Postado por Caio Hostilio em 09/mar/2013 - 3 Comentários
JB
O deputado federal e ex-jogador Romário segue fechando o cerco contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Neste sábado (9), o Baixinho questionou os termos do contrato da entidade com a fornecedora de material esportivo Nike.
Romário afirma que o contrato é desconhecido pela comunidade do futebol e diz que os valores podem ser bilionários:
“Fica a pergunta, que contrato é esse que ninguém tem acesso? Tenho informação de que a CBF recebe anualmente da Nike US$ 35,5 milhões, de 2011 até 2026 serão 12 anos de contrato. Pelas minhas contas, a CBF terá recebido até o final deste contrato US$ 426 milhões, em valores reais, quase R$ 1 bilhão”, afirma, através de sua página no Facebook.
O tetracampeão também acredita que dirigentes podem ter recebido comissões da multinacional:
“Será que essa transação, profissional e legalmente falando, tem comissionamento. Em caso positivo, quem levou?”, questiona.
Romário tenta criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades na gestão da CBF e é opositor ferrenho do presidente da entidade, José Maria Marin, e de seu antecessor, Ricardo Teixeira.
Postado por Caio Hostilio em 09/mar/2013 - 4 Comentários
Sei que Vossa Excelência tem a vontade de acertar e fazer uma grande gestão em prol da coletividade de São Luís. Sei que muito das escolhas de seu secretariado não coaduna com suas esperanças em realmente gerir a coisa pública em benefício do bem-estar dos ludovicenses, mas sim tirar proveitos políticos. Por isso, não posso me omitir em questionar e criticar o que não coaduna com os princípios de uma administração pública.
Esse blog sempre elogiará as ações que forem favoráveis a coletividade, como já fez aqui por diversas vezes a respeito de sua gestão, mas também será duro nas críticas que por ventura ocorrerem.
Faço o mesmo com relação ao TJMA, MPMA, TCE, Assembléia Legislativa, Governo Federal e até ao governo Estadual, como chamei a atenção da governadora para que não vete mais o projeto que extingue a cobrança de taxa para uso dos banheiros na Rodoviária.
Este blog não faz publicações no sentido de extorquir ninguém e até desafio qualquer político, empresário e qualquer outro cidadão que já fora extorquido por mim.
O questionamento crítico é uma prerrogativa que deve fazer parte do cotidiano e é dele que podemos esperar a consolidação da democracia.
É foi nesse sentido que lhe chamei a atenção, senhor prefeito, no dia 21 de junho de 2012, através da postagem “Pois não é que alguns incautos ainda querem apontar que a UFMA tem capacidade de gerir o programa de governo de Edivaldo Holanda Junior???”, nessa matéria, eu já chamava a atenção para os problemas que viriam para área de saúde, senhor prefeito. Vamos a ela:
Nesse espaço e no meu facebook o debate foi caloroso e muitos acham que a UFMA é capaz de produzir tal programa de gestão pública mesmo não possuindo o curso de administração pública e os que poderiam trazer algumas idéias em políticas públicas, como o de medicina está completamente fora de contexto em todos os parâmetros de ensino/aprendizagem, além das necessidades que o estado requer, isso com mudanças curriculares e o estimulo a determinadas especializações… Isso é o reflexo da falta da indissociabilidade em ensino, pesquisa e extensão.
Abaixo, segue um artigo que publiquei há alguns meses atrás:
Por que o Hospital Dutra só faz cirurgias de Alta complexidade?
A resposta é simples. Por que são elas as mais rentáveis aos futuros médicos. Cirurgias cardíacas, neurocirúrgicas, transplantes e a famigerada cirurgia de redução de estomago, estão em alta. Por isso, falta especialistas em pediatria, clínica geral, cirurgião de abdômen, principalmente em cirurgias de média complexidade.
A cirurgia de redução de estomago virou uma mina de ganhar dinheiro e até tem especialistas para que a pessoa engorde e possa fazer a cirurgia bariátrica.
Por outro lado, já está mais que confirmado cientificamente que a metade dos obesos que fazem a cirurgia de redução de estômago engorda novamente depois de alguns meses ou anos. Vários fatores contribuem para isso. O principal é a falta de acompanhamento psicológico e nutricional. Se a pessoa tiver compulsão por comida, vai continuar se entupindo de alimentos calóricos mesmo depois da cirurgia, em que o estômago é grampeado e apenas 10% dele fica ativo. Com tão pouco espaço para armazenar comida, é difícil comer dois pedaços de pizza sem sentir desconforto. Mas o indivíduo compulsivo encontra outras formas de burlar a limitação anatômica. Pode bebericar goles de leite condensado.
Outra razão que faz alguém voltar a engordar é cirúrgico. Pelo método mais comum, o “novo” estômago é ligado diretamente ao intestino, onde o alimento passa a ser digerido. Com o tempo, essa junção pode alargar. O paciente sente que o alimento passa com facilidade e começa a comer mais. Há um terceiro fator. Freqüentemente, os médicos instalam um anel de silicone na junção entre o estômago e o intestino. Ele produz um estreitamento que dificulta ainda mais a passagem dos alimentos. Em alguns casos, porém, ocorre uma erosão nessa área. O anel entra no novo estômago ou na alça intestinal. Quando isso acontece, a pessoa começa a sentir ânsia de vômito e mal-estar. O jeito é retirar o anel. Aí o paciente volta a engordar.
O problema não está no estomago, mas sim na cabeça do obeso, por isso já existem especialistas para acompanhar pacientes que reduziram o estomago e universidades mais avançadas já incluíram em seus currículos a disciplina que trata desse acompanhamento, nos seus cursos de medicina. A UFMA tem essa cadeira? Garanto que não!!!
Houve o 14º Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólico, sabem quantos profissionais maranhenses estiveram no congresso? Apenas três!!! Daí se tira o porquê do curso de medicina da UFMA não aparecer entre os 55 melhores do país.
Contudo, já existem meios com custos bem menores para redução de estomago. Por meio de uma simples endoscopia, o cirurgião leva um aparelho até o novo estômago. Por sucção, a máquina produz pregas no interior do órgão e as costura com dezenas de minúsculos grampos de plástico. O material é inofensivo. Caso alguns grampos se desprendam com o passar do tempo, eles são eliminados do organismo sem causar problemas. Uma das vantagens do novo método é a rapidez: 20 minutos. Mas a principal é o fato de não produzir cortes. A recuperação é bem mais rápida. No dia seguinte, o paciente pode voltar ao trabalho. Essa inovação busca realizar cirurgias pelos orifícios naturais. Essa é uma tendência mundial para diminuir os custos altíssimos de uma cirurgia convencional. Esse método sem cortes já acontece em cirurgias de apêndice ou vesícula biliar. A UFMA e seu hospital universitários já entraram nessa era moderna e de custos baixos?
É como disse Adib Jatene: “De 1996 para cá foram criadas 101 faculdades de Medicina. Isso é um escândalo!” Para ele, esse problema das escolas médicas há uma série de desinformações e de informações inadequadas. “Em primeiro lugar, não é verdade que temos muitos médicos no País. Precisamos de mais médicos. Por quê? Citamos a proporção de um médico por mil habitantes como sendo da Organização Mundial da Saúde, que no passado já usei, mas esse número nunca existiu. A Organização Mundial da Saúde nunca estabeleceu que o número de médicos deveria ser um para mil habitantes”, disse Jatene.
Diante disso, como ficará o país, principalmente o Maranhão, com a falta de especialistas não rentáveis? Ninguém quer mais ser um Clínico Geral, Pediatra, obstétrico, ginecologista e cirurgião geral!!! Estamos lascados!!!
Postado por Caio Hostilio em 09/mar/2013 - Sem Comentários
Publicado em 04 de novembro de 2011 “Política, politicalha… Hoje, você consegue diferenciar?”
Rui Barbosa com certeza não saberia diferenciar os hipócritas, mas deixou sua opinião perfeita….
A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmo, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia, cria, apura, eleva o merecimento. Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado.
Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que seus consoantes. Quem lhe dará o batismo adequado? Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha?
Neste último sim, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa. Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente. A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis.
A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma.
A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
Postado por Caio Hostilio em 09/mar/2013 - 3 Comentários
Ora bolas!!! Gestão Pública não é para se transformar em patacoadas, haja vista que é dela que a coletividade precisa. A máquina tem que funcionar, pois recursos existem para isso e devem ser aplicados corretamente.
Bastam as patacoadas do diretor do Socorrão I, com seus pedidos de flagelos mirabolantes que não condizem com os princípios da administração pública. Apenas com esses atos, caso Holanda Junior estivesse realmente empenhado em fazer modificações coerentes na saúde pública de São Luís, já o teria demitido.
Não fez porque viu que tais patacoadas foram bem recebidas por parte da população por falta de conhecimento da coisa pública.
Flávio Dino e o reitor da UFMA, Natalino Salgado, prometeram ao Holanda Junior modificações e recursos caídos do céu. Que o Ministério da Saúde aumentaria os recursos de São Luís para cobrir as falcatruas do ex-gestor. Vão procurar catar coquinho na baixa da égua, pois não é assim que funciona a partilha dos recursos públicos. Falei sobre isso aqui, dizendo que o Ministro não poderia cobrir improbidades administrativas usando a malversação do dinheiro público.
Cadê as verbas complementares? Nem virão, pois é irregular!!! Holanda caiu feito um pato!!!
Natalino Salgado colocou sua “turma” na secretaria de saúde do município, aonde vem mostrando total desconhecimento com a coisa pública e ainda quer colocar uma de suas fundações – as duas estão sendo investigadas pela CGU, TCU, MPF -, para tomar conta do galinheiro, de onde já recebe R$ 5 milhões todos os meses dos recursos de São Luís para o hospital Dutra, cuja finalidade é suas cirurgias de alta complexidade bem rentáveis…
Portanto, o responsável por todo esse caos na saúde de São Luís é Flávio Dino, que não aceitou de forma alguma qualquer tipo de parceria – apenas a união umbilical com Natalino Salgado, sabe-se lá por quê? – preferindo a politicalha, deixando, com isso, a coletividade a mercê da falta de saúde pública… Não é por falta de recursos e sim por incompetência, inoperância e politicalha!!!
Postado por Caio Hostilio em 09/mar/2013 - 1 Comentário
Será que vai ser um braço de Flávio Dino? Marina Silva sabe disso? Ela concorda com o estilo de política praticada pelo “comunista”?
Os municípios de Buriticupu e Santa Inês receberão, neste fim de semana (9 e 10), a Caravana da Rede. A expectativa é que seja igual ou melhor que as visitas anteriores, onde a aceitação da população pela adesão à Rede foi unânime. Políticos, lideranças comunitárias, fundadores e colaboradores da Rede estarão unidos por uma nova política no País.
A Caravana da Rede inicia suas atividades pelo município de Buriticupu, neste sábado(9), às 9h, na Câmara Municipal. À tarde, às 16h30, é a vez de Santa Inês. O encontro ocorrerá na Associação dos Lojistas de Santa Inês.
“Contamos com a presença dos companheiros e companheiras de Buriticupu, Santa Inês, Peritoró para que apoiem e assinem a ficha que cria a Rede Sustentabilidade”, convida o Deputado Domingos Dutra(PT/MA), coordenador político da Rede, que estará presente em todas as atividades.
Postado por Caio Hostilio em 08/mar/2013 - 2 Comentários
Olá amigo, admiro muito seu blog…. A população de Colinas precisa saber…
Boa tarde.
O prefeito de Colinas, Dr. Antonio Carlos, foi eleito com a promessa de mudança. Derrotou o grupo político do deputado federal Carlos Brandão (PSDB) e de seu irmão, ex-prefeito José Henrique Brandão.
Marcio Jerry ajudou muito o prefeito a se eleger com o sentido de mudança, mas a coisa ficou foi pior em Colinas, abaixo, segue informações quentinhas e verdadeiras…
Mas na prática o que se ver é o prefeito cometendo as mesmas práticas da gestão anterior ou até pior! O povo de Colinas já comenta em todas as rodas de conversa que se instalou na prefeitura a REPÚBLICA DOS OLIVEIRA (prefeito é da família Oliveira). Todos os cargos importantes são ocupados por parentes direto do prefeito ou por laranjas indicados por eles. Vamos a alguns:
Secretária de Saúde:
A secretária é KEZIA OLIVEIRA MOURA, sobrinha do prefeito, filha de sua irmã VERA LÚCIA OLIVEIRA.
Serviços de Limpeza Urbana:
Está a cargo de RICARDO MODESTO DE OLIVEIRA FILHO, irmão do prefeito, engenheiro, dono de construtora e responsável pela limpeza urbana da cidade e alguns serviços de infraestrutura. A empresa que faz o serviço na cidade é de propriedade dele e ele pessoalmente comanda tudo.
Secretaria de Obras:
Quem comanda de fato a pasta é RICARDO MODESTO DE OLIVEIRA NETO, engenheiro civil e filho mais velho do prefeito. Como ele não queria aparecer, colocou o aposentado Luís Porto, de 80 anos, que não sabe quase nem assinar o próprio nome, para ocupar o cargo na condição de LARANJA.
Secretaria de Educação:
Oficialmente quem ocupa é MAURICÉLIA MATOS, mas quem manda e desmanda em tudo, inclusive dizendo o que deve e o que não deve ser pago, é a irmão do prefeito VERA LÚCIA OLIVEIRA, ex-vereadora e ex-secretaria de educação em outros governos.
Comissão Permanente de Licitação:
É presidida por JOAO RICARDO OLIVEIRA, sobrinho do prefeito e filho de VERA LUCIA OLIVEIRA.
“Prefeita de Fato:”
Na prática o exercício do cargo de prefeito é feito por VERA LUCIA OLIVEIRA, ex-vereadora e ex-secretária de educação. Ela é a irmã do prefeito e dar as cartas nas pastas de educação, ocupado por uma professora de ensino fundamental, e também na saúde, ocupado por sua filha. Vera manda ainda no gabinete, determinando quem deve ocupar qualquer cargo ou secretaria. Com pouco mais de dois meses no cargo, o prefeito passa mais tempo em São Luís atuando como médico no UDI hospital do que na cidade. Em sua ausência quem manda e desmanda é sua irmã Vera Lúcia Oliveira.
Carros Alugados:
O outro filho de Vera Lúcia Oliveira, de nome FELICIANO MOURA JÚNIOR, é empresário do ramo de transportes e alugou todos os seus carros e um galpão para a prefeitura. Até o celta que ele anda está alugado por 3 mil reais.
Licitações:
Um irmão de criação do prefeito, que sempre morou em São Luís, de nome ANTONIO BUCHÃO, ganhou sozinho mais de 2 milhões/ano em licitações de transportes. BUCHÃO foi criado pelo pai do prefeito desde que tinha 2 anos. O povo diz que na verdade ele é apenas um testa de ferro dos interesses da família do prefeito.
Outro que está sendo alvo de comentários é CLAUDIO BARROSO, amigo pessoal do prefeito e do presidente da Comissão de Licitação. Rapaz novo e ambicioso, ganhou mais 2 milhões de reais em licitação para fornecer merenda escolar, material de expediente e até remédios para a prefeitura.
Recentemente JOAO RICARDO OLIVEIRA foi manchete de blogs por dificultar o acesso a algumas informações para quem tinha interesse em concorrer nas licitações de colinas…
Abraços…
Postado por Caio Hostilio em 08/mar/2013 - 6 Comentários
Seria providencial que o prefeito Edivaldo Holanda Junior trocasse o mais rápido possível toda essa equipe que está à frente da Saúde de São Luís, que foi indicada pelo reitor da UFMA, senhor Natalino Salgado.
Até hoje nenhum prefeito dessa cidade explicou ou pediu explicações plausíveis sobre o repasse que a Prefeitura faz todos os meses para o Hospital Dutra, no valor de R$ 5 milhões, coisa já cobrada aqui por diversas vezes.
Até hoje o reitor não consegue explicar onde vão parar os recursos da falsa autonomia universitária, através de suas fundações, pois na pesquisa e na extensão não vemos essas aplicabilidades.
Ora bolas!!! Se São Luís repassa R$ 5 milhões para o hospital Dutra, esse já deveria ter buscado – o prefeito também – um convênio através da autonomia universitária para cumprir as necessidades na média complexidade e não deixar aquele hospital a mercê de cirurgia de altas complexidades rentáveis!!!
Por outro lado, vamos acabar com esse papo de falta de verba, pois o Maranhão até agora recebeu – do dia 01/01/2013 a 08/03/2013 – através do repasse do Ministério da Saúde mais de R$ 269 milhões, sendo que São Luís, sozinho, ficou com o valor acima de R$ 117 milhões, ou seja, quase a metade do dinheiro disponibilizado para todo o Maranhão.
Cadê os recursos?
Que história mais maluca é essa de que não atenderá os pacientes, se recebeu os recursos para isso?
Então, senhor prefeito, demita todos!!! Pois são todos incompetentes e irresponsáveis com a coisa pública.
Espero, ainda, que Vossa Excelência, que é um homem probo, peça de imediato uma apuração das aplicabilidades desses mais de R$ 117 milhões já recebidos.
Que não venham com mentiras que usaram os recursos para pagar as dívidas contraídas do ex-gestor, haja vista que as mesmas estão suspensas.
Postado por Caio Hostilio em 08/mar/2013 - 1 Comentário
Para educador, governo erra na medida provisória que estabelece oito anos como a idade certa para alfabetização de crianças: fica bem com grupos das universidades e mal com a sociedade. Na verdade, o ministro Mercadante não entende nada de educação e tenta excluir da educação o ensino infantil, cuja responsabilidade é de alfabetizar a criança, na etapa alfabetização, para que ela possa ingressar no ensino fundamental já alfabetizada. Por outro lado, entra o fator do desenvolvimento cognitivo na faixa etária dos seis anos. Com isso, os educadores estão corretíssimos em suas colocações. O problema no Brasil é que todos querem debater sobre educação sem conhecê-la e esse é um dos grandes problemas para que ela apresente índices péssimos em ensino/aprendizagem. É preciso investir em educação infantil e não confundi-la em creches!!! Nos países citados na matéria abaixo, os professores mais exigidos e bem preparados são exatamente os do ensino infantil. Eis da diferença…
João Batista Araujo e Oliveira
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, diz que é para alfabetizar as crianças até o final do 3º ano. Já a secretária municipal de Educação do Rio, Cláudia Costin, afirma que, na cidade, a alfabetização deve ocorrer até os seis anos, no 1º ano. Paula Louzano, da Universidade de São Paulo (USP), apontou, no programa Bom Dia Brasil, que deve ser aos seis anos, como na escola privada. O IBGE afirma que 15% dos alunos do 3º ano são analfabetos. E os dados da Prova Brasil de Língua Portuguesa indicam que cerca de 60% dos alunos do 5º ano não conseguem fazer uso da língua. Certamente, não se está falando da mesma coisa.
Eis o cerne da questão: o que é alfabetização? O que é alfabetizar? Como saber se o aluno está alfabetizado? Por que tanta polêmica em torno disso?
A questão é ideológica, e precisa ser debatida nesses termos. A comunidade científica internacional não tem dúvidas sobre o que seja alfabetizar. Se o ministro quiser, encontrará na Capes ou entre seus antigos colegas do Ministério de Ciência e Tecnologia quem lhe informe sobre a Ciência Cognitiva da Leitura. Os países que têm nota boa no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) sabem o que é alfabetizar e quando se faz isso. Em todos eles, isso se dá em um ano, começa e acaba no 1º ano da escola. Finlândia e Itália levam seis meses, França pouco mais de um ano por causa da ortografia, não da leitura. Só os países de língua inglesa – ricos ou pobres – demoram mais devido à complexidade de seu código alfabético. Se quiser, o ministro tem como se informar.
Por que o Brasil não se alinha com esse entendimento? Porque as Faculdades de Educação consideram – desde a década de 1980 – que alfabetizar nesse sentido compartilhado internacionalmente é algo menor, mecânico, depreciativo e, sobretudo, algo que não pode ser ensinado e avaliado como tal? O que nos credencia à tamanha arrogância?
Se não houvesse tanta ideologia, seria fácil resolver a questão. Bastaria um programa de ensino que prescrevesse o que deve ser ensinado no 1º ano e como isso seria avaliado – na escrita e na leitura inclusive na fluência de leitura. Se o Brasil quisesse avançar mais depressa, também exigiria que as escolas ensinassem usando os métodos de alfabetização comprovadamente eficazes. Esses existem, são conhecidos e a diferença que fazem é enorme. O ministério afirma o contrário, mas está equivocado e com isso prejudica o país. O resto – todo o resto – é questão de programa de ensino de Língua Portuguesa ou de outras coisas – certamente não existe alfabetização matemática e o contorcionismo verbal faz mais mal à saúde mental do que o cigarro para o pulmão.
Na recente votação na Câmara dos Deputados sobre o desastrado programa da alfabetização na Idade Errada, um terço dos deputados se opôs à medida. É inédito. Cabe ao Senado aprofundar o debate.
O governo pode estar bem com grupos da universidade, mas está perdendo sintonia com a sociedade. É pouco provável que o ministro esteja na pasta daqui a três anos para avaliar o tamanho do desastre. Ele pode até ganhar a batalha agora. Mas o Brasil perde a guerra.
Postado por Caio Hostilio em 08/mar/2013 - Sem Comentários
Produtora que alega ter sido lesada por Marco Feliciano, Liane Pires conta que fechou a empresa e ainda amarga prejuízos. Ela diz ter ficado “apavorada” com a eleição dele na Comissão de Direitos Humanos. Esse camarada não é pastor? E que diabos um pastor caloteiro vai fazer na presidência da Comissão de Direitos Humanos? Esse camarada deveria ser denunciado era no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados!!! Você, Domingos Dutra, não vai fazer isso?
Em entrevista ao Congresso em Foco Congresso em Foco, a advogada gaúcha Liane Pires Marques reforça a denúncia de estelionato contra o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), novo presidente da Comissão de Direitos Humanos. Em 2008, ela acionou Feliciano na Justiça cível e criminalmente. Dona de uma produtora de eventos na época, ela acusa Feliciano de ter lhe dado um calote ao faltar a um evento gospel para o qual havia sido contratado em São Gabriel (RS), mediante cachê de R$ 13 mil, em valores corrigidos. Por causa dessa denúncia, o deputado é réu de ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) por estelionato e responde a processo na Justiça cível, cuja causa já chega a R$ 2 milhões.
Segundo a dona da produtora Nettu’s Eventos, Feliciano faltou ao compromisso para participar de outro evento, no Rio de Janeiro, com cachê maior, alegando ter sofrido um acidente. O deputado, porém, argumenta que faltou por “motivos de força maior” e que o caso decorre de um grande mal-entendido. Na entrevista a seguir, ela conta que ficou “apavorada” ao tomar conhecimento de que Feliciano comandará uma comissão na Câmara. ”Como alguém que responde por estelionato pode ser presidente de uma comissão? Não tem cabimento”, declara.
Ela reclama que teve de fechar a empresa depois do episódio porque perdeu credibilidade e que o religioso só lhe devolveu o dinheiro por determinação da Justiça. “Ele nunca me enfrentou pessoalmente”, afirma.
Congresso em Foco – Como foi a contratação do Pastor Feliciano?
Liane Pires Marques – Fiz contato em outubro com o pastor André, que era quem resolvia tudo para ele. Como sou advogada, procurei sempre me cercar de provas. Não conhecia ele. Algo me dizia que algo poderia acontecer. Fiz publicidade no Rio Grande do Sul, com TV, folders e rádios. Viajei por todo o estado. Era um evento para 15 mil pessoas. Recebi confirmação de caravanas. Paguei cachê e transporte aéreo, tudo o que ele me exigiu. Hotel de primeira categoria. Passagem, para ele, tinha de ser da TAM. Combinei que iríamos pegá-los, no dia 15, às 8h, no aeroporto de Porto Alegre. As pessoas que foram buscá-los ficaram até o meio-dia esperando. Mas ele não apareceu.
Por que a senhora suspeitou que poderia haver algo de errado?
Ele é como o Padre Marcelo Rossi na Igreja Católica. Atrai milhares de pessoas. Naquela semana fui procurada por diversas pessoas e por caravanas, que diziam que ele mudaria o roteiro. Mas eu achava que ele não faria isso por ser um pastor. Não pensava que chegaria a tanta canalhice.
A senhora não recebeu nenhum telefonema com explicações dele?
Às 15h, o pastor André ligou dizendo que eles dois e uma terceira pessoa haviam sofrido acidente no Rio. Perguntei a ele: e eu como fico? A gente vai ver o que fazer, me disse ele. Até hoje não me ligaram. Fomos à internet e vimos que ele tinha um contrato no mesmo horário no Rio. Ou seja, ele tinha dois contratos ao mesmo tempo. Ligamos na segunda para as delegacias do Rio e não havia registro de acidente envolvendo os dois pastores. Acionei ele civilmente e também por estelionato.
Liane exibe comprovante de passagem emitida em nome do deputado A senhora teve contato direto com ele?
Tivemos audiência um ano depois. Ele nunca compareceu. Ele nunca veio me enfrentar. A última audiência que tive, em Orlândia (SP), foi em 29 de fevereiro do ano passado. Mandou só advogado e testemunha. Ele nunca me enfrentou pessoalmente.
E como está essa disputa na Justiça?
Ainda não teve sentença na cível, que está correndo em São Gabriel. É o processo 031/108.0000.9509. Hoje a causa está em quase R$ 2 milhões. O prejuízo comprovado foi de quase R$ 100 mil na época. Contratei segurança, comprei passagens aéreas. Banquei despesas dele em Porto Alegre. Tive gastos com palco, iluminação, sonorização e a divulgação em todo o estado. Hoje está em quase R$ 2 milhões. O processo no STF esteve parado por bom tempo. Agora está andando a passos de tartaruga.
E por que o valor chega a tanto hoje?
Inicialmente, o cachê era de R$ 8 mil. Corrigido, deu R$ 13 mil. Estou pagando despesa até hoje. Só não fui acionada na Justiça porque as pessoas me conhecem e conhecem a minha família. Quase fui linchada. Só não apenhei porque seguranças fizeram barreira. As pessoas me xingaram de sem vergonha, mentirosa, mercenária.
O deputado alega que já lhe devolveu o cachê…
Ele pagou o cachê dois anos depois. Na primeira audiência, em 2009, a juíza decidiu que ele tinha de devolver cachê em 30 dias. Um ano depois, a juíza determinou que ele depositasse. Foi só assim que ele pagou. Do contrário, não teria devolvido. Nem as passagens ele quis pagar. Um ano atrás o novo advogado, fazendo esse tipo de acordo, pediu audiência de urgência. O segundo advogado dele disse que o primeiro advogado não tinha procuração. Propôs me pagar R$ 30 mil. Mas isso não paga nem a metade. Ele, no ano passado, através de um pastor que é meu conhecido queria me visitar em casa para desfazer o mal entendido. Não aceitei. Na minha cabeça, não tenho que recebê-lo na minha casa.
A empresa conseguiu fazer novos eventos depois disso?
A empresa acabou. Não tive como seguir diante do que aconteceu. Não tive mais credibilidade. Estou aguardando a Justiça me dar sentença favorável para, talvez, voltar. Ainda tenho registro, mas ela não está na ativa.
E como a senhora viu a eleição dele como novo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara?
Fiquei apavorada. Como alguém que responde por estelionato pode ser presidente de uma comissão? Não tem cabimento.
Postado por Caio Hostilio em 08/mar/2013 - 3 Comentários
JB
O apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pode provocar um constrangimento institucional no Rio de Janeiro. Defensor da derrubada dos vetos da presidente Dilma Rousseff na partilha dos royalties – que retirou do Rio de Janeiro recursos já contratados – o parlamentar alagoano pode perder a Medalha Tiradentes, maior honraria do Legislativo fluminense, recebida na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) em 2006, das mãos do companheiro de partido Iranildo Campos.
O projeto de resolução foi apresentado nesta quinta-feira (7) pela deputada estadual Clarissa Garotinho (PR), que acompanhou in loco a derrubada dos vetos, em Brasília. Para ela, a atuação de Calheiros o torna persona non grata no Rio de Janeiro:
“Renan não é digno de receber homenagens da Alerj. Ele é inimigo do Rio de Janeiro”, ataca.
Resta saber se a base do governador Sérgio Cabral, companheiro de partido de Calheiros, assumirá a saia justa de retaliar, ainda que simbolicamente, um dos maiores caciques do PMDB. Cenas dos próximos capítulos…
Por outro lado, Sergio Cabral mandou paralisar todas as obras no Estado, inclusive a do Maracanã, além de todos os pagamentos de fornecedores. Só serão pagos os salários dos servidores públicos!!!
Em minha opinião, esses contratos já estavam em vigor e não poderiam sofrer alterações. O certo seria manter a partilha a partir dos novos contratos, conforme deliberou a presidenta Dilma.