E como não defender? Padilha defende nova empresa de serviços hospitalares

Publicado em   27/abr/2013
por  Caio Hostilio

JB

padilha-defendeu-a-ebserh-so-sera-possivel-a-maior-valorizacao-dos-medicPadilha defendeu a EBSERH: “Só será possível a maior valorização dos médicos com a nova empresa”

Para o ministro Padilha, a criação da EBERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares é fundamental para o avanço do SUS e, principalmente, para valorização dos profissionais da área.

” A grande aposta do Governo Federal é a nova Empresa Brasileira de Hospitais, porque ela vai permitir gerenciar os hospitais federais de forma mais profissional, com a gestão mais ágil e poder contratar mais profissionais, com padrões salariais mais compatíveis”, disse ele no Rio de Janeiro.

Segundo o ministro, a EBSERH terá mais rigor no controle, inclusive no ponto eletrônico dos profissionais. “A informatização que nós fizemos no ano passado fará com que possamos valorizar, pagar melhor, mas também cobrar mais rigor no atendimento”, explicou Padilha.

<:figure>O ministro lembrou ainda a necessidade de valorização dos médicos. “Faltam médicos no país. O Brasil tem 1,9 médicos por 1000 habitantes, a Argentina dispõe de 3,2. É preciso valorizar mais aos médicos, e isso só será possível com essa nova empresa”, finalizou o ministro, além de ressaltando que a empresa já está presente nos principais hospitais federais do Rio de Janeiro.

Por outro lado, existem aqueles que discordam que a EBSERH seja a salvação da saúde. Por isso, o Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro realizará no dia 3 de maio uma audiência pública sobre a possível administração das unidades de saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).

A audiência visa estimular o debate sobre a transferência de serviços públicos de saúde e de educação à pessoa jurídica de direito privado, além de colher informações sobre a atual política de seleção de recursos humanos para as unidades de saúde da UFRJ bem como a adesão à EBSERH.

Contudo, não explicaram como ficarão os funcionários públicos de carreira, que ingressaram através de concurso público, ficando, com isso, estatutários, cujos muitos com 10, 15 e 20 anos de serviço.

  Publicado em: Governo

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