Os maranhenses continuam visando a politicalha e deixando de lado o verdadeiro ouro desse Estado: Sua posição geográfica e sua infraestrutura, cujas condições logísticas diminuem os preços dos produtos brasileiros e os coloca na disputa do mercado internacional. Por isso é que está aqui a Refinaria Premium e em Pernambuco outra, pois a do Maranhão é bem mais próximo da Europa e da Ásia, enquanto que a de Pernambuco fica em linha reta para os países do continente Africano. Abram os olhos, pois os espertos dos outros estados estão tomando conta, enquanto que os donos da terra estão preocupados com futricas e politicalha…
O déficit comercial da indústria brasileira chegou aos U$ 94,9 bilhões ano passado, o seu maior patamar desde 2006, quando o setor registrou superávit de U$ 52 bilhões. A tendência de aumento deve continuar, apontam especialistas. Isto porque, o custo de produção da indústria brasileira é muito alto, devido principalmente à infra-estrutura ruim, às altas cargas tributárias e à valorização do câmbio.
A indústria nacional foi, de fato, o principal setor da economia brasileira a sofrer com a crise mundial de 2009. Desde então, o governo tem aumentado e implementado diversas medidas de estímulo à economia nacional, através da redução de impostos, desonerações tributárias e desvalorização o câmbio. Contudo, o setor ainda apresenta melhoras discretas.
Em janeiro, o crescimento industrial foi de 0,7%, na comparação com dezembro. Em março, a produção industrial subiu 5,1%. Porém, o aquecido mercado interno, que cresce há mais de 2 anos consecutivamente, não conseguiu estimular a indústria e a demanda gerada pelos consumidores tem sido suprida pelo aumento das importações.
Uma forma encontrada pelo governo para inibir as importações, ao mesmo tempo em que incentiva a produção, é o regime automotivo Inovar-Auto, que exige, por exemplo, a nacionalização de processos e investimentos no Brasil para a desoneração de impostos. Para a presidente Dilma Rousseff, o Brasil é um mercado “apetecível”, como teria dito a uma ministra de um país latino-americano. “Queremos gerar tecnologia, por isso insistimos tanto na formação. Temos de cuidar da nossa indústria e o programa é dizer para a indústria ‘queremos te apoiar”, declarou a presidente.
De acordo com especialista, a infra-estrutura precária, o preço da energia elétrica, a mão de obra desqualificada e, novamente, o câmbio, são mais determinantes.
O que falta para o Maranhão? A mão de obra qualificada… O agronegócio, por exemplo, tem que trazer de São Paulo, mecânicos e técnicos para operar com as máquinas colheitadeiras…
Publicado em: Governo
[…] Fonte: Caio Hostilio […]