Em minha opinião, o deputado Bira do Pindaré quis politizar um ato de corrupção quando de sua passagem pela DRT/MA, além de entrar por diversas vezes em contradição.

O Bira, por outro lado, achou que poderia subestimar a inteligência dos seus pares e das pessoas que escutavam sua defensa sem consistência e completamente fora dos verdadeiros fatos ocorrido na Tomada de Conta do ano de 2003, do qual é declarado corrupto. Com certeza pensou que ninguém tivesse acesso ao processo e que sua palavra sem comprovação documental seria o bastante. Apenas usou a tribuna para tentar culpar a tal oligarquia pelos atos ilícitos na DRT.

Após a ida do deputado Roberto Costa à tribuna, onde leu o relatório da tomada de contas de 2003, dizer os nomes dos ministros que votaram a favor das punições a serem cumpridas pelo deputado Bira do Pindaré e outros, além de dizer que foi por unanimidade, isso até com o voto da mãe do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o deputado Bira baixou a bola e começou a entrar em contradição quando de sua primeira fala, quando havia dito que não havia nada contra ele no TCU e que o órgão já havia retirado o seu nome. Coisa que não é verdade.

Depois veio o deputado César Pires mostrando com argumentos plausíveis de que a atitude do deputado Bira do Pindaré em querer relacionar sua punição pelo TCU ter sido por conta da oligarquia, não passava de um ato impensado, mostrando-lhe que sua condenação é verídica e que cabe a ele sua defesa. César Pires desafiou o Bira do Pindaré a apresentar na Assembléia Legislativa o documento do TCU que retira o seu nome dos condenados e que faria um discurso de defesa do petista. Com certeza esse documento não existe.

O deputado Max Barros foi enfático ao dizer que o processo licitatório teria ocorrido no ano de 2002, porém foi na gestão de Bira do Pindaré que as aplicabilidades dos recursos foram efetuadas, além de dizer que no processo existem diversas Notas Fiscais frias atestadas na gestão de Bira do Pindaré.

O deputado Bira do Pindaré assumiu que existe realmente o processo e a condenação e que ainda espera o resultado do pedido de revisão de sua condenação pelo TCU…

Quando se deve, o melhor é ficar calado, mas ao partir para o ataque como moralista, o resultado é sempre o de vir à tona mais e mais documentações que comprovam os atos de corrupção.

O falso moralista jamais sairá vencedor… Basta se lembrar do caso Demóstenes Torres e do agora ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF.

Se reerguer? Muito difícil, pois sua imagem de moralista ficou compreendida como um ser mentiroso, falso e canalha, que apenas abre a boca para falar dos outros, porém não olha para o seu próprio rabo!!!

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