Postado por Caio Hostilio em 11/mar/2013 - 3 Comentários
Para estabelecer as diretrizes e os prazos visando a realização das Conferências Intermunicipais de Educação, que serão promovidas pela secretaria de Educação (Seduc) a partir do início em abril, gestores das 19 Unidades Regionais de Educação (UREs) participam nesta terça-feira (12), de um encontro de trabalho com o secretário-adjunto das Ures da Seduc, Fernando Tadeu Mendonça Lima.
“Vamos iniciar um trabalho de articulação com as Ures, com o foco centrado na melhoria da qualidade de ensino em todas as escolas na rede estadual”, disse Tadeu Lima. Ele explicou que serão realizadas 27 conferências nas regionais, cada uma com duração de dois dias.
De acordo com o secretário adjunto das Ures, cada conferência regional será coordenada por um dos representantes dos órgãos que integram o núcleo de coordenação do Fórum Estadual de Educação (FEE). Serão realizadas palestras, debates e grupos temáticos de trabalho, tendo como foco a elaboração do Plano Estadual de Educação.
O encontro desta terça-feira será realizado no auditório da Superintendência de Recursos Humanos da Seduc, a partir de 8h, para colher informações que servirão para auxiliar no planejamento de trabalho da Seduc para os próximos anos e aproximar a discussão fórum estadual do âmbito regional e municipal, a fim de facilitar o alcance de metas da educação.
“A determinação do secretário Pedro Fernandes é fortalecer a realização das Conferências Intermunicipais de Educação, visando a melhoria da qualidade de ensino na rede estadual,” observou Tadeu Lima.
Datas de realização das 27 Conferências Intermunicipais de Educação
– 1º e 2 de abril – Timon
– 1º e 2 de abril – Caxias
– 4 e 5 de abril – Pedreiras
– 4 e 5 de abril – Codó
– 8 e 9 de abril – Lago da Pedra
– 11 e 12 de abril – Pinheiro
– 11 e 12 de abril – Cururupu
– 15 e 16 de abril – Viana
– 18 e 19 de abril – São João dos Patos
– 18 e 19 de abril – Colinas
– 22 e 23 de abril – Balsas
– 25 e 26 de abril – Açailândia
– 29 e 30 de abril – Imperatriz
– 29 e 30 de abril – Estreito
– 6 e 7 de maio – Zé Doca
– 6 e 7 de maio – Governador Nunes Freire
– 9 e 10 de maio – Santa Inês
– 13 e 14 de maio – Bacabal
– 16 e 17 de maio – Presidente Dutra
– 16 e 17 de maio – Santo Antonio dos Lopes
– 20 e 21 de maio – Barra do Corda
– 23 e 24 de maio – Itapecuru-Mirim
– 27 e 28 de maio – Chapadinha
– 27 e 28 de maio – Tutóia
– 3 e 4 de junho – Rosário
– 3 e 4 de junho – Barreirinhas
– 6 e 7 de junho – São Luís
Postado por Caio Hostilio em 11/mar/2013 - 6 Comentários
Para quem conhece o ex-vereador e ex-deputado Edivaldo Holanda Junior, sabe que suas intenções são as melhores possíveis e que parte de sua equipe é séria e faz por merecer os postos que ocupam hoje.
O que falar do trabalho de Filipe Camarão, Marcos Brainde, Lula Fylho, Breno, Ted Lago e mesmo do Raimundo Penha?
Nesses dois meses esses secretários mostraram que estão acima de qualquer jogo politiqueiro e que suas intenções são de fato a luta em prol do bem-estar da coletividade.
Eles mostram empenhos que superam as expectativas de uma gestão pública e buscam de fato as melhorias que precisam ser efetuadas.
Por outro lado, tem aqueles que usam a gestão de Holanda Junior como um laboratório, como que quisessem mostrar que superam a administração pública do concorrente para as eleições de 2014.
O caso mais claro é o da saúde. Sabem que se passarem a responsabilidade do atendimento dos pacientes vindos do interior para o governo do Estado e apenas 70% dos recursos destinados para essa prerrogativa (R$ 110 milhões), ficando com 30% dos recursos, isso é o mesmo de mostrar que Flávio Dino não passa de falácia para 2014. Essa é a verdade.
Mas o povo com isso? O povo quer saúde e não politicalha!!!
Esse jogo da politicalha, usando laboratórios já está mais que visível e parece que os maranhenses não acordam para o que acontece.
Flávio Dino já viu que São Luís não alcançou resultados satisfatórios em saúde e educação e agora aparece numa propagada de Matões, ao lado do deputado Rubens Junior, do seu pai Rubens Pereira Junior e da prefeitura Suely, mostrando escolas de tempo integral e a um ginásio. Assim funciona a “política”. Pena que poucos observam essas jogadinhas!!!
Com isso, São Luís ficará como o laboratório do mal para mostrar que o programa do estado não condiz com a realidade e não atendente os doentes do Maranhão. Coisa que o Governo do Estado já deveria ter passado didaticamente para a população, assim como vários prefeito desse estado, que pagam pelo serviço de urgência e emergência para o município de São Luís.
Enquanto que o município de Matões servirá para fazer comparações com São José de Ribamar!!!
Agora, se Holanda Junior vai se sujeitar a fazer esse papel de coadjuvante imundo é outra coisa!!!!
Postado por Caio Hostilio em 11/mar/2013 - 1 Comentário
JB
Depois do Botafogo vencer o Vasco da Gama por 1 a 0 no Engenhão e levar a Taça Guanabara, a deputada estadual tricolor Clarissa Garotinho (PR) brincou com o estigma do Gigante da Colina de ficar sempre em segundo lugar.
“Na próxima eleição não vou ser vice de ninguém. Não sou Vascaína! Kkkk”, brincou a parlamentar, na rede social Facebook. Clarissa foi candidata a vice-prefeita na chapa encabeçada por Rodrigo Maia (DEM). Vale a pena lembrar que tanto Rodrigo Maia quanto seu pai, o vereador Cesar Maia (DEM)são botafoguenses.
O post da parlamentar foi criticado por alguns internautas.
“Clarissa , não faça isso, muitos vascaínos adoram vc…vai a dica de um humilde amigo, não fale de paixão, religião, futebol….bjs e aqui , adoroamos vc e sua família, fique com deus”, escreveu Alexandre Lixa.
Já os torcedores botafoguenses que acompanham o Facebook de CLarissa engrossaram as fileiras daqueles acostumados a sacanear os vascaínos:
“fogo é fogo o resto é cinza!!!!!!!!”, disse um deles. Outro completou em seguida: “Vai ser PREFEITA…”. Um dos mais curtidos por leitores foi: “Kkkk essa foi a melhor do dia inteiro zuando o vasco kkkkkk”
Em apenas 30 minutos, o post teve 35 compartilhamentos. Mais de um por minuto.
Postado por Caio Hostilio em 11/mar/2013 - 3 Comentários
A desgraceira na saúde pública quanto na educação pública em São Luís mostra o total desaranjo e o autoritarismo do falso comunismo de Flávio Dino. O povo não é otário!!!
Cadê os R$ 117 milhões recebidos pela Prefeitura de São Luís do Ministério da Saúde – fundo a fundo do dia 01/01/2013 a 08/03/2013 – para colocar em funcionamento as prerrogativas pelas quais o municipio tem a obrigação de cumprir junto ao SUS?
É preciso que o Ministério Público Federal, assim como o Estadual e o Ministério da Saúde, tomem as providências cabíveis, caso contrário, vai continuar essa patacoada aqui em São Luís.
Flávio Dino e Natalino Salgado são os responsávies. O primeiro por policalha e o segundo por não conhecer nada, nadica de nada, de gestão pública e sequer em gestão em rede hospitar. Isso está mais que provado. Agora brincar com a saúde do povo, é no mínimo falta de desencia.
Que diabo de comunismo é esse que exonera os diretores das escolas públicas e não faz a escolha dos novo através de uma votação democratica? Isso é o comunismo de araque!!!!
O certo é que todos os envolvidos no cotidiano da vida de uma escola devem escolher o diretor da unidade. Essa participação é importante para o ensino/aprendizagem e para a democracia. São os professores, estudantes, funcionários, pais e todos aqueles que participam de projetos na escola, além de toda a comunidade, que estão aptos a escolher o dirigente da escola e não uma indicação (cabide de emprego) por parte de um grupo ligado ao “comunista” Flávio Dino.
Partidos como o PSB, o PDT e até mesmo o PTC foram banidos dessas artimanhas maleficas ao ciclo educacional em São Luís. A decisão foi unilateral, coisa que vai de encontro aos principios democraticos.
O PDT de Darcy Ribeiro jamais comungaria com uma atitude tão mesquinha e pequena para os caminhos da educação nesse país. O que dirá Cristovam Buarque sobre isso? Rsrsrsrsrs.
O PSB e o PTC se apequenam diante de tantos deserviços prestados… Que pena!!!
Postado por Caio Hostilio em 10/mar/2013 - 9 Comentários
Parem de torturar o povo de São Luís. Repassem os pacientes dos Socorrões para o Estado
JM Cunha Santos
A mais recente crise nos Socorrões de São Luís, com essa eterna, incômoda e dolorida imagem de corredores superlotados e gente berrando de dor sem atendimento, está deixando bem clara uma insofismável verdade, a de que o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, tem razão: o município de São Luís não tem competência para administrar os hospitais de urgência e emergência nessas condições; nunca teve e nunca vai ter. Falta-lhe estrutura, faltam recursos e a insistência denota uma coisa ainda mais grave: faltam responsabilidade e sensibilidade.
Depois do extenuante golpe publicitário de pedir farinha de puba e peixe seco à população para alimentar os doentes e passados mais de dois meses da administração Holanda Júnior, nada de novo aconteceu. Os Socorrões estão muito piores do que estavam. Os pacientes do interior do Estado estão sendo barrados na porta e voltando para casa ou sendo submetidos à tortura de aguardar dias e noites por um atendimento médico, sangrando nos corredores dos hospitais. E nem adianta publicar notinhas oficiosas informando que pacientes foram transferidos para o Hospital da Mulher. O hospital da mulher é para tratar de mulher e os pacientes não estão grávidos. Vão trocar seis por meia dúzia. Se enchem o Hospital da Mulher com pacientes do Socorrão, elas vão fazer pré-natal aonde? No Hospital da Criança? Ademais, doentes precisam de um lugar fixo para o tratamento, não podem ficar passeando de ambulância de um hospital para outro.
O que precisa o prefeito Edivaldo Holanda Júnior é confessar sua incompetência para gerenciar a rede pública municipal de saúde e parar de fazer proselitismo político com a desgraça alheia. Essa gente quebrada, acidentada, de coronárias rompidas, ensangüentada, ferida e adoecida, da capital e do interior, não pode ficar esperando por “ampliação do sistema de retaguarda”, se é que isso significa alguma coisa.
A Secretaria de Estado da Saúde mostrou, na semana que antecedeu o Ano Novo, que pode administrar esses recursos com muito mais eficiência. Pois que transfiram logo os pacientes (e os recursos) do interior para o Estado e parem de torturar o povo de São Luís.
Postado por Caio Hostilio em 10/mar/2013 - 1 Comentário
Será realizado, nesta segunda-feira (11), a partir de 8h, o 8º Encontro Estadual de Frequência Escolar do Programa Bolsa Família (PBF) promovido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar (Sedes) e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS). O evento terá como público alvo os prefeitos, secretários de educação e operadores da frequência escolar dos 217 municípios maranhenses.
O encontro do PBF, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), será aberto pelo secretário de Educação, Pedro Fernandes Ribeiro. Em seguida a ex-reitora da PUC de Goiás e diretora de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania (Secadi/Mec), Clélia Brandão Alvarenga Craveiro, fará a conferência máster enfocando o tema “Educação de qualidade para todos – Desafio para governos e sociedade”.
A superintendente dos programas de Transferência e Complementação de Renda da Sedes e coordenadora estadual do Programa Bolsa Família, Ana Gabriela Borges, explica que a execução e gestão do Programa Bolsa Família acontecerá de forma descentralizada, por meio da conjugação de esforços entre os entes federados nas esferas federal, estadual e municipal, observada a intersetorialidade e as ações complementares.
Ela destaca que o acompanhamento da frequência escolar é parte importante para a manutenção do benefício dos alunos beneficiários do Programa Bolsa Família.
O acompanhamento tem como foco ampliar o acesso dos cidadãos aos seus direitos sociais básicos, em especial os relativos à saúde e à educação; garantir às crianças e adolescentes beneficiados pelo PBF o acesso à educação; proporcionar a permanência das crianças e adolescentes na escola e construir a consciência nas famílias de que a escolarização constitui forte componente na tentativa de superação da pobreza contribuindo no combate à evasão escolar.
“É necessário consolidarmos um trabalho de excelência para o processo de informação da frequência escolar, fazendo-se a conscientização dos gestores, equipes administrativas e professores com relação ao preenchimento dos formulários de acompanhamento e o cumprimento dos prazos estabelecidos”, afirma Ana Gabriela.
O encontro será encerrado, nesta terça-feira (12), no auditório do Palácio Henrique de La Rocque, com um debate sobre o tema “Operacionalização do Sistema Presença” e espaço para apresentação de dúvidas e questionamentos dos participantes.
Postado por Caio Hostilio em 10/mar/2013 - 1 Comentário
Os currículos deverão ser entregues de segunda (11) a quinta-feira (14), na Superintendência da Área de Educação de Jovens e Adultos/Coordenação do Programa Brasil Alfabetizado – PBA, localizada na Rua São João.
A Prefeitura de São Luís está com inscrições abertas para alfabetizadores voluntários, alfabetizador-coordenador voluntário e tradutor-intérprete de libras interessados em participar do Programa Brasil Alfabetizado do Governo Federal. A parceria entre a Secretaria de Educação (Semed) e a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (Secadi/MEC) é voltada à integração de ações que promovam a erradicação do analfabetismo entre jovens, adultos e idosos trabalhando com acesso à cidadania através da educação.
As inscrições para o processo seletivo serão realizadas de 11 a 14 de março, das 08h às 12h e das 14h às 18h, na Superintendência da Área de Educação de Jovens e Adultos/Coordenação do Programa Brasil Alfabetizado (PBA), localizada na Rua São João, nº 452 (antigo prédio da Bolsa- Família).
REQUISITOS
Os educadores interessados em participar do seletivo deverão entregar o currículo comprovado e atender aos critérios de acordo com o cargo pretendido.
O candidato à vaga de Alfabetizador Voluntário deverá, preferencialmente, ser professor das Redes Públicas de Ensino; ter formação de no mínimo, nível médio completo; experiência anterior em educação, preferencialmente, na área de jovens e adultos; e ter encaminhado no mínimo cinco alfabetizandos para matrícula em turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Quem deseja vaga de Alfabetizador Coordenador Voluntário deverá ter, entre algumas características, formação em nível superior em Educação, já concluído ou no mínimo cursando o 4º período; experiência anterior em educação, preferencialmente, em educação de jovens e adultos.
O candidato à vaga de tradutor-intérprete de Libras deverá, preferencialmente, ser professor das Redes Públicas de Ensino; ter formação de no mínimo, nível médio completo; experiência anterior em educação, preferencialmente, na área de jovens e adultos; comprovar ter graduação em Letras/Libras Bacharelado ou certificado obtido por meio do Programa Nacional de Proficiência em Libras (Prolibras), apresentando a devida documentação.
PROCESSO SELETIVO
O seletivo será em duas etapas. Análise do currículo, de caráter eliminatório para todos os candidatos. E Redação, de caráter eliminatório e classificatório para todos os candidatos. Todos os candidatos que não forem eliminados na etapa de Análise de Currículo participarão da segunda etapa.
O resultado do Processo Seletivo será divulgado por meio de lista nominal constando a classificação final dos candidatos, e estará afixada na sede da Superintendência da Área de Educação de Jovens e Adultos/Coordenação do Programa Brasil Alfabetizado no dia 19 de março. É de inteira responsabilidade do candidato acompanhar todos as informações referentes a este seletivo.
Postado por Caio Hostilio em 10/mar/2013 - 1 Comentário
A gestão da presidente Dilma Rousseff derrubou repasses federais para financiar projetos apresentados por Pernambuco, do governador Eduardo Campos (PSB), potencial adversário da petista na eleição presidencial de 2014. Dilma alterou, assim, a trajetória de transferência desse tipo de recurso, iniciada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo dados do Tesouro Nacional, em 2012, o valor repassado voluntariamente pelo governo federal chegou a patamar menor que o de 2006, último ano de gestão do então governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB), que fazia oposição ao governo do PT.
As transferências voluntárias são aquelas em que não há obrigatoriedade prevista em lei, como nos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Compreendem recursos obtidos por meio de convênios ou acordos, mediante solicitação dos Estados. Também não incluem investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cujos projetos são definidos pelo governo federal.
Campos tem dado sinais de que pode ser candidato em 2014. Aumentou as críticas à política econômica de Dilma, num aceno ao empresariado, que está insatisfeito com as taxas de crescimento do PIB. Passou também a fazer reuniões políticas com maior frequência, inclusive com integrantes da oposição – embora aja como candidato, ainda analisará o cenário de 2014 para ponderar a conveniência de se lançar ou de negociar com o PT a retirada da candidatura.
De acordo com os dados do Tesouro, o governo federal aumentou o porcentual de verbas distribuídas ao governo pernambucano quando Lula e Campos estavam no poder. Em 2007, primeiro ano do mandato de Campos, a participação de Pernambuco no total das transferências voluntárias era de 5%. Em 2010, último ano de gestão Lula, alcançou 14,6%, a maior fatia de tudo o que foi repassado aos Estados no ano.
No mesmo período, caiu a participação de São Paulo, administrado pelo PSDB, maior partido de oposição. Em 2007, o Estado recebia 9,62% do total de transferências voluntárias do governo federal. Três anos depois, o porcentual caiu para 6,27%. Enquanto isso, os valores totais repassados pela União cresceram: de R$ 4,4 bilhões para R$ 6,8 bilhões.
Em 2010, Campos chegou a receber R$ 994 milhões dessas transferências voluntárias. O governador disputava a reeleição com o apoio do PT – e Lula usava Pernambuco como vitrine de projetos federais em infraestrutura e combate à pobreza para promover a candidatura de Dilma.
Os números do Tesouro mostram que a trajetória de crescimento dos repasses para Pernambuco foi interrompida por Dilma. Em 2011, as transferências caíram para R$ 318 milhões. O valor, no entanto, ainda era maior que o verificado em 2007, 2008 e 2009. Mas em 2012 os repasses diminuíram mais uma vez e chegaram a R$ 219 milhões, o menor desde 2006, ano em que o governador era Vasconcelos. As transferências voltaram a 4,88% do total enviado para os Estados, o mais baixo porcentual do governo Campos.
Em 2012, o PT e o PSB de Campos saíram rachados na eleição para a Prefeitura do Recife. Venceu o candidato do governador, Geraldo Julio. A partir daí, a relação com o PT começou a azedar.
Na semana passada, Lula chegou a criticar a postura de Campos, que integra a base governista, mas ensaia um discurso oposicionista. “Se alguém quiser romper conosco, que rompa. Não podemos impedir as pessoas de fazerem o que é de interesse dos partidos políticos”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Postado por Caio Hostilio em 10/mar/2013 - 1 Comentário
A ex-presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargadora Maria Madalena Alves Serejo, morreu no sábado à noite (9), em Teresina (PI), para onde foi transferida na quarta-feira pela manhã, após se sentir mal em Caxias (MA). A magistrada entrou em estado logo em seguida ser internada em um hospital da capital piauiense.
Madalena Serejo apresentava quadro de descompensação aguda da diabetes e suspeita de ter contraído a bactéria conhecida como salmonela. Na quinta e sexta-feira, ela apresentou melhora, com o retorno das funções renais. No sábado, contudo, teve quatro paradas cardíacas. Na última, às 22h30, faleceu. Ainda não liberado o laudo com a causa da morte.
O corpo de Madalena Serejo chega neste domingo às 14, no Aeroporto do Tirirical, em São Luís, e segue para velório. O sepultamento ocorre nesta segunda-feira (11), no Jardim da Paz (Estrada de Ribamar), ainda sem hora definida. A família aguarda a chegada de filhos da magistrada que moram fora do Maranhão.
Madalena Serejo presidiu o TJMA de setembro a dezembro de 2007, e completaria 75 anos em junho próximo. Dentro e fora da magistratura, era conhecida pela seriedade profissional e posições firmes. Na presidência do Tribunal inaugurou como estilo manter o gabinete sempre aberto a magistrados e pessoas da comunidade, e a ambos ouvia com atenção.
A despedida da Corte de Justiça só viria em 18 de junho de 2008, quando participou da sua última sessão do Pleno na condição de desembargadora, onze anos depois de ser promovida, por antiguidade, para a magistratura de 2º Grau.
Na época, o desembargador Raimundo Freire Cutrim, que a sucedeu na presidência, indicou o desembargador Cleones Cunha (hoje corregedor-geral da Justiça) para cumprimentos à colega. Em pronunciamento emocionado, Cleones Cunha recorreu a versos do poeta Fernando Pessoa para homenagear a quem considerava “sua mãe na magistratura” e aquela que o orientou no começo da carreira.
Em junho do ano passado, Madalena Serejo voltaria mais uma vez ao Pleno do Tribunal de Justiça, na condição de orientadora de alunos do 7º período do curso de Direito da Faculdade do Vale do Itapecuru (FAI), de Caxias, que vieram conhecer a prática dos julgamentos da Justiça de 2º grau. Na FAI, ela lecionava a disciplina “Organizações Judiciárias do Estado do Maranhão”.
Na ocasião, o presidente do TJMA, Antonio Guerreiro Júnior, registrou a presença honrosa da ex-presidente da Corte na sessão, onde também recebeu a saudação de outros desembargadores.
Uma vida na magistratura – Madalena Serejo dedicou 37 anos à magistratura maranhense. Nascida em Buriti (MA), colou grau em Bacharel em Direito, em 1963, pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Exerceu o cargo de promotora de justiça na terra natal, em 1965. Aprovada em concurso, foi nomeada como juíza de direito em 1970, e iniciou atividades judicantes no mesmo ano e na mesma comarca.
Foi promovida sucessivamente por merecimento, até chegar a São Luís em 1986. Foi diretora do Fórum Desembargador Sarney Costa, supervisora do Juizado Informal de Pequenas Causas, juíza eleitoral e juíza auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça. Exerceu a função de diretora da Esmam.
Foi vice-presidente do Tribunal de Justiça na gestão do desembargador Milson Coutinho (2004-2005) e supervisora dos Juizados Especiais naquele biênio.
“Agradeço a Deus por ter me proporcionado esse momento em minha vida, o doce momento da despedida depois de longa entrega à magistratura. Agradeço por ter coroado meu esforço e dedicação à minha profissão”, pontuou Madalena Serejo em junho de 2008, pouco antes de se retirar do TJMA.
Postado por Caio Hostilio em 10/mar/2013 - 1 Comentário
Por isso, todos os comentários ofensivos a minha pessoa, respondo com ofensas. Quanto aos que não se refere à matéria em questão, vão todos para o spam, assim como aqueles que são visivelmente feitos de forma politiqueira. Portanto, não pensem que perco tempo em lê-los, pois basta observar a primeira frase!!!
Os comentários grosseiros e ofensivos em páginas informativas na Web têm uma influência muito maior do que se imagina na formação de opiniões, pois a baixaria online é causa e consequência do tipo de informação publicada em blogs, redes sociais e sites noticiosos. Este fenômeno aumenta a polêmica em torno da complexidade da circulação de informações na internet.
A constatação foi feita por um grupo de cinco pesquisadores da universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, que investigaram a influência de comentários pouco civilizados na forma como as pessoas desenvolvem opiniões sobre fatos, dados, eventos e processos sobre os quais têm pouco conhecimento.
O trabalho envolve um estudo das reações aos textos de uma amostra de 2.338 pessoas – escolhidas conforme o perfil da população norte-americana – que comentaram as informações fictícias publicadas em um blog sobre nanotecnologia. Os pesquisadores escolheram propositalmente um tema neutro para evitar o passionalismo inevitável, caso o assunto fosse política, esporte, religião ou terrorismo, por exemplo.
As conclusões mostraram que as pessoas com pouca familiaridade com novas tecnologias como a nanotecnologia tendem a valorizar mais o lado negativo do tema em questão quando os comentários postados nos textos do blog resvalaram para a baixaria e ofensas pessoais. Como mais da metade dos participantes da pesquisa tinha um conhecimento mínimo sobre materiais inframicroscópicos, as pessoas destacaram mais os riscos do que as vantagens das pesquisas nessa área supernova na atividade cientifica.
Se a polarização de posicionamentos e a radicalização de percepções aconteceram num debate em torno de um tema relativamente pacífico, não é necessário muito esforço para deduzir o que aconteceria se a pesquisa envolvesse comentários sobre eleições, futebol, sexo ou religião. O festival de baixarias,por exemplo, é quase uma característica inevitável das campanhas eleitorais online.
Os autores do estudo também assinalam que, embora os comentaristas pouco civilizados sejam os responsáveis pela criação de um clima de radicalização de posições num debate online, a causa, o gatilho que dispara a polêmica, é a noticia ou o texto analítico original publicado num blog, rede social ou página web de referência. A pesquisa mostra que uma notícia descontextualizada, enviesada ou uma análise crítica posicionada contra alguma ideologia, projeto político, postura religiosa ou proposta partidária tende a acirrar ânimos.
Nessas condições, a justificativa de liberdade de expressão perde consistência diante das prováveis consequência da radicalização e passionalismo. Não se trata de culpar A ou B ou C. A questão não é achar um bode expiatório. O problema é desenvolver a consciência de que uma vez deflagrada a baixaria, ela se torna incontrolável, no curto prazo, e vai exigir tempo, paciência e muita conversa para ser revertida.
Aqui no Código Aberto, a área de comentários foi bastante tumultuada durante quase dois anos por trocas de ofensas entre leitores impacientes, pouco acostumados a terem suas opiniões contestadas por outros. Mas desde 2006 a situação mudou depois de uma longa conversa entre os leitores, da qual também participei. Mas a questão continua em pauta.