Postado por Caio Hostilio em 06/ago/2013 - Sem Comentários
Li no relato acima, que a médica usou um ambu para manter a respiração de um paciente grave no Socorrão I e até pacientes sendo operados – em cirurgias de tórax abertos -, nos corredores infectados… Imagino o índice de infecção hospitalar naquela unidade!!! Uma coisa é certa, esse desrespeito com a vida humana não é por falta de recursos, mas sim pelos os seus desvios!!!
A equipe de cirurgiões urológicos do Hospital Tarquínio Lopes Filho (Hospital Geral) foi submetida, na tarde desta terça-feira (6), a treinamento para aprender a operar o simulador a laser Green Ligth. O aparelho é usado no tratamento cirúrgico da hiperplasia prostática (também conhecida como aumento da próstata), uma doença benigna, mas que necessita de intervenção cirúrgica.
O Green Light é uma técnica com laser utilizada para se operar hiperplasia prostática praticamente sem complicações nem efeitos colaterais. Com a técnica quase não há sangramento e o paciente não precisa ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Trata-se de um procedimento moderno, com aplicação de laser, o que permite a eletrovaporização da próstata.
As vantagens do uso do aparelho em comparação com a cirurgia mais convencional, a de Ressecção Transuretal da Próstata (RTUP), são inúmeras. “A principal é o tempo de permanência do paciente no hospital. Enquanto na cirurgia convencional o paciente fica entre cinco e sete dias internado, se o procedimento for feito com o laser este tempo cai para um dia”, diz o urologista Lúcio Paiva, do Hospital Tarquínio Lopes Filho.
Além destes benefícios, a intervenção cirúrgica por meio do uso do Geenligth proporciona alívio duradouro dos sintomas, melhora do fluxo urinário, rápido retorno às atividades normais e tem menos efeitos colaterais se comparado à RTUP.
De acordo com o diretor do Hospital Tarquínio Lopes Filho, Luiz Alfredo Guterres, a unidade de saúde está fazendo um estudo de viabilidade sobre a permanência do aparelho na casa. “Vamos fazer um levantamento de custo benefício no hospital para então decidirmos se o aparelho fica no hospital”, disse o médico.
Luiz Alfredo Guterres diz que de acordo com o último levantamento feito pelo hospital, existem cerca de 100 pacientes na fila de espera para serem submetidos à cirurgia de hiperplasia prostática. “É claro que com o possível uso do aparelho teremos ganhos, pois reduziremos drasticamente o tempo de internação no pós-operatório, liberando vagas”, salientou o diretor.
Doença
A hiperplasia prostática é o crescimento do tecido da próstata. As células desse tecido aumentam de tamanho e acabam impedindo a passagem da urina pela uretra. Esse crescimento faz com que os homens tenham dificuldade para urinar – acordando várias vezes à noite –, sangramento e infecção urinária.
O problema nada tem a ver com câncer, já que há casos de câncer em próstata normal, pequena. A doença pode ter origem no DNA e na alimentação (excesso de hormônios no frango, por exemplo). A prevenção deve ser feita a partir dos 40/45 anos, com consultas anuais ao urologista. Também é recomendável manter atividade física, boa hidratação e alimentação saudável.
Postado por Caio Hostilio em 06/ago/2013 - 10 Comentários
O relato de uma médica, publicado no blog do jornalista Gilberto Leda, mostra uma realidade que os ludovicenses nunca quiseram enxergar, pois sempre se deixaram levar pelos discursos politiqueiros canalhas e safados, como que os prefeitos de São Luís não fossem os responsáveis por essa humilhação relatada. É preciso saber que a saúde de São Luís é municipalizada e tem por obrigação cumprir com suas prerrogativas junto ao Ministério da Saúde. A médica tem razão quando diz que São Luís só oferece dos hospitais sucateados, sendo o Socorrão I, uma doação da Cruz Vermelha, e o Socorrão II uma compra de um hospital médio do ex-deputado Remi Trinta. Com isso, vale perguntar: nesses sete meses de governo Holanda Junior, São Luis recebeu do Ministério da Saúde – fundo a fundo – mais de R$ 350 milhões, isso sem contar com os 15% que a Prefeitura tem que aplicar de toda sua receita na saúde. Depois vem ainda o diretor do Socorrão I dizer que os auditores do Ministério da Saúde afirmaram que essa unidade hospitalar melhorou acentuadamente… Quanta patacoada!!!
Matéria do blog de Gilberto Leda:
Médica relata cenário “de filme de guerra” após plantão no Socorrão I
O relato da médica:
São 12:55. Estou apreensiva. É meu primeiro plantão no Socorrão I. São só 6h, digo para mim mesma. Só 6h. É uma espécie de mantra que repito a cada instante como se isso fizesse o tempo passar mais rápido e tornar seis horas menos do que parece ser. Na entrada encontro um colega de outro hospital; ele me ensina um caminho por dentro da parte administrativa para chegar ao centro cirúrgico. Fico aliviada, não vou ter que passar pelos corredores abarrotados de gente. O que os olhos não vêem…
Subo alguns lances de escada que vão dar exatamente nos corredores que tanto quero evitar. E lá me deparo com um paciente deitado em uma maca encostada na parede onde há um papel escrito com letras maiúsculas MACA 12. Olho para o lado e existe uma fileira delas; macas que viraram leitos fixos. Mas não há gritos, nem choro, nem reclamações. Todos estão resignados com a situação. Eu não.
Enfim chego ao meu setor, o centro cirúrgico(CC). Uma amiga me recebe e me leva até o repouso médico onde, enquanto troco de roupa, ouço o relato detalhado da atual situação. Ela está lá desde as 7h. Só uma cirurgia até agora; uma neuro, grave. Todas as outras 04 salas estão ocupadas com pacientes graves que foram operados na noite anterior. Todos entubados, respirando por aparelhos, pacientes de UTI, mas não tem vaga.
Lá fora, um jovem com apendicite aguda espera para ser operado. Faz-se então uma seleção e o paciente menos grave é retirado da sala de cirurgia e levado para o que seria a sala de recuperação pós anestésica (SRPA). Hoje é um misto de SRPA e enfermaria pois, como não há leitos no hospital, os pacientes ficam por lá até receberem alta ou morrerem. E a SRPA, que segundo o regulamento da ANVISA deveria ser uma área de acesso restrito com uso de roupas próprias, gorro e máscara, é aberta ao público no horário de visitas às enfermarias.
A sala cirúrgica desocupada é rapidamente arrumada para a apendicectomia. O paciente é colocado na mesa mas ainda não será agora que vamos tratar seu problema. Na hora da anestesia uma colega entra na sala e diz: “Não faz! Tem que tirar da sala porque tá subindo uma paciente grave! Parece que tá rebaixada, vai precisar entubar!” Respiro. OK. Mas não temos como retirar o paciente da sala porque a única maca que tinha foi levada às pressas para trazer a paciente grave. E o paciente da apendicite, apesar de ter entrado andando, agora mal consegue sentar porque está sedado. É preciso reverter o efeito do sedativo e ele é levado de cadeira de rodas para um leito improvisado na SRPA/enfermaria.
A paciente chega junto com um dos cirurgiões que está fazendo massagem cardíaca porque ela está sem pulso. Ela é prontamente entubada, monitorizada e ressuscitada mas seu estado é grave. Ela foi operada há dois dias. Parece-me que tinha um ferimento por arma branca na perna. Foi encaminhada para a UTI do Hospital Universitário (Dutra) após a cirurgia mas 48h depois ainda não haviam feito sua transferência e ela estava entre a vida e a morte. Precisa de infusão contínua de drogas vasoativas para manter a pressão em níveis mínimos necessários à vida mas sou avisada de que temos bombas de infusão mas não temos equipos para as mesmas. OK. Não tem problema. Vamos colocar no soro mesmo. A paciente se mantém grave. Alguém grita: “Entrou um esfaqueado!” e outro responde:”Mas como? Não tem sala para operar!”
Corro para ver o paciente. Ele tem um curatico no peito à esquerda e aparentemente não respira. Pego no seu pescoço e punho, não tem pulso. Tiro o curativo e vejo um corte de mais ou menos 3cm bem em cima do coração. “Chama o cirurgião! Rápido! Oxigênio! Material de entubação! Monitor! Rápido!” O paciente está tamponado. A facada foi no coração e o sangue que “vazou” impede o coração de bater e o pulmão de respirar. Não tem sala. Tudo é improvisado ali mesmo. No corredor. Tudo muito rápido. Ninguém está ali para brincadeiras. Em segundos o paciente é entubado, anestesiado e seu tórax é aberto expondo o coração que tem duas lesões e já voltou a bater.
O sangue jorra do seu peito e tudo se tinge de vermelho vivo. Ele já está sendo transfundido. Me impressiona o fato de que em meio ao caos, tudo funcione perfeitamente. Muita gente está ajudando. São 5 médicos, 2 enfermeiras, várias técnicas de enfermagem, maqueiros e até o pessoal da limpeza. Tivemos que tirar o monitor de um dos pacientes operados à noite que estava na sala próxima e trocá-lo por um incompleto porque não havia mais nenhum. Não tem foco nem aspirador, mas ninguém reclama. Estão todos empenhados em fazer o possível para salvá-lo. O sangramento diminuiu consideravelmente mas seu ferimento foi gravíssimo. Ele perdeu muito sangue. Estou ventilando o paciente à mão com um ambu e um cilindro de oxigênio porque estamos no corredor e não temos respiradores disponíveis. Meu braço dói mas não posso parar, o coração está sendo suturado.
Me sinto em um filme de guerra. Na verdade, em um hospital de campanha, em plena guerra. Só que não. Não estamos em guerra. Não existe nenhuma justificativa para essa situação. A população de São Luís já chegou a 1 milhão de habitantes mas ninguém, nenhum dos nossos governantes, se importou em aumentar o número de hospitais públicos. São os mesmos hospitais de 10 anos atrás. A única coisa que aumentou em todos foi o número de macas. São dezenas delas espalhadas por todos os corredores e salas. Todas lotadas, o tempo todo.
Conseguiram um leito com respirador na SRPA e a paciente que havia parado há pouco e continuava bem ruim foi levada para lá enquanto esperava sua transferência para o Dutra. A sala é rapidamente preparada, desta vez para receber o “esfaqueado” que ainda tem o tórax aberto e o coração exposto. Na sala, enquanto o tórax é fechado ele para e é ressuscitado mais duas vezes. A cirurgia termina e seu estado é crítico. Está fazendo arritmia cardíaca. Vai ficar na sala porque não tem vaga na UTI. Mas é bem provável que ele não resista.
Um paciente é deixado na porta do centro cirúrgico. Ele está inconsciente e respirando muito mal. Ninguém sabe dizer do que se trata. NÃO TEM SALA. Não vejo nenhum ferimento aparente e ele usa fralda, o que pode significar que já está há algum tempo no hospital. Preciso de oxigênio, monitor, material de entubação, sala. Ausculto seu pulmão, está em edema agudo. Estamos no corredor. Ouço alguém falar “Por que trouxeram para cá? Não é cirúrgico! Não tem sala!”. Algumas pessoas não se importam. Já se acostumaram com isso. Eu não. É meu primeiro dia e eu me sinto na guerra. Entro na primeira sala que vejo. O paciente que está na mesa é um jovem que sofreu um acidente e fez uma neurocirurgia pela manhã. Está grave mas estável. Não tem vaga na UTI p ele que respira por aparelho e está sedado. Coloco o outro paciente no canto da sala e enquanto não arranjam um monitor, divido o do jovem acidentado com ele. Começo a tratar seu edema de pulmão na esperança de que não seja preciso entubá-lo porque ainda não temos respirador para ele. Mas ele não melhora.
A essa altura, a equipe do SAMU já chegou para transportar a paciente até a UTI do Dutra mas já não há mais esperanças. Ela não resiste e morre ali mesmo. Tinha 35 anos.
Seu leito, após ser desocupado, é preparado para receber o paciente dispnéico. Acabo de descobrir que ele tem um tumor cerebral que está causando hipertensão intracraniana. Precisa ser operado mas não tem a vávula necessária para a cirurgia. Nem sala. Ele é entubado ali mesmo, ao lado do paciente da neuro. Uma colega comenta, com um riso nervoso, que em 20 anos de medicina nunca tinha visto dois pacientes ocuparem a mesma sala de cirurgia. Eu entendo. É porque ela nunca esteve na guerra. Nem eu.
Na outra sala, o paciente da facada acaba de fazer mais uma parada cardíaca. Dessa vez, sem volta. Acho que tem 40 anos. Os outros pacientes resistem bravamente. São 4. Todos precisam de UTI. Três deles fizeram neurocirurgia, um está com tétano. Todos em respiradores, sem ter para onde ir.
Lá fora, além do “rapaz da apendicite”, um eviscerado espera uma sala para ser operado. Meu mantra virou fumaça. Em menos de 6h muita coisa aconteceu. Minha cabeça está a mil. Penso tanto que não consigo nem falar. Penso nos políticos que governam nossa cidade e uma revolta sobe das minhas entranhas e fica entalada na garganta. Eles deviam estar aqui. Eles deviam ver isso. Mas eles não se importam. Simples assim. Nunca nenhum deles se importou. Só se interessam por supostas obras e melhorias quando é para desviar o dinheiro para encher seus bolsos. Me disseram que foram comprados vários aparelhos e monitores de última geração mas que, por algum motivo burocrático, não foram entregues. Ninguém se importa. Precisamos de mais leitos(não macas!), mais UTIs, mais dignidade para a população. São Luís não tem hospitais públicos. Tem depósitos de doentes. Eles são jogados lá, feito lixo e nenhum desses bandidos de colarinho branco se importa com isso.
No meio de todo esse descaso, porém, ainda florescem espíritos nobres. Nessas 6h que ali passei, pude ver o empenho e a dedicação de profissionais que não medem esforços para ajudar o próximo. Técnicos, enfermeiras, médicos, maqueiros, funcionários. Bravos soldados no campo de batalha, lutando uma guerra que nunca tem fim.
São 18:50, está terminando meu turno. Ainda estou atordoada. Preocupo-me com o paciente do edema de pulmão. Será que vão cuidar dele? Mas ele está estável. Tento me acalmar. O colega chega às 19h para o turno da noite. Faço um resumo da situação e desejo-lhe um bom plantão. Na porta do CC algumas pessoas conversam com uma técnica de enfermagem: _A barriga dele tá aberta! Ele não vai aguentar! Vai morrer! Tem que operar!
_ Estamos arrumando sala para ele, senhora.
Acho que estão falando do eviscerado. Meu coração se aperta. Peço para agilizarem e vejo o maqueiro sair com uma maca. Na antessala do CC vejo um paciente sentado em cadeira com um curativo no abdômen que ele segura com as duas mãos enquanto geme baixinho. Será que é ele?, penso. Mas está sentado! Nesse estado! Não pode ser… Não tem maca, lembrei. Faço uma oração silenciosa para que tudo fique bem com ele.
Vou para casa com meu tênis sujo de sangue e meus ombros caídos com o peso da luta. Não sou a mesma que entrou seis horas antes. Ninguém é, depois de voltar de uma guerra.
Postado por Caio Hostilio em 06/ago/2013 - 4 Comentários
O marqueteiro de Flávio Dino acha que só deve desassociar seu cliente do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda, que foi eleito com o slogan do “Novo e a Mudança”… A única coisa de novo e de mudança foram as trocas das contas bancárias!!!
Será uma tarefa muito difícil de desassociar Flávio Dino de Edivaldo Holanda. Primeiro que o Flávio Dino é o prefeito de fato e o Edivaldo Holanda o direito, porém é apenas uma figura decorativa. Quem dá as cartas nessa gestão é Flávio Dino e Edivaldo Holanda (pai) pelas beiradas.
Mas o marqueteiro engana-se ao pensar que o seu cliente só deve se afastar de Holanda Junior… Segue abaixo, a primeira pirâmide de aliados fortíssimos de Flávio Dino que se forem associados (mostrando a história de cada um) com certeza vai minar e muito a eleição do comunista!!!
O marqueteiro não pode esquecer que do outro lado tem profissionais, assim como ele, que tem um arsenal com as histórias mais escabrosas com esses chegados de Flávio.
Eita missão difícil!!!
Postado por Caio Hostilio em 06/ago/2013 - 12 Comentários
O jornalão Estadão é covarde e não cumpre com o direito de resposta, mostrando, com isso, que é um veículo sem postura ética e que não prima com os ditames da Constituição e sequer com a determinação do STF quanto a prática do direito de resposta… Por isso, não passa de jornalão amilhado aos desejos dos que lhe financia.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em respeito à opinião pública, o Governo do Maranhão esclarece sobre matéria especial publicada pelo Jornal O Estado de São Paulo, na edição de domingo (4 de agosto).
Em primeiro lugar, o período de “50 anos com poucos intervalos” é a essência do discurso do protagonista da matéria, o presidente da Embratur, Flávio Dino. Por sinal, na década medida pelo IBGE para apurar o IDHM, encerrada em 2010, sete anos foram sob o controle do grupo dele, 5 anos de José Reinaldo Tavares e dois anos de Jackson Lago.
Sobre a questão da Saúde, em Caxias, o Estado não tem hospital e a saúde é municipalizada. Caxias recebe anualmente R$ 37 milhões do Ministério da Saúde para oferecer atendimento de média e alta complexidade – sem incluir o repasse para atenção básica.
Ao longo dos últimos 8 anos, comandada pelo ex-prefeito Humberto Coutinho, Caxias foi palco de uma sequência interminável de escândalos, de desvios através de compras fantasmas de equipamentos e medicamentos.
O Estado está construindo em Caxias um hospital macrorregional de alta complexidade, com 100 leitos, para atender à demanda daquela região.
Em Coroatá, a prefeitura não recebe recursos do Estado. O posto da Vila Sete é municipal. O valor correto dessa obra é R$ 180 mil e não R$ 180 milhões como maldosamente o jornalista colocou na matéria.
O Hospital Macrorregional de Coroatá é uma das 50 unidades da rede estadual de saúde e é referência para mais de 42 municípios em procedimentos de média e alta complexidade, inclusive para internações em UTIs adulto, pediátrica e neonatal.
Os gastos com helicóptero e avião são necessários por diversas razões, como acompanhar o programa de investimento, monitorar o funcionamento das novas unidades em tempo real, atender as transferências de pacientes críticos. A comparação com o mesmo tipo de gasto feito pelo Rio de Janeiro não vale por dois motivos: no Maranhão as distâncias são muito maiores e a despesa engloba não apenas os deslocamentos da governadora, mas o uso dessas aeronaves inclusive para as operações diárias da Segurança Pública. O Maranhão tem uma das maiores extensões territoriais do Brasil, com 331 mil km² enquanto o Rio de Janeiro tem apenas 43 mil km². A comparação é absurda.
A necessidade de voos deve-se ao acompanhamento e fiscalização dos investimentos e obras de infraestrutura realizados pelo governo. Um dos exemplos é o programa de construção e recuperação de estradas que estão interligando todos os municípios do estado, transformando a realidade nas regiões mais isoladas.
É o caso do município de Fernando Falcão, onde o governo está asfaltando a estrada que liga a sede e construindo um hospital para que a prefeitura possa prestar um atendimento de qualidade numa área que é 90% terra indígena.
Atenciosamente,
SÉRGIO MACEDO
Secretário de Comunicação Social do Maranhão
Postado por Caio Hostilio em 06/ago/2013 - 12 Comentários
Segundo o blog do jornalista Marco D’Eça o marqueteiro de Flávio Dino quer que ele descole sua imagem de Holanda Junior.
A idéia do marqueteiro é até sensata, mas é preciso combinar com os ludovicenses ou o marqueteiro acha que todos são otários aqui em São Luís?
Senhor marqueteiro, é preciso saber que a população ludovicense foi enganada pelo canto sereia do “Novo e da Mudança” por Flávio Dino, que sempre usou esse slogan sem ter nada que mostrasse alguma novidade ou mudanças no que tange avanços para uma gestão pública.
Por outro lado, todos sabem que o prefeito Edivaldo Holanda Junior é tutelado por Flávio Dino, que mantém um cão de guarda na cola do prefeito, além de mandarem nas principais pastas (as que têm dinheiro) desse governo que aí está.
Pelo que eu li na matéria de Marco D’Eça “Marqueteiro orienta Flávio Dino a descolar imagem de Holandinha”, o marqueteiro mostra claramente que venderam gato por lebre, haja vista que não tinham nada a mostrar de novo e de mudança. Parabéns ao marqueteiro, visto que foi no ponto crucial dessa armação em 2010.
Agora, tentar desassociar a péssima gestão que aí está a Flávio Dino é querer subestimar a inteligência dos ludovicenses.
Ninguém é otário!!!
Não vai demorar em que o marqueteiro queria desassociar Flávio Dino de Humberto Coutinho de Caxias, de Rubens Pereira de Matões, de Tema de Tuntum, de Zé Arlindo de Pinheiro, de José Reinaldo seu tutor, de Dedé Macedo etc.
O cara vai virar uma noiva virgem!!!
Postado por Caio Hostilio em 06/ago/2013 - Sem Comentários
A deputada Cleide Coutinho vive chorando miséria da tribuna da Assembléia Legislativa, mas esconde que o município do qual sua família é detentora do poder recebeu somente de verbas públicas federais no mês de julho o valor de R$ 8.590.741,56.
Não quero entrar no mérito de como e onde foram aplicados esses recursos, haja vista que pedi ao paladino do “novo e da mudança” Flávio Dino que explique sem maquiagens o que fizeram com esses recursos, pois Caxias é o município do seu co-piloto Humberto Coutinho, que deve mostrar essas mudanças e as novidades.
Mas vamos ao que interessa. Se Caxias recebeu R$ 8.590.741,56 de verbas federais no mês de julho, cuja população é entorno de 160 mil habitantes, São Luís que tem mais 1 milhão de habitantes não poderia receber apenas R$ 35.595.252,20.
Ora bolas!!! Caxias recebeu aproximadamente 25% do valor recebido por São Luís, tendo aproximadamente 9% da população da capital.
Verifica-se que a divisão desses recursos por número de habitantes em Caxias é de R$ 54,00, enquanto que a de São Luís fica em torno de R$ 30,00.
Deputada Cleide Coutinho explica aí os porquês dessa diferença? O que tem de errado? É Caixas que está recebendo bem mais do que deveria ou São Luís está recebendo bem a menos?
Eis a questão!!!!
Postado por Caio Hostilio em 06/ago/2013 - 2 Comentários
O IDHM mede a qualidade de vida que os prefeitos, que recebem milhões e milhões em recursos públicos federais, estaduais, de convênios, de emendas e recursos próprios, mas os politiqueiros canalhas e safados continuam querendo responsabilizar o governo estadual, pelas malversações e a improbidades administrativas práticas pelos gestores públicos municipais.
O debate é tão canalha que parece que o governo estadual é quem administra os recursos recebidos pelos municípios, além de ser o responsável pela educação infantil e fundamental, que constitucionalmente, são de responsabilidade dos municípios, que recebem recursos gordos do Fundeb e do FNDE para manter esses ciclos educacionais.
Mas é preciso que a população tome consciência do que de fato é IDHM e seus avanços. Primeiro é necessário saber que o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, divulgado na semana passada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (Pnud), o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil cresceu 47,5% entre 1991 e 2010.
Vale ressaltar que o Índice do Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), – See more at: http://www.carlosjulio.com.br/artigos/idhm-divulgado-o-que-falta-para-o-brasil-prosperar/#sthash.ZCaNyO1T.dpuf, foi feito com base no Censo do IBGE, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal leva em conta três componentes: expectativa de vida ao nascer, educação e renda per capita.
Mas é preciso, ainda, que os munícipes tomem ciência de quais são as ferramentas que oferecem um panorama do desenvolvimento humano dos municípios e a desigualdade entre eles em vários aspectos do bem-estar.
1- Temas abordados: demografia, saúde, trabalho, renda, educação, habitação, vulnerabilidade social;
2- Perfil municipal: retrato resumido de cada município brasileiro;
3- Ferramenta simples e amigável de disponibilização de informações.
O IDHM tem como relevância justamente a capacidade de fornecer informações sobre a unidade político–administrativa mais próxima do cotidiano dos cidadãos: o município.
É preciso que os politiqueiros canalhas aprendam que os municípios brasileiros são peças importantes de um complexo mosaico, com inúmeros desafios, mas também enormes oportunidades. São mais de 5 mil territórios férteis em criatividade e experiências na busca por soluções inovadoras para o desenvolvimento local. Ao proporcionar um olhar mais próximo sobre os municípios brasileiros, o Atlas Brasil 2013 orienta caminhos e provoca a reflexão sobre os rumos do desenvolvimento humano no país.
Postado por Caio Hostilio em 05/ago/2013 - Sem Comentários
SES instala Centro de Apoio aos Municípios
A SES colocou à disposição dos gestores municipais um Centro de Apoio aos Municípios, a partir desta segunda-feira (05), para prestar assessoria técnica sobre os sistemas, serviços e programas da SES e do Ministério da Saúde. O Centro de Apoio está funcionando no Hotel Praia Mar e as regionais de saúde estão sendo chamadas, de acordo com um cronograma pré-estabelecido, para que os 217 municípios possam concluir seus projetos. O Centro de Apoio aos Municípios foi apresentado na manhã desta segunda-feira (05) pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, durante encontro com prefeitos e secretários municipais de saúde, em São Luís. Ele informou que criou o espaço com estações de trabalho e técnicos capacitados para orientar os gestores municipais para a alimentação dos sistemas de informação. “Este não pode ser um trabalho isolado. Precisamos que todos os 217 municípios compareçam e estejam atualizados no sistema para que o Maranhão possa implantar suas redes de assistência e receber novos recursos”, declarou ele. O cronograma de trabalho estabelece períodos para o atendimento aos municípios. Nos primeiros dias serão trabalhados o Programa Geral de Ações e Serviços de Saúde (PGASS) e as redes temáticas do Ministério da Saúde (Urgência e Emergência, Cegonha, Psicossocial, Reabilitação Física e Oncologia). Até o início do próximo mês estarão sendo trabalhados os programas da Academia de Saúde, PMAQ, Requalifica UBS, Controle e Avaliação, Planejamento, Programa Anual de Saúde, Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão (SARGSUS), Relatório de Gestão Quadrimestral, SIOPS e Vigilância em Saúde. Estavam presentes também o prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, representando a Federação dos Municípios do Maranhão (Famem); a representante do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), Maria José Coutinho; o subsecretário de Estado da Saúde, José Márcio Leite; Francisca Nogueira (chefe da Assessoria de Planejamento da SES).
Pedestres e motoristas aprovam campanha educativa do Detran-MA sobre o respeito a faixa de pedestres
O Detran-MA iniciou na manhã desta segunda-feira (5/08) na faixa de pedestre em frente ao Centro de Ensino Médio Margarida Pires Leal, no bairro da Alemanha, em São Luís, a campanha educativa “No trânsito, todo mundo é pedestre”, que tem como objetivo chamar a atenção e alertar os motoristas e pedestres sobre os cuidados e respeito que se deve ter na travessia da faixa de pedestres. A campanha que acontece para lembrar o dia do pedestre (8/8) acontece durante toda a semana na frente de 10 escolas públicas e particulares de São Luís de diversos bairros e já teve a aprovação de motoristas e pedestres. Na segunda-feira (05/08), a campanha também aconteceu no Colégio Santa Teresa, no centro da capital. “É muito legal ver que o Detran-MA tem preocupação com o pedestre e usa a educação para o trânsito principalmente nesse retorno às aulas nas faixas de pedestre! A iniciativa é muito boa!”, enfatizou a dona de casa e mãe, Maria da Conceição Silva, 34 anos, que levava o filho Roberto, de 6 anos, ao colégio do Sesi. “Estamos nas escolas para preparar o futuro condutor e alertar os pais. É importante que todos, motoristas, motociclistas e pedestres se comprometam a respeitar a faixa de pedestre e as leis de trânsito. A campanha tem tido uma receptividade muito boa e esperamos alcançar bons resultados ao longo dessa primeira semana de ação!”, enfatizou o Diretor Geral do Detran-MA, André Campos que participou in loco da campanha.
Prefeitura realiza nova convocação de aprovados em concurso público
A Prefeitura de São José de Ribamar, através da Secretaria Municipal de Planejamento, Administração e Finanças (SEMPAF), está realizando nova convocação dos aprovados no concurso público, realizado em 2011, para o preenchimento de vagas no quadro efetivo dos servidores municipais. A lista com os nomes dos convocados, assim como os documentos exigidos para apresentação, podem ser verificados no link http://www.saojosederibamar.ma.gov.br/noticia/prefeitura-realiza-nova-convocacao-de-aprovados-em-concurso-publico-3 Estão sendo convocados candidatos aprovados para os cargos de Auxiliar de Consultório Dentário, Inspetor de Vigilância em Saúde, Técnico em Enfermagem, Cirurgião Dentista, Fonoaudiólogo, Médico (Clínico Geral) e Professor (Classe I, disciplinas de Inglês e Matemática, Regiões Administrativas I, II e III). A convocação para o cargo de Professor, é importante frisar, ocorreu devido ao fato dos aprovados para o cargo não terem comparecido durante a convocação ocorrida em junho. Os novos convocados têm até o próximo dia 20 para comparecer ao prédio da SEMPAF (localizado na área do santuário religioso da Sede da cidade), no horário das 14h às 19h, e entregar os documentos para posterior nomeação.
Luis Fernando Silva participa das comemorações dos 51 anos do CE Estado da Guanabara, em Ribamar
O secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, participou da entrega de instrumentos musicais para a Banda Marcial do Centro de Ensino Estado da Guanabara, durante as comemorações dos 51 anos do colégio, nesta segunda-feira (5), em São José de Ribamar. “Estou feliz em participar do aniversário dessa escola, além de entregar novos instrumentos musicais que vão renovar a banda”, declarou. A solenidade contou com a presença do vice-prefeito de Ribamar, Eudes Sampaio; do gestor da escola, José Ribamar Cantanhede; de professores e alunos. Na ocasião, Luis Fernando Silva foi homenageado e recebeu uma placa de Honra ao Mérito. A banda leva o nome do secretário, um reconhecimento pelo apoio dado à escola. “Ribamar tinha apenas duas escolas de ensino médio quando eu fui secretário de Educação, investimos e implantamos 10, inclusive na zona rural. Hoje, a realidade para os jovens ribamarenses é outra”, destacou. O CE Estado da Guanabara possui 846 alunos matriculados nos três turnos, no ensino médio e na Educação de Jovens e Adultos (EJA). A banda marcial, que havia sido extinta está sendo reativada, com a entrega dos instrumentos musicais, doados pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em parceria com o Ministério da Educação, um total de 35 instrumentos, entre violões, cornetas, pratos e bumbos.
Postado por Caio Hostilio em 05/ago/2013 - Sem Comentários
Hoje (05), na Assembléia Legislativa o debate foi novamente o IDHM dos municípios maranhenses.
O deputado Othelino Neto usou da tribuna para culpar o governo do Estado pelos péssimos índices, mesmo sendo uma medição por município. Veio os deputados Bira do Pindaré e o Marcelo Tavares com a mesma história canalha, chegando a culpar os péssimos índices educacionais ao governo do Estado, quando é constitucional sabido que a responsabilidade pelo ensino infantil e fundamental é dos gestores municipais. Debate medíocre e canalha!!!
Mas o que mais berrou da tribuna foi o deputado Rubens Junior, como se a mãe dele, prefeita Matães fosse um exemplo em gestão pública. O pior é que o IDHM de Matões fez foi diminuir depois que ela assumiu a Prefeitura do Município.
Veja a posição entre todos os municípios brasileiros, no quadro abaixo, de Matões… Pobre município, pois aparece na 5.194 posição. Não seria melhor o deputado ficar calado, visto que a mensuração foi por município?
Por outro lado, veja essa matéria abaixo da Agência Brasil e olhe o quanto esses politiqueiros canalhas e safados gostam de colocar o Maranhão como terra arrasada:
Municípios pequenos registram maiores avanços no IDHM educação
Agência Brasil
As três cidades com maior avanço no componente educação do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 1991 a 2010 estão no Tocantins, Maranhão e Piauí. Os três municípios, Ribamar Fiquene (MA), Capitão Gervásio Oliveira (PI) e Monte Santo do Tocantins (TO) têm menos de 10 mil habitantes e 30 escolas, entre rurais e urbanas. Em 20 anos, o componente educação cresceu mais de 5 mil vezes em dois casos e mais de 4 mil vezes em um caso. Saiu de 0,01 e passou para 0,527 na cidade maranhense; 0,464 na piauiense e 0,547 na tocantinense.
“O acesso à escola melhorou muito. Mas o interesse dos alunos não. Há 20 anos o pessoal tinha mais interesse em aprender. Eu comecei a dar aula em uma turma multisseriada de 60 alunos. Alfabetizava a turma toda sozinho e eles queriam aprender. Hoje não é mais assim”, diz Silva. O diretor aponta a falta de estrutura e material didático apropriado como fatores que levam a essa falta de vontade de estudar. Segundo ele, a escola está sem 50 livros para usar nas salas de aula desde o começo do ano.
Ribamar Fiquene teve a maior variação no IDHM Educação: aumento de 5.170 vezes. Em relação ao Ideb, o município superou a meta do índice para 2011 no 5º ano – 4,3 da meta de 3,7; e atingiu a meta de 3,7 para o 9º ano. Pelos dados do QEdu, baseados na Prova Brasil, em 2011, 17% dos alunos do 5º ano tinham aprendizado adequado em português. No 9º ano, a taxa caiu para 6% dos alunos. Já em matemática, 12% dos alunos do 5º ano e 1% dos alunos do 9º ano tinham o aprendizado aquedo ao período.
Debatam com dados científicos e não com canalhices e safadezas!!!
Postado por Caio Hostilio em 05/ago/2013 - 22 Comentários
Como Flávio Dino alardeia ser o novo e a mudança, espera-se que os municípios ligadíssimos a ele digam as respectivas populações o que fizeram – isso transparentemente-, com os recursos recebidos somente no mês de julho, através dos envios federais.
Seria maldade pedir transparência no que tange os recursos próprios, principalmente os tributários, haja vista que essa caixa preta ninguém nunca viu e sequer sabe o destino dos impostos pagos pelas respectivas prefeituras.
Não adianta procurar nada nos portais da transparência, que de transparência só tem o nome!!! Buscam as formas mais esquisitas para fechar na marreta e, assim, mostrar dados maquiados.
Por isso, gostaria que o camarada da mudança e do novo, que se diz um guerreiro em favor da moralidade e da ética, além do paladino dos maranhenses, dissesse sem subterfúgios cadê toda essa grana recebida apenas no mês de julho de 2013 pelos municípios abaixo:
São Luís recebeu de recursos federais no mês de julho a bagatela de R$ 35.595.252,20;
Caxias, por sua vez, recebeu os míseros R$ 8.590.741,56; Matões, terra do pupilo de Flávio Dino, Rubens Junior, recebeu R$ 2.215.963,36 e a terra que deu votos a Flávio Dino, em 2006, sem que ele tivesse pisado os pés lá uma única vez, Tuntum encheu os cofres com R$ 2.282.573,59.
Diz aí para os maranhenses o que o seu pupilo Holanda Junior, o seu co-piloto Humberto Coutinho, os dois Rubens de Matões (aliados para tudo) e seu cliente na Operação Rapina, Tema, fizeram com todo esse dinheiro?
Não existe melhor momento como esse para mostrar o que é ser novo e o que é mudança, pois foram esses os municípios que apresentaram modelos fantásticos em gestão pública.
Será que terá coragem o bastante para comentar sobre as aplicabilidades desses recursos?