Dois pontos chamaram a atenção nos depoimentos dos envolvidos no assassinato cruel, covarde e macabro do jornalista Décio Sá, no dia 23 de abril de 2012, no Bar Estrela do Mar, na Avenida Litorânea.
Ontem (04), em depoimento a Justiça, o vulgo Bolinha – agenciador do assassino de Décio Sá -, disse que teria se comunicado com o Pedro Teles antes do assassinato do jornalista, que teria publicado duas matérias bombástica sobre o tribunal do júri de um crime em Barra do Corda, cujo mandante seria o Pedro Teles.
Segundo Bolinha, o telefonema teria sido para tentar comprar uma das testemunhas do assassinato em Barra do Corda. Aí é que entra a necessidade de uma investigação, haja vista que é preciso saber quem seria essa testemunha e se ela aceitou a tal oferta.
Hoje (05), o assassino de Décio Sá mudou seu depoimento feito a polícia, mas acrescentou algo que nunca tinha sido revelado, fato esse sempre questionado aqui nesse blog. O assassino confesso disse que foi o Neguinho que lhe deu a fuga do Club do Jipe.
Mas aí entra um questionamento: Por que o assassino omitiria em seu depoimento a Polícia que teria sido o Neguinho que lhe fuga? Por que sustentou até então que teria ido andando do Club do Jipe até a Cohama? O Neguinho é tão importante assim para que o assassino confesso não o delatasse? Acho que não!!! Com certeza quem lhe deu fuga não poderia levantar nenhuma suspeita!!!
Por que nem o juiz, a promotoria e os próprios advogados não perguntaram ao assassino confesso quem lhe ligou para informar o bar em que estava Décio Sá, assim que o perdeu? Esse questionamento era fundamental.
Por fim, o assassino confesso diz agora que não sabe quem são os mandantes do assassinato de Décio Sá, cujo conhecimento que tem é apenas a agenciação feita por Junior Bolinha.
Qual será o resultado desses emaranhado de contradições, mudança de depoimentos, acusações e relatos antes desconhecidos?
O certo é que virou uma balburdia generalizado esse caso do assassinato do jornalista Décio Sá… O final dessa história? A impunidade!!!
Publicado em: Governo
[…] Fonte: Caio Hostilio […]