Tudo indica que a construção das 700 casas construídas, pelo programa Minha Casa, Minha, em Coroatá não obedeceu a nenhum projeto de engenharia ou mesmo a um simples critério de nível e desnível. É impressionante a falta de responsabilidade com a coisa pública.
Parte das casas foi construída sobre um açude soterrado e as demais em terrenos que não houve uma terraplanagem adequada. O certo é que cada quadra de casas é um piscinão, para isso basta chover.
Na verdade, as quadras estão todas abaixo do nível da calçada e do asfalto, isso em torno de 15 centímetros. Com a chuva forte essas quadras enchem de água e se juntam a água pluvial que desce das ruas – num volume assustador –, se junta com a água armazenada nas quadras, com isso, gerando, um alagamento de grande proporção.
A falta de escoamento para água pluvial não existem, havendo algumas bocas de lobo sem destino algum.
Os moradores apavorados procuram amenizar a situação, isso através de aterramento do terreno ou abrindo caminho para que água armazenada nas quadras possa sair.
Segundo análise de engenheiros, as alternativas encontradas pelos moradores fazem é piorar a situação, haja vista que ao nivelar o terreno ao da calçada, o batente das casas perdem uma certa funcionalidade, pois o volume de água passa a invadir a moradia, visto que o nivelamento do asfalto é declinado para sempre para o lado das residências, com isso a lâmina d’água passará por cima desses aterramentos e invadir o interior das casas rapidamente.
Por outro lado, com o alagamento das quadras, muitas fossas afundaram, pois o volume de água, armazenado nas quadras, procura ter vazão por essas fossas, que são rasas e interligadas. A conseqüência é desastrosa, uma vez que todo dejeto armazenado nas fossas passam a sair pelos ralos das casas.
Outro erro crasso foram as construções das fossas, haja vista que não utilização manilhas vazadas ou tijolos, que dão vazão ao sumidouro. Apenas construíram fossas com manilhas fechadas, deixando apenas o fundo como sumidouro. Segundo engenheiros, o fundo das fossas é constituído por um tipo de barro que não deixa dar a vazão correta. Para eles, no fundo dessas fossas deveriam ter areia.
Os engenheiros constataram que algumas fossas são interligadas, como se fosse um sistema de esgoto, mas não encontraram o local onde os dejetos são despejados. Segundo o técnico, pela quantidade de casas, deveriam ter construído uma estação de tratamento de esgoto.
O certo é que todos esses problemas vêm afetando a fundação das casas, cujo resultado são várias já condenadas com rachaduras, coisa que vem fazendo muitos moradores abandonarem suas residências.
Os moradores estão revoltados, principalmente por terem pensado que receberiam uma residência digna para morar, isso sem se preocupar com as prestações, mas agora estão vendo que suas moradias anteriores não lhes causavam tantos problemas.
É preciso que a CEF exija da empresa construtora as correções o mais rápido possível, caso contrário muitas das casas serão abandonadas, gerando, com isso, um desperdício do dinheiro público.
Publicado em: Governo
[…] Fonte: Caio Hostilio […]
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Miquitinhoengana, esse teu papo de uma franga goguenta!!!!
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miquitinhaengana, aqui não!!!
O…..
Miquitinha, comenta sobre o assunto em questão…