É certo afirmar que os partidos políticos se tornaram agremiações de meros espaços de manobras pessoais oportunistas ou abrigos camuflados para grupelhos e tendências que, por si só, não teriam expressão alguma. Com isso, veio o pragmatismo maquiavélico de há muito retornou como a palavra de ordem para todo o espectro político, matando o jardim dos sonhos de mudanças e/ou afastando aqueles que ainda se negam à prostituição política.
O que eram e o que são hoje os partidos de esquerda, por exemplo, a começar pelo mais antigo deles, o Partido Comunista? Que histórias construíram os partidos ao longo do tempo, a não ser uma infindável troca de nomes para maquiar os fracassos e continuar iludindo as redes sociais? E o pior: ainda culpam os eleitores quando eles elegem, em protesto, figuras excêntricas. Agem no mais claro pragmatismo partidário e culpam os eleitores quando eles elegem, também pragmaticamente (pelos resultados concretos em suas vidas), pessoas diferenciadas do ramerrão histórico em que nos mergulharam. Afastaram-se do povo com suas manobras cínicas e quando este povo escolhe alguém como líder pessoal de seus anseios, adjetivam de populismo. E a miopia destes grupos partidários é tanta, que ainda precisam fazer pesquisa para descobrir porque eles não mais catalisam a participação social…
Acho que um candidato virou mercadoria, o pragmático PSDB, por exemplo, contrata agências de publicidades para saber se a marca tucana está bem diante da opinião pública. Sucessivamente derrotado três vezes na tentativa de voltar à Presidência da República,o PSDB entende que errou ” na comunicação”. A agência não trabalhou direito o produto. Ou, como quer Fernando Henrique Cardoso, não focou adequadamente o consumidor-alvo. “O partido precisa aprender a vender o peixe’, diz o grão-tucano, sem piscar diante da palidez das guelras.
A transfiguração da linguagem política em clichê empresarial tornou-se uma prática suprapartidária aqui e alhures, em consonância com a supremacia da lógica financeira sobre todas as dimensões da vida social. A finança comanda e pauta a democracia, em vez de ser contrastada e regulada por esta. Os partidos sancionam a transfiguração suicida. Dissolve-se o alicerce da participação social com descrédito consequente nas organizações políticas.
Assim segue a política “partidária” no Brasil!!! Meros politiqueiros brincando de fazer política…
Publicado em: Governo
Você anda mais preocupado com quem Flávio Dino vai apoiar do que noticiar sobre Edinho 30. Se você diz que ele não é novo e a mudança, para que se preocupar com que ele faz com a política, ou será que ele está incomodando…cuidado pode lhe levar para a loucura.
Politiqueiros maiores do que Sarney, Lobão, Lula e Dilma estão para nascer. Fora pilantras!
RESP. TEM MAIS GENTE AÍ: FLÁVIO DINO, JOSÉ REINALDO, HUMBERTO COUTINHO, OTHELINO NETO, DEDE MACEDO, AÉCIO NEVES, FHC, EDUARDO CAMPOS, MARINA SILVA E OS MIQUINHOS AMESTRADOS!!!
Arnaldo Mello, Gastão Vieira, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Nice Lobão, João Alberto, RICARDO MURAD, Teresa Murad, Jorge Murad, Delúbio Soares, Zé Dirceu, Genuíno, Roberto Jefferson, Manoel Ribeiro e ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..