É certo afirmar que a legislação aceita que uma coligação tenha mais de um candidato ao Senado, mas na prática apenas um será o queridinho do candidato cabeça chapa e, principalmente, por todas as lideranças que apoiam a eleição desse determinado grupo. O resto é conversa pra boi dormir!!!
No caso de João Castelo (PSDB) e Roberto Rocha (PSB) fica mais que evidente que o grupo como um todo preferirá apoiar a candidatura do tucano e rifando a do socialista.
Não foi à toa que o próprio Roberto Rocha dissesse que só seria candidato ao Senado se fosse uma candidatura só das oposições.
Pena que ele acreditou no seu companheiro de partido José Reinaldo e em seu pupilo Flávio Dino, pois era evidente que o ex-governador vinha lutando com todas as suas forças para fazer com que o vice na chapa do comunista fosse o neoliberal Carlos Brandão e, por consequência, sobrasse mais uma vaga ao Senado para João Castelo.
Essa história de dois candidatos ao Senado disputando uma vaga apenas é a mesma história da carochinha em dizer que um candidato ao governo de um Estado pode fazer palanque para todos os candidatos que disputam a Presidência de República…
Isso só cabe na cabeça de idiota, haja vista que transformará a campanha numa verdadeira balburdia, além de confundir a cabeça do eleitor.
Isso serve para que o eleitor saiba ver quem são os crápulas que querem gerir a coisa pública…
Publicado em: Governo