Os deputados Adriano Sarney, Sousa Neto e Andrea Murad, respectivamente, subiram à tribuna da Assembleia Legislativa, hoje (08), para falar da forma arbitrária, repugnante e, principalmente, antidemocrática, que estão tratando os índios, que estão reivindicando o que é de direito deles.
O deputado Adriano Sarney falou que é preciso que o governo do Estado assuma uma posição e que negocie com os índios. Falou ainda que o encontro dos índios com o secretário Márcio Jerry, ontem (07), no Palácio Henrique de La Roque, trouxe embaraços, coisa que levou os líderes indígenas a não querer mais nenhum tipo de contato com o referido secretário.
“O governador Flávio Dino mandou o secretário de segurança pública negociar com os índios na porta do Palácio dos Leões, quando deveria mandar sua secretária de educação”, afirmou Adriano Sarney.
O deputado Sousa Neto foi taxativo ao dizer que o secretário Márcio Jerry ofereceu propina ao líder indígena para que parassem com a manifestação, coisa repudiada pelo líder.
“Tenho provas. O Márcio Jerry ofereceu propina ao líder indígena, que recusou porque suas reivindicações são de todas as tribos e que ele não poderia receber sozinho, quando isso não seria justo e que precisaria de conversar com todos os líderes”, disse Sousa Neto.
Sousa Neto solicitou que o presidente da Assembléia Legislativa liberasse a entrada dos outros índios que foram barrados no Portão da Assembleia. “Aqui sempre liberaram para outros manifestantes, como professores, policiais (classe que defendo) e bombeiro, agora estão barrando os índios, mesmo que estão usando calça, seguindo o regimento da Casa. Senhor presidente, no Maranhão a democracia é ver os índios acorrentados”, frisou Sousa Neto.
A deputada Andrea Murad foi no mesmo tom e cobrou maior empenho do governo no cumprimento das promessas e disse: “O primeiro-damo, Márcio Jerry, não tem condições de está a frente dessa negociação com índios”.
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