Eu seria leviano em querer culpar o atual prefeito, Edivaldo Holanda Junior, por esse descalabro, pois desde que passei a residir nessa cidade passei a observar a falta de boca de lobo nas avenidas e ruas e até de canais que pudesse escoar toda essa água que transforma São Luís numa verdadeira piscina.
Sobre esse assunto já escrevi diversos artigos publicados nos principais jornais dessa cidade, isso há vários anos.
Contudo, não posso culpar apenas os gestores de São Luís, pois existe um conselho da capital, cuja cobrança também já fiz por diversas vezes.
Se existe esse Conselho da Cidade, há décadas mui estranhamente continua omisso e omisso à calamidade pública e coletiva testemunhada nessa capital, quando sequer não se determina a legitimar através da Câmara de vereadores, a necessária adequação dos Serviços Públicos para que sejam prestados em nível de qualidade, para mais de um milhão de habitantes. Até porque continuam três as parcelas do Fundo Constitucional dos municípios brasileiros-FPM, religiosamente recebidas a cada mês na condição de FPM/ESPECIAL pela prefeitura ludovicense.
Se existe esse Conselho(zinho), bem que este deveria “atiçar” essa cobrança, na melhor das hipóteses motivando através de provocação democrática, os nossos muito bem mensalmente remunerados vereadores.
Se existe tal Conselho, não deveria este se mostrar menor, que a indiferença refletida pelas legislaturas a cada quadriênio, quanto à preocupante realidade de uma cidade que indiscutivelmente vai crescer, de maneira desordenada e sem planejamento urbano, rural e industrial, desrespeitando o Meio Ambiente e os Recursos Hídricos, fazendo crer que a gestão de políticas públicas há muito não tem tido compromisso com a qualidade e a seriedade dessas políticas públicas, contrariando o volume de Recursos constados nos “aprovados” Orçamento Geral da capital maranhense, posteriormente igualmente aprovados a cada prestação de contas, sem qualquer questionamento aprofundado historicamente por parte dos vereadores e do tal do Conselho da Cidade, quanto à péssima prestação dos serviços ditos públicos, dessa maneira disponibilizados a quem deles precisa sem outra opção.
(com a colaboração da Frecom).
Publicado em: Governo