Postado por Caio Hostilio em 11/jun/2012 - 2 Comentários
Congresso em Foco
O grupo de juristas encarregado de preparar o projeto reúne-se hoje para discutir os últimos pontos. A matéria, no entanto, só deverá começar a ser analisada pelo Congresso depois das eleições municipais
Quem usar a máquina pública para fins eleitorais poderá pegar até cinco anos de prisão. Quem tiver enriquecido ilicitamente, também. E ainda poderá ter todos os bens confiscados. Se tiver utilizado laranjas então, a pena pode ser ampliada em até dois terços. A corrupção entre particulares poderá virar crime, assim como uma empresa também poderá ser responsabilizada penalmente se praticar atos ilícitos contra a administração pública. Estas e outras propostas poderão fazer parte do novo Código Penal se o Congresso Nacional aceitar a série de mudanças que estão sendo sugeridas por uma comissão especial de juristas criada pelo Senado.
A intenção do grupo é modernizar e adequar o Código Penal brasileiro à nova situação política e social do país, assim como a novas condutas, como a difusão do uso da internet. A legislação em vigor é de 1942 e foi instituída pela ditadura de Getúlio Vargas. A partir daí, o código ganhou uma revisão em 1984 e a inclusão de diversas leis que foram modificando alguns pontos. O resultado, segundo o relator da comissão de juristas, o procurador regional da República, Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, foi confusão e falta de unidade. “As inúmeras leis dificultam a compreensão sistêmica do Direito Penal”, explica.
Formada por 15 juristas, dentre juízes, procuradores e advogados, a comissão foi instituída em outubro de 2011 e, desde então, tem se reunido semanalmente para discutir os novos aspectos do código. O texto está em fase final de discussão e votação. A intenção do grupo é entregar o anteprojeto do novo Código Penal ao presidente do Senado, José Sarney, no dia 27 de junho.
Calibragem das penas
Segundo Luiz Gonçalves, o maior desafio da comissão foi fazer uma calibragem das penas. Ou seja, adequá-las às gravidades dos crimes. Crimes menos ofensivos deverão ter as penas reduzidas e a aplicação de penas alternativas, como a prestação de serviços à comunidade. A comissão também buscou criar alternativas à reclusão no país.
Outra novidade importante é a tipificação de crimes que não eram previstos antes, como aqueles praticados na internet.
Presidida pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça, Gilson Dipp, a comissão de juristas reúne-se nesta segunda-feira (11) para tratar do que devem ser os ajustes finais no anteprojeto. Na pauta, a discussão dos crimes patrimoniais e de responsabilidade praticados por prefeitos e vereadores. Os integrantes também devem tratar de crimes hediondos e militares. Esta deverá ser a última reunião do grupo antes de finalizar o texto que será entregue ao Senado.
Relator no Senado
Terminado o trabalho dos juristas, começará a discussão entre os parlamentares. Amanhã (12), os líderes partidários se encontrarão para decidir quem será o relator da proposta no Senado. O texto entregue pela comissão deverá ser transformado em um projeto de lei. Segundo o líder do PT, senador Walter Pinheiro (BA), não há ainda uma definição sobre quem assumirá a autoria do projeto e qual parlamentar será o relator da proposta. Ainda de acordo com o petista, depois de ser entregue à Casa, a tramitação do projeto só deverá ganhar fôlego depois das eleições municipais, que acontecem em outubro. “Vamos receber o anteprojeto quase no recesso parlamentar. Depois, acredito que será muito difícil discutir isso antes das eleições. São assuntos muito importantes e alguns até polêmicos, que precisam de debates, e isso não vai ser possível antes de outubro”, afirmou o petista.
Assim que for acolhido pelo Senado, o projeto deverá ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Ali, todos os projetos em tramitação no Congresso que propõem alterações ao Código Penal ou versem sobre a aplicação de penas e a tipificação penal serão apensados ao texto. Um dos exemplos é o projeto de lei 481/2011, que está na pauta da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) que inclui no Código Penal os crimes de constrangimento e de ameaça praticados nas redes sociais.
Depois de ser analisado pelo Senado, se aprovado, o texto seguirá para análise da Câmara dos Deputados. Caso sofra alterações, ele voltará para o Senado e só depois de novamente aprovado pelos senadores é que poderá seguir para sanção presidencial.
Em bloco ou separado?
Durante toda a discussão do novo Código Penal, pairou uma grande dúvida sobre como modernizá-lo. Alguns entendem que o texto, para que tenha unidade, tenha de ser discutido e aprovado como um bloco. Outros consideram que, por tratar de diversos temas diferentes, com especificidades diversas, ele devesse ser discutido separadamente. É isso que, entendem, faz com que o encontro de pontos polêmicos acabe atrasando a tramitação.
Para o relator na comissão, apesar dos pontos polêmicos que serão apresentados no texto, o Congresso Nacional deverá avançar na análise da proposta. “Eu sou um otimista, por isso eu acho que apesar das diferenças dos parlamentares, estas questões importantes deverão ser consideradas e amplamente debatidas. Não creio que o Congresso deixará a proposta de lado”, disse.
O professor de Direito Penal da Universidade de Brasília, Evandro Piza, é um dos que defendem a tramitação separada dos vários pontos do código. Para ele, o projeto apresentado pela comissão de juristas deveria ser encarado como uma referência para debates futuros. “Ele deve ser encarado como um texto de referência e não algo que deve ser aprovado em bloco, na sua integralidade”, diz. Para Evandro, o que deveria ser feito seria apenas uma reforma no texto do código e não alterações profundas, como a criminalização de algumas condutas.
Para o professor, o mais adequado seria discutir as propostas separadamente, englobando todas as especificidades inerentes a cada tema. “Há uma tentativa de incluir algumas matérias que já estão consolidadas em legislação especial e ao meu ver, lá devem ficar, pois englobam todas as especificidades que vão além da repressão”, explica. Para o professor, temas como crimes de trânsito e o uso de drogas precisam ser debatidos separadamente. “Claro que existem matérias que devem continuar no Código Penal, porque elas constituem a base da legislação. Mas outros temas devem ser discutidos separadamente. Se você cria uma lei que parece muito fácil de ser aplicada, não se terá respostas para todos os casos e será uma lei que causará injustiças. Por isso que eu sou favorável a essa visão de fatiar o debate, e não de discutir tudo de uma vez como se está fazendo agora”, diz.
Evandro também critica a falta de foco da comissão, que tratou de diversos assuntos. “Nós temos hoje cerca de 500 mil presos. Quase 90% deles estão envolvidos em crimes contra a propriedade ou tráfico de drogas. A gente fica discutindo se vamos criminalizar a eutanásia, por exemplo, mas não se discutem medidas efetivas para diminuir os crimes mais comuns ou quais seriam as melhores formas de punição”, diz. Apesar da crítica, o professor considera que a comissão avançou na parte de crimes contra o patrimônio.
Evandro destaca ainda que a principal contribuição da comissão foi aprovar a criminalização do enriquecimento ilícito e da corrupção por agentes privados. “Ainda assim o que precisaria ser discutido é um marco regulatório contra a corrupção. Eu acho que essa deveria ser a grande novidade que o Congresso tem que apresentar à sociedade”, explica.
Postado por Caio Hostilio em 11/jun/2012 - 4 Comentários
Essa estratégia precisará de um candidato à Prefeitura de São Luís pelo grupo da governadora Roseana Sarney, haja vista que sem um candidato do Palácio dos Leões, a engenharia de José Reinaldo não surtirá o efeito desejado.
Enganam-se quem pensa que haverá algum tipo de ataques à pífia gestão de João Castelo. O candidato escolhido por Flávio Dino, Edivaldo Holanda Júnior, terá a missão de abrir uma briga com esse candidato do Palácio dos Leões, cujo objetivo é levar o debate para o campo Estadual, deixando livre Castelo, que poderá ludibriar novamente o povo com propagandas enganosas, como em 2008.
A desculpa que será utilizada é a de que o Edivaldo Holanda estará disputado com o candidato roseanista quem vai para um provável segundo turno com Castelo. Não esqueçam que essa mesma estratégia foi utilizada por José Reinaldo e Flávio Dino, em 2010, quando partiram pra cima de Jackson Lago.
Aí está o porquê da não escolha de Tadeu Palácio. Todos sabiam que Tadeu brigaria pela Prefeitura de São Luís e não deixaria de mostrar as mazelas e a má gestão de Castelo… Isso seria o fim da engenharia montada por José Reinaldo.
Essa eleição não tem sentido algum para José Reinaldo e Flávio Dino. Eles estão a utilizando para dar condições financeiras e sustentação para 2014.
Caso o grupo roseanista não lance nenhum candidato, a estratégia de José Reinaldo e Flávio Dino cai por terra, pois como poderiam ter dois candidatos batendo no governo do estado, quando a disputa é pela Prefeitura de São Luís? O tiro sairia pela culatra!!! O povo observaria de imediato o sentido maior da dupla!!!
Mas vamos crer que o vice-governador Washington Oliveira sai candidato realmente. Bastaria que o grupo fizesse o mesmo, ou seja, lançasse um candidato laranja para rebater os ataques de Edivaldo Holanda Júnior e Washington Oliveira mostrasse de fato quem faz a diferençaem São Luís, se a pífia gestão de Castelo ou as ações do governo do Estado.
Com certeza José Reinaldo, Flávio Dino e João Castelo, teriam que repensar urgentemente uma forma de neutralizar esse contra-ataque.
Por outro lado, tem a figura de Tadeu Palácio, que se tiver um apoio, vai colocar duas garrafas de água numa tulipa de shopp do castelista/reinaldista/flavista.
Até as convenções muita coisa pode acontecer!!!
Postado por Caio Hostilio em 11/jun/2012 - 2 Comentários
Ginásio Costa Rodrigues e sua reconstrução!!!
Depois que Weverton Rocha gastou R$ 5 milhões para derrubar as paredes do Ginásio Costa Rodrigues, os jogos estudais perdeu seu encanto, pois ali sempre foi a praça dos grandes jogos realizadosem São Luís.Sabe-seque os R$ 5 milhões foram pro espaço, porém o secretário de Estado do Esporte e Lazer, Joaquim Haickel, se comprometeu a reconstruir o Ginásio e até chegou a realizar um jogo de vôlei nos escombros… Agora, ele vai vistoriar, às 10h desta terça-feira (12), as obras de reconstrução do Ginásio Costa Rodrigues, no Centro da capital e, assim, mostrar que quando assumir a Sedel, Joaquim Haickel se comprometeu em concluir a reforma do ginásio. A nova obra teve início em agosto de 2011. Vale conferir!!!
E o PT de Chapadinha?
Se não usarem de artifícios estranhos, o PT de Chapadinha vai com a Ducilene (Belezinha) e não com a atual prefeita Danúbia. Em reunião e votação dos delegados do Partido dos Trabalhadores, ontem (10), a votação ficou 15 votos a favor da Belezinha, apenas 7 votos para Danúbia e 3 abstenção… Parece que o PT de Chapadinha não apóia a gestão atual!!!
O PT de Pinheiro é PT?
Pelas notícias que vejo, o Partido dos Trabalhadores em Pinheiro está mais para balbúrdia… O que o dinheiro e cargos de uma prefeitura não faz!!!
Enquanto isso…
O PMDB estadual quer a todo custo empurrar goela abaixo o ex-prefeito de Imperatriz Ildon Marques!!! O certo é que o diretório municipal do PMDB de Imperatriz não quer apoiar Ildon Marques, que nunca conseguiu aumentar o percentual de Roseana naquela cidade… Diante dos fatos, observa-se que o galho quebra do lado mais fraco e tudo leva a crer que o Ildon Marques poderá sair candidato, porém não vai ter o apoio das lideranças peemedebistas de Imperatriz!!!
E agora Tadeu?
O deputado Waldir Maranhão colocou o ex-prefeito Tadeu Palácio numa enrascada dos diabos… Foi com muita fome e terminou com as migalhas!!! Nem mel nem cabaça!!! Sobrou para Tadeu apenas uma oportunidade de sair candidato à Câmara de Vereadores, sem a promessa da Presidência da Casa e nem tampouco a liderança do governo… Política não se faz com o fígado!!!
Santa Inês e Ribamar Alvas…
Depois da união total do grupo dominanteem Santa Inês, o deputado Ribamar Alves deve desistir de sua candidatura a prefeito da cidade e lançará sua esposa Luana ao pleito…
Epâ!!! O total de vagas são 80!!!
O deputado Chiquinho Escórcio lutou muito para levar o curso de medicina para Imperatriz. Sua luta foi grande junto ao Ministro da Educação, que deu o aval para que fosse criadas 80 vagas para o curso de medicina na Ufma de Imperatriz.
Postado por Caio Hostilio em 11/jun/2012 - Sem Comentários
O mundo real em que vivemos não é bem o mundo que pensa ter à sua volta. É verdade que, do mesmo modo que a Lua possui um lado brilhante, este mundo real apresenta visões obscuras, criadas pela expansão e a evolução do homem, principalmente no pós-capitalismo, com o maléfico neoliberalismo. Pois, foi a partir do mundo moderno e da implantação do capitalismo que o homem passou a vislumbrar com maior intensidade as práticas maléficas para a sociedade, através de ações cruéis nas questões políticas, sociais e econômicas.
Por outro lado, sempre será um alento sabermos que os horrores que vivemos atualmente, possam ser finalmente suprimidos pela elevação da humanidade a um novo patamar de cultura e de vida. Chegado este momento, poderemos pelo menos repor as utopias sobre bases reais. E relembrar as ilusões dos inocentes que, mal ou bem, foram as fontes em que se embeberam os sonhos dos justos. Sonhos que alimentaram as lutas por um mundo melhor e que continuam por concretizar-se. Por isso mesmo, o debate e o combate permanecem em aberto.
Com isso, estamos vendo hoje o descalabro nas ações políticas, sociais e econômicas. Na área política estamos vendo um desarranjo sem dimensão, onde homens que se dizem detentores da ética e da moralidade mostrarem suas verdadeiras faces, cujas obstinações os levam a se aliar a todo que esteja recheado de corrupção, impunidade e o desprezo pelos excluídos.
Na área social é observado que os falsos moralistas não apresentam uma política justa, apenas vemos muitos discursos vazios. Com isso, você acredita que alguém se preocupa com os excluídos?
Na economia esses falsos moralistas falam tanto, mas tanto que até imaginamos que eles tenham na manga da caminha uma solução!!! Só balela… Caso fossem preocupados com a salvação e a melhora da distribuição mais humanizada, já teriam se manifestado, ou podemos imaginar que não falam porque não gostam dos excluídos e que apenas os usam como massa de manobra!!!
Diante do exposto, posso afirmar que a utopia dos inocentes ainda não perdeu a esperança, uma vez que ainda sonham com as mudanças reais para vivermos dias melhores e quiçá um mundo mais humanizado…
Postado por Caio Hostilio em 11/jun/2012 - Sem Comentários
A greve que já abrange 51 instituições federais de ensino deve ganhar novos adeptos a partir de hoje, segunda-feira. Conforme a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que reúne 37 sindicatos em todo o País, amanhã entrarão em greve os trabalhadores técnico-administrativos em educação nas universidades federais e os funcionários federais do setor de geografia e estatística. Na quarta-feira, será a vez dos servidores do Judiciário Federal, do Ministério Público da União e dos servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica.
A greve dos professores das universidades federais, que puxou a mobilização das outras categorias, completou mais de 20 dias e não tem data para terminar. Segundo a Condsef, a greve geral dos servidores federais deve começar em 18 de junho. Os profissionais reivindicam reajuste salarial, recebimento de gratificações e reestruturação de carreiras, entre outras demandas. As informações são da Agência Brasil.
Postado por Caio Hostilio em 11/jun/2012 - Sem Comentários
Diversas pesquisas vêm apresentando e a imprensa vem divulgando dados larmantes sobre os homicídios e sobre os baixos índices de elucidação e de condenação nestes crimes. O Brasil é o primeiro no mundo em número absoluto de mortes violentas (pesquisa da ONU).
As investigações, na maior parte das vezes, não chegam à elucidação do crime – arquiva-se mais do que se denuncia (Inqueritômetro – CNMP). Os dados, apresentados de forma consolidada, realmente são chocantes. Mas a situação não é nova, tem origem na história da segurança pública brasileira. A verdade é que nossa capacidade de indignação em face do homicídio está adormecida.
E por quê? Um problema que é de toda a sociedade e do Estado vem sendo tratado, historicamente, de forma absolutamente fragmentada, numa constante atribuição recíproca de culpas, sob a premissa de que “o problema não é meu”, ou de que “eu faço a minha parte”. Fazer cada um a sua parte, neste contexto, é insuficiente. É preciso saber o que toca aos outros agentes e órgãos, saber de que forma as ações se impactam reciprocamente, já que a atuação de todos é interdependente.
Aí está a origem da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública – ENASP. Partindo do pressuposto de que a criminalidade é problema de todos e de que é necessário substituir o discurso da culpa pelo da co-responsabilidade, os Conselhos Nacionais de Justiça e do Ministério Público e o Ministério da Justiça constituíram a ENASP com o objetivo ampliar a comunicação e desenvolver medidas concretas e integradas entre os órgãos do sistema de justiça e segurança para redução da criminalidade e da impunidade.
Dentre as ações eleitas como prioritárias pela ENASP está a de dar maior efetividade e agilidade às investigações, denúncias e julgamentos dos crimes de homicídio, que gerou a já conhecida Meta 2, que consiste em concluir todas as investigações por homicídio instauradas até dezembro de 2007, com prazo de execução fixado em 30 de abril de 2012.
Diagnóstico realizado em cada um dos estados, pelos gestores locais da ENASP (delegados e promotores) aponta para a necessidade urgente de estruturação das polícias civis. É preciso romper definitivamente, mediante investimentos de peso, com a histórica negligência dos Governos para com a sua polícia judiciária ou investigativa.
A roda movimentou-se, fruto da fixação conjunta de estratégias e da consciência quanto ao tamanho dos desafios a enfrentar e a importância da integração, resultado da percepção, já tardia, de que a impunidade é causa direta do aumento da criminalidade e de que, no Brasil, matar é ainda um crime que compensa.
Aí o delegado Wagner Adilson Tonini faz uma reflexão bem interessante sobre as consequêncis e as seqüelas para os familiares que sofre com um de seus entes assassinados: “A prescrição é o instituto que mais caracteriza o interesse Estatal pelo esquecimento, para estabilização das relações sociais. Mas uma vítima de roubo sofre um trauma emocional e outro patrimonial, que poderá superar até com certa facilidade. Dinheiro se pode ganhar outro e patrimônio se reconstrói. Mas familiares de uma vítima de homicídio ou latrocínio não terão a mesma facilidade, não dependerão de sorte ou habilidade. A perda é indiscutivelmente irreparável. Daí que a prescrição, nestes casos, poderá não servir à estabilização emocional, social, jurídica. Será, quem sabe, a legalização da injustiça pelo esquecimento, ou simplesmente a não realização da justiça”.
Será que é de interesse a elucidação de vários assassinatos cometidos no Brasil?
Postado por Caio Hostilio em 10/jun/2012 - 6 Comentários
Como já era de se esperar a politicalha deu lugar a verdadeira política… O povo e a cidade? Que se dane!!! Precisamos mesmos é de uma máquina azeitada para eleições de 2014.
Essa é a pretensão do engenheiro político José Reinaldo… Como ele é o líder dos antisarneys, o consórcio de pré-candidatos de tal “oposição” criada nas coxas de uma anda não ia a lugar algum… Tudo não passava de um blefe, para enganar os eleitores otários de São Luís.
José Reinaldo não tem voto em São Luís, mas soube usar e abusar das principais famigeradas “lideranças” de uma “oposição” que vai acabar quando findar o grupo Sarney. Ele morre, pois perderá o discurso medíocre que sempre tomou conta desse Estado, ou seja, aqui são 218 gestores públicos independentes, porém o culpado de tudo é somente um gestor, o governador… Eles não dão um pio sobre o destino dos bilhões e bilhões que vem todos os anos para os outros 217 gestores.
O prefeito Castelo faz parte desses 217 gestores, sendo um dos piores a dirimir corretamente os recursos recebidos pelo município de São Luís nesses últimos três anos e meio… Alguém em sã consciência poderia informar corretamente onde foram investidos esses bilhões e bilhões? Alguém viu mudanças na educação, na saúde, na infraestrutura? Alguém sabe que incentivo foram feitos para estimular investidores para cá? Alguém sabe se houve algum tipo de incentivo para geração de emprego e renda aos ludovicenses?
Claro que Flávio Dino jamais escolheria um candidato que realmente atrapalhasse os planos de José Reinaldo em dar continuidade à gestão castelista… Tadeu Palácio? Não!!! Esse ia para disputa com gosto de gás e atrapalharia tudo e nunca se submeteria a exercer o papel de laranjão!!!
Brigar pelo PPS? Pra quê? Eliziane Gama fica com a legenda, pois as lideranças já estavam todos com Castelo.
Roberto Rocha? Um peixe fora d’água. Perdeu o rumo e o time político. O PSB segue José Reinaldo, com isso não teria a menor chance de ser o escolhido.
O PTC. Esse é dominado por uma raposa chamada Edivaldo Holanda, que conhece todas as artimanhas politiqueiras de José Reinaldo e João Castelo, com isso puxou para si o PDT e soube negociar bem. Ele sabe que seu filho será usado como laranja, tanto que manteve seus 300 empregos na prefeitura de Castelo.
Edivaldo Holanda tem em mente que o seu filho será o candidato oficial de Flávio Dino 2014 sua reeleição à Câmara dos Deputados e que ele (Edivaldo pai) volta para a Assembléia Legislativa pelos braços dos castelistas/pedetistas/reinaldistas+flavistas… Aí mora o perigo!!! Tudo certo para essa eleição, mas 2014 está muito longe e não se pode esquecer que muitos foram para o sacrifício por essa engenharia reinaldista, principalmente Rubens Junior!!!
Só resta dizer: Parabéns Castelo!!! Como nesse Maranhão tem emplumado disfarçado de comunista, trabalhista e até de Dialético!!!
Postado por Caio Hostilio em 10/jun/2012 - 4 Comentários
Em Anápolis a queda nas vendas do comércio não costuma ser associada à crise na Europa. Nas ruas e lojas da mais dinâmica economia do Centro-Oeste, a crise é chamada de Carlinhos Cachoeira. Foi a partir da prisão, em fevereiro, de Carlos Augusto Ramos, contraventor que começou aqui seus negócios na área de jogos eletrônicos, que o desânimo dos 5 mil comerciantes e lojistas aumentou.
“É só soltar o Cachoeira para o dinheiro voltar”, diz Sebastião Carlos do Couto, dono de uma banca de DVDs na Avenida Brasil, uma das principais. “Parece brincadeira, mas a crise do Cachoeira deu uma balançada. O pessoal está cismado. Acabaram os bares que tinham máquina de jogos e derrubaram os empregos”, relata. Ele diz que vendia antes da crise cem DVDs. Agora, vende 40.
A Câmara dos Dirigentes Lojistas de Anápolis registra uma queda de cerca de 30% nas vendas nos últimos três meses em relação ao mesmo período do ano passado. Ninguém se arrisca a associar esse porcentual de queda ao caso Cachoeira, mas o sentimento na cidade de 350 mil habitantes está mais perto de problema local que resultado de uma conjuntura internacional.
“Após a crise política, as pessoas ficaram com medo de gastar”, diz o comerciante Reginaldo Regis, dono de uma loja de máquinas de costura na cidade. “O caça-níquel dava emprego, movia a economia. Agora, queira ou não, o comércio de Anápolis e de toda as cidades próximas caiu”, avalia.
Nos primeiros dias após a prisão de Cachoeira, a Polícia Civil de Goiás apreendeu 1.801 máquinas caça-níqueis em Anápolis e nas cidades vizinhas. Açougues, padarias, salões de beleza tinham suas despesas de aluguel, água e luz pagas pelas máquinas, que ficavam escondidas nos fundos das lojas. Os comerciantes ficavam com 10% a 15% da arrecadação das máquinas. A maioria se acomodou.
A Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, resultou no fechamento de bares e lanchonetes que lucravam com os jogos na Praça do Bom Jesus e nas ruas em volta do terminal rodoviário, onde nos anos 1970 o então desconhecido cantor sertanejo Mirosmar de Camargo, agora Zezé di Camargo, se apresentava.
Empresários da região avaliam que a crise política, mesmo que atinja apenas o humor dos comerciantes, ainda deverá trazer mais desgaste para a imagem de Anápolis, que aposta no setor de logística e no comércio interestadual. Embora a CPI do Cachoeira instalada no Congresso não avance nas investigações da PF, os empresários dizem que ainda é incerta a situação do governo do Estado, por exemplo, nesse processo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Postado por Caio Hostilio em 10/jun/2012 - 14 Comentários
Do Blog gilbertoleda
Apenas um adendo à matéria: O certo é que a politicalha sempre vai se sobrepuser a tudo no Maranhão. O Flávio Dino enquanto não cortar o cordão umbilical que tem com José Reinaldo e seus vícios vai sempre tecer comentários idiotas e sem propósito, exatamente se aproveitando da falta de conhecimento do povo em administração pública. O pior de tudo isso é ver que o próprio Flávio Dino demonstra que desconhece tudo em administração pública e totalmente dos ditames do SUS… Como pode querer chegar ao poder dessa forma? Só se for através das politicalhas e canalhices que sempre estiveram nessa disputa pelo poder!!! Como esse Maranhão é pobre de políticos realmente interessados no bem-estar e na qualidade de vida dos maranhenses. Apenas se ligam em seus interesses e superego!!!
O secretário de estado da Saúde, Ricardo Murad, finalmente se pronunciou pessoalmente sobre o reportagem do programa “Profissão Repórter” que criticou, semana passada, o Governo do Estado por construir hospitais e equipá-los em pequenas cidade do interior (reveja).
E a reação veio em tom de crítica ao presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), que usou os dados da reportagem para criticar o programa Saúde é Vida.
Segundo Murad, Flávio Dino é “autoritário, arrogante e elitista” e “aproveita a matéria veiculada pelo Profissão Repórter da Globo, para demonstrar sua aversão aos mais carentes”.
O secretário também afirma que Dino está cada dia mais parecido com o ex-governador José Reinaldo: “almas pequenas com coração de pedra”.
Veja abaixo o desabafo do secretário:
“Flávio Dino, como sempre, autoritário, arrogante, elitista – tem ojeriza a povo – aproveita a matéria veiculada pelo Profissão Repórter da Globo, para demonstrar sua aversão aos mais carentes. Ele não consegue se segurar, e externa todo o seu desprezo e arrogância contra o maior projeto de saúde pública em construção no Brasil, voltado para atender a todos, sem qualquer distinção, com o melhor que a medicina pode oferecer.
Se volta contra os pequenos hospitais construídos e equipados para atender aos maranhenses abandonados nos mais de cem pequenos municípios que não tinham direito a saúde alguma. As mães tinham que viajar para ter seus nenens, as pessoas também tinham de se deslocar para outros municípios por qualquer doença que sofressem, e ele do alto de sua arrogância e prepotência se volta contra esses maranhenses que hoje estão felizes e satisfeitos porque podem contar com assistência 24 horas, no lugar onde moram e com médico de plantão. Sei que se ele chegasse ao poder mandaria fechar esses hospitais, mas o povo não é bobo não. Zé Reinaldo e Flávio Dino a cada dia estão mais parecidos – almas pequenas com coração de pedra.
Nós vamos em frente e eles dois podem esperar a reposta do povo. Ela virá no tempo certo.
Flávio não se mistura, vive na arrogância, na vaidade e se acha acima de tudo e de todos. Acho até que é doença e que podemos tratá-lo, na rede pública que estamos construindo, se ele desejar.”
Postado por Caio Hostilio em 10/jun/2012 - Sem Comentários
Primeiramente devemos observar que o que se distingue no cenário social contemporâneo são a velocidade e o caráter permanente das transformações. Mudanças que antes teriam levado décadas ou mesmo séculos hoje se completam num espaço muito curto de tempo. Além disso, as transformações tornaram-se permanentes, gerando um estado intermitente de crise ao qual o homem ainda terá de se acostumar. Para isso, o homem necessita especializar-se, fazer opções, escolher recortes sempre mais restritos da realidade sobre os quais concentra seus conhecimentos.
Portanto, para que existam mudanças, é necessário que se reflita sobre a essência da sociedade e do próprio ser humano, a ponto de parecer justificado perguntar se ainda é possível falar da sociedade ou do ser humano no mesmo sentido como se fazia há algumas décadas. Pois é verdade que conceitos fundamentais como a sociedade de classes, trabalho, proletariado etc. parecem cada vez mais obsoletos, inadequados para descrever a realidade social dos nossos dias.
Neste surto de mudanças, assistimos também a profundas transformações nas formas de governo com a redução do Estado e a interferência cada vez contundente de condicionantes internacionais que ditam normas de comportamento e de ação não só para as nações do mundo inteiro, mas também, privadamente, para todos os indivíduos.
Diante do exposto, verifica-se que a importância de organizações e entidades no contexto social, principalmente em países em desenvolvimento, é crucial em áreas em que o Estado se abstêm de dar apoio e incremento em suas ações, uma vez que homem excluído da sociedade, maioria no Brasil, não participa ativamente e não têm acesso ao bem-estar, a qualidade de vida, a geração de emprego e renda, a segurança, a educação e a saúde de qualidade.
Por isso, a responsabilidade social, nesse contexto adotado neoliberal, fica a cargo mais da iniciativa privada… Cadê as políticas públicas? Resumiram-se em promessas mirabolantes, que não conseguem sair das propagandas e das maquetes… Como ajudar a melhorar os índices péssimos nos quais o Brasil e tantos outros países vêm atravessando na atualidade, haja vista que as concepções atuais para o Estado estão voltadas exclusivamente aos parâmetros poder e do capital?
Com isso, espero que o Estado volte a buscar ações decisivas aos ditames sociais em conjunto com toda sociedade e organizações socais, não somente em programas dentro do clientelismo, mas sim através de programas realmente voltados para o homem poder sobreviver dentro da sociedade.
Espero, ainda, que este artigo sirva para que o eleitor ludovicense reflita sobre as promessas e os programas dos candidatos que querem governar nossa cidade.