De repente os dois tucanos estavam almoçando num restaurante de Imperatriz – será que naquela cidade só existe esse estabelecimento para se degustar os quitutes deliciosos oferecidos no Sul do Maranhão? -, quando apareceu o trio neo-socialista-comunista-liberal… Todos se abraçaram!!!
Caramba!!! Os falsos moralistas e os moralistas falsos se entrelaçam em busca do poder como se ele fosse a meta a ser alcançada em suas vidas e que para isso não mensuram se usarão das canalhices e das hipocrisias mais chulas que podemos ver.
Com isso, chega-se a conclusão que a política é canalha e usa a dinâmica para obtenção de seus interesses pessoais, esquecendo de imediato suas lutas passadas!!!
Por isso, retomo o ilustre William Shakespeare, para que podemos entender como essa gente fala em mudança, como se mudar fosse algo repentino e que seus pensamentos traduzem de fato esse pensamento ou simplesmente não passam de um feroz interesse pelo poder.
Ah!!! Na melhor William Shakespeare, que foi o primeiro a contribuir significativamente para delinear uma específica concepção de política.
Em suas peças, Shakespeare propicia uma abordagem política que pode ser construída a partir da seguinte fala de Hamlet: “The time is out of the joint/ O tempo está fora dos eixos”. Não se trata de uma política institucional, pois mesmo que Shakespeare desenvolva seus temas em volta do trono, com personagens envolvidos num embate com o poder.
Em movimentos pendulares perpétuos, constituem-se dois caminhos que estruturam e desestruturam as relações de poder nas peças de Shakespeare. O primeiro é delineado pelo par de opostos legitimidade-usurpação, e o segundo pela dupla estabilidade-guerra. Sua visão extraordinária mostra em suas peças, a quebra da ordem, seja pelo golpe ou pela guerra, desestabiliza a política, retirando-a de seu curso normal, abrindo espaços para os mais diferentes tipos de violência. Tudo está em torno da usurpação, grande parte das peças de Shakespeare está sempre presente a guerra… Ele a coloca no começo e no término dos acontecimentos.
Você, leitor acha que algo mudou?
Publicado em: Governo