Em razão de notícias veiculadas na imprensa referentes à designação do juiz federal substituto Paulo Augusto Moreira Lima para atuar na 12.ª Vara da Seção Judiciária do Estado de Goiás, a Presidência do TRF/1.ª Região esclarece que o magistrado solicitou ao corregedor regional da Justiça Federal da 1.ª Região, durante a Correição Geral Ordinária em curso na Seção Judiciária de Goiás, designação para atuar em vara de competência não criminal.
Como esse pleito coincidiu com os interesses dos serviços da Seção Judiciária de Goiás, conforme manifestação do corregedor regional – haja vista a necessidade de designação de um magistrado para a 12.ª Vara, de Execução Fiscal, em virtude de ajuste referente a férias e convocação pelo TRE/GO, de magistrado da 3.ª Vara – o presidente do TRF da 1.ª Região acolheu a proposta do corregedor e designou, a pedido, o aludido magistrado para atuar na 12.ª Vara.
Esse ato visou atender às necessidades dos serviços judiciários, mas dispensando a devida atenção ao pleito do juiz federal substituto Paulo Augusto Moreira Lima.
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da Primeira Região
Comentário do Blog: As razões apresentadas são tão Sui generis!!! Caramba!!! Um juiz depois de fazer um trabalho brilhante, que alavanca sua carreira, de repente pedir para atuar em outra vara que não seja a criminal!!!
Publicado em: Governo
Vejam o que saiu no Blog do Marcos Deça.
As prefeituras de Bacabal, Pindaré-Mirim e Dom Pedro são três das 37 que estavam sob controle do agiota Gláucio Alencar, preso semana passada como mandante do assassinato do jornalista Décio Sá.
É Gláucio quem controla as finanças destes municípios, que têm como prefeitos Raimundo Lisboa (PDT), Arlene Costa (PMDB) e Henrique Salgado (PSDB).
O blog obteve informações sobre os talões de cheques apreendidos pela polícia, que estão sob sigilo e devem também ser periciados pela Polícia Federal.
O esquema de Gláucio nas prefeituras funciona assim: aparentemente, ele fornece merenda escolar e medicamentos aos municípios, mas, na verdade, o que faz é operação de agiotagem com dinheiro público.
Em Dom Pedro, o contato é o empresário conhecido por Eduardo DP, filho da prefeita.
Num contrato de R$ 6 milhões para suposto fornecimento de merenda, por exemplo, é Gláucio quem adianta R$ 2,5 milhões a DP, que lhe repassa cheques de R$ 600 mil.
Na prática, o agiota empresta R$ 2,5 milhões e recebe R$ 6 milhões em dez parcelas, uma operação de usura com lucro de mais de 100%, paga com dinheiro público.
Em Bacabal, o próprio agiota controlava os talonários de cheques, cuja emissão ficaria sob seu comando. Em troca, liberava dinheiro ao prefeito – quaisquer que fossem as necessidades de Lisboa.
O mesmo acontee em Pidaré-mirim.
Além de Gláucio Pontes, a polícia investiga Júnior Bolinha e vários outros agiotas que mantêm negócios de fachada com prefeituras maranhenses.
O que deverá resultar na Operação Detonando II…
É… Vamos esperar o resto das investigações!!!