ministro, o secretário executivo e os convidados do ministro. Nesse grupo, estão deputados, senadores, magistrados e membros do alto clero. Empresários e profissionais liberais.
No Supremo Tribunal Federal, no Superior Tribunal de Justiça e no Congresso Nacional não há distinção de acesso.
Espero que a democracia tão lutada, não volte a ter alguns pontos ditatoriais!!!
Publicado em: Governo
Tu es professor de que mesmo , rapaz?
Tu “és” quem mesmo Juliano?