Ora borás!!! Trabalhei no Ministério dos Transportes e no Ministério da Saúde, além de ter trabalhado na Eletronorte e na Fundação das Pioneiras Sociais, e nunca se viu números como esses!!! Seria providencial levantar os nomes desses servidores agraciados com essas horas extras, pois assim o novelo se desfaz rapidinho… Viriam à tona os amiguinhos dos amiguinhos!!! Dos números apresentados, o que se pode concordar foram os apresentados pelo TSE. Nos dois primeiros meses do ano, a Câmara só não gastou mais com adicionais de servidores do que o Ministério da Saúde entre todos os órgãos federais. Foram quase R$ 6 milhões
Congresso em Foco
Desde o início do ano, a administração federal gastou R$ 27,94 milhões com o pagamento de horas extras a funcionários de 25 dos 47 órgãos superiores da União nos três poderes. Deste total, R$ 5,9 milhões (21%) bancaram pagamentos de adicionais de servidores da Câmara. A Casa só ficou atrás do Ministério da Saúde, que desembolsou R$ 8,8 milhões (32% do total) com o atendimento em quatro hospitais federais no Rio Grande do Sul, incluindo 1,2 mil profissionais que socorreram vítimas da tragédia na boate Kiss, que matou 240 pessoas em Santa Maria (RS).
Os dados, atualizados até 23 de fevereiro, são do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). Em terceiro lugar nas despesas com hora extra, ficou o Ministério da Agricultura, com R$ 2,8 milhões (10%). O valor engloba a pasta inteira, a estatal de controle de alimentos (Conab) e as unidades da Embrapa. Somados, a Câmara e os ministérios da Saúde e da Agricultura respondem por 63% dos gastos da União com horas extras nesse período.
Logo depois, aparecem o Ministério da Educação, com R$ 1,9 milhão (7%), e a Justiça Eleitoral, com R$ 1,7 milhão (6%). Os gastos do Ministério da Educação incluem todas as universidades e institutos técnicos federais. A assessoria de comunicação do gabinete do ministro Aloizio Mercadante disse que esses órgãos têm autonomia administrativa. O MEC não teve despesas diretas com horas extras, informa o ministério. Da mesma forma, os cartórios e os tribunais regionais estão embutidos nas despesas da Justiça Eleitoral.
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, disse ao Congresso em Foco que foram feitas horas extras no início de janeiro pelos servidores. Entretanto, ela e demais ministros da corte não receberam pelo trabalho. “Nesse período, eu nem tive contracheque, porque não houve sessões e a gente só ganha jetons”, esclareceu Cármen Lúcia. Ela disse que mais esclarecimentos serão prestados ainda nesta terça-feira (5). Ao todo, 22 órgãos da administração federal não gastaram com horas extras este ano.
Urgência e emergência
No Ministério da Saúde, o valor engloba a pasta e todas as suas unidades. De acordo com a assessoria, os R$ 8,8 milhões gastos foram destinados aos quatro hospitais federais de Porto Alegre (RS): Conceição, Cristo Redentor, da Criança e Fêmina. Só 7% dos gastos foram horas extras típicas. O restante foi de adicionais pagos por incorporação salarial (526 servidores), muitos por ordem judicial, e por acordos trabalhistas (1,7 mil servidores).
No período do ano novo, do carnaval e do incêndio na boate em Santa Maria, 1,2 mil médicos, enfermeiros e técnicos receberam horas extras. O ministério diz ser complicado reduzir gastos extras em situações como essas. “O volume aumenta e diminui conforme as internações. Precisamos levar em conta a tragédia de Santa Maria, os acidentes e as demais necessidades”, disse a assessoria. Os auxiliares do ministro Alexandre Padilha alegaram ser difícil comparar a realidade da pasta com outros órgãos. “Lidamos com vidas. São casos de urgência e emergência.”
Extra no recesso
Geralmente, o pagamento da hora extra de um mês só é feito no mês seguinte. Em janeiro, por exemplo, a União gastou R$ 25,7 milhões por horas trabalhadas além do previsto em dezembro. Outros R$ 2,1 milhões foram pagos em fevereiro por serviços prestados em janeiro.
Num mês em que estava praticamente vazia, por causa do recesso parlamentar, a Câmara se destacou como o terceiro órgão da administração federal em volume de gastos com horas extras. Ao todo, R$ 309 mil saíram dos cofres públicos para pagar servidores da Casa por trabalhos extraordinários feitos em janeiro, mês em que não houve sessão plenária nem reunião de comissões. Apenas a Justiça Eleitoral, com R$ 785 mil, e a Justiça Militar, com R$ 366 mil, gastaram mais no mês. Juntos, a Câmara e os órgãos do Judiciário consumiram 68% de toda a hora extra paga em fevereiro.
Segundo a Câmara, 157 funcionários da Casa receberam extras em janeiro e 58, em fevereiro. Além disso, 5.864 servidores que trabalharam em sessões noturnas receberam em janeiro outro complemento de remuneração por serviços extraordinários prestados à noite e até de madrugada.
Como mostrou o Congresso em Foco sexta-feira (1º), no recesso parlamentar deste ano, a Câmara gastou quatro vezes mais com horas extras em fevereiro, relativas a janeiro, em comparação com o mesmo período de 2012. No recesso deste ano, houve eleição da Mesa Diretora e intensa movimentação de candidatos à Presidência da Câmara e seus respectivos assessores. Já as horas extras pagas em janeiro, relativas a dezembro, podem ter relação com as votações de fim de ano, como o orçamento, e mesmo com o início do recesso, que começa em 23 de dezembro.
Publicado em: Governo
Acho que o maior esgoto de dinheiro público são as câmaras municipais, são muitas regalias, bons salários, mais benefícios, para um grupo de pessoas quem produzem muito pouco e na sua grande maioria principalmente em cidades do interior são altamente despreparadas para representar a comunidade local.
Em boa parte do mundo incluindo Europa e America Anglo-saxônica as vagas de vereadores são preenchidas por voluntários preparados para a função e em contra-partida ganham o reconhecimento da sociedade para possível candidatura a cargos majoritários.
Agora ver cidades do interior do país que não se sustentam si próprio, gastando milhões para um grupo de 09 pessoas no minimo em contra-partida a grande maioria da população carente de serviços é lamentável.
Concordo com você…
E NA SEDUC, COMANDADA POR UM ENGENHEIRO,DEPUTADO FEDERAL LICENCIADO, PEDRO FERNANDES,EM VEZ DE NOMEAR NOVOS PROFESSORES,OU MESMO CHAMAR MUITOS PROFESSORES QUE ESTÃO PRESTANDO SERVIÇOS A DISPOSIÇÃO DE POLÍTICOS PICARETOES,RESOLVEU PAGAR HORAS EXTRAS AOS PROFESSORES DA REDE ESTADUAL.ISSO AUMENTARÁ O GASTO COM A FOLHA DA SEDUC QUE SOFRERÁ UM INCREMENTO DE 15% GRAÇAS AS IMPERICIAS DE PEDRO FERNANDES.
NUNCA VI PROFESSOR GANHAR HORAS EXTRAS! SERÁ QUE PEDRO FERNANDES NÃO ESTÁ E FAZENDO CAMPANHA? E AÍ GOVERNADORA,VAI OU NÃO VAI APROVAR ESSE PLANO DE CARGOS E CARREIRAS DO MAGISTÉRIO?
Onde está isso? Cadê a prova disso? manda para o meu email.
Caio, você fez algum concurso público para trabalhar nesses órgãos que cita? Ou foi colocado por critérios de bajulação?
No ministério dos transporte fui estagiário após me formar em administração pública. Fiz estágio por um ano. No Ministério da Saúde e na Fundação das Pioneiras Sociais por concurso público federal. E na Eletronorte fiz processo seletivo, pois na época as estatais faziam essa modalidade. Nunca usei de bajulação para entrar por onde trabalhei, meu amigo. Meu pai sempre ensinou os filhos a lutarem pela vida, tanto que já passei do tempo para me aposentar e até hoje não pedi, pois só de sala de aula foram mais de 20 anos e de carreira, tanto em serviço público (estatutário) quanto em empresas privadas já passei dos 35 anos de contribuição. Nem no regime militar me aproveitei, pois meu pai e tios são todos militares, como meu tio Ivalber, que foi ajudante de ordem do ex-presidente da República General Adalberto Pereira dos Santos e muito amigo de Figueiredo, pois eram de cavalaria, estão aí vivos Cel Márcio, Cel Duailibe, Mauro Fecury, Eli Gomes, José Reinaldo, para confirmar o que estou dizendo, busquei isso, muito pelo contrário, busquei lutar contra a ditadura militar e ser fundador do PT e viajar por esse país afora, principalmente no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, brigando por uma liberdade que agora vejo se esvair pelo ralo… Fiz foi colocar meu pai, hoje com 90 anos, em maus lençois no Exército. Não diga o que não sabe. Não preciso de bajulações e o que tiver que questionar e criticar, farei.