Um convênio firmado entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Governo do Estado,por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima) e executado por seu órgão vinculado a Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged-MA) está permitindo o levantamento fitossanitário de lavouras tradicionais no estado, como a soja e a banana em várias regiões do Maranhão.
Durante o mês de maio, equipes da Aged fiscalizaram e realizaram levantamento de pragas em lavouras de banana e soja em municípios das Regiões do Cocais, Médio Sertão e Sul. Além das atividades de fiscalização, as equipes também realizaram ações educativas como palestras e reuniões técnicas para esclarecer produtores rurais, técnicos e agrícolas e comunidades locais sobre as principais doenças nas lavouras fiscalizadas.
No médio sertão maranhense foram fiscalizadas propriedades localizadas nos municípios de São Domingos do Azeitão, Pastos Bons e Sucupira do Norte. Os levantamentos fitossanitários revelaram a incidência de pragas relativamente comuns à cultura da soja como a lagarta falsa-medideira (Pseudoplusia includens(Lep.: Noctuidae), a lagarta-da-soja (Anticarsiagemmatalis (Lep.: Noctuidae), algumas espécies de percevejos e mosca-branca (B. argentifolii). Já nas unidades produtivas de banana fiscalizadas nos municípios de São Francisco do Maranhão, Barão de Grajaú, Sucupira do Riachão, Nova Iorque, Pastos Bons e São Domingos do Azeitão foram encontradas pragas como Sigatoka amarela (Mycosphaerella musicola), mal-do-panamá (Fusarium oxysporum f. sp. cubense) e broca-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), mais conhecida como moleque da bananeira.
As fiscalizações e levantamento fitossanitário aconteceram, ainda, nos municípios de Balsas e região, no Sul do estado, e em Caxias, Aldeias Altas em Timon, na Região dos Cocais. De acordo com o fiscal agropecuário Eugênio Pires, da Aged/Balsas, o objetivo dessas operações é prevenir, conter, controlar e erradicar pragas e doenças causadoras de danos às lavouras. No caso específico do cultivo da banana, as operações visam a manutenção da classificação do Estado como área livre de Sigatoka Negra, doença causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis, responsável por danos altamente expressivos na produção do fruto. “Essa doença é considerada a mais destrutiva da cultura da banana e foi identificada no Brasil a partir de 1998, na Floresta Amazônica”, destaca Eugênio Pires.
A manutenção da condição de Área Livre, declarada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na Instrução Normativa nº 62, de 09 de novembro de 2006, depende da realização periódica de levantamentos fitossanitários amostrais para comprovar a inexistência do fungo no território maranhense. Na regional de Balsas já foram inspecionados e cadastrados os levantamentos fitossanitários em 20 propriedades produtoras de banana.
Ações Educativas
Paralelamente às ações de fiscalização nas propriedades de cultivo de soja e banana, a Aged tem promovido palestras e reuniões técnicas para esclarecer produtores rurais, técnicos agrícolas e comunidades locais a identificarem as pragas comuns nas lavouras maranhenses, e a combaterem os efeitos e danos.
A Sigatoka Negra foi tema principal de palestras e reuniões técnicas em municípios como Barão de Grajaú, Sucupira do Norte, Pastos Bons, Caxias, Aldeias Altas e Timon. Nesses três últimos municípios, a Aged também tratou de outras pragas como o Moko da bananeira, o Cancro Cítrico, a mosca da carambola, Ferrugem Asiática na cultura da Soja e a Ferrugem Alaranjada na cultura da cana-de-açúcar.
Publicado em: Governo
[…] Fonte: Caio Hostilio […]
Manda rosegana primeiro reativar e o projeto salango^ que ela deu um golpe
Nanda Flávioengana dizer quem está bancando o avião para ele fazer seus blábláblás pelo Estado…