Adriana Caitano
O governo demonstrou preocupação com a Proposta de Emenda à Constituição n° 5 de 2011, aprovada anteontem por uma comissão especial da Câmara dos Deputados e que acaba com o teto do funcionalismo público. Durante a Rio+20, aministra do Planejamento, Miriam Belchior, chegou a tratar a emenda como “um problema para o país”. Já o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), minimizou a aprovação atropelada da PEC e considerou normal funcionários públicos poderem receber mais que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), cuja remuneração — R$ 26.723,13 — é, atualmente, o máximo que pode ser pago a qualquer servidor.
Entre as mudanças inseridas na PEC, está a que permite a servidores públicos que têm vários cargos ou recebem benefícios, pensões e aposentadoria acumularem remunerações acima do teto do funcionalismo. A ministra Miriam Belchior, em entrevista À Agência Estado, destacou que a proposta é preocupante para os governos federais, estaduais e municipais por causa do impacto financeiro que pode provocar nos cofres públicos. “Foi uma primeira votação, mas ela é importante e, por isso mesmo, espero que não avance”, afirmou. A emenda ainda precisa ser aprovada em dois turnos no plenário da Câmara e mais dois no Senado.
Publicado em: Governo
Olha Caio esse assunto é temido por muitos. Meu amigo desse tema aqui que faz parte da minha area eu tenho muita a coisa a dizer, mas me falta saco para escrever. Mas vou deixar um exemplo pra vc aqui:
Tenho um cliente meu, 87 anos, trabalhador, uma pessoa admiravel pelo seu historico de vida, reputaçao Ilibada, enfim. Possui 05 aposentadorias, mais rendas de aluguel. Muito bem, e teve 23.000,00 descontados de INSS e 102.000,00 reais de IRRF ( Imposto de renda retido na fonte) e em sua declaracao de ajuste anual IRPF 2012, ainda foi presenteado para pagar mais 28.495,00 de 08x.
O Governo Federal tem acabar com essa putaria e fazer esta merda de Reforma Tributaria. Abraço
A reforma tributária e a política são prioridades… Mas nunca querem fazer…
Professor, se com essa “limitação” existente as coisas já são do jeito que são, imagine como não ficará se essa medida vi a ser quebrada como estão querendo a todo custo derruba-la.
Esse pessoal perdeu a noção das coisas e vivem achando que quem ingressa no serviço público é para se servir do público. Como pode num País onde o salário mínimo não paga um plano de assistência a saúde de uma família com três pessoas, e é o que recebe grande parcela das classes trabalhadoras, que é quem paga por todas essas mordomias imorais e odiosas que alguns recebem no serviço e ainda acham pouco e querem avançar ainda mais nos bolcos dos dos contribuintes, os pobres trabalhadores que recebem salário de fome.
Lamentável e vergonhoso esses caras de pau reivindicarem uma imoralidade dessa.
Que vergonha e quanta falta de respeito com o cidadão, e não se vê um só voz se levantar contra essa pouca vergonha.
Com certeza….