Às vezes me pergunto por que se fala tanto em “vitória” na política, quando a realidade é outra? São frases como “Ganhei, fui o grande vitorioso!!!”
Os políticos gostam muito de falar de vitória ou em ser vitorioso, sem falar que essa é a temática preferida da maioria da mídia. Depois da disputa pela Prefeitura de São Luís, o que mais se ouviu tal vitória pra cá e vitória pra lá e que a “oposição” saiu vitoriosa, quando na verdade a vitória só poderia se confirmar com ações de modernidade em gestão pública que impactasse de fato as principais áreas, tais como: saúde, educação, transporte coletivo, engenharia de transito e viabilidade tributária. Não houve nada!!!
Apenas um prefeito novo na idade substituindo um prefeito velho na idade, e em mudanças? Nada!!! Tudo continua com dantes no Quartel de Abrantes…
E incrível o poder de inquietação dos que não conseguem se adaptar a realidade dos acontecimentos, cujo objetivo é de apenas sonhar com a tenacidade. Cruel, às vezes, é querer fazer crer que não houve uma luta desigual e que houve uma vitória para mudança.
Muitos acharam que as mágoas da derrota se diluiriam na argamassa dos anônimos, vencidos pelo tempo e pelo cansaço. A dor de uma renitência pisoteada, humilhada e violada, transformando, o grande objetivo da derrota social em um sonho caído, um sonho quebrado, um sonho perdido, mas que tudo foi em prol de uma vitória para o bem-estar da coletividade, mas cadê toda essa utopia?
Porém, querem fazer crer que houve uma vitória de todos e que não houve uma linha de frente para o combate, onde a vitória e a derrota, na verdade, foram o saldo positivo e negativo de todos que se propuseram a lutar pela liberdade de São Luís. Mas que liberdade? Se o governo anterior era de oposição?
Trazer o troféu de herói, dos mais longínquos espaços políticos, para expor como uma vitória que não é sua será um ato de hipocrisia. Existe uma complexidade muito forte e coesa, por parte dos vencedores, coisa que não se pode creditar a outras pessoas, visto que está presente nas lembranças de todos.
Eis o grande paradoxo da vitória, um vencedor que não disse a que veio, e, ao retorno com o troféu da vitoria, seus patrocinadores tentam consertar tudo que vem dando errado, exatamente, com a sua ausência. Mas a incapacidade desses agentes é pior, haja vista que o desconhecimento é supremo!!!
Confesso que, se os “opositores” foram apenas uma ponte para fazer pontualmente o prefeito Edivaldo Holanda Junior “vitorioso”, cumprindo toda sorte e proteção, só resta dizer que eles estão levando o vencedor a ser o grande derrotado.
E digo mais, caso eles se submetessem a ser o “gênio da lâmpada”, concedendo os desejos daqueles que cumprem as regras políticas, formuladas por seus líderes e estrategistas, o grande merecedor dessa vitória foi o carisma de Holanda Junior.
Portanto, a vitória de Holanda Junior foi mérito dele mesmo, que soube usar de seu carisma, deixando de lado a arrogância e a prepotência de quem acha que transferiu os votos que o levou a vitória.
Publicado em: Governo
[…] Tudo continua com dantes no Quartel de Abrantes… (Continue lendo aqui) […]