Mudança não é discurso, mas sim atitudes!!! Mudaram as figuras, porém as práticas continuam as mesmas, cujas velhas orgias e prostituições políticas continuam como bem vemos acontecer nas mais escabrosas nomeações, nos atos mais escancarados de nepotismo, na forma mais esdrúxula de cooptação e, principalmente, na forma mais covarde de enganar o povo, no que diz respeito ao poder legislativo, que tem como prerrogativa representar e defender os interesses coletivos diante das arrumações do executivo, haja vista que o sentido de democracia foi corrompido pelas benesses oferecidas em larga escala pelo grupo dominante… Que sentido republicano ainda pode existir se não tiver alguém que não se manifeste contrário a tudo isso? Que Andrea Murad continue sozinha em luta!!!
Para melhor entendimento, leiam o texto abaixo
ALTERNÂNCIA DE PODER NO LEGISLATIVO
Por Maurício Costa Romão
Em todas as pesquisas de avaliação das instituições brasileiras o Poder Legislativo aparece sempre nos patamares mais baixos da escala de notas.
Não sem razão. O Parlamento tem-se notabilizado pelo corporativismo, pela ausência de transparência, pela inobservância de parâmetros éticos, e pela baixa produtividade legislativa, dando margem à abissal distância que o separa do povo que deveria representar.
Pior: longe de buscar revisão de seus métodos e comportamentos, suas excelências, membros do Poder, reforçam cada vez mais a imagem negativa da instituição, às vezes até violando dispositivos legais que juraram defender quando empossados legisladores.
Os exemplos das Assembléias Legislativas de Pernambuco e do Piauí ilustram bem o porquê do divórcio das Casas parlamentares com a sociedade e a razão pela qual os manifestantes das ruas físicas e virtuais de 2013 bradaram aos políticos: “vocês não nos representam”.
Em Pernambuco os deputados manobram para ferir a Constituição do Estado na tentativa de reconduzir pela quinta vez consecutiva ao cargo de presidente da Casa o atual mandatário, que lidera o disparatado propósito.
Isso inobstante a OAB-PE ter advertido, através de parecer da Comissão de Estudos Constitucionais da Ordem, que não é possível ao atual presidente ser eleito para o mesmo cargo na legislatura que está prestes a se iniciar “sob pena de ocorrência de grave inconstitucionalidade”.
No Piauí, em 2012, suas excelências infringiram o Regimento Interno do Parlamento, antecipando a eleição da Mesa Diretora, numa tramoia para eleger, também pela quinta vez consecutiva, o presidente da instituição.
Agora, os deputados piauienses chegaram às raias do surreal: aprovaram o fim da reeleição numa mesma legislatura e enxertaram um substitutivo ao projeto original possibilitando reeleição de uma legislatura para outra, numa manobra descarada para permitir um sexto mandado consecutivo ao seu atual presidente.
Os malsinados exemplos dos Legislativos pernambucano e piauiense atentam violentamente contra os princípios republicanos albergados no art. 1º da Constituição Federal e interrompem a salutar alternância de poder que é própria dos regimes democráticos.
Mas, mesmo que legal fosse tal “perpetuidade” de poder, seria ética e moralmente admissível?
Não devem os cargos públicos ser exercidos através de mandato temporário, justamente para evitar que o poder se concentre indefinidamente nas mãos de determinados grupos ou pessoas, aumentando a ocorrência de vícios, usufruto de vantagens indevidas e tentações autoritárias?
A alternância de poder é essencial para oxigenar a instituição parlamentar, dando vez a novos atores, possibilitando experiências gerenciais diferentes, outras posturas, renovação de idéias, produção de novos projetos e dinamização dos debates.
É por aí que passa o processo de reabertura de diálogo do Parlamento com a sociedade e o início de recuperação da desgastada imagem da instituição e de seus membros legisladores.
Publicado em: Governo
É muito triste o panorama político brasileiro, já que pouquíssimos políticos são honestos, fazem jus ao mandato, porque realmente respeitam seus eleitores. Mas mudar esse quadro é quase utópico e por isso devemos encontrar uma fórmula onde se possa instituir medidas que visem extirpar os políticos corruptos dos cargos que ocupam, tipo VOTO DE CENSURA (no parlamentarismo). Temos de nos conscientizar de que nossas leis mais favorecem a prática de atos ilícitos do que incutem a idéia de que o crime não compensa, ao contrário porque à vista do mensalão e do petróleo, a prática é bastante compensadora, porque certa é a impunidade e mais ainda, certo é o cumprimento em curto espaço de tempo da pena, e em muitas vezes o cumprimento se dá em regime domiciliar. Vejam que, segundo noticiário recente, o Alberto Youssef, com a delação premiada, a cada 50 milhões recuperados, ganhará 1 MILHÃO dos seus bens bloqueados (será que os adquiriu com dinheiro honesto?). Os crimes hediondos e ai os de corrupção não deveriam ter privilégios, nem progressão de regime prisional e as penas deveriam ser severas e cumpridas integralmente. De outra sorte, entendo que assim como o cidadão não é obrigado a fazer prova contra si, os parlamentares não são obrigados a legislarem contra si também, propondo e votando leis com as características acima citadas. Porém, atualmente, o que se vê no Brasil, é a IMPUNIDADE, a MOROSIDADE e a PARCIALIDADE com aqueles que praticam crimes que LESAM A PÁTRIA.
As nomeações para cargos públicos, neste caso específico, é bem aceitável tendo em vista que a nossa cultura não mudou, e isso é igual àqueles álbuns de figurinhas que se compra em banca de revista, sendo lançado um novo com um outro motivo, o que até então, a falta de ética ainda não mexe no bolso da população: é dos males o menor. Oxalá, fique somente nas nomeações.
Chorei agora… depois dessa choradeira de Deazinha. Que texto de derrota e desespero… como se acaba com um grupo político dos Murad’s. Está sozinha na eleição da Assembléia em que você era nomeado blogueir. Não vai ganhar 5 votos nessa parada…. kkkk… agora os blogueiros viúvas da oligarquia só postam besteira…. me diz aí só tem Deazinha na oposição…?. Fala ai pro povo Caio… Deu para inaugurar os 72 hospitais de Rosita?… kkkķkķkkķkkkkkk