É inconcebível o desrespeito que os políticos têm com a saúde e a educação pública no Brasil.
É imperdoável fazer artimanhas políticas nesses setores, haja vista que o péssimo serviço na saúde pública é o desrespeito a vida humana, logo não se pode transformar os hospitais públicos em câmaras de gás quando do holocausto praticado pelos nazistas, e oferecer uma educação sem qualidade, cujo resultado é o de matar a mente daqueles que buscam o verdadeiro ensino/aprendizagem.
No Brasil é observado que são criados meios que poderiam melhor a vida da coletividade, porém esses meios esbarram nas politicalhas descabidas daqueles que não se importam com a coletividade. O SUS, por exemplo, é um Sistema muito bem elaborado, mas é preciso que as instâncias funcionem e cumpram com suas prerrogativas, visto que é essa cadeia de instâncias que colocaria esse sistema em pleno funcionamento.
Foi nesse sentido que escrevi no dia 24 de julho de 2013 a matéria “Convenhamos de que a saúde pública de São Luís está um caos por causa politicalhas!!!”, onde mostrei que por falta de compreensão dos políticos, principalmente por pensar apenas em seus avanços para alcançar o poder, deixaram de colocar em prática uma nova roupagem no atendimento de Urgência e Emergência, que traria melhores condições para que a coletividade pudesse ter uma saúde pública menos sofrida…
Vamos aos principais parágrafos da matéria citada acima:
Um bom gestor público ou da iniciativa privada é aquele que sabe negociar parcerias e buscar as melhores condições de trabalho ou prestação de serviço.
Todo gestor público municipal sabe que o seu principal papel com a saúde pública é o de ao menos cumprir com o Atendimento Básico, coisa que não conseguem e deixam a deixar nas demais prerrogativas a ser cumpridas, haja vista que visam apenas os recursos, sem que as cumpram.
O governo Estadual quis manter a parceria com o governo Holanda Junior na área de saúde, cujo objetivo era assumir a gestão do Clementino Moura (Socorrão II) desde que o município de São Luís disponibilizasse os recursos que recebe para atender os pacientes vindos do interior, que chega ao total anual de R$ 77 milhões. Não se pode esquecer que até o momento (junho/2013), a Prefeitura de São Luís já recebeu do Ministério da Saúde cerca de R$ 250 milhões e não consegue fazer o Atendimento Básico, cumprir com as exigências de saúde com os ludovicenses e, principalmente, atender os pacientes vindos do interior, mesmo recebendo esses recursos.
Na época a governadora disse: “Queremos celebrar a parceria e garantir atendimento com presteza à população, mas não temos como fazer isso usando as verbas que temos para o custeio das unidades estaduais. Por isso, estamos encaminhando essa proposta ao prefeito”, declarou a governadora Roseana Sarney.
Nesse período, a governadora Roseana reconheceu o caráter emergencial da questão e pediu celeridade na decisão do prefeito Holanda Júnior. “Em razão da gravidade da situação em que se encontra o atendimento de urgência e emergência na rede pública de saúde de São Luís, aguardo sua manifestação com a maior brevidade possível”, afirmou em ofício.
A SES, por sua vez, encaminhou ao prefeito uma análise detalhada da atual situação do setor, considerando o papel de cada ente federado (União, Estados e Municípios) e os recursos disponibilizados para o bom atendimento nas unidades de saúde. Também cita pactuação celebrada na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e destaca as responsabilidades de cada um. Na informação constava que a Prefeitura de São Luís recebia do SUS o montante global de R$ 248.911.141,07 em recursos para o custeio das unidades/ano. Há ainda a contrapartida obrigatória correspondente a 15% do total da receita líquida de impostos e transferências arrecadadas anualmente. O Estado, por sua vez, recebe o total de R$ 218.154.879,31 ao ano.
“Cada ente federado tem que administrar sua parte com seus insumos, só assim o sistema funciona. Como a SES tem suas obrigações financeiras, sua programação orçamentária, não dá para assumir sem que se receba esses recursos”, reforçou o subsecretário de Saúde, José Marcio Leite.
Mas não aceitaram a parceria com o governo do Estado, que ainda deixaria 30% da verba para atendimento dos pacientes vindos do interior, mesmo sem ter que atender só que viesse do interior.
A politicalha se saiu dizendo que o governo do Estado queria a verba da Prefeitura de São Luís!!! Quanta canalhice e safadeza… Quem vem pagando com o descaso? O povo, pois a solicitação do Estado era justa e deixaria para a Prefeitura de São Luís apenas o atendimento dos ludovicenses…
Resumo da história: Nem mel e nem cabaça!!! A Prefeitura continua recebendo os recursos do Ministério da Saúde para cumprir com todas as prerrogativas e sequer consegue fazer o Atendimento Básico.
O que não faz a politicalha!!!
Publicado em: Governo
Nós sabemos muito bem o que iria acontecer se essa verba fosse disponibilizada pela Prefeitura…
Resp. Com certeza não estaria sendo surrupiada como estamos vendo… Cadê os R$ 500 milhões já vindo do Ministério da Saúde – fundo a fundo- ?