O inverso do Socorrão I!!! Equipe de cirurgiões do Hospital Geral participa de treinamento com simulador a laser

Publicado em   06/ago/2013
por  Caio Hostilio

Li no relato acima, que a médica usou um ambu para manter a respiração de um paciente grave no Socorrão I e até pacientes sendo operados – em cirurgias de tórax abertos -, nos corredores infectados… Imagino o índice de infecção hospitalar naquela unidade!!! Uma coisa é certa, esse desrespeito com a vida humana não é por falta de recursos, mas sim pelos os seus desvios!!!

Foto 1 - Treinamento no HTLA equipe de cirurgiões urológicos do Hospital Tarquínio Lopes Filho (Hospital Geral) foi submetida, na tarde desta terça-feira (6), a treinamento para aprender a operar o simulador a laser Green Ligth. O aparelho é usado no tratamento cirúrgico da hiperplasia prostática (também conhecida como aumento da próstata), uma doença benigna, mas que necessita de intervenção cirúrgica.

O Green Light é uma técnica com laser utilizada para se operar hiperplasia prostática praticamente sem complicações nem efeitos colaterais. Com a técnica quase não há sangramento e o paciente não precisa ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Trata-se de um procedimento moderno, com aplicação de laser, o que permite a eletrovaporização da próstata.

As vantagens do uso do aparelho em comparação com a cirurgia mais convencional, a de Ressecção Transuretal da Próstata (RTUP), são inúmeras. “A principal é o tempo de permanência do paciente no hospital. Enquanto na cirurgia convencional o paciente fica entre cinco e sete dias internado, se o procedimento for feito com o laser este tempo cai para um dia”, diz o urologista Lúcio Paiva, do Hospital Tarquínio Lopes Filho.

Além destes benefícios, a intervenção cirúrgica por meio do uso do Geenligth proporciona alívio duradouro dos sintomas, melhora do fluxo urinário, rápido retorno às atividades normais e tem menos efeitos colaterais se comparado à RTUP.

De acordo com o diretor do Hospital Tarquínio Lopes Filho, Luiz Alfredo Guterres, a unidade de saúde está fazendo um estudo de viabilidade sobre a permanência do aparelho na casa. “Vamos fazer um levantamento de custo benefício no hospital para então decidirmos se o aparelho fica no hospital”, disse o médico.

Luiz Alfredo Guterres diz que de acordo com o último levantamento feito pelo hospital, existem cerca de 100 pacientes na fila de espera para serem submetidos à cirurgia de hiperplasia prostática. “É claro que com o possível uso do aparelho teremos ganhos, pois reduziremos drasticamente o tempo de internação no pós-operatório, liberando vagas”, salientou o diretor.

Doença

A hiperplasia prostática é o crescimento do tecido da próstata. As células desse tecido aumentam de tamanho e acabam impedindo a passagem da urina pela uretra. Esse crescimento faz com que os homens tenham dificuldade para urinar – acordando várias vezes à noite –, sangramento e infecção urinária.

O problema nada tem a ver com câncer, já que há casos de câncer em próstata normal, pequena. A doença pode ter origem no DNA e na alimentação (excesso de hormônios no frango, por exemplo). A prevenção deve ser feita a partir dos 40/45 anos, com consultas anuais ao urologista. Também é recomendável manter atividade física, boa hidratação e alimentação saudável.

  Publicado em: Governo

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