Postado por Caio Hostilio em 04/mar/2013 - 8 Comentários
Abaixo a conversa que mantive com a psicologa e ex-candidata a vice-governadora Miosótis Lúcio. Mensurem e tirem suas conclusões se existe algo de mentira na matéria “Miosótis Lúcio: sinceridade e coerência!!!”. Após a publicação, houve a concordância da própria Miosótis Lúcio, conforme mensagem em anexo. Com isso, espero que o canalha que desmentiu a matéria aprenda a ter consciência e deixar de palhaçadas…
Vale ressaltar que foi a Miosótis Lúcio que me procurou, via facebook, para manter essa conversa.
Miosótis Lúcio
Respeito a forma como escreve e, particularmente, a honestidade em apresentar sem subterfúgios seus pontos de vista. Abraço.
Caio Hostilio Pereira da Costa
também sempre tive um grande apreço por você e espero que continue na sua luta e que não saia do PPS, pois a força da mulher é muito importante para vejamos de fato as mudanças que tanto esperamos!!!
Miosótis Lúcio
Olá. Saí do PPS desde 19 de outubro último…Permaneço buscando as mudanças, mas o trabalho é tão solitário, quando se trabalha com seriedade, que tenho me perguntado se não devo buscar outros ambientes para atuar. Duro esse mundo político, onde valores morais, caráter, firmeza e seriedade passam a ser vistos como adjetivos de menos valia… Faço parte da turma que deseja fazer o que é correto, sem a necessidade de holofotes – dá pra me apresentar a outros que também pensem assim?
Caio Hostilio Pereira da Costa
Penso como você e foi por isso que deixei o PT e depois o PSB. Fui fundador do PT e lutei contra a didatura militar, tudo por mundo melhor e de liberdade, mesmo sendo filho de um coronel do exército. A politicalha tomou conta de tudo e não vejo nada que mostre de fato uma luta em prol da coletividade, mas sim pelo poder, coisa que vejo muitos se unir a pessoas completamente piores aos que tanto falam, isso me quasa nojo… Por isso é que me afasto cada vez mais dos meus semelhantes, visto que nossa espécie tem em seu DNA a hipocrisia, a falsidade, a imoralidade….
Miosótis Lúcio
ufa!
Caio Hostilio Pereira da Costa
é assim que penso
Miosótis Lúcio
estou extremamente decepcionada e desestimulada com a prática política com a qual convivemos
todos os adjetivos que usou, partilho. bem como das reflexões.
Caio Hostilio Pereira da Costa
você ta certa… veja o quanto a hipocrisia toma conta da politica do Maranhão. Eu que não sou daqui, assim como muitos, ver isso assim que chega aqui
Miosótis Lúcio
em circunstância nenhuma vi qualquer um deles falar em projeto para o município, o estado. essa política anti-sarney é simplesmente abusar de nossa inteligência e da boa fé do povo
Caio Hostilio?
Caio Hostilio Pereira da Costa
É o que escrevo desde que cheguei aqui. Cadê os projetos? O que você tem para melhorar a vida da coletividade se administram as principais cidades desse estado e não são modelo em gestão pública em nada? O problema é que os dois grupos se calam diante do roubo dos prefeitos, pois a culpa de tudo aqui é de um só gestor, o governador, quando o Maranhão são 218 gestores, que recebem milhões por mês para administrar seus municipios. Aí se pergunta: onde foram para os bilhões e bilhões que vieram para os outros 217 gestores, que é sete vezes mais que o orçamento do estado? os politicos dos dois grupos se calam e se calam também se você questionar se todos esses bilhões fossem aplicados corretamente o Maranhão teria os índeces péssimos… Isso é nojento demais….
Miosótis Lúcio
me dá uma luz! uma esperança! como pessoas como eu e vc podemos contribuir efetivamente, além dos trabalhos profissionais que executamos, pra mudar tudo isso?
como romper com essa lógica monstruosa de corrupção?
Caio Hostilio Pereira da Costa
Miosótis, somos professores e não temos voz… Acho que a forma melhor é tentar passar didaticamente ao povo que os politicos são mentirosos e tentar passar as verdades para o povo, que foram condicionados a acreditar nessas mentiras contadas…
Miosótis Lúcio
uma de minhas maiores angústias é ver tudo isso ser tido como lugar comum, como se não fosse possível fazer diferente. me machuca sem medida o discurso do novo, recheado de práticas antigas e, quando busco ouvidos amigos, ser tratada como ingênua, tola…o recado é direto – ou me “adequo” ou melhor sair…
Miosótis Lúcio
e, mansamente -para o público e, sangrando pra mim, vou saindo de cena…
Caio Hostilio Pereira da Costa
É como falei para você… Isso foi condicionado, independente da classe social e do nível intelectual. Simplesmente, virou uma coisa que acham que é o correto, quando não passa de um grande engodo.
já fiz essa pesquisa e não falo pelo senso comum…
Em minha opinião, você deveria ingressar num partido, sair candidata em 2014, e falar as verdades, pois você vivenciou tudo isso.
Miosótis Lúcio
hum, de que exatamente tratou sua pesquisa?
Miosótis Lúcio
gostaria de conhecer melhor, podemos conversar pessoalmente sobre isso, uma hora dessas?
Postado por Caio Hostilio em 04/mar/2013 - 6 Comentários
Quantos artigos eu fiz sobre a falta de arborização em São Luís!!! Como pode uma cidade tão linda e ao mesmo tempo ser desnuda de arborização em suas avenidas e de belos jardins em suas praças!!! No dia 26 de setembro de 2011 publiquei “Uma pergunta que não pode calar:”, e falei: A prefeitura de São Luís tem alguma coisa contra as praias de São Luís? Essa pergunta deve ser feita e questionada e criticada duramente pelos ludovicenses. Sabe-se que a Prefeitura de São Luís sempre se restringiu a recapear a base asfaltica existente, pintar meios fios e plantar mudinhas de plantas que não se adaptam ao clima de São Luís, por isso é uma cidade completamente desnuda do verde em suas avenidas, praças e ruas. Contudo, jamais pensou em fazer qualquer obra de infraestrutura nas praias de São Luís que estimulasse o turista e oferecesse qualidade aos próprios ludovicenses. No dia 26 de julho de 2012 publiquei “Pra uns isso é trabalho!!! Quando não passa de uma maquiagem mal feita para ludibriar o povo!!!”, falei: São Luís é a cidade brasileira mais desnuda, não existe verde… Suas avenidas não dispõem de árvores e jardins, assim como calçadas largas. Suas Praças estão esquecidas pelo tempo, que deveriam ser logradouros prazerosos para aquele bate-papo no fim de tarde e para as crianças poderem brincar. No dia 17 de janeiro de 2013 publiquei “Por que nunca debateram urbanismo e urbanização em São Luís?”, agora faço questão de publicar essa matéria da prefeitura… Espero que São Luís deixe de ser desnuda!!!
A Prefeitura de São Luís, por meio do Instituto de Paisagem Urbana (Impur), iniciou na manhã desta segunda-feira (04) programa de arborização que irá se expandir por toda a capital ludovicense. As ações começaram na Avenida do Vale, no Renascença, onde foram plantadas oito mudas de árvores nativas, constituídas por mudas de pau-brasil, jacarandá, sibipirunas e oitis.
Segundo o engenheiro agrônomo do Impur, Salim Bakuil, a preocupação atual é a arborização de praças comunitárias, avenidas, ruas e trechos do Centro. Há cerca de mil mudas de árvores nativas e palmeiras a serem plantadas na capital. “Mais do que melhorar a estética da cidade, projetos como esse aumentam a qualidade de vida da população. É este nosso objetivo”, afirmou.
De acordo com ele, o plantio de novas árvores irá recuperar o carbono perdido com a poluição e diminuir a temperatura, elevada graças às ilhas de calor comuns na cidade. “Além da função ecológica, queremos tornar a cidade ainda mais bonita. É preciso fazer de São Luís um lugar ainda melhor para se viver”, ressaltou Salim Bakuil.
Nas próximas semanas, o Instituto continuará o programa de arborização urbana e dará início a novos projetos paisagísticos. Ainda no primeiro semestre deste ano, o Impur iniciará o projeto Amigos do Verde, que contará com o apoio da população para o plantio de novas árvores na capital.
Postado por Caio Hostilio em 04/mar/2013 - Sem Comentários
O deputado Chiquinho Escórcio (PMDB-MA) fez uso da palavra e saudou a todos os presentes com entusiasmo e emoção, destacando a grande caravana maranhense que estava presente.
Chiquinho foi enfático em ressaltar o seu apoio a reedição da grande aliança de 2010 nas eleições de 2014 e ratificou seu sentimento de que time que está ganhando não se mexe.
O deputado também foi direto ao afirmar que os royalties do petróleo é um direito de todos os estados brasileiros, que essa riqueza é de todos, em especial dos mais necessitados. Parabenizou o Supremo Tribunal Federal (STF) pela decisão que pode reparar uma grande injustiça social que vem se estendendo ao longo do tempo.
O presidente José Sarney, visivelmente emocionado, fez um discurso ímpar, num passeio pela belíssima história do PMDB, sua importância e sua contribuição para o desenvolvimento social e político da nação. Fez um destaque merecido ao vice-presidente Michel Temer e também falou de seu sentimento para que se repita a grande aliança de 2010.
O Presidente do Senado, senador Renan Calheiros, também falou de uma continuação, de um trabalho para fortalecer mais ainda o grande partido que é o PMDB.
O vice-presidente, Michel Temer, ovacionado pela grande massa que ali estava, quase não conseguia controlar a emoção, agradeceu as palavras de todos e falou de seu grande orgulho por participar de um governo que construiu uma nova história e um novo rumo para os brasileiros.
Mas o grande momento da convenção foi, sem dúvidas, a chegada da presidenta Dilma Rousseff, que após cumprimentar a todos fez um discurso emblemático, uma prestação de contas dos seus dois anos de governo. Falou do grande avanço social que o presidente Lula implementou e que o seu governo tem dado continuidade. Dilma disse que isso foi possível graças a essa grande aliança.
A presidenta destacou também sua satisfação com o companheiro, amigo e fiel, o vice-presidente Michel Temer. Agradeceu o trabalho incansável do Presidente Sarney, sua contribuição impagável na condução das alianças e seu posicionamento amigo e acolhedor de sempre.
Dilma fez ainda, em nome de todas as mulheres, todas as parlamentares ali presentes, uma homenagem a única governadora do PMDB, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e finalizou afirmando da sua satisfação com a aliança que vem conduzindo o país nos trilhos do progresso e do crescimento, e desejando vida longa a essa parceria e um grande viva ao PT, PMDB e todos os partidos aliados.
Além do presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves, do presidente do PT, Rui Falcão, do presidente do PMDB nacional, senador Waldir Raupp, e do ator Milton Gonçalves, é importante lembrar ainda da grande caravana maranhense que se deslocou para o evento.
E destacar também a governadora Roseana, os secretários de Estado Luis Fernando, Hildo Rocha, Joaquim Haickel, Fernando Fialho, Alberto Franco, Jones Braga, os ministros Edison Lobão e Gastão Vieira, o senador João Alberto, os deputados estaduais Roberto Costa, Fábio Braga, Arnaldo Mello (presidente da Assembléia), o presidente estadual do PMDB, Remi Ribeiro, Mauro Fecury, Kátia Lobão, Ivan Sarney e muitas lideranças políticas estaduais e nacionais. Foi uma festa maravilhosa como há muito não se vê no cenário político nacional.
Postado por Caio Hostilio em 04/mar/2013 - 13 Comentários
Tive o prazer de conversar, ontem (03), com uma das mulheres mais brilhantes do Maranhão atual: Miosótis Lúcio. Sua sinceridade e coerência transcendem aos pensamentos estrábicos atuais sobre a vida política, social e econômica em que vive o Maranhão.
Sua visão é voltada realmente aos interesses da coletividade e não aos interesses de grupo que quer alcançar o poder e, por isso, deixou de participar da política partidária, coisa que a decepcionou muito, principalmente no aspecto em que não viu nenhum projeto de fato de mudança ou projetos que alavancasse o bem-estar da coletividade.
Como psicóloga e ex-integrante do diretório nacional do PPS, Miosótis Lúcio disputou vice-governadoria do Maranhão em 2010, fazendo dupla da chapa majoritária do candidato a governador Flávio Dino.
Em nossa conversa, pude ver o quanto a psicóloga e cidadã Miosótis Lúcio é de fato ética com o seu pensamento político, mostrando que o povo não quer ver simplesmente uma troca de seis por meia dúzia, mas sim de alguém que traga de fato projetos para todas as áreas de atuação em uma gestão pública, coisa que ela não viu quando participou das eleições de 2010.
Ela disse-me que saiu do PPS desde 19 de outubro último. “Permaneço buscando as mudanças, mas o trabalho é tão solitário, quando se trabalha com seriedade, que tenho me perguntado se não devo buscar outros ambientes para atuar. Duro esse mundo político, onde valores morais, caráter, firmeza e seriedade passam a serem vistos como meros adjetivos sem valia… Faço parte da turma que deseja fazer o que é correto, sem a necessidade de holofotes…”, desabafou Miosótis.
A sinceridade de Miosótis é algo que chama muito a atenção. Ela disse estar extremamente decepcionada e desestimulada com a prática política com a qual se convive e disse concordar com os adjetivos que uso em minhas postagens, além de disser que é preciso se fazer uma reflexão.
Por suas andanças durante a campanha, Miosótis disse-me que em circunstância nenhuma ouviu se falar em projeto para o estado. “Essa política anti-sarney é simplesmente abusar de nossa inteligência e da boa-fé do povo, pois o senador Sarney já está deixando a política e qual será o discurso? Uma de minhas maiores angústias é ver tudo isso ser tido como lugar comum, como se não fosse possível fazer diferente. Machuca-me sem medida o discurso do novo, recheado de práticas antigas e, quando busco ouvidos amigos, ser tratada como ingênua, tola… O recado é direto – ou me “adéquo”, ou melhor, sair… “E mansamente – para o público -, e sangrando pra mim, vou saindo de cena…”, disse Miosótis.
Miosótis Lúcio luta por um debate em que os políticos tragam de fato projetos e proposta reais de mudança para o Maranhão, que possam refletir diretamente no bem-estar da coletividade e não na busca atabalhoada pelo poder.
Postado por Caio Hostilio em 04/mar/2013 - Sem Comentários
Hei Dutra, o PT jogou errado!!! Você vinha presidindo bem a CDH, mas o seu partido não ligou e sequer deu crédito ao trabalho ali desenvolvido, bem como falou o ex-Big Brother Jean Wyllys (Psol-RJ). Agora, dizer que houve armação com ruralistas é demais!!! O certo é que a bancada petista jogou no colo desse preconceituoso a CDH.
Congresso em Foco
Penúltimo colegiado a ser escolhido na semana passada pelos líderes partidários, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara acabou no centro de uma polêmica nos últimos dias. O motivo é a possível indicação do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para presidir o órgão. Seu nome, ainda não formalizado pelo PSC, enfrenta resistência de deputados ligados à defesa dos direitos humanos e de entidades da comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBT). Há até uma guerra de abaixo-assinados, contra e a favor à eventual indicação dele, na internet.
A reação contra Marco Feliciano se deve a algumas declarações polêmicas dadas pelo deputado nos últimos anos. No Twitter, em 2011, ele chamou negros de “descendentes amaldiçoados de Noé”. Contra homossexuais, chegou a dizer que “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam (sic) ao ódio, ao crime, à rejeição. Amamos os homossexuais, mas abominamos suas práticas promíscuas”. Em discurso na Câmara, ele defendeu a limitação de divórcios a um por pessoa, pois, na avaliação dele, “uma família destruída hoje projeta sequelas por toda uma geração”. O deputado diz que a resistência ao seu nome é fruto de perseguição religiosa e de “cristofobia“.
A bancada do PSC na Câmara se reúne amanhã para decidir se confirma a indicação de Marco Feliciano.
Desta vez, porém, PT e PCdoB voltaram suas atenções para outras comissões. Quando os deputados ainda discutiam a criação de dois novos colegiados, os petistas decidiram que, das quatro escolhas a que o partido teria direito, a CDH seria a última. As comissões de Constituição e Justiça (CCJ), Relações Exteriores e Defesa Nacional e a de Saúde, uma das novas, seriam as três primeiras escolhas. A ideia era manter a CCJ, assumir a Comissão de Relações Exteriores no lugar do PCdoB e abrigar o grupo ligado ao ex-presidente da Casa Marco Maia (PT-RS) na Saúde.
Com a dificuldade de desmembrar as comissões de Turismo e Desporto (CTD) e Seguridade Social e Família (CSSF), a solução encontrada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), foi dividir a de Educação e Cultura (CEC). A nova Comissão de Educação ficou com o PMDB, enquanto a recém-criada Comissão de Cultura, com o PCdoB. Esta é a principal área de atuação da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), ex-secretária municipal de Cultura do Rio de Janeiro. O PT, porém, não voltou a se reunir para discutir uma nova divisão dos colegiados, já que o partido perderia uma escolha com a divisão apenas da CEC.
Por causa disso, o PT acabou sendo apontado como um dos culpados pela possibilidade de Marco Feliciano assumir a CDH. No Twitter, o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), principal nome na Câmara na defesa da causa LGBT, atribuiu a mudança de comando da comissão aos petistas. Na visão dele, ocorreu um acordo para garantir a governabilidade. “O que mostra o quanto o PT está comprometido mais em se manter no poder do que com a defesa dos direitos humanos de minorias”, disparou.
Deputados ligados aos movimentos de direitos humanos do PT acreditam em um outro motivo para o PSC escolher a CDH: uma suposta articulação da bancada evangélica com os ruralistas para evitar debates em questões como reforma agrária e concessão de terras para descendentes de quilombolas e índios. “Lamento profundamente este desfecho”, disse o atual presidente da CDH, Domingos Dutra (PT-MA). Para ele, ruralistas e evangélicos se uniram para esvaziar a comissão. No ano passado, explicou, o colegiado teve audiências públicas sobre terras indígenas e de quilombolas, contrariando interesses de agricultores e pecuaristas interessados em mais espaços para produção.
Postado por Caio Hostilio em 04/mar/2013 - Sem Comentários
Fotógrafo Orlando Brito registrou imagens, muitas delas inusitadas, dos 11 presidentes que o país teve desde 1965
Esta matéria é fascinante e nos remete ao intimo das pessoas que comandaram e que comanda o Brasil. O interessante é que através das brilhantes fotos de Orlando Brito, podemos mensurar e chegar ao mesmo denominador que o artista fotográfico chegou a seus cliques triunfais. Para ler a matéria toda clique aqui.
Esta é uma das fotos registradas por Orlando Brito e a legenda nos remete ao imaginário do quanto um homem tem que superar forçadamente os seus egos e superegos… Fantástico!!!
Legenda: João Figueiredo, conhecido por não gostar do “cheiro do povo”, é carregado por uma multidão de garimpeiros, sujos, em visita a Serra Pelada
Manias e maneiras
Como os presidentes se comportaram diante das câmeras, segundo Orlando Brito:
Castello Branco (1964-1967): “Era um sujeito superdissimulado. Você tinha que observá-lo muito porque dificilmente revelava pela própria imagem o que estava pensando.”
Costa e Silva (1967-1969): “Todo mundo diz que ele era grosseiro. Mas, por incrível que pareça, comigo sempre foi de trato fácil.”
Emílio Médici (1969-1974): “Era incapaz de um sorriso. E uma pessoa que não sorri você sabe muito bem como é…”
Ernesto Geisel (1974-1979): “Foi o homem que percebeu a importância de se fazer a abertura para a democracia. Acho que as fotos dele mostram um pouco disso.”
João Figueiredo (1979-1985): “Talvez tenha sido o mais sensacional no quesito visual. Ele gerava imagem espontaneamente, era verdadeiro, incapaz de topar uma armação para fazer uma foto.”
Tancredo Neves (morreu antes de assumir): “Tinha uma ironia finíssima. Dizia não com a palavra sim.”
José Sarney (1985-1990): “Pode-se dizer o que quiser do Sarney, mas não que ele não é um democrata. É parcimonioso, não fala palavras indevidas. Nas imagens também é assim.”
Fernando Collor (1990-1992): “A fotos do Collor não eram imagens que advinham da espontaneidade. Eram imagens montadas para obter um resultado político.”
Itamar Franco (1992-1995): “O Itamar fez um governo muito singelo, mas muito importante. A imagem dele transmitia muita naturalidade.”
FHC (1995-2002): “A gente [fotógrafos] teve um acesso grande a ele. Eu fico tentando interpretar isso: como um sujeito que tinha tudo para não ser permissivo nos deixou ter tanto acesso?”
Lula (2003-2010): “O Lula é um sujeito controverso, imprevisível. Você não sabe o que vem dali. No fundo, ele é meio Collor. O Lula também é midiático.”
Dilma Rousseff (2011…): “Eu estava acostumado a fotografar ‘os’ presidentes, aí chega ‘a’ presidente. Lembro-me de estar em uma cerimônia no Itamaraty em que a Dilma estava entregando medalhas. A medalha de um dos homenageados ficou mal colocada e ela voltou para arrumar, deixar no lugar. Não dá para imaginar um Figueiredo ou um Collor fazendo uma coisa dessas.”
Postado por Caio Hostilio em 04/mar/2013 - Sem Comentários
Essa análise é uma tese profunda, que enche de esperança esse povo que ainda espera um dia ver um Brasil mais igualitário… Leonardo Boff é simplesmente fantástico e soube mensurar dentro dos pensamentos teólogos e filosóficos, o que esse povo mestiço já conseguiu de avanços em busca de um mundo mais justo…
JB
Leonardo Boff
Nossa história pátria vem marcada por uma herança de exclusão que estruturou nossas matrizes sociais. Criou-se, aqui, um software social caracterizado pelo mais recente analista de nossa formação histórica, Luiz Gonzaga de Souza Lima, como um Estado Econômico Internacionalizado, numa palavra, a Grande Empresa Brasil, produtora de bens para as grandes potências coloniais e hoje globais (A refundação do Brasil, 2011). Tal fato tem onerado poderosamente a invenção de uma nação soberana. Reparando bem, fomos vítimas de quatro invasões sucessivas que inviabilizaram, até recentemente, um projeto nacional autônomo, aberto às dimensões do mundo.
A primeira invasão, fundacional, ocorreu no século 16 com a colonização portuguesa. Índios foram subjugados ou eliminados, milhões de escravos foram trazidos da Africa como carvão para a máquina produtiva.
A segunda invasão se deu no século 19. Milhares de emigrantes europeus para cá, aliviando a pressão revolucionária que pesava sobre as classes industriais. Foram vistos pelos que aqui já estavam como os novos invasores. Seus descendentes, logo incorporados ao projeto das classes senhoriais, criaram zonas prósperas, especialmente no Sul.
A terceira invasão ocorreu nos anos 30 do século passado e foi consolidada nos anos 60 com a ditadura militar. Introduziu-se uma modernização conservadora mediante a industrialização de substituição. Ela se deu em estreita associação com capital transnacional e com as tecnologias importadas. Por ela se firmou a lógica de nosso desenvolvimento dependente, voltado para fora, produzindo aquilo que os outros queriam e não aquilo de que o povo precisava. Mas criou-se um Estado nacional forte, que hegemonizou esse processo.
Em tensão dialética com este esforço, elaborou-se também um outro projeto representado pelas massas emergentes da cidade e do campo.Visavam outro tipo de democracia que devia tornar possível o desenvolvimento com inclusão e justiça social. Para derrotar esta proposta, as classes proprietárias deram em 1964 um golpe de classe, utilizando o braço militar. Como consequência, o Brasil mergulhou decisivamente na lógica excludente do capitalismo transnacionalizado.
A quarta invasão se deu com a globalização econômica e com o neoliberalismo político a partir da inovação tecnológica dos anos 70 do século 20 e da implosão do socialismo, com a consequente homogeneização do espaço político-econômico, ocupado pelo neoliberalismo. Fomos invadidos pela racionalidade da globalização econômica e pela política neoliberal do Estado mínimo e das privatizações.
As teses neoliberais, no entanto, foram refutadas pela devastadora crise econômico-financeira de 2008, atingindo o coração do sistema mundial e pondo todas as economias nacionais em grandes dificuldades. Nós, graças às reformas, algumas feitas antes mas consolidadas pelo governo Lula/Dilma Rousseff, temos podido resistir. Estamos conseguindo um fato inédito: manter o nível de emprego e garantir um crescimento sustentado embora pequeno.
Entretanto, na nova distribuição internacional de poder, o Brasil e, de resto, a América Latina estão sendo neocolonizados. Reservam-nos o lugar de exportadores de matéria-prima e de commodities para o mercado mundial, criando obstáculos à inovação tecnológica que confere valor agregado aos nossos produtos. Obrigam-nos a ser a mesa posta para as fomes do mundo inteiro e a permanecer “deitado eternamente em berço esplêndido”.
A nova consciência social, no entanto, a partir dos meados do século passado, conseguiu criar uma vasta rede de movimentos sociais. Ela se afunilou numa força política com a criação do PT e de outros partidos com raízes populares. Com a vitória de Lula e depois de Dilma Rousseff se instaurou um outro sujeito de poder e propiciando o maior evento de inclusão social dos destituídos de nossa história.
Este fato cria as bases para relançar a ideia de uma reinvenção do Brasil sobre outras bases que não são das elites proprietárias. No centro está o povo.
Apesar de ter sido considerado, tantas vezes, jeca-tatu, carvão para nosso processo produtivo, joão-ninguém, o povo brasileiro nunca perdeu sua autoestima e o encantamento do mundo. Talvez seja esta visão encantada do mundo uma das maiores contribuições que nós, brasileiros, podemos dar à cultura mundial emergente, tão pouco mágica e tão pouco sensível ao jogo, ao humor e à convivência dos contrários.
O antropólogo Roberto da Matta enfatizou o fato de o povo brasileiro ter criado um patrimônio realmente invejável: “toda essa nossa capacidade de sintetizar, relacionar, reconciliar, criando com isso zonas e valores ligados à alegria, ao futuro e à esperança” (Porque o Brasil é Brasil, 1986,121) Alimentamos sempre um horizonte utópico promissor: viver neste mundo não significa ser prisioneiros das necessidades, mas ser filhos e filhas da alegria.
* Leonardo Boff, teólogo e filósofo, é também escritor. Entre outros livros, escreveu ‘Depois de 500 anos:Que Brasil queremos?’ (Vozes, 2000) . – lboff@leonardoboff.com
Postado por Caio Hostilio em 03/mar/2013 - 4 Comentários
Espera-se que os 18 deputados federais maranhenses realmente cumpram suas obrigações em representar o povo do Maranhão, haja vista que é a única bancada que não se reúne para lutar pelo Estado. Que não lutam em conjunto por recursos para o Maranhão, por melhorias para a saúde, para a educação, para infraestrutura… Simplesmente usam a tribuna para fazer a politicalha canalha de sempre, coisa que não traz nada de produtivo para o estado, apesar de receberem um gordo salário, moradia de primeira em Brasília, mordomias, passagens aéreas etc. As outras bancadas, dos demais estados lutam em conjunto por seus estados. A do Maranhão é conhecida como a que nunca brigou por nada!!!
Presidente da FAMEM cobrará a derrubada dos vetos à lei dos royalties do petróleo, além de solicitar apoio da bancada federal para que mais investimentos sejam direcionados aos municípios do Maranhão.
O prefeito de São José de Ribamar e presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM), Gil Cutrim (PMDB), cumpre, a partir desta segunda-feira, uma vasta agenda de trabalho na cidade de Brasília.
Na programação, estão incluídas reuniões com a bancada federal maranhense para tratar de assuntos de interesses dos municípios; visita ao ex-presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP); inspeção ao escritório da FAMEM na capital federal; além de participação no movimento dos prefeitos e prefeitas brasileiras que irão cobrar a derrubada dos vetos à lei dos royalties do petróleo.
A agenda de trabalho tem início no fim da manhã de segunda-feira, ocasião na qual Gil Cutrim será recebido pelo senador José Sarney. Ele pedirá o apoio do ex-presidente do Senado no sentido de reverter, junto ao Governo Federal, a situação de crise pela qual passam os municípios maranhenses, assim como a derrubada dos vetos à lei dos royalties que, na avaliação de Cutrim, deve ser igualitária e benéfica para todas as cidades brasileiras, em especial as localizadas na Região Nordeste. No período da tarde, Gil Cutrim visitará o escritório da FAMEM. Ele conversará com os servidores e, de imediato, adotará algumas providências no sentido de tornar o núcleo mais eficiente na missão de assessorar os prefeitos e prefeitas maranhenses que estiverem na capital federal.
Na terça-feira pela manhã, Gil Cutrim estará reunido com o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Roberto Ziulkosk. No período da tarde, ele e dezenas de outros prefeitos e prefeitas do Brasil seguem para o Congresso Nacional para acompanhar a votação da lei dos royalties do petróleo e reivindicar no sentido de que os vetos sejam derrubados sob pena de prejudicarem os municípios do Maranhão.
Já na quarta-feira, o presidente da FAMEM estará reunido com senadores e deputados federais do Maranhão. Ele solicitará total empenho dos parlamentares com o objetivo de viabilizar projetos importantes que irão fortalecer as cidades maranhenses.
Postado por Caio Hostilio em 03/mar/2013 - Sem Comentários
Devo parabenizar o prefeito Edivaldo Holanda Junior por essa iniciativa, haja vista que a capacitação em gestão pública é crucial para que seu governo possa de fato debater os assuntos administrativos em sua essência e não no senso comum!!!
Como melhorar o ambiente de trabalho, garantir o bom desempenho profissional e fazer uso das modernas ferramentas de mídia para potencializar os resultados. Essas foram temas tratados em encontro de servidores da Secretaria de Segurança Alimentar (Semsa) e técnicos do Núcleo da Excelência Pública no Maranhão (NEP-MA).
O encontro foi realizado na quinta-feira (28), no auditório do Palácio La Ravardiére, sede da Prefeitura de São Luís. Na ocasião, os servidores receberam orientações para dinamizar a realização de tarefas e conheceram as metas do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GesPública).
O GesPública é um programa de promoção da gestão pública de excelência. Tem como objetivos contribuir para a qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão e para o aumento da competitividade do país. As metas apresentadas durante a capacitação do NEP servirão de base para a gestão administrativa, jurídica e de comunicação da secretaria. São ideias de planejamento de ações e execução de projetos a serem desenvolvidos para dinamizar a atividade na gestão.
“O que nos foi passado nesse encontro servirá para qualificarmos ainda mais nosso trabalho e isso irá repercutir positivamente ao nosso público”, ressaltou a secretária Fatima Ribeiro.
As orientações focaram em melhoras na rotina administrativa, meios de alcance da eficiência no trabalho, a importância do compromisso com a função, do senso de organização e da proatividade. “O sucesso do serviço público depende muito da atuação de sua liderança. O líder serve de exemplo para a equipe. Se ele é motivador, presente e atuante, certamente terá profissionais comprometidos e a gestão trará resultados positivos”, destacou a coordenadora de capacitação do NEP-MA, Leidismar Fernandes Nolasco.
Para a servidora Liliane Costa Diniz, do gabinete da Semsa, as orientações sobre a conduta cotidiana no ambiente de trabalho serão incorporadas às suas funções. “A fala dela foi muito precisa e tocou em modelos de comportamento para os quais, às vezes, não atentamos. É importante manter a conduta profissional no ambiente de trabalho”, disse. Servidores aproveitaram o momento para relatar as experiências que vivem no ambiente de trabalho e fazer sugestões para a excelência do serviço público.
Postado por Caio Hostilio em 03/mar/2013 - 2 Comentários
Para inovar não é preciso fazer alardes falsos e mendigar ao contribuinte ajudas de forma hipócrita, haja vista que verbas públicas para saúde, educação, infraestrutura e para o bem-estar social nesse país, nas três esferas governamentais (federal, estadual e municipal) sempre existiram. O que sempre faltou foi homens comprometidos com a coisa pública e honestos em aplicar os recursos. Para inovar basta quer e saber aplicar corretamente os recursos. Gestão pública não é brinquedinho para politiqueiros fazerem média e, ainda, tentar ludibriar o povo de que os recursos são escassos. Esses canalhas não passam de mentirosos safados!!!
O Hospital Estadual de Alta Complexidade Tarquínio Lopes Filho (Geral) é a única unidade de saúde pública do Maranhão a realizar a cirurgia deAbordagem Endoscópica dos Canais Biliares e Pancreáticos – a Colangiopancreatografia Endoscópica Retrograda (CPRE). O procedimento é indicado para pacientes com inúmeras enfermidades, entre as mais frequentes estão coledocolitíase (cálculos nos canais das vias biliares), pancreatite aguda biliar, estenoses biliares (benignas ou malignas), tumores periampulares, fístulas biliares ou pancreáticas.
O gastroenterologista maranhense Elian Oliveira Barros explicou que, diferente dos outros exames endoscópicos (endoscopia digestiva alta e colonoscopia), a CPRE somente pode ser realizada em centro especializado onde se dispõe de equipamentos com recursos de radioscopia (hemodinâmica) e de aparelho endoscópico de visão lateral (duodenoscopio). “É um dos procedimentos endoscópicos mais complexos, seja pela grande variedade anatômica e doenças da papila e da árvore bílio-pancreática, seja pela complexidade dos equipamentos e profissionais especializados envolvidos”, disse.
Este procedimento, pela primeira vez, se encontra disponível na rede pública de saúde. No último semestre, aproximadamente 50 foram realizados no Hospital Geral. Elian Barros afirma que este tratamento para cálculos e bloqueios era feito por via aberta (cirurgia) e atualmente é recomendado porque é mais simples e seguro do que as cirurgias comuns. Um aparelho parecido com um endoscópio convencional, só que com visão lateral, é introduzido pela boca do paciente “Diminui a dor, o período de cicatrização e, consequentemente, o tempo de permanência no hospital. Caso não ocorram complicações, o paciente é liberado após o efeito anestésico”, informou.
O CPRE é o exame usado para diagnóstico e tratamento de distúrbios do pâncreas, fígado e vesícula biliar. O médico passa um tubo fino, longo e flexível (duodenoscopio) através da boca do paciente. É feito raio-X detalhado dos ductos, após injeção de um corante no orifício de drenagem (papila). Se necessário, pequenas amostras de tecido (biópsias) podem ser colhidas (indolor) para análise laboratorial detalhada. Alguns tratamentos também podem ser feitos.
Preparação do paciente
Para ser submetido a PCRE, o paciente precisa estar com estômago vazio, não comer, nem beber nas oito horas que antecedem o exame. Caso tenha que tomar alguma medicação, usar pequenos goles de água. Não tomar antiácidos. Como será realizado raio-X, deverá informar sobre a possibilidade de gravidez.
O exame é realizado em uma mesa de raio-X. A garganta é anestesiada com spray. Para que o paciente adormeça e fique relaxado, é aplicada uma injeção de sedativo na veia. Um bocal é colocado na boca para proteger os dentes. O paciente é deitado sobre seu lado esquerdo ou de brusco com o braço esquerdo para trás. O médico passa o endoscópio através da boca do paciente, que descerá pela garganta. O aparelho não causa dor, nem irá interferir na respiração. Durante o exame (30 a 90 minutos), o paciente não deve engolir a saliva, nem tentar colocá-la para fora da boca. Sua única preocupação é respirar.
Se o paciente for de ambulatório (não internado), deverá ficar de observação por cerca de 1 hora, até que os principais efeitos da medicação usada desapareçam, e deve estar com acompanhante para levá-lo para casa. “Neste dia não deve dirigir, operar máquinas ou tomar decisões importantes, já que a sedação diminui seus reflexos e raciocínio. Sua garganta pode ficar adormecida ou levemente irritada. Não deve ingerir alimentos até que esteja bem acordado e sem os efeitos do anestésico na garganta. Poderá sentir-se inchado (ar introduzido através do endoscópio), contudo, isso passará rapidamente”, explica o gastroenterologista Elian Barros.
A chance do paciente ter que ficar internado ou sua alta hospitalar adiada devido a complicações da PCRE encontra-se em torno de 5%; complicações podem necessitar de cirurgia em 2% dos casos. “Injeção de contraste pode causar reações alérgicas, inflamação do pâncreas (pancreatite) e infecção do ducto biliar (colangite). Essas complicações são raras, mas podem requerer tratamento urgente, até mesmo cirurgia. É importante que informe seu médico presença de dor, febre, fezes escurecidas e vômitos nas primeiras 24 horas após a CPRE”, orientou o médico.
Tratamentos feitos por PCRE
Esfincterotomia – Se o raio-X mostra cálculo ou bloqueio nos ductos, poderá ser aumentado o tamanho da abertura dos ductos na papila (esfincterotomia). Isto é feito com um fio aquecido eletricamente, o qual o paciente não sentirá. Pedras serão removidas com cestas (Basket) ou balão.
Prótese – Pequeno tubo plástico ou metálico pode ser empurrado para dentro de áreas estreitadas nos ductos. Isto alivia a obstrução, permitindo o livre fluxo de secreções para o intestino.
Dreno nasobiliar – Pequeno tubo de plástico, longo e fino pode ser colocado nos ductos e trazido para fora através do nariz. Este ajuda a drenar a bile ou suco pancreático, e permite que novos raios-X sejam realizados com injeção de contraste no mesmo. A presença do dreno pode ser levemente desconfortável, mas não interfere com a alimentação.
Problemas tardios – É incomum que problemas biliares retornem meses ou anos após a esfincterotomia, mas icterícia, febre e até mesmo novas pedras podem surgir. Geralmente essas podem ser resolvidas com outro procedimento endoscópico. As próteses podem ficar obstruídas após vários meses. Isto resultará na ocorrência de icterícia, geralmente associada com febre e calafrios. Se isso acontecer, o paciente deve informar seu médico dentro de 1 a 2 dias porque necessitará de antibióticos e a consideração da troca da prótese.