Assim que começou os programas eleitorais para prefeitura de São Luís, em 2012, mostrei aqui neste blog, por diversas vezes, que não tínhamos opção. Passando mais de 20 dias de programa, comecei a dizer que os candidatos não tinham programa de governo e sequer conheciam os problemas crônicos dessa cidade.

No segundo turno nada mudou… O candidato Holanda Junior continuou vendendo a mudança e novo de Flávio Dino sem dizer que mudança e o novo seriam esses. Ora bolas!!! Ficou evidente que não existia nada de mudança e nem tampouco de novo, apenas o slogan, como já disse aqui e que deu um trabalho tremendo aos marqueteiros.

Ao vencer as eleições, fiz uma matéria onde chamei pela primeira vez a atenção para as principais áreas que deveriam ter suas equipes montadas e começando a trabalhar. Na época eu não vi nenhum movimento nesse sentido. Verifiquei que o prefeito Holanda Junior, assim como seus aliados, desconheciam de gestão pública, principalmente de uma cidade com mais de 1 milhão de habitantes.

Ai veio uma equipe de transição. Ali eu vi a total infantilidade de um grupo. Só faltou acreditarem em papai Noel, quando eram para ter montado as equipes das cinco áreas cruciais para dar continuidade a gestão deixada por João Castelo.

Chamei a atenção para o realinhamento do orçamento, finanças/tributação, saúde, educação, infraestrutura e mobilidade urbana. As outras áreas poderiam ser debatidas com mais cautela. Mostrei até o último repasse que o atual prefeito receberá e qual o primeiro que o futuro receberá. Apenas levaram como questionamentos críticos para o mal. Pena.

Mas Flávio Dino sabia que seu “Novo e Mudança” não tinha sequer uma planilha para controlar combustível e não demorou muito em vir com outra novidade: a contratação da empresa Macroplan para dar um choque de gestão…

De início vieram as medidas emergenciais: limpeza emergencial, tapa-buracos e demissões de prestadores de serviço. Logo questionem na época: “Sinceramente, eu não acredito que técnicos conhecedores em gestão pública tomariam isso como choque de gestão, para impactar a cidade nos 100 primeiros dias de governo!!!”

Depois da invenção do Choque de Gestão, Flávio Dino não conseguiu inventar mais nada, apenas continua com seu discurso cansativo de “Novo e Mudança”, sem dizer do que se trata!!!

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