O deputado Max Barro disse que estava na tribuna para fazer um debate macro do Maranhão. “E dentro do macro também existe o micro, nós temos que verificar se aquilo que a gente está falando corresponde a realidade na questão micro”, disse o deputado.
Para Max Barros, sua proposta é o de tratar dos assuntos maiores, por serem os importantes e relevantes para o Estado. Segundo o deputado, os debates ficam sempre nas questões menores.
“Então em primeiro lugar a respeito dos convênios, governos anteriores subiram até nos palanques e disseram que iam mudar o Maranhão, porque o governo ia ser um governo municipalista e para ser um governo municipalista tinha que fazer convênios com os municípios. E essa que foi uma das bandeiras de campanhas e bandeiras políticas que foram colocadas nos palanques, que os governos anteriores não davam atenção aos municípios e não dividiam a administração com os municípios e que o correto era fazer a administração partilhada através de convênios, coisa dita nos palanques”, frisou Max.
Para Max Barros, a maneira que foram feitos os convênios anteriormente, pareceu não ser a mais correta, cujos resultados foram implicações graves para o Estado do Maranhão.
“Então, na atual gestão os convênios foram feitos de maneira transparente, sem proselitismo político e todos os convênios onde havia possibilidade, nós sabemos que os prefeitos têm dificuldades de fazer suas licitações, cometem equívocos, às vezes não por má-fé, mas equívocos formais”, acrescentou Max.
Segundo Max Barros, todos os convênios em que havia possibilidade do prefeito concluir a obra dentro do que previa a lei e o que previa o convênio, esses convênios foram prorrogados como determina a lei. Agora os convênios que não foram executados, que não foram prestados contas e que não tinham chance de serem resolvidos, e que em sua gestão, ele mandou para tomada de conta especial, num total de 254 convênios para a tomada de conta especial através da Corregedoria, isso sem olhar coloração partidária, inclusive prefeituras ligadas a ele, cujos prefeitos votaram nele.
Sobre a estrada de Vargem Grande, Max Barros disse sua missão era executar e não a de auditar. Por outro lado, disse que nunca fora omisso, e quando existia alguma irregularidade, ele encaminhava para o setor competente
“No caso da estrada de Vargem Grande, como era um contrato que passava de um governo para o outro, eu tinha que dar continuidade no contrato. Então, o que nós verificamos é que a empresa contratada pelo governo anterior efetivamente recebeu a mais sem prestar os serviços R$ 01 milhão e nós chamamos a empresa para continuar os serviços e pagar o que ela devia ao Estado que tinha sido pago irregularmente. Infelizmente, a empresa não se dispôs a ressarcir o Estado esse recursos que ela recebeu antecipadamente. Então, a solução foi rescindir o contrato e mandar para Procuradoria Geral do Estado para tomar as devidas providências”, afirmou Max.
Segundo Max Barros, em relação ao trecho que foi dividido em três lotes, a estrada de Vargem Grande aos 40 km foram licitados 40 e poucos quilômetros, houve uma empresa vencedora, a empresa começou os serviços, executou uma parte dos serviços e depois não tinha mais capacidade para executar a obra. Então, o contrato foi reincidido, ela fez em torno de 20 km e recebeu apenas por esses 20 km.
“Você tem que fiscalizar, tem a nota fiscal, tem a fatura e eu vou fazer o seguinte: faço questão de trazer para esta Casa para dar para ao Presidente e dar pessoalmente para o deputado Marcelo a nota fiscal, a fatura e a medição dos serviços que foram pagos esses são os esclarecimentos que eu gostaria de fazer à Casa”, finalizou Max Barros.
Publicado em: Governo
[…] Fonte: Caio Hostilio […]