A escolha foi feita seis meses depois da aposentadoria de Carlos Ayres Britto
Diego Abreu
A presidente Dilma Rousseff indicou na tarde desta quinta-feira (23) o advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso para uma cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A escolha foi feita seis meses depois da aposentadoria de Carlos Ayres Britto, que deixou o STF em novembro do ano passado, quando completou 70 anos de idade.
Barroso será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que terá de aprovar seu nome. A indicação do novo ministro também vai ser submetida à apreciação do plenário do Senado, antes de a posse ser marcada pelo Supremo.
O ministro indicado participou de julgamentos importantes na Suprema Corte, na condição de advogado. Ele atuou na defesa do ex-ativista italiano Cesare Battisti no processo de extradição solicitado pela Itália. Barroso saiu vitorioso, ao ver o STF definir que Battisti ficaria no Brasil. Ele advogou também para o governo do Rio de Janeiro, na ação em que o Supremo autorizou casais homoafetivos a registrarem a união estável. Barroso também esteve à frente do processo no qual o Supremo liberou as pesquisas com células-tronco embrionários.
Publicado em: Governo