Olha que o Rio de Janeiro tem o melhor secretário de segurança pública do Brasil!!! E aí qual seria a sugestão de vocês? Não vale politiquices!!!

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Foi aprovada no TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) uma resolução que restringe a presença de réus presos em fóruns do Estado apenas em caso de audiência. A partir do dia 7 de janeiro de 2014, quando a medida entra em vigor, oficiais de Justiça irão até os presídios para realizar citação, notificação e intimação dos acusados.

A resolução foi aprovada na segunda-feira (11), onze dias depois da tentativa de resgate de dois bandidos no Fórum de Bangu, na zona oeste do Rio, que resultou na morte do menino Kayo da Silva Costa, 8 anos, e de um policial militar.

Além da restrição à presença de presos nos fóruns, as audiências deverão ser marcadas com no mínimo uma semana de antecedência para que as medidas necessárias relativas à segurança sejam tomadas em tempo hábil.

Também ficará proibida a realização de visita aos presos nas dependências do Poder Judiciário –advogados e Defensoria Pública só terão contato com os réus no dia da audiência nas carceragens–, e a presença do público nas salas e nos corredores próximos será limitada.

Kayo foi atingido durante o tiroteio que se seguiu à ação frustrada no fórum. O menino voltava da escolinha de futebol acompanhado pela avó. Também morreu no tiroteio o policial militar Alexandre Rodrigues Oliveira, que trabalhava fazendo segurança no fórum.

Três homens armados com fuzis invadiram o fórum e atiraram dentro e fora do prédio. Enquanto os três entraram com a intenção de resgatar os dois réus e matar o juiz, um grupo dava cobertura do lado de fora do edifício.

A tentativa de resgate tinha como objetivo libertar Vanderlan Ramos da Silva, o Chocolate, e Alexandre Bandeira de Melo, o Piolho, que participavam de uma audiência.

Reportagem publicada nesta terça (12) no jornal “O Dia” aponta que Jean Carlos Nascimento, conhecido como De Menor, comandou a ação no Fórum de Bangu e havia recebido ordens da facção ADA (Amigo dos Amigos) para matar o juiz da 1ª Vara Criminal Alexandre Abraão, segundo um relatório de inteligência da Polícia Civil.

O acusado de tráfico de drogas Marcos Paulo Moreira, vulgo “Marquinhos Sem Cérebro”, ganhou este apelido depois de ser reformado na Marinha por problemas psiquiátricos, em 2004. Desde então, tornou-se especialista em tiro prático esportivo, e optou por usar sua habilidade para fins criminosos. Moreira, que atuava na região de Bangu, na zona oeste do Rio, também é acusado de matar proprietários de lojas de gás para comandar a distribuição de botijões. Sem Cérebro foi preso pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil em abril de 2012 Fabiano Rocha/Agência O Globo

Ainda de acordo com as investigações, também participaram da ação os traficantes Leandro Nunes Botelho, o Scooby, Gerland Barbosa, o Gegê, e Genilson Pereira.

  Publicado em: Governo