Já falei sobre quem tem a força no Congresso Nacional, isso faltando ainda um ano de governo Dilma; falei qual partido tem o maior número de prefeituras nesse país; falei quais os estados que o PMDB mantém muita força eleitoral, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Ceará… O estrago já começou mesmo o PT tentando arrumar, como eu disse na matéria “Aí é que entra a força do PMDB, que muitos não vêem!!!”… Ainda falta praticamente um ano para reeleição e muita coisa pode mudar. Olhem essa matéria do Correio Brasilienze abaixo:
Diretórios regionais do PMDB ameaçam atrapalhar aliança com PT em 2014
Os peemedebistas rebeldes estão espalhados pelos diretórios do Ceará, do Rio de Janeiro, do Maranhão, de Alagoas, da Bahia, do Amapá, do Pará, de Mato Grosso do Sul, de Tocantins, do Amazonas e parte de Minas Gerais
O PMDB arma para março uma rebelião que aumentará a dor de cabeça da presidente Dilma Rousseff no planejamento da campanha presidencial de 2014. Insatisfeitos com a postura do PT nas negociações regionais, 11 diretórios do partido ameaçam organizar uma convenção para o início do ano que vem com o objetivo de estudar outros caminhos além do alinhamento automático com os petistas. Na prática, isso significa uma interrogação na aprovação da chapa Dilma presidente e Michel Temer como vice.
Como adiantou a coluna Brasília-DF de ontem, a estratégia repete a mesma prática adotada em 2006, quando uma pré-convenção foi marcada para sepultar as esperanças de Anthony Garotinho ser o candidato do partido ao Planalto. Naquele ano, o partido resolveu apoiar oficialmente a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva, pavimentando a construção da chapa presidencial nas eleições de 2010.
Os peemedebistas rebeldes estão espalhados pelos diretórios do Ceará, do Rio de Janeiro, do Maranhão, de Alagoas, da Bahia, do Amapá, do Pará, de Mato Grosso do Sul, de Tocantins, do Amazonas e parte de Minas Gerais. Em todos eles, o roteiro se repete: o PT demonstra extrema dificuldade em apoiar os candidatos do PMDB. No Rio de Janeiro, por exemplo, o partido já optou pela candidatura do senador Lindbergh Farias (PT) contra o atual vice-governador, Luiz Fernando Pezão (OMDB). Na última quinta-feira, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, almoçou com Pezão e o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). O encontro só serviu para aumentar a crise entre os dois partidos no estado.
No Maranhão e no Amapá, a razão da crise é a mesma: a sinalização do PT maranhense de que poderia romper uma longa aliança com o clã Sarney para apoiar a candidatura do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB). O estrago foi tão grande que o porta-voz da Presidência da República foi obrigado a divulgar nota oficial desmentindo a informação de que a presidente Dilma Rousseff endossaria a decisão, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Publicado em: Governo
Caio, vcs falam que o grupo do Flavio estava montando factoide. Mas esse post confessa que o PT tem a intencao de romper com o grupo Sarney.
Resp.: O PT romper o grupo Sarney e o PMDB? KKKKKKKKKKKKKK… Caso fosse isso, o Lula não estaria correndo atrás para arrumar os factóides!!! Quem está com medo do rompimento é o PT, camarada, pois sabe que dessa forma perde de imediato a reeleição!!!
Concordo com vc. Porem isso nao revela que o pt teve a intencao de romper e desistiu.?
Resp.: O PT jamais quis o rompimento, pois sabia que se isso acontecesse ficaria a deriva. O certo é que não deu a atenção devida aos aliados como Lula fez nos seus dois governos… Resultado? Campos saiu e agora vem tentando recuperar os cacos!!!