Deveria analisa como algo positivo, negativo ou quiçá apenas para levar o desanimo para a maioria, cujo objetivo é a busca do pessimismo… Muito das vezes essa estratégia vai por água abaixo e coloca em dúvida se devemos seguir o positivismo ou a dialética, para mensurar tais pesquisas dentro da historicidade e, assim, vermos o quando muitos se enganam com o pensamento puro e simples do positivismo.
Como já disse aqui, a minha opinião, o pessimismo implica antes de tudo em crer que tudo dará errado. Não deixa de ser uma forma de fé. Seria como você todos os dias achar que vai bater o carro no caminho para o trabalho. Logo não seria uma má idéia trocar o trabalho por que baste ir a pé para a firma? Não. Pois ficará desempregado e não encontrará trabalho tão perto de casa. Enfim, um pessimista de verdade não vive.
O tabu do pessimismo é como eu defino essa certa obrigatoriedade em ser otimista, em ser positivo. Aliás, detesto quando as pessoas falam em ter “positivismo”. Positivismo é uma linha de pensamento de Augusto Comte, nada a ver com ser otimista. Se me disserem que eu tenho que ser positivista, eu nego.
Eu tento ser otimista, alegre, moderadamente, não esfuziante, que eu tenho certo nojo de extremos, mas ser sempre pessimista, simplesmente não dá, ainda mais quando esse pessimismo é hipócrita, apenas com o sentido restrito de derrubar seu opositor… Isso é asqueroso.
Presenciamos neste começo de novo milênio a grande transformação pelo qual o mundo vem passando. Por toda parte estão os sinais de mudanças, que visto pelo aspecto puramente terra-terra poderíamos nos equivocar e juntarmos aos milhares de desavisados e colaborar negativamente para a perpetuação de uma visão pessimista do futuro da raça humana, fazendo frente nas fileiras do obscurantismo e messianismos exacerbados dos tempos atuais. Porém ao percebemos o mundo com um olhar mais histórico do que profético e religioso, naturalmente vamos entender que estas transformações pelo qual estamos passando, não diferem muito das tantas transformações que abalaram o planeta em épocas remotas e que puseram o homem dentro de uma nova perspectiva diante de seu futuro.
Cumpri a nós pessoas de bom senso e sem cacoetes messiânicos, assumirmos um papel de multiplicadores de discernimento, informando assim os milhares de consciências desavisadas, de que o mundo sempre esteve a beira de um fim, porém este fim não é o que se encontra escrito de forma alienada e estreita em livros grotescos e insinuosos de cunho mercantilista, mas sim o fim de um ciclo que nada mais traz que transformações necessárias para nosso próprio aprendizado como seres humanos. A história está repleta desses exemplos e devemos fazer uso do continuo tempo da história para tirarmos proveito correto deste aprendizado.
É preciso fazer um exercício de lucidez e, assim, ver o quanto é importante uma reflexão para entender aquilo que não nos foi dito e que ficou esquecido devido á interesses quase sempre obscuros.
Oxalá! Que os políticos maranhenses, assim como seu povo, Visualizem um futuro menos alienado e mais lúcido para que as coisas dêem certas, seja na educação, na saúde, na segurança pública, enfim em todas as nossas instituições.
A história e o mundo carecem de homens mais lúcidos e menos alienados. Torçamos para que isto aconteça!
Publicado em: Governo