Como dono do requerimento da CPI que apurará as denúncias sobre a saúde no Maranhão, será que o deputado Rafael Leitoa, dono do requerimento, pedirá intervenção na saúde municipal de Timon, cujo gestor é seu tutor político e parente? Vamos refrescar a memória do Rafael Leitoa, através da matéria “Em primeiro lugar está a candidatura de
Rafael Leitoa…”, publicado aqui no dia 29/05/2014, onde disse: “Enquanto o povo dorme na porta da policlínica, o prefeito está preocupado com a pré-candidatura a deputado estadual do seu primo Rafael Leitoa”, assim está dizendo os timonenses. Recebi pelo Facebook as fotos abaixo e as informações, cuja revolta é grande entre aqueles que buscam o atendimento médico e tem que dormir numa fila em frente à policlínica e muito das vezes não ser atendido. “Em Timon, administrada pelo oligarca Leitoa (PSB), enquanto a população do município sofre em busca de atendimento médico ao ponto de precisar dormir em frente á policlínica da cidade devido à precariedade do sistema de saúde, O prefeito está preocupado em fazer campanha para o seu primo”, desabafam. Como podemos ver as promessas de “Novo e de Mudança” oferecidas ao povo não passaram de utopias… Agora, vamos a fala do secretário de saúde de Santa Inês
Com a falência do sistema de saúde no Brasil e a total falta de apoio do governo estadual, que desde 1° de janeiro de 2013 não aportou um centavo para auxiliar o município de Santa Inês, médicos de plantão no Hospital Tomaz Martins fizeram parto de gravidez gemelar onde um recém-nascido teve baixo peso e sofrimento neonatal o que ensejou medidas médicas que tiveram que ser tomadas de forma heróica, já que existe uma grande deficiência em equipamentos e material na rede hospitalar pública, o que não é privilégio de Santa Inês uma que é comprovadamente um problema na saúde pública do Brasil, mas improvisaram o aquecimento de um dos bebês em plástico para ser transferido para uma unidade de pediatria e neonatologia da capital.
Os recém-nascido estão bem, graças a essa medida heróica.
Vale ressaltar que o G1 publicou recentemente uma ação semelhante na Inglaterra (país de primeiro mundo). Lá salvaram bebê aquecendo-o numa embalagem de sanduíche.
Um dado importante e que merece ser mencionado é que até 2012 a mortalidade em Santa Inês era de 31/1.000 nascimentos e em 2013 e 2014 foram de 14/1.000 nascimentos, enquanto a média nacional é de 17/1.000 nascimento.
Todo esse esforço vem do modelo de gestão implantado em que a responsabilidade e a humanização do atendimento são prioridades. A crítica que porventura tenha advindos foram de cunho pessoal, político e irresponsável.
Esperamos que com o novo governo a secretaria de estado da saúde assuma a sua responsabilidade e assine os convênios pleiteados e que otimizarão o atendimento.
Na Inglaterra foi um ato heróico, no interior do Maranhão, estado mais pobre da nação, é motivo de depreciação…
Ana Josélia Gaioso Costa
Secretária Municipal de Saúde de Santa Inês
Publicado em: Governo