É um país europeu super visitado, cuja moeda é o euro… O Vaticano é visto como um país promissor e o Papa um chefe de Estado que comanda uma economia forte, mesmo a Igreja perdendo fieis!!! Vaticano não tem nada a ver com a palavra deixada pelo filho de Deus, Jesus Cristo…
BBC
A possibilidade de a vaga deixada em aberto pela saída do papa Bento 16, que anunciou sua renúncia nesta segunda-feira, ser ocupada por um candidato vindo de fora da Europa existe, mas enfrenta forte resistência da máquina administrativa da Igreja, na opinião é do vaticanista americano Kevin Eckstrom.
Segundo ele, apesar de o Vaticano ter feito seguidos esforços de internacionalização, nomeando nos últimos anos cardeais de vários países emergentes, o sucessor do atual pontífice precisaria passar pelo aval da Cúria Romana, dominada por europeus, o que reduziria as chances de um potencial cardeal que não tenha nascido no continente ao posto, como por exemplo um latino-americano ou um asiático.
Na segunda-feira, o papa Bento 16 anunciou que renunciaria ao pontificado no final de fevereiro deste ano por problemas de saúde.
“As chances de que o novo papa seja um não-europeu são boas, mas seria preciso primeiro convencer a Cúria”, afirma Eckstrom.
A Cúria, que significa “corte” em latim, é o órgão administrativo da Igreja Católica, responsável por zelar pelo bom funcionamento da máquina burocrática do Vaticano e que assiste o papa em suas funções.
Eckstrom acredita que o italiano Angelo Scola, de 71 anos, atual arcebispo de Milão, segue favorito na lista de sucessão papal. Correndo por fora, na sua avaliação, estaria o americano Timothy Dolan, de 62 anos, que se tornou a principal voz do catolicismo nos Estados Unidos depois de ter sido nomeado arcebispo de Nova York em 2009.
O professor de Teologia da PUC-Rio, Paulo Fernando Carneiro de Andrade, concorda e lembra que a definição dos critérios para a escolha do novo pontífice é complexa.
“A escolha do novo pontífice não necessariamente leva em conta o tamanho da população católica do país de onde ele vem”, diz.
“O perfil buscado tem mais a ver com a capacidade de saber convergir os interesses da Cúria e, assim, garantir um bom funcionamento da Igreja Católica”, acrescenta.
Publicado em: Governo