Caso deve ser esclarecido nos próximos dias. Polícia não vai dar mais detalhes para não prejudicar as investigações
Estado de Minas
Jornalista Rodrigo Neto (esq), assassinado em março, e o fotógrafo Walgney Carvalho, morto em maio
A Polícia Civil já definiu a autoria do assassinato do jornalista Rodrigo Neto, executado a tiros em 7 de março deste ano, no Bairro Canaã, em Ipatinga, no Vale do Aço, em Minas Gerais. Em nota, a polícia informou que o caso deve ser esclarecido nos próximos dias e haverá uma coletiva de imprensa para divulgar todas as informações.
Para não prejudicar as investigações, não serão divulgados mais detalhes, nem os nomes de possíveis envolvidos. Em maio, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em Ipatinga e cidades próximas relacionados ao caso.
Outro crime
Na primeira semana de maio, um fotógrafo freelancer do Jornal Vale do Aço também foi assassinado. Walgney Carvalho foi executado a tiros dentro de um pesque-pague que costumava frequentar em Coronel Fabriciano, na Região do Rio Doce. Um homem encapuzado chegou armado e atirou três vezes à queima-roupa contra a vítima.
O suspeito fugiu em uma moto que o esperava na rua. Na época, a polícia afirma que ainda não pode afirmar que os dois assassinatos têm ligação.
Entenda o caso
Em 7 de março, em Ipatinga, dois homens passaram em uma moto e atiraram no repórter Rodrigo Neto. Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos. O jornalista denunciava uma série crimes cometidos por um esquadrão da morte que seria formado por policiais. O fotógrafo Walgney Carvalho também atuava nesta área e estaria produzindo um dossiê junto com Rodrigo.
Publicado em: Governo
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