Jornal do Brasil
O novo ministro da Cultura, Juca Ferreira, admitiu nesta segunda-feira (12) que a Controladoria Geral da União (CGU) está apurando denúncias de irregularidades na pasta, mas afirmou que se trata de uma “investigação rotineira”, e que não houve nada de errado na sua gestão. A declaração, dada após a cerimônia de posse na pasta, foi uma resposta às denúncias da ex-ministra Marta Suplicy, que acusou Ferreira de ter aprovado parcerias supostamente irregulares de R$ 105 milhões com uma entidade que presta serviços à Cinemateca Brasileira, órgão vinculado ao ministério. Ferreira frisou ainda que “o problema de Marta” não é com ele, e sim com Dilma, o PT e “com um desejo já de algum tempo de ser candidata.” “Marta quis atirar em Deus, mas acertou apenas num padre de paróquia”, completou.
Marta enviou à CGU documentos sobre supostas irregularidades em contratos de R$ 105 milhões firmados com a Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC). Em entrevista ao Estadão, Marta ainda classificou a administração de Juca de “muito ruim” e disse ter mandado ao órgão de controle interno do governo “tudo sobre irregularidades e desmandos” de sua primeira gestão na Cultura.
Juca frisou nesta segunda-feira que a SAC ajuda a resgatar memória do cinema brasileiro, e que “põe a mão no fogo” pelas pessoas que trabalham no órgão.
Juca Ferreira assumiu oficialmente nesta segunda-feira (12) o Ministério da Cultura, recebendo o cargo da até então ministra interina, Ana Cristina Wanzeler. Durante discurso, Juca defendeu o aumento de investimentos no setor de cultura e cobrou participação do governo e da iniciativa privada.
Durante a posse, Juca Ferreira concentrou seu discurso na necessidade de investimentos no setor e afirmou esperar “sensibilidade” por parte da equipe econômica do governo, que este ano deverá empreender uma série de cortes para equilibrar as contas públicas.
Publicado em: Governo
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A frase demonstra bem a “cultura” dessa besta petralha.