Que visão extraordinária do Novo e da Mudança!!! Como pode uma gestão pública irresponsavelmente querer estrangular o sistema de saúde do município de São Luís, para entregar o sistema à Pró-Saúde e, assim, poder vislumbrar os interesses eleitorais de 2014.

Está aí o motivo pelo qual o Flávio Dino e o prefeito Edivaldo Holanda não dizem o que fizeram com os mais de R$ 350 milhões recebidos do Ministério da Saúde – fundo a fundo – cujas principais rubricas é a alta complexidade… Que falta de respeito com a população!!!

Agora, que demitiram a Dra. Rita Camarão, eu posso dizer uma das conversas que ela teve com o Secretário Adjunto de Saúde do Município, Israel Pereira. A Dra. Rita Camarão foi até o secretário adjunto falar sobre a renovação dos contratos de hemodiálise, pois já estavam prestes a vencer e precisavam ser renovados. A Dra. Rita Camarão disse ao Israel Pereira e a Dra. Marina (orçamento), que os contratos para os pacientes que precisam fazer hemodiálise precisam ser renovados urgentemente ou feito uma nova licitação. O adjunto Israel Pereira, por sua vez, respondeu que isso deixasse por conta do Governo do Estado, que eles se virassem. A Dra. Rita Camarão respondeu que essa obrigação é do Município, haja vista que recebe os recursos para cumprir com essa prerrogativa. Israel Pereira voltou a dizer que deixasse por conta do governo do Estado.

O certo é que são diversas pessoas que precisam de diálise em São Luís e a fila para chega a ter mais 80 pessoas que não conseguem fazer suas diálises e ficam passivas de morrer…

Estrangularam o sistema e entregaram a saúde de São Luís para a Pró-Saúde, que não gerará nenhum emprego aos maranhenses, mas sim aos paraenses. Na semana que vem chegarão 20 paraenses para assumir os cargos.

A paraense Florice, por exemplo, foi nomeada Superintendente de Assistência a Rede, isso sem ter conhecimento algum na área e, ainda, não possuir curso superior para tal.

O pior foi a nomeação do ex-atendente do Samu, Alexandre, para coordenador de Urgência e Emergência da Rede, além de acumular a Superintendência de Ações em Saúde, que exige a nomeação de um médico ou enfermeira, mas o Alexandre só tem o ensino médio, coisa que não o deixa assinar pelo cargo.

Falei aqui que o diretor do Socorrão I tinha retirado os anestesistas da unidade que dirige. Esses anestesistas já mantinham um contrato de anos, no valor de R$ 130 mil, tendo como coordenador o Dr. João Batista, e foram substituídos por médicos amigos do diretor, com um contrato de R$ 200 mil.

Esse é o novo modelo de gestão e as mudanças que tanto esperavam, ou seja, os famigerados politiqueiros pelo poder… O povo? Que se ferre!!!

Contudo, seria necessário que povo procurasse saber onde foram parar esses R$ 350 milhões!!!

Hei Flávio Dino e Holanda Jr, cadê essa grana?

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