Reforma Política urgente e que nessa reforma acabem com todos os partidos políticos e criem novas legendas, isso pautada em princípios democráticos e comprometidos nos interesses da coletividade e não nos interesses de grupos capitalistas e neoliberais. Para se ter uma idéia, a Câmara impõe derrota ao governo e acaba com adicional da multa de FGTS em demissão… A luta dos trabalhadores desceu pelo ralo!!! Um Legislativo não pode ser politiqueiro, pois ali estão os representantes do povo trabalhador, que é a maioria esmagadora nesse país!!!
Pressionada por representantes do empresariado nacional, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (3) um projeto que acaba com uma cobrança adicional de 10% do FGTS paga pelos empregadores em demissões sem justa causa.
A votação impõe uma derrota ao governo, que é contra a extinção da tarifa extra, fonte de uma receita extra de R$ 3 bilhões por ano ao caixa do FGTS. A proposta segue para sanção da presidente Dilma Rousseff
Segundo líderes governistas, não há compromisso com o projeto, que pode ser vetado. Alguns aliados, no entanto, avaliam que existem dificuldades para o veto tendo em vista que o governo está fragilizado e sofre pressão do empresariado.
O projeto extingue a multa a partir de junho de 2013 e, de acordo com parlamentares, poderia causar efeitos retroativos.
O projeto foi aprovado com 315 votos favoráveis, 95 contrários e uma abstenção.
A derrota do governo começou a ser desenhada na noite de ontem quando a Câmara rejeitou a preferência para que fosse votado um projeto que destinava os recursos da cobrança adicional para o Minha Casa, Minha Vida, principal programa habitacional do governo.
Ao longo da votação desta quarta-feira vários deputados da base aliada e da oposição acusaram o governo de promover uma apropriação indevida.
Um dos mais engajados a favor do projeto, o líder do PSD, deputado Eduardo Sciarra (PR), defendeu que a multa foi criada para reequilibrar as contas do FGTS. “Não estamos mexendo no dinheiro do trabalhador, mas nos 10% que já cumpriram a sua função”, disse.
O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que o dinheiro da multa financia o programa Minha Casa, Minha Vida. “Se a multa acabar, estaremos comprometendo parte de um programa social da mais alta relevância que é o Minha Casa, Minha Vida”, disse.
O líder da minoria na Câmara, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), disse que o governo não pode usar o impacto no programa habitacional para justificar a manutenção da cobrança.
Publicado em: Governo