Daniela Garcia
O resultado da votação na Câmara que manteve o cargo do deputado Natan Donadon (sem partido-RO), preso no Complexo Penitenciário da Papuda devido à condenação a 13 anos e 4 meses por desvio de dinheiro público e formação de quadrilha, abriu um “abismo ainda maior” entre a sociedade e o parlamento, afirma o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP). “É compreensível que o Congresso caia em novo descrédito”, disse, em entrevista ao Correio. Segundo o tucano, após a decisão “envergonhada” do plenário, o parlamento deve buscar uma forma de se redimir com a sociedade, o mais rapidamente possível. A instituição do voto aberto na cassação de mandatos é o primeiro passo para resgatar o respeito pelos congressistas. Segundo ele, com essa mudança, o Congresso será obrigado a “cortar na própria carne” diante da pressão pública.Macris é o relator da Comissão Especial do Voto Aberto, instaurada no mês passado. O deputado promete acelerar a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 196/2012, que institui o fim do sigilo em casos de cassação de mandato. O parlamentar espera que a matéria entre em vigor antes das votações que podem decretar a perda do mandato de quatro colegas condenados na Ação Penal 470, a do mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). Segundo Macris, se eles conseguirem manter o cargo, o “parlamento brasileiro não terá mais crédito nenhum”.
O senhor acredita que o deputado Natan Donadon teria escapado da cassação caso a PEC do Voto Aberto tivesse sido aprovada?
Dificilmente teríamos esse mesmo resultado. O deputado Donadon não tem mais como representar o seu estado, os seus eleitores. Não ter sido cassado foi um erro grave da Câmara, no meu ponto de vista. A Casa abriu um abismo ainda maior entre o parlamento e a sociedade, assim, é compreensível que o Congresso caia em novo descrédito. É insustentável que um deputado condenado por corrupção seja simplesmente absolvido no plenário por voto secreto. Isso deixa o parlamento brasileiro cada vez mais acuado em relação à sociedade. Você perde o respeito. Com o voto aberto, você tem o efeito contrário: readquire o respeito da sociedade. Se é preciso cortar na própria carne, você corta. Isso é importante para a sociedade, porque aí ela conhecerá o voto do parlamentar e saberá que a instituição vai agir de maneira correta e de forma transparente.
O resultado da votação de Donadon abre um precedente para a manutenção dos cargos de parlamentares condenados no caso do mensalão?
O maior erro da Câmara foi ainda não ter aprovado o voto aberto. No caso do mensalão, a Câmara pode tomar a mesma medida inconsequente e irresponsável que teve no caso Donadon. Se isso acontecer, o parlamento brasileiro não terá mais crédito nenhum. A sociedade brasileira tem demonstrado, nesses últimos 60 dias de movimentos de rua, a necessidade de mudança do comportamento, não só de sindicatos, entidades associativas, Judiciário, Executivo, mas também do parlamento. Temos a obrigação de dar essas respostas à população. Uma delas, fundamentalmente, é a transparência.
Como está o roteiro de trabalho da Comissão Especial do Voto Aberto?
O colegiado tem 10 sessões de emendas e mais 40 sessões para o trabalho. Nós vamos antecipar isso. A minha proposta é terminar esse relatório até 26 de setembro e votá-lo até 1º de outubro na comissão. Feito isso, o presidente (da Mesa Diretora) teria condições de poder chamar o plenário para apreciar esse projeto de lei. E, com a nossa aprovação na Câmara, a proposta já tem condições de ser promulgada e passa a valer como determinação constitucional.
Por que o projeto que acaba também com o voto secreto na apreciação de votos presidenciais, na nomeação e na exoneração de cargos não avança na Câmara?
Essa PEC é, especificamente, sobre a questão do voto aberto para a situação por falta de decoro. É evidente que nós poderíamos alterá-la, mas aí dependeria do Senado se posicionar novamente, e isso demoraria muito. Tenho a impressão de que, neste momento, o importante é a gente procurar manter a posição que o Senado adotou, até porque duas votações já foram feitas lá. Se a gente não tiver alteração na proposta, conseguiremos votá-la rapidamente e transformá-la em mandamento constitucional. Estamos dando o primeiro grande passo.
Publicado em: Governo
“O dia da Águia
Mais de 20 mil torcedores e a organização só anuncia 15 mil
No placar eletrônico propaganda do vereador Sergio Frota
No 1° tempo contrataram um time que não era o Sampaio
Mais de 20 mil torcedores e apenas 1 ambulância
Vários vereadores, deputados, secretarios estadual e municipal de esporte, prefeito,
vice presidente da CBF… e para nossa vergonha o jogo ficou parado por quase 45 minutos aguardando uma ambulancia. É esse o futebol profissional que queremos?Que essa noite sirva de exemplo.
Nós maranhenses confiamos em vc Bolivia”
Joab Castro
É…
O jornal O Estado do Maranhão informa na edição deste domingo que pelo menos 17 vereadores de São Luís apoiam na Câmara Municipal e em suas bases eleitorais a pré-candidatura do secretário de Estado da Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB), ao Governo do Estado. Verdade! O que se comenta nos bastidores – e que o EMA não divulgou – é que um pacotão de agrados teria sido dado aos vereadores pelo Governo do Estado em troca do apoio. Faz parte do jogo político.
Que coisa? foi mesmo? caramba, você sabe tudo que acontece no EMA, na EMA, na Cobra etc….
Não repercutiu a declaração do secretário de Infraestrutura, Luis Fernando, tido como um bom técnico, ao afirmar que o seu estilo de trabalhar é o mesmo da governadora Roseana Sarney. “Ele quis dizer, deixa eu ver se entendi, que caso chegue ao governo, fará uma administração igual a de Roseana. Estamos frito, não sairemos do buraco. Continuaremos os últimos em tudo”
É mesmo? Imagina o de Flávio Dino!!!! Basta ver a “Holanda”….