Depois de quase quatro horas de exaustivas negociações na audiência de conciliação do Dissídio Coletivo de Natureza Econômica nº 16123-19.2014.5.16.0000, ocorrida na tarde desta quarta-feira (28), no Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA), não houve acordo entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA), o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) e o Município de São Luís. A greve dos rodoviários continua. Em assembleia marcada para as 10h de amanhã (29), a categoria decidirá que rumo dará ao movimento grevista.
A desembargadora Solange Cristina Passos de Castro Cordeiro, no exercício eventual da Presidência do TRT-MA, em virtude da ausência do presidente, desembargador Luiz Cosmo da Silva Júnior, conduziu as negociações. Iniciou franqueando a palavra às partes para que apresentassem suas razões. Após a manifestação dos sindicatos e do Município de São Luís, a magistrada considerou o direito, a necessidade e a importância da existência dos sindicatos para o enriquecimento da cidadania, bem como o direito dos cidadãos ao atendimento de suas necessidades. Em seguida, passou a ouvir as propostas de cada parte envolvida na relação processual, conduzindo com firmeza a discussão e analisando pormenorizadamente os diversos aspectos postos em questão.
Após diversas considerações, o sindicato dos rodoviários flexibilizou quanto ao pedido de aumento salarial de 16%, apresentando nova proposta de 11%, mas sem abrir mão dos demais pleitos, quais sejam, 40% de reajuste do ticket alimentação, inclusão de mais um dependente no plano de saúde, implantação do plano odontológico e do seguro de vida. Os trabalhadores também recuaram quanto ao pedido de redução da jornada diária de trabalho de 7h20 para 6h, reconhecendo que o sistema de transportes de São Luís está “estrangulado”.
O sindicato dos empresários não recuou no seu posicionamento inicial, argumentando não ter condições financeiras de arcar com os benefícios pretendidos pelos trabalhadores, mas garantiu que a frota de ônibus da capital está disponível para operação em todos os momentos.
O Município também manteve seu posicionamento inicial e as propostas apresentadas, aceitando apenas a extinção da “domingueira” (cobrança reduzida da tarifa nos finais de semana e feriados).
Ao final, concluiu-se pela não realização de acordo e a diretoria do sindicato dos rodoviários informou que realizará assembleia com a categoria na manhã desta quinta-feira para tratar dos aspectos discutidos na audiência e decidir se mantém ou não a greve e, se mantida, acordarem sobre a circulação mínima determinada pela decisão judicial em vigor, relativa à disponibilização de 70% da frota dos ônibus para operação durante a paralisação. O sindicato garantiu o cumprimento responsável dos seus atos, em resposta à Justiça e à sociedade.
A desembargadora Solange Cordeiro determinou ao Município de São Luís que disponibilize, o mais rápido possível, a informação solicitada pelo sindicato dos rodoviários sobre a quantidade real de ônibus da frota que opera na capital maranhense. Tal informação, relativa ao período de 16 a 26 de maio de 2014, deverá ser apurada por meio do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA).
Os suscitados (sindicato das empresas e Município) receberam, na audiência, a citação para apresentarem contestação ao dissídio no prazo regimental de 10 dias. Após a instrução do processo, ele será julgado em sessão do Tribunal Pleno do TRT-MA.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) também participou das negociações realizadas na audiência, representado pelo procurador Roberto Magno Moreira. O Município de São Luís foi representado pelo procurador adjunto Domerval Alves Neto. Pelo STTREMA, estiveram presentes o presidente Gilson Coimbra, membros da diretoria e a advogada Valúsia Santos. O SET participou na pessoa do presidente José Luiz Medeiros, membros da diretoria e da advogada Larissa Abdalla.
Publicado em: Governo
Olha, tendo em vista tudo que a prefeitura já tentou em acordo amigável, na conversa não adianta, agora eu acho que é da justiça do cidadão a responsabilidade desta greve estamos há 3 dias sem onibus total, o que p ser legal deveria rodar no minimo 30% da frota ( eu acho). E tem reunião e mais reunião e o que fazem pela população? nada, não temos justiça? direitos do cidadão??? isso já não é culpa do prefeito isso já não é politica embora acredito que tenha corrupção pois nao pode ficar assim. até qndo??? justiça quero saber cadê vc?
Falta o empenho da justiça para resolver agora. A prefeitura já tentou mediar e eles não cedem, o que deixa claro que a unica intenção deles é o aumento da passagem e coloca em cheque a legalidade e a veracidade das reivindicações.
MEUS AMIGOS, NÓS TEMOS TRÊS AGENTES RESPONSÁVEIS DIRETO POR ESSA GREVE GERAL NA CAPITAL MARANHENSE NO QUE DIZ RESPEITO AO SISTEMA DO TRANSPORTE COLETIVO, CONFIRAM OS TRÊS AGENTES DIRETO……..
1 – A PREFEITURA, NÃO SÓ NESTA ATUAL GESTÃO, MAS DESDE DE A ULTIMA DO EX PREFEITO JACKSON LAGO quando o sistema estava começando sua crise, mas a PREFEITURA para atender interesses de alguns PEDETISTAS que se elegeram com sobra de votos para vereança, se aproveitaram do jogo de interesses dos empresários do sistema. Foi daí que a gratuidade não teve mais controle;
2 – O PROGRAMA IMPLANTADO NA LEGALIDADE DA GRATUIDADE, nunca teve uma fiscalização séria pelo EXECUTIVO MUNICIPAL, talvez agora com o CANINDÉ pode acontecer, isto pela fato de que na sua passagem pela SMTT, ele tentou e quase consegue, mas o tempo não lhe permitiu a aplicação de suas prerrogativas;
E 3 – É o relaxo do nosso LEGISLATIVO LUDOVICENSE que deixou o tempo correr solto. E agora, aguentem as conseqüências.