Eita país da impunidade!!! O pior é a hipocrisia dos seres humanos…
O que lave agora é a atenção de todos na corrida da diminuição da criminalidade, como se isso fosse algo excepcional!!! Mas esquecem que na mente desses que correm atrás pela diminuição da criminalidade está o pensamento da vingança, do ódio, da inveja, do rancor… Os mesmos sentimentos que estão entranhados nos pensamentos dos que praticam as piores atrocidades. Por outro lado, esses mesmos que tanto lutam por essa falsa diminuição não fazem nada, absolutamente nada, pela impunidade!!! Imaginem que o juiz José Ribamar d’Oliveira Costa Júnior, da 2ª Vara Criminal de São Luís, do alto de sua magistratura, revogou a prisão do “Aranha”, o “cidadão” – como diria Brizola nos seus tempos de Rio – que torturou e assassinou o médico Luis Alfredo Guterres, depois que invadiu sua residência com sua gangue. Ah!!! O menor que estava junto, foi solto ainda em dezembro de 2014 e assassinou outro em janeiro de 2015… Será que alguém ainda lembra que Luiz Alfredo foi o médico que fez diversos mutirões de cirurgias por esse Maranhão agora, aliviando a agonia de centenas de maranhenses – inclusive da mãe do “cidadão agora livre por nossa brilhante justiça?
Alvo de inquérito no STF, João Leão diz estar cagando e andando na cabeça desses cornos’
BN
Vice-governador da Bahia e presidente estadual do PP, João Leão afirmou, por meio de nota, que está “cagando e andando, em bom português, na cabeça desses cornos todos”, após ser citado na lista encaminhada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como um dos beneficiários do esquema investigado pela Operação Lava Jato. O nome de Leão e de toda a cúpula do PP na Bahia apareceu entre os políticos alvos de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), cuja denúncia foi aceita pelo relator do processo, ministro Teori Zavascki, nesta sexta-feira (6). Desde a divulgação da relação de políticos envolvidos nas investigações, o Bahia Notícias buscou contato com o vice-governador, porém não obteve resposta. Na nota, encaminhada à Folha de S. Paulo, Leão se apresenta ainda como “um cara sério”. “Bato no peito e não tenho culpa. Segunda-feira vou para Brasília saber porque estou envolvido”, afirma o progressista. O vice-governador trata ainda com “surpresa” o nome incluído na lista de Janot. “Nem conhecia o povo. Acredito que pode ter sido por ter recebido recursos em 2010 das empresas que estão envolvidas na operação. Mas, botar meu nome numa zorra dessas? Não entendo. […] Recebi recursos da OAS [2010] mas quem recebeu recursos legais, na conta legal, tem culpa?”, questiona Leão
O mais que suspeito silêncio da OAB
Coluna Rodrigo Constantino (Veja)
Poucas vezes na história republicana do Brasil tantos e tão graves acontecimentos puseram em risco o Estado Democrático de Direito. E, ainda assim, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) faz um ensurdecedor silêncio, mostrando-se conivente e cúmplice de um ataque sistemático à democracia. Quem diz não sou eu, ainda que concorde totalmente; é seu ex-presidente nacional Reginaldo de Castro, em coluna de hoje no GLOBO. A OAB se mostra ativa até demais, mas só quando é para se alinhar ao que há de mais podre, quando é para defender os bandidos ou relativizar alguma barbaridade cometida pelo governo. Quando é para defender o “direito dos mano”, em vez de os “direitos humanos”, os representantes da OAB saem em campo. Já para preservar nossas instituições mais importantes, nada! Diz o autor: Estamos diante de uma agenda política assustadora. Teme-se pela independência do Judiciário e do Legislativo. O aparelhamento do Estado, síntese desses temores, culmina com a edição do decreto 8.243, que o entrega ao arbítrio dos “movimentos sociais”, sem que se defina o que são, já que podem ser institucionais ou não, segundo o decreto. Antes, tivemos o mensalão, pontuado de agressões por parte dos réus ao STF e ameaças de morte a seu presidente, Joaquim Barbosa. E ainda: a tentativa de regulamentar (eufemismo de censurar) a mídia; a inconstitucionalidade do programa Mais Médicos; a desobediência do presidente do Senado ao STF quanto à instalação da CPI da Petrobras; a violência dos black blocs nas manifestações de rua; as ações criminosas de milícias armadas do MST e do MTST, entre numerosas outras ilegalidades que reclamam uma palavra firme de condenação por parte da advocacia brasileira. E o que se ouviu da OAB? Nada. São assassinadas no Brasil anualmente mais de 50 mil pessoas, a maioria, jovens e pobres, em decorrência do narcotráfico. Hoje, o Brasil é, além de rota preferencial do comércio de drogas, o segundo maior consumidor mundial de cocaína e o primeiro de crack. O PT, há quase 12 anos no poder, não inclui esse combate entre suas prioridades. E o que diz a OAB? Nada! Por que tanta omissão? O autor não faz rodeios: ela não é gratuita. Tem substância política. Como exemplo, Reginaldo cita o nome de seu atual presidente, cotado para o STF. Seria um velho toma-lá-dá-cá? Seria uma “justa paga” a seus inestimáveis serviços prestados ao governo, e não à nação? O PT aparelhou tudo que foi possível, comprou todos que estavam à venda. É como costuma agir. O fato de até o STF não ter sido blindado dessa tática, tendo visivelmente alguns ministros que estão lá para defender um partido em vez de as leis – denúncia que o ex-presidente Joaquim Barbosa fez novamente ao se aposentar – é algo assustador. Por falar em STF e Joaquim Barbosa, quando ocorreu o assustador episódio de um advogado de um mensaleiro que estava supostamente bêbado e fez ameaças ao presidente da Corte, a OAB emitiu nota contra… o presidente Joaquim Barbosa, que expulsou o baderneiro! “Não podemos confundir autoridade com autoritarismo, com esta atitude o presidente do Supremo foi ditatorial, arbitrário e autoritário, nem na época da ditadura militar se ousou ir tão longe contra as prerrogativas dos advogados”, disse o presidente da OAB Marcus Vinícius Furtado Coêlho. Não custa lembrar que, segundo os seguranças do STF, o advogado de Genoino disse que daria um tiro em Barbosa se tivesse uma arma! A OAB, em vez de tomar o partido das instituições republicanas, tem preferido um silêncio mais que suspeito, lançando na lama sua credibilidade. Quando sai do silêncio, é invariavelmente para tomar o partido errado, adotar postura conivente com aqueles que vêm minando as estruturas de nossa democracia. É lamentável. E muito perigoso…
Publicado em: Governo
Xingar um Juiz é crime? se for sou criminoso de altíssima periculosidade!!!!
Luiz de Jesus Peres Soares
irmão de Luiz Alfreso