Arquivo de julho de 2012

Que maravilha, código penal caduco livra malandro “não caduco”!!! Idade avançada livra Roriz de ser denunciado ao STJ em esquema de desvio

Postado por Caio Hostilio em 01/jul/2012 - 5 Comentários

Correio Brazilienze

O ex-governador Joaquim Roriz (PSC) é apontado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, como integrante da quadrilha que desviou recursos públicos de contratos de informática para financiar políticos. Ele, no entanto, não foi denunciado porque o Ministério Público Federal considerou que a medida seria inócua. O crime de formação de quadrilha, previsto no artigo 288 do Código Penal, tem pena de um a três anos de prisão. Roriz foi beneficiado pela idade. Aos 74 anos, ele conta com a prerrogativa de ter o prazo de punibilidade reduzido pela metade. Dessa forma, uma eventual condenação já estaria prescrita. O ex-governador não poderia pagar pela participação no esquema.

Roriz foi listado por Gurgel e pela subprocuradora-geral da República Raquel Dodge, responsável pela Operação Caixa de Pandora, ao lado do ex-governador José Roberto Arruda, do exvice-governador Paulo Octávio, de Durval Barbosa, do conselheiro Domingos Lamoglia, do Tribunal de Contas do Distrito Federal, e de integrantes do governo que o sucedeu. A petição aponta o envolvimento de 19 pessoas no crime de formação de quadrilha. Também estão incluídos o exchefe da Casa Civil José Geraldo Maciel, o ex-chefe de gabinete Fábio Simão, o ex-secretário de Planejamento Ricardo Pinheiro Penna, o ex-secretário de Educação José Luiz Valente, o ex-secretário de Ordem Pública Roberto Giffoni e o ex-assessor de imprensa Omézio Pontes.

Viva a impunidade!!!

Será que não vai acabar em pizza??? PF volta a prender 3 integrantes do grupo de Cachoeira

Postado por Caio Hostilio em 01/jul/2012 - Sem Comentários

JB

Duas semanas depois de terem sido soltos, três integrantes da quadrilha do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, voltaram a ser presos neste sábado pela Polícia Federal.

Foram presos Wladimir Garcez (PSDB), ex-presidente da Câmara de Vereadores de Goiânia e apontado como braço político de Cachoeira; Lenine de Araújo Souza, suspeito de ser o contador da organização criminosa; e José Olímpio de Queiroga Neto, conhecido por “careca” e que seria sócio do contraventor nas máquinas caça-níqueis no entorno de Brasília. Todos os três são alvo da Operação Monte Carlo da PF que, em fevereiro, levou à prisão de Cachoeira.

Gleyb Ferreira da Cruz, encarregado da movimentação financeira do esquema de Cachoeira e que permaneceu preso pela Operação Saint-Michel, teve novamente a prisão decretada.

As prisões foram determinadas, na sexta-feira à noite, pelo desembargador federal Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Ele revogou o habeas corpus concedido pelo desembargador Tourinho Neto, no dia 16 de junho, que garantiu a liberdade de Queiroga Neto, Lenine de Araújo e de Wladimir Garcez.

Todos eles foram convocados para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira. Mas, munidos de habeas corpus, optaram por não responder às perguntas dos integrantes da CPI.

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